Nesta Quarta-feira, dia 10 de maio haverá a reunião das Pastorais Sociais e da REPAM RR.
“Vai ser um momento de formação e integração, um momento em que nós vamos partilhar nossas vidas e nossas lutas”, disse Irmão Danilo, um dos responsáveis pelo encontro.
A programação segue com a partilha da nossa caminhada (desafios, conquistas e perspectivas), cronograma 2023, Seminário da 6a SSB à luz da Laudato Si’ e outros.
Nesta sexta-feira (12), ocorre a reunião da Pastoral Universitária.
Padre Silas, coordenador da pastoral explica como será a reunião.
“Vamos trazer na reunião a articulação dos núcleos da Pastoral Universitária. E que também, no mês passado surgiu um novo núcleo, que é o de estudantes internacionais e migrantes que estudam nas instituição de ensino superior aqui de Roraima”, comentou.
Além disso, será partilhado as conquistas do mês, como a feijoada e voluntários.
“Seja bem vindo e bem vinda! E faça parte e seja Pastoral Universitária de Roraima”, finalizou o coordenador.
A reunião será o dia 12 de maio, às 17h, no bloco de letras e comunicação da Universidade Federal de Roraima.
Nesta quarta-feira (10), inicia o 8º festejo da comunidade Nossa Senhora de Fátima do bairro Cruviana.
A programação segue com o tríduo. No dia 10, haverá o santo terço, no dia 11, adoração ao Santíssimo Sacramento e no dia 12, santa missa. Toda a programação segue a partir das 19h.
A semana festiva finaliza no sábado dia 13 com a procissão a partir das 18h. E logo após segue o grande arraial.
A rifa é vendida no valor de $5 e tem objetivo de recuperar o telhado da igreja.
Mais informações pelo número: (95) 9 9171 7254
A comunidade está localizada na rua: boreal, 604, Conjunto Cruviana
Síntese Virgem das Irmãs da Caridade da Santa Cruz, que nos mais humildes serviços, sobretudo nas tarefas de ajudante de cozinha, mostrou-se incansável serva do Senhor.
Infância e vocação Ulrika Nisch nasceu em 18 de setembro de 1882 na Alemanha, a primeira de onze filhos de uma família extremamente pobre. Depois da escola, ele teve que ajudar a sustentar a família servindo em várias famílias. Em 1903, foi atingida por uma grave forma de erisipela e internada no hospital de Rorschach, onde conheceu as Irmãs da Caridade da Santa Cruz de Ingenbohl, descobrindo assim sua vocação religiosa.
O Trabalho nas Irmãs da Caridade Acolhida na Casa Provincial de Hegne, perto de Costanza, mudou o nome de Francesca para Ulrica e, em 24 de abril de 1907, fez a profissão religiosa. Ela foi enviada como ajudante de cozinha no hospital Bühl em Mittelbaden, depois como segunda cozinheira na Casa de São Vicente em Baden-Baden, onde permanecerá por quatro anos até agosto de 1912. “Ela podia ser misericordiosa, sem ferir, podia dar sem esperar nada em troca; soube enriquecer, apesar de pobre (cf. Mt 5, 7)”.
Doença e santidade O trabalho pesado e uma vida de renúncia esgotaram as forças da Irmã Ulrica, atingida pela tuberculose em maio de 1912, ela foi internada no hospital de Santa Isabel na Casa de Hegne, onde aos 31 anos morreu em 8 de maio, 1913. Foi beatificada por João Paulo II em 1987.
A pobreza Podemos beatificar a Irmã Ulrika Nisch, porque, nos trinta e um anos de sua vida terrena, foram cumpridas as condições estabelecidas pelas bem-aventuranças do Evangelho. Quem conhece a sua vida sabe da grande pobreza da sua infância, do seu serviço humilde, das provações do seu corpo doente, do período obscuro passado na oração. Essas duras experiências levaram Irmã Ulrika a uma pureza de coração que nos fez ver a mão benevolente de Deus nas pequenas coisas, que recebeu d’Ele em cada momento de sua vida, em ação de graças filial. Ela era verdadeiramente pobre diante de Deus (cf. Mt 5, 3).
A pureza O amor de Deus não encontrou obstáculo no seu pensamento, no seu sentimento e na sua vontade: tinha um “coração puro”, ao qual já na vida terrena era permitido “olhar para Deus” em união mística (cf. Mt 5,8 ). Uma oração contínua acompanhou seu trabalho e sua noite de descanso: “tudo se tornou oração nela”, testemunha um observador cheio de espanto. Toda permeada por Deus, Ulrika Nisch tornou-se cada vez mais receptiva ao seu amor que permeou todas as suas ações externas e tornou preciosos até os serviços mais simples para as pessoas ao seu redor. Em sua presença, as pessoas se sentiam “como no céu”. Ela é verdadeiramente bem-aventurada porque não usou de violência, mas se entregou exclusivamente ao poder de um ” amor sem medida ” (cf. Mt 5, 5). Assim a Irmã Ulrika pôde ser misericordiosa, sem ferir, ela pôde dar sem esperar nada em troca; ela foi capaz de enriquecer, mesmo sendo pobre (cf. Mt 5, 7).
Testemunho “Através da Irmã Ulrika, recebi uma nova alma”, afirma uma mulher que teve um destino muito difícil e que, ao lado daquela ordem de freiras, soube abrir-se novamente a Deus e aos homens. Aqueles que encontraram amor verdadeiro e desinteressado em nosso novo amor abençoado foram os primeiros a considerar esta vida aparentemente modesta, preciosa e grande. Eles reconheceram que as condições estabelecidas pelas bem-aventuranças de Jesus foram cumpridas nela. O próprio Senhor carimbou a Irmã Ulrika Nisch com o selo de bem-aventurada.
A minha oração “À Beata, pedimos uma vida de santidade com uma pobreza sincera de coração unida à pureza. Dessa maneira, ensina-nos a viver e a dar testemunho da misericórdia divina na vida de nossos irmãos e irmãs. Que sejamos filhos da caridade com a dignidade que nos é necessária.”
Beata Ultica, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 8 de maio:
Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, a comemoração de São Vítor, mártir († c. 304).
Em Bizâncio, atualmente Istambul, na Turquia, Santo Acácio, soldado e mártir. († s. IV)
Em Auxerre, na Gália Lionense, na atual França, Santo Eládio, bispo. († c. 388)
Em Cete, monte do Egito, Santo Arsénio, que, segundo a tradição, foi diácono da Igreja Romana († s. IV/V).
No território de Châlons, na Gália, na hodierna França, São Gibriano, presbítero († c. 515).
Em Bourges, na Aquitânia, também na atual França, São Desidério, bispo († 550).
Em Saujon, no território de Saintes, na Aquitânia, hoje também na França, São Martinho, presbítero e abade. († s. VI)
Em Roma, junto de São Pedro, São Bonifácio IV, papa († 615).
Também junto de São Pedro, São Bento II, papa († 685).
Em Verona, cidade da Venécia, hoje no Véneto, região da Itália, São Metrónio, eremita († c. s. VIII).
Em Roermond, junto ao rio Mosa, no Brabante da Austrásia, actualmente na Holanda, São Viro († c. 700).
Em Saludécio, no Piceno, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, São Amado Roncóni, religioso da Ordem Terceira de São Francisco († s. XIII f.).
No mosteiro de Santa Maria della Serra, também no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Ângelo de Massácio, presbítero da Ordem Camaldulense e mártir († c. 1458).
Em Randáccio, na Sicília, região da Itália, o Beato Luís Rábata, presbítero da Ordem dos Carmelitas († 1490).
No Québec, província do Canadá, a Beata Maria Catarina de Santo Agostinho (Catarina Symon de Longprey), virgem das Irmãs Hospitaleiras da Misericórdia da Ordem de Santo Agostinho († 1668).
No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, o Beato António Bajewski, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir († 1941).
Domenico Sávio, para nós, Domingos Sávio, ou simplesmente Sávio, foi um adolescente fruto do Sistema Preventivo de Dom Bosco. Uma comprovação provinda diretamente do Oratório de Valdocco (Oratório de São Francisco de Sales), ventre de toda a missão dos SDBs (Salesianos de Dom Bosco). Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, na Itália, na região de Castelnuovo de Asti em Morialdo. Filho de Carlo Sávio e de Brígida Rosa, uma família simples e pobre, mas com fecunda fé cristã: “Todos os desvelos e preocupações dos pais tinham em mira a formação cristã do filho, que desde essa época era o enlevo do seu coração. A natureza dotara-o de uma índole admirável e de um coração inclinado à piedade”.
Introdução cristã
Sávio teve a graça de já criança receber e até mesmo ter uma compreensão da vivência da fé cristã. Apesar de já vir com certa naturalidade a uma vida cristã, ele não teria crescido tão rapidamente na santidade, se não fosse a sua abertura para as orientações e ações de seu pai espiritual, Dom Bosco. Ele, de fato, foi um tecido nas mãos do alfaiates para fazer um belo terno para Jesus.
Um belo tecido
É esta disposição de um querer a santidade que faz Domingos Sávio ser tão atual. A santidade é a resposta do chamado cristão que reflete em sua realidade, em sua história, e não descarta a si mesmo nem aquilo que acontece em sua volta. Os santos são frutos de sua época. Podemos imitar Domingos? Sim, podemos. Mas não podemos fazer exatamente aquilo que ele fazia ou ser uma cópia, precisamos adaptar para a nossa realidade, e essa readaptação se faz, novamente, em abertura ao Espírito Santo. Sávio nos mostra a importância dessa abertura. Quando se encontrou pela primeira vez com São João Bosco, isso em outubro de 1854, colocou-se à disposição de um alfaiate para poder ser uma pessoa melhor. Podemos ver esse diálogo, narrado por Dom Bosco, desse modo:
“(…) Depois de uma conversa bastante prolongada, antes de eu chamar o pai, disse-me estas textuais palavras:
-Então, que lhe parece? Leva-me para Turim, para eu poder estudar?
-Parece-me que o tecido é bom.
-E para que pode servir este tecido?
-Para fazer um belo terno para oferecer ao Senhor.
-Por conseguinte, seu sou o tecido, seja V. Revª. o alfaiate; leve-me consigo e faça um belo terno para Nosso Senhor.
-Receio que a tua frágil saúde não dê para aguentar os estudos.
-Não tenho medo. Deus, que até hoje me deu saúde e graça, também há de ajudar-me daqui em diante.”
E, assim, o diálogo e o encontro dos dois santos foram acontecendo. Sávio colocou-se à disposição da graça de Deus. Além disso, nos mostra como é importante caminhar com o “acompanhante de viagem” (diretor espiritual) para buscar a santidade. O caminho de santidade não tem como se fazer sozinho, é preciso de um amigo da alma, alguém que nos conheça e nos ajude nesse propósito, pois ele também conhecerá o tecido que tem e saberá qual é a melhor forma de bordar. É um caminho de autocompreensão, de como deve seguir e ser santo, conforme seu perfil chamado, vocação… Sávio demonstra abertura.
Escolha pela santidade
Domingos Sávio escolheu buscar a santidade, sabia que tinha seus limites e sabia que tinha pecado. É, por isso, que ele buscava a Misericórdia, pois nela somos no Amor.
Cada santo tem uma certa receita para percorrer a santidade, obviamente todos se baseiam no Evangelho, em Jesus Cristo. Mas cada um vai adaptando ao seu estilo de ser, assim como Beato Carlo Acutis também fez sua lista, o nosso Domingos também fez. Em sua primeira eucaristia, isso aos 7 anos de idade, ele fez a sua primeira lista, e aqui aparece a sua tão famosa frase:
1- Confessar-me-ei frequentemente e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me der licença. 2 – Quero santificar os dias festivos. 3 – Os meus amigos serão Jesus e Maria. 4 – Antes morrer do que pecar.
Escolher a santidade é escolher a radicalidade do evangelho. É seguir a fala de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mateus 16, 24). É exatamente isso que Sávio escolhe ao pensar no antes morrer que pecar, ele não está querendo a morte em primeira mão, ele está querendo seguir a Cristo e ir para o Céu, mas, para isso, ele se disponibiliza por inteiro, dá a sua vida e, se for preciso, entregar-se na cruz. Recordemos que esse “dá a sua vida” acontece no nosso dia a dia, no nosso cotidiano, é aí que a santidade acontece, não pensemos que seremos santos no dia para o outro, ela passa por um processo educativo, ela passa pelas ações da nossa vida e também em nossas limitações e amadurecimentos.
Sávio escreveu esses 4 pensamentos aos 7 anos de idade, mas foi amadurecendo esses propósitos com o tempo e auxílio de Dom Bosco. Em Valdocco pôde dizer “Aqui a santidade consiste em estarmos sempre alegres”.
Aprendeu que não é preciso fazer coisas extraordinárias para ser santo, basta fazer bem as coisas ordinárias com muito amor, é oferecer aquilo que acontece no ordinário: ter paciência, suportar o calor, o frio, o vento e a chuva, o cansaço do trabalho, os incômodos, o ônibus cheio ou o trânsito parado, a educação dos filhos, os estudos. Enfim, tudo o que fazemos no nosso dia a dia e que, muitas vezes, esquecemos que pode ser via de santificação.
Paciência e exercício
Sávio era um típico camponês italiano, tinha uma personalidade forte, teve de ser moldado, assim como foram São Francisco de Sales e São João Bosco. Domingos teve de ter paciência, teve de se conhecer para ser santo.
Quando ainda era pequeno e morava com seus pais, tendo chegado uma visita sem avisar, na hora do jantar, colocando-se à mesa e comendo como “um porcalhão” (pensamento esse de Sávio), Domingos apenas se levantou e saiu; depois, os seus pais chamaram a sua atenção dizendo que era muita falta de educação se retirar da mesa sem a autorização dos pais e ainda com visita. Mas Sávio rebateu falando que não se sentia bem à mesa com alguém que não reza e que comia como um animal… Seu pai concordou, mas disse então que devemos ajudar os outros com paciência, e não simplesmente se afastando.
Num outro momento, já em Valdocco, tendo praticamente a função de um jovem líder do Oratório, viu que um dos meninos começou a brigar e falava muitos palavrões e, como de costume, interviu na situação, mas a situação terminou diferente: o brigão respondeu à correção de Sávio dizendo para ele não se intrometer na vida dos outros e, dizendo isso, lhe deu um soco nele. Domingos caiu no chão e seus amigos queriam defendê-lo, mas, o nosso santo respondeu: “Não façam isso, vocês não sabem o quanto que me segurei para não revidar o soco nele”. Somente uma pessoa que se conhece bem e que é maduro o suficiente pode agir dessa maneira. Mas Sávio não parou por aí, o agressor viu em suas ações uma verdade, que o levava a uma alegria autêntica. E, por meio dessas ações do santo, o agressor se converteu, buscou os sacramentos e se tornou um grande amigo de Domingos Sávio, e ainda o ajudou na epidemia de cólera que aconteceu em Turim.
É o que São João Paulo II disse em uma homilia em 1997, na paróquia romana de São Domingos Sávio: “Como São Domingos Sávio, sede todos missionários do bom exemplo, da boa palavra, da boa ação em casa, com os vizinhos e com os colegas de trabalho. Em todas as idades, com efeito, pode-se e deve-se testemunhar Cristo! O empenho do testemunho cristão é permanente e cotidiano”.
Domingos, um grande amigo A amizade é um presente importante e nela aprendemos a ver o dom especial de Deus. Sávio teve grandes amigos, como o Beato Miguel Rua, que foi o primeiro sucessor de Dom Bosco; o Cardeal Missionário Giovanni Cagliero; os amigos da Companhia da Imaculada; Camilo Gávio (foi para esse amigo que Sávio disse que a santidade consistia em estar sempre alegres e fazer bem as coisas); e João Massaglia (ambos faleceram ainda jovens). Todos e muitos outros foram presentes na vida de Sávio. Por amar tanto os seus amigos, chorou dias após a morte de seu melhor amigo, Massaglia. Recordou o próprio Dom Bosco: “Ao perder aquele amigo, Domingos ficou profundamente contristado e, embora resignado à vontade de Deus, chorou-o durante muitos dias. Foi esta a primeira vez que vi aquele semblante angélico entristecer-se e chorar de dor. O único conforto que teve foi rezar e pedir que rezassem pelo amigo”.
Entrega de sua vida a Deus Domingos Sávio se despediu do Oratório, de seus amigos e de Dom Bosco com muito sentimento, não queria ir para a casa de seus pais para tratar a tuberculose, ele queria morrer ali no Oratório. Mas, mesmo assim, disse aos seus amigos: “Adeus, queridos companheiros, adeus a todos. Rezai por mim. Espero que voltemos a ver-nos no Céu, onde estaremos para sempre com o Senhor”.
Chegara o dia 9 de março de 1857, Domenico Sávio, disse sua última frase: “Oh! Que belas coisas estou vendo”. Sávio entregou sua breve vida, um pequeno que se fez grande em meio aos seus amigos, ajudando a cada um a ser o melhor que poderia ser em seu cotidiano. A sua vida, pode-se dizer, reflete aquela oração que fez no dia de sua morte:
“Senhor, a liberdade eu dou a Vós, Eis as minhas forças, o meu corpo, mais tudo eu Vos dou, pois tudo é Vosso, ó Deus, na vossa vontade eu me abandono.”
Padroeiro das mulheres grávidas Sávio é dado como padroeiro das mulheres grávidas por te ajudado à sua mãe no parto de seu irmãozinho que estava com dificuldade de nascer. Ambos estavam quase morrendo, quando Domingos chegou, de surpresa, na casa de seus pais, e foi direto para onde estava sua mãe em trabalho de parto. Já havia passado horas, mas o bebê não nascia, e isso colocava em risco a vida da mãe e do bebê. Então, Sávio pegou uma medalha de Nossa Senhora, deixou na cama, saiu, e colocou-se a rezar. Milagrosamente, seu irmão nasceu bem e sua mãe recuperou a força. Sávio foi embora. E todos se perguntavam como que ele ficou sabendo daquela situação, se ninguém mandou avisa-lo. Sua mãe Brígida, ao achar a medalha deixada por seu filho, fez a promessa de que sempre passaria para aquelas mulheres que pudessem ter dificuldades no parto ou na gestação, para que Nossa Senhora possa também cuidar delas. Essa tradição perdura até hoje, tanto que, na casa onde Domingos nasceu, há diversas roupas de bebês, como símbolo de agradecimento por sua intercessão.
Um santo jovem São Domingos Sávio é, até o momento, o santo (não mártir) mais jovem que já foi canonizado pela igreja. A sua canonização ocorreu no dia 12 de junho de 1954, pelo Papa Pio XII, onde disse: “Desdobra-se nele com espanto as formas maravilhosas das inspirações da graça, uma adesão constante e sem reservas às coisas do céu… Na escola de seu Mestre espiritual, o grande Dom Bosco, ele aprendeu como a alegria de servir a Deus e fazê-lo amado pelos outros pode se tornar um poderoso meio de apostolado”.
A minha oração E, a seu exemplo, podemos dizer com fé a oração que temos em sua liturgia: “Ó Deus, fonte e doador de todo bem, em São Domingos Sávio destes aos adolescentes um exemplo admirável de piedade e de pureza. Concedei-nos, também a nós, crescer como filhos, na alegria e no amor até a plenitude de Cristo. Que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo. Amém”.
São Domingos Sávio Rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 6 de maio:
São Lúcio de Cirene, um dos profetas e doutores da Igreja em Antioquia.
Santos Mariano, leitor, e Tiago, diácono, foram mortos ao fio da espada. († c. 259)
São Venério, bispo em Milão (Itália). († 409)
Santa Benedita, virgem e monja em Roma. († s. VI)
Santo Edberto, bispo na Inglaterra. († 698)
São Pedro Nolasco, presbítero, na Espanha. († 1245)
Beato Bartolomeu Púcci-Francéschi, presbítero da Ordem dos Menores, na Itália. († 1330)
Beatos Eduardo Jones e António Middleton, presbíteros e mártires, na Inglaterra. († 1590)
São Francisco de Montmorency-Laval, bispo, no Canadá. († 1708)
Beata Maria Catarina Trioáni, virgem da Ordem Terceira de São Francisco, enviada da Itália para o Egipto, onde fundou a nova família religiosa das Irmãs Franciscanas Missionárias. († 1887)
Beata Ana Rosa Gattorno, religiosa. († 1900)
Beatos Henrique Kaczorowski e Casimiro Gostynski, presbíteros e mártires, deportados da Polônia e intoxicados numa câmara de gás mortífero, deram a vida pela fé em Cristo. († 1942)
Fontes:
Martirológio Romano – liturgia.pt
BOSCO, João. Vidas de Jovens – biografias de Domingos Sávio, Miguel Magone e Francisco Besucco. EDB, 2013
SALESIANOS, Em diálogo com o Senhor, CISBRASIL 2008
Salesianos de Dom Bosco – sdb.org/pt/Santidade_Salesiana
Inspetoria Salesiana de Nossa Senhora Auxiliadora – salesianossp.org.br
JOÃO PAULO II, Homilia na paróquia romana de São Domingos Sávio – 07 de dezembro de 1997 – www.vatican.va
PIO XII, In occasione della canonizzazione dei santi: Pietro Chanel, Gaspare Del Bufalo, Giuseppe Pignatelli, DOMENICO SAVIO e Maria Crocifissa di Rosa. – 12 de junho de 1954 – vatican.va
FOTO: nova imagem feita por Edoardo La Francesca (San Domenico Savio – Edoardo La Francesca – 2021 – Salesian Oratory Sliema, Malta)
Boleslao Franckowiak nasceu em Lowecice, na Polônia, em 18 de julho de 1911 em uma família numerosa. Depois de concluir os estudos elementares na escola pública, ingressou no seminário menor dos Missionários do Verbo Divino em Bruczkow e, tendo amadurecido sua vocação religiosa, ingressou no noviciado da congregação em Gorna Grupa em 8 de setembro de 1930. Dois anos depois, como irmão coadjutor, fez votos religiosos.
Vida religiosa
Na religião, leva o nome de irmão Gregorio. Em 1938 e na mesma data da Natividade da Virgem Maria, faria os votos perpétuos.
Apostolado e missão
Seu trabalho era na gráfica da congregação como encarregado da encadernação. Ele foi designado para a casa de Gorna Grupa quando, ocupada pela Polônia pelos nazistas. Eles a converteram em um centro de detenção para padres e religiosos presos.
Vida detenta
Os padres de sua comunidade também foram presos, mas não os irmãos, que receberam permissão para sair. Mas o irmão Gregorio preferiu ficar para atender os presos. Uma vez que os presos foram levados para os campos de concentração, o irmão Gregorio teve que deixar Gorna Grupa e retornar à sua cidade natal.
Ardor evangelizador
Dedicou-se a preparar secretamente as crianças para a primeira comunhão e ensinar o catecismo a quantos podia, bem como levar secretamente a comunhão aos doentes e a muitas outras pessoas. Os alemães o forçaram a trabalhar na gráfica Jarocin.
Martírio
Seu martírio aconteceu quando ele enfrentou a responsabilidade do seguimento de Cristo contrapondo as ordens civis da época. Preso em setembro de 1942, passou por várias prisões até ser levado para Dresden onde foi guilhotinado em 5 de maio de 1943. Seu zelo apostólico, sua dedicação ao bem de todos e sua primorosa caridade lhe valeram o apreço de todos. Foi beatificado em 13 de junho de 1999.
A minha oração
“Senhor Jesus, que o meu amor a Cristo e aos meus irmãos me deem a coragem de entregar-me a Ti inteiramente.”
Beato Gregório Frackowiak, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 5 de maio:
Em Autissiodoro, na Gália Lionense, hoje Auxerre, na França, São Joviniano, leitor e mártir. († s. III)
Em Alexandria, no Egipto, Santo Eutímio, diácono e mártir. († c. 305)
Comemoração de São Máximo, bispo de Jerusalém, que, por ordem do imperador Maximino Daïa, depois de lhe tirarem um olho e queimar um pé com ferro em brasa, foi condenado ao trabalho forçado nas minas. († c. 350)
Em Tréveris, na Gália Bélgica, atualmente na Alemanha, São Bretão, bispo. († 386)
Em Arles, na Provença, na actual França, Santo Hilário, bispo, que acolheu os órfãos e destinou todo o dinheiro recolhido nas basílicas para a redenção dos cativos. († 449)
Em Vienne, na Gália Lionense, também na atual França, São Nicécio, bispo. († s. V)
Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Gerôncio, bispo. († c. 472)
Em Marchiennes, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Mauronto, abade e diácono, que foi discípulo de Santo Amando. († 702)
Em Limoges, na Aquitânia, também na hodierna França, São Sacerdote, que, depois de ser monge e abade, foi eleito bispo, mas finalmente quis voltar à vida monástica. († s. VIII)
Em Hildesheim, na Saxónia, região da Alemanha, São Gotardo ou Godeardo, bispo, que, sendo abade do mosteiro de Niederaltaich, visitou e instaurou outros mosteiros; depois sucedeu a São Bernardo nesta sede episcopal, onde promoveu o bem na sua Igreja, restabeleceu a disciplina regular do clero e abriu escolas. († 1038)
Na Calábria, região da Itália, São Leão, eremita, que se entregou à contemplação e ao auxílio dos pobres e morreu no mosteiro de Áfrico, perto de Réggio, por ele fundado. († c. s. XII)
Em Recanáti, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Benvindo Maréni, religioso da Ordem dos Menores. († 1289)
Em Vençay, junto de Tours, na França, Santo Avertino, diácono, que acompanhou São Tomás Becket no exílio e, depois da morte deste santo, regressou para Vençay, onde seguiu vida eremítica. († 1189)
Em Licata, na Sicília, região da Itália, Santo Ângelo, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir. († 1225)
Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o Santo – canonizado em 2018 pelo Papa Francisco – Núncio Sulprício, que, tendo ficado órfão, enfermo de gangrena numa perna e fisicamente muito debilitado, tudo suportou com alegre e paciente serenidade e a todos assistiu com grande solicitude. († 1836)
Em Somasca, perto de Bérgamo, na Itália, a Beata Catarina Cittadíni, virgem, que, tendo ficado órfã desde a infância, foi educadora humilde e sábia; dedicou-se abnegadamente e sem descanso à formação das jovens pobres e ao ensino da doutrina cristã, fundando com esta finalidade o Instituto das Irmãs Ursulinas de Somasca. († 1857)
Em Mucajaí, a comunidade Nossa Senhora de Fátima realiza nos dias 10 a 13 de maio seu festejo da padroeira.
Nos dias 10 a 12 de maio sempre as 19h, haverá a oração do santo terço e logo após, a celebração da santa missa.
No dia 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, haverá uma programação especial.
“A partir das 6 da manhã iniciamos com o oficio da Imaculada, depois haverá uma carreata pelas ruas da nossa cidade com a imagem de Nossa Senhora de Fátima. E, a partir das 5 horas da tarde, sairemos em procissão pelas ruas da cidade. Logo em seguida a celebração da Santa Missa, e depois da Santa Missa, o grande arraial”, disse Alexandre dias, um dos organizadores do festejo.
Mais informações pelo número: (95) 9 8401 0820.
A comunidade Nossa Senhora de Fátima está localizada na Av: Nossa Senhora de Fátima, s/n, no centro do município de Mucajaí.
Maio, mês Mariano. E neste período a comunidade Nossa Senhora de Fátima, da Area missionária Santa Rosa de Lima realiza o festejo de sua padroeira.
Serão dois dias celebração. O primeiro será neste sábado, 06, e o segundo no dia 13.
“Sábado agora, dia 06, é o arraial. Tem barracas, bebidas e comidas. No outro sábado, dia 13, é o festejo religioso, que é a procissão e a missa depois da procissão”, disse Luis Lima, um dos organizadores do festejo.
A procissão será as 17h:30, saindo da comunidade.
A comunidade está localizada na rua: Rio Guaíba, Nº511, bairro: Bela Vista.
Antonina é o feminino do antigo nome latino Antonius, derivado, provavelmente, do grego Antionos, que significa “nascido antes”. É um dos nomes mais difundidos entre os povos latinos, que ganhou muitos adeptos entre os cristãos. Mas, antes de Cristo, era muito comum também.
A mártir Antonina morreu em Nicea, na Bitínia, atual Turquia, no final do século III. No Martirológio Romano, ela foi citada três vezes: dia 1o de março, 4 de maio e 12 de junho, e cada vez de maneira diferente, como se fossem três pessoas distintas. Vejamos o porquê.
No século XVI, o cardeal e bibliotecário do Vaticano, César Baronio, unificou os calendários litúrgicos da Igreja, a pedido do papa Clemente VIII, com os santos comemorados em datas diferentes no mundo cristão. A Igreja dos primeiros séculos foi exclusivamente evangelizadora. Para consolidar-se, adaptava a liturgia e os cultos dos santos aos novos povos convertidos. Muitas vezes, as tradições se confundiam com os fatos concretos, devido aos diferentes idiomas, mas assim mesmo os cultos se mantiveram.
O trabalho de Baronio foi chamado de Martirológio Romano, uma espécie de dicionário dos santos da Igreja de Cristo de todos os tempos. Porém ele, ao lidar com os calendários egípcio, grego e siríaco, que comemoravam santa Antonina em datas diferentes, não se deu conta de que as celebrações homenageavam sempre a mesma pessoa. Isso porque o nome era comum e os martírios, descritos de maneira diversa entre si.
O calendário grego dizia que ela foi decapitada; o egípcio, que foi queimada viva; e o siríaco, que tinha morrido afogada. Mais tarde, o que deu luz aos fatos foi um código geronimiano do século V, confirmando que apenas uma mártir tinha morrido, em Nicéia, com este nome.
Antonina sofreu o martírio no século IV, durante o governo do sanguinário imperador Diocleciano, na cidade de Nicéia. Ela foi denunciada como cristã, presa e condenada à morte. Mas antes a torturaram de muitas maneiras. Com ferros em brasa, queimaram e as mãos e os pés dela. Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas, onde ficou por dois dias.
Voltando ao tribunal, não renegou sua fé. Foi, então, fechada dentro de um saco e jogada no fundo de um lago pantanoso na periferia de Nicéia. Era o dia 4 de maio de 306, data que foi mantida para a veneração de santa Antonina, a mártir de Nicéia.
Nesta sexta-feira, 05 de maio haverá o encontrão das comunidades eclesiais de base do regional norte 1.
O encontro será de forma online e o tema a ser estudado será o estudo do VER do texto base do 15º Intereclesial das CEB’S.
“Como o lema do nosso Intereclesial nos indica a partir da provocação do Papa Francisco, “Ser igreja em saída, CEB’S em saída com vida plena para todos e todas”, exige que tenhamos os pés no chão”, disse o Assessor Nacional das CEB’S, Celso Carias.
“Neste encontro estaremos procurando indicar alguns pontos que permitam que a gente possa perceber que tipo de realidade é a que estamos vivendo no momento”, finalizou o Assessor.