São Boaventura, doutor da Igreja

Curado por Francisco

Natural de Bagnoregio, “cidade onde também morreu”, nas proximidades de Viterbo, João Fidanza era filho de um médico. Percebeu logo que não queria seguir a profissão do pai. Segundo uma lenda, que também explicaria a adoção do seu nome religioso, o encontro com São Francisco de Assis teria sido decisivo em sua vida. De fato, quando era criança, o Santo o curou de uma doença grave, e fazendo o sinal da cruz em sua testa, exclamou: “Oh! boa ventura!”. 

Um Franciscano professor

Aos 18 anos, foi estudar em Paris, onde entrou para a Ordem dos Frades Menores. Ao concluir seus estudos, em 1253, tornou-se magister (Professor) e por essa via santificou-se ao explicar os mistérios divinos. Assim, conseguiu a licença para ensinar teologia. Adotando a vida franciscana, tornou-se fiel a ele até o fim.

Perseguição Ordens mendicantes 

Na época, explodiu uma luta interna terrível entre os professores seculares e os pertencentes às Ordens mendicantes, que, por certo tempo, não eram reconhecidas pelas universidades. A rivalidade surgiu no início da Idade Média, quando, no século XII, a Igreja havia condenado os movimentos religiosos do pauperismo como hereges, até que o Papa Inocêncio III os incluiu no corpo eclesial sob a dependência direta do Papado. Porém, em 1254, a tensão voltou à gala, com a publicação de uma obra, que profetizava o advento de uma nova Igreja, fundada única e exclusivamente na pobreza, que deveria se concretizar em 1260.

Cardeal Franciscano 

No entanto, em 1257, Frei Boaventura tornou-se Ministro Geral dos Frades Menores, cargo que o obrigou a deixar o ensino e fazer viagens por toda a Europa. Em 1260, escreveu uma nova biografia de São Francisco, intitulada a Legenda Maior, que substituía todas as biografias existentes e tinha como objetivo fortalecer a unidade da Ordem, – que já contava 30 mil frades, – ameaçada tanto pela corrente espiritual quanto pelas tendências mundanas. Giotto inspirou-se nesta obra para pintar a série de Histórias de São Francisco. 

Conselheiro

Em 1271, ao voltar para Viterbo, ofereceu sua contribuição para a resolução do famoso Conclave, o mais longo da história, que elegeu seu amigo Gregório X. Este Papa, dois anos depois, o consagrou Bispo de Albano e Cardeal, confiando-lhe a tarefa de organizar, em Lyon, um Concílio para a unidade entre a Igreja latina e a grega. Precisamente durante este Concílio, após fazer duas intervenções, Boaventura faleceu em 1274.

A Filosofia a serviço da Teologia 

Em 1588, o Papa Sisto V o incluiu entre os Doutores da Igreja – que, na época, eram seis – junto com São Tomás de Aquino: Boaventura com o título de Doutor seráfico e Tomás com o de Doutor angélico. Sua contribuição para a doutrina teológica foi muito importante: partindo, antes de tudo, do pensamento de Santo Agostinho, expressou a necessidade de submeter a filosofia à teologia, uma vez que o objetivo desta última é Deus. Assim, a filosofia poderia apenas ajudar na busca humana de Deus, levando o homem de volta à sua dimensão interior – a alma – para reconduzir a Deus.

São Boaventura afirmava ainda que Cristo é o caminho de todas as ciências, e que somente a Verdade revelada podia potenciá-las e uni-las em vista da meta perfeita e única, que é sempre o conhecimento de Deus. Por isso, o Santo, que defendia a tradição patrística e combatia o aristotelismo, chegou à conclusão de que o único conhecimento possível só era possível através da contemplação.

A expressão da SS. Trindade no mundo 

Ainda de origem agostiniana, também a elaboração da teologia trinitária de São Boaventura foi muito importante. Na prática, ele afirmava que o mundo era uma espécie de livro, no qual emerge a Trindade, da qual fora criado. Logo, Deus, Uno e Trino, está presente como “vestígio” ou marca em todos os seres animados e inanimados: como “imagem”, nas criaturas dotadas de inteligência, como o homem; como “semelhança”, nas criaturas justas e santas, tocadas pela Graça e animadas pelas virtudes da fé, esperança e caridade, que as tornam filhas de Deus.

A minha oração

“Santo mestre, ensinai-me a sabedoria e que eu faça dela a minha amiga. Assim como iluminai-me nas minhas escolhas, naquilo que devo fazer, para que vivendo neste mundo eu encontre o Senhor! Amém.”

São Boaventura, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 15 de Julho:

  • Em Porto Romano, perto do atual Fiumicino, na Itália, os santos EutrópioZósima e Bonosa, mártires. († data inc.)
  • Em Cartago, atualmente na Tunísia, junto à Via chamada dos Cilitanos, na basílica de Fausto, o sepultamento de São Félix, bispo de Tibiuca e mártir. († 303)
  • Também em Cartago, a comemoração dos santos Catulino, diácono e mártir. († 303)
  • Em Alexandria, no Egito, os santos mártires Filipe e dez crianças. († c. s. IV)
  • Na ilha de Ténedo, no Helesponto, junto ao atual estreito de Dardanelos, Santo Abudémio, mártir. († s. IV)
  • Em Nísibe, na Mesopotâmia, hoje Nusaybin, na Turquia, São Tiago, primeiro bispo desta cidade, que participou no Concílio de Niceia. († 338)
  • Em Roermond, no Brabante, região da Austrásia, atualmente na Holanda, São Plequelmo, bispo. († c. 713)
  • No mosteiro de Ansbach, na Francónia, atualmente na Alemanha, São Gumberto, abade, que fundou este cenóbio na sua herdade. († c. 790)
  • Na Tessália, região da Grécia, o passamento de São José, bispo de Tessalónica, irmão de São Teodoro Estudita, monge. († 832)
  • Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santo Atanásio, bispo. († 872)
  • Em Kiev, na Rússia, atualmente na Ucrânia, São Vladimir, príncipe. († 1015)
  • Em Ratzeburgo, no Holstein, na atual Alemanha, Santo Ansuero, abade e mártir. († 1066)
  • Em Västeras, na Suécia, São David, monge e bispo. († c. 1082)
  • Em Breslau, na Silésia, actualmente na Polónia, o Beato Ceslau, presbítero dos primeiros irmãos da Ordem dos Pregadores. († 1242)
  • Em Moncaliéri, localidade do Piemonte, região da Itália, o Beato Bernardo, margrave de Baden. († 1458)
  • Comemoração dos beatos mártires Inácio de Azevedo, presbítero, e trinta e nove companheiros da Companhia de Jesus. († 1570)
  • Em Campi Salentina, na Apúlia, região da Itália, São Pompílio Maria Pirróti, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias. († 1766)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na costa marítima da França, o Beato Miguel Bernardo Marchand, presbítero e mártir. († 1794)
  • Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, atualmente no Vietnam, São Pedro Nguyen Ba Tuan, presbítero e mártir. († 1838)
  • Em Paris, na França, a Beata Ana Maria Javouhey, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs de São José de Cluny para o cuidado dos enfermos e a formação cristã da juventude feminina. († 1851)
  • Em My Tho, província da Cochinchina, atualmente no Vietnam, Santo André Nguyen Kim Thong Nam (Nam Thuong), martir. († 1855)
  • Em Bielsk Podlaski, povoação da Polónia, o Beato António Beszta-Borowski, presbítero e mártir. († 1943)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]

São Camilo de Léllis, patrono dos enfermos

Patrono

São Camilo de Lelis é patrono dos enfermos e protetor dos hospitais.

Origens

Nascido em 25 de maio de 1550 na vila Bucchianico, em Chieti, ao Sul da Itália.

Filho de uma família nobre e tradicional, Camilo foi gerado quando seus pais já eram idosos. Sua mãe, Camila Compelli, era uma boa cristã e cuidava da casa; e seu pai, João de Lellis, um homem de carreira militar que passava muito tempo fora de casa. Ambos ficaram felizes com a chegada do filho, embora estivessem em idade avançada.

Devido ao fato de sua mãe ter quase 60 anos de idade, Camilo nasceu num parto arriscado, mas uma criança saudável.

Camilo cresceu sendo cuidado pela mãe, uma mulher de fé que o educou com princípios cristãos católicos e com bons costumes. No entanto, quando ele tinha 13 anos, sua mãe faleceu, e Camilo teve que ir morar com o pai, que tinha uma vida instável por conta da carreira militar, e que, apesar de ser um bom cristão, era viciado em jogos, o que não era bom exemplo para o filho.

Cotidiano e entrada na carreira militar

Quando tinha 14 anos de idade, Camilo foi colocado para trabalhar como soldado, uma vez que seu pai percebeu que ele não gostava de estudar e era um pouco rebelde. Ele foi um bom soldado e tinha uma boa estrutura física para os serviços braçais. O jovem Camilo perdeu seu pai com 19 anos, e ficou com uma situação financeira complicada, porque seu velho pai havia deixado como herança apenas suas armas, um punhal e uma espada.

Camilo foi voluntário no exército veneziano, e, nesse serviço, testemunhou como era a vida de enfermos agonizantes que viviam diversas doenças. Ele também passou a conviver com uma úlcera no pé, que o fez passar dificuldades financeiras. Assim como seu pai, Camilo foi se encantando com os prazeres mundanos, levando uma vida profana e viciando-se em jogos.

O encontro com o carisma franciscano

Em 1570, com 20 anos de idade, Camilo teve um encontro que mudaria sua vida. Conheceu um jovem frade franciscano e sentiu-se atraído pelo carisma de São Francisco de Assis. Por isso, logo pediu para ingressar na ordem, mas seu pedido não foi aceito, porque Camilo tinha o grave problema da úlcera no pé.

Diagnosticado com um tumor incurável e sem dinheiro para cuidar-se, Camilo partiu para Roma para pedir socorro no Hospital Santiago. No local, ele se ofereceu para trabalhar como auxiliar de enfermeiro, para assim também cuidar da sua enfermidade. Convivendo com as diversas realidades no hospital, ele foi sentindo que Deus o chamava a uma missão que seria também sua via de santificação: servir aos enfermos como se estivesse cuidando de Cristo.

Camilo viveu uma bela amizade com São Felipe Neri, e sob sua orientação voltou aos estudos aos 32 anos; em 1584, com seus 34 anos, foi ordenado sacerdote.

Com o ardor no coração de continuar a servir os doentes e mais necessitados, Padre Camilo fundou a irmandade dos voluntários dos enfermos para cuidar dos doentes pobres e miseráveis. Muitos homens de bom coração se uniram a ele nessa obra, e assim o grupo foi crescendo, tornando-se uma congregação dos voluntários dos enfermos.

Em 1591, a congregação foi elevada pela Santa Sé Apostólica à categoria Ordem Religiosa, sendo conhecida como Ordem dos Ministros dos Enfermos.

São Camilo foi o superior da Ordem durante 20 anos. Ele ensinou os seus irmãos a cuidarem dos enfermos como eles precisavam ser tratados.

Páscoa

Mesmo com as dores do seu tumor no pé, São Camilo trabalhou duro até suas forças se esgotarem e ele falecer com seus 64 anos de idade no dia 14 de julho de 1614 em Roma.

Beatificação

Em 29 de junho de 1746, dia da Festa de São Pedro e São Paulo, o então Papa Bento XIV declarou como santo o nome de Camilo de Lellis.

Um milagre

A úlcera no pé de São Camilo de Lellis sumiu assim que ele morreu.

Ensinamentos de São Camilo de Lellis

Até os dias atuais, os Camilianos buscam viver os princípios deixados por São Camilo de Lellis: viver um amor fraterno, amar a Ordem, unir-se e dedicar-se ao apostolado dos enfermos, trabalhar com alegria, cooperar na obra de Deus a partir da promoção da saúde e cura dos ferimentos, sempre acreditar que, como filhos amados de Deus, continuamente preservar a dignidade humana dentre outros.

Camilianos no Brasil

Atualmente, no Brasil, a Ordem dos Camilianos está presente em muitos estados, dentre eles em Santa Catarina no Seminário e o Hospital Iomorê; a Igreja e o Seminário de Jaçanã, a casa, o Ambulatório e o Santuário no Rio de Janeiro; parte do Seminário, localizado na Granja Viana, na cidade de Cotia, em São Paulo.

No estado de São Paulo, na cidade de Santo André, está localizada a Paróquia São Camilo de Lellis.

Algumas frases do santo

“Deixe tudo nas mãos de Deus, e recorra a Nossa Senhora.”

“Não faça oração que corta as asas da caridade.”

“Os doentes são a pupila e o rosto de Deus.”

“Todos peçam a Deus que lhes dê um amor de mãe para com o próximo.”

“Os doentes nos revelam o rosto de Deus.”

“Tudo passa, o bem permanece.”

A minha oração

“São Camilo, ensina-me a ser o olhar de misericórdia para com os que sofrem e contemplar nos necessitados sempre um Cristo que espera por ser acolhido, amado e cuidado. Recorda-me sempre que, como filho (a) amado (a) de Deus, também preciso oferecer amor. Ajuda-me a entender os momentos de sofrimentos nessa terra como uma via de santificação para minha alma. Concede àqueles que cuidam de enfermos a graça de serem amorosos e generosos na vivência do serviço.”

São Camilo de Lellis, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 14 de julho:

  • Em Bréscia, hoje região da Itália, Santo Optaciano, bispo, que subscreveu a carta sinodal sobre a fé católica a respeito da Encarnação, enviada por Eusébio, bispo de Milão, ao papa São Leão. († s. V)
  • Atualmente na Bélgica, São Vicente ou Madelgário, que, com o assentimento da esposa Santa Valdetrudes, abraçou a vida monástica e, segundo a tradição, fundou dois mosteiros. († c. 677)
  • Atualmente na Holanda, São Marquelmo, presbítero e monge, de origem inglesa, que, desde a infância, foi discípulo de São Vilibrordo e seu companheiro nos trabalhos de evangelização. († c. 775)
  • Atualmente na Chéquia, o Beato Crosnato, mártir, que, depois da morte da esposa e do filho, abandonou a corte do rei para entrar no cenóbio dos Premonstratenses em Teplá e, ao defender os direitos do mosteiro, foi feito prisioneiro e abandonado até morrer de fome. († 1217)
  • Em Verona, no Véneto, região da Itália, Santa Toscana, que, depois da morte do esposo, deu todos os seus bens aos pobres e se dedicou incansavelmente, na Ordem de São João de Jerusalém, ao cuidado dos enfermos. († 1343/1344)
  • Em Folinho, na Úmbria, também região da Itália, a Beata Angelina de Marsciano, que, ao ficar viúva, se consagrou totalmente, durante mais de cinquenta anos, ao serviço de Deus e do próximo e deu início à ordem religiosa das Terciárias Franciscanas de clausura, para se dedicar à educação da juventude feminina. († 1435)
  • Em Valência, na Espanha, o Beato Gaspar de Bono, presbítero da Ordem dos Mínimos, que abandonou as armas dos príncipes terrenos para servir a Cristo Rei e governou as casas da província espanhola da Ordem com zelo, prudência e caridade. († 1604)
  • Em Lima, no Peru, São Francisco Solano, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, para a salvação das almas, percorreu por toda a parte as regiões da América do Sul e, com a sua palavra e o seu testemunho, ensinou aos indígenas e aos próprios colonos espanhóis a novidade da vida cristã. († 1610)
  • Em Londres, na Inglaterra, o Beato Ricardo Langhorne, mártir, insigne jurista, que, acusado falsamente de conspiração, no reinado de Carlos II, foi condenado à morte e entregou a alma a Deus no patíbulo de Tyburn. († 1679)
  • Em Cerecca-Ghebaba, localidade da Etiópia, o Beato Ghebre Miguel, presbítero da Congregação da Missão e mártir, que entrou na unidade da Igreja católica, e por isso sofreu durante treze meses o cárcere e caminhadas forçadas impelido por soldados, com os pés presos com cadeias, até que morreu consumido pelas incessantes flagelações, pela sede e pela fome. († 1855)
  • Na cidade do Hebei, província da China, São João Wang Guixin, mártir, que, recusou manchar-se com uma pequena mentira que lhe poupava a vida e morreu por Cristo. († 1900)Fontes:
    • www.camilianos.org.br
    • Martirológio Romano – liturgia.pt
    • www.vaticannews.va
    • planosaocamilo.com.br
    • blog.camilianos.org.br
    • aleteia.org
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Parabéns pelos 60 anos de Ordenação Presbiteral do Padre Nilvo Floriano Pase

Uma vida doada à Igreja de Roraima

A comunidade católica de Roraima está em festa para celebrar os 60 anos de ordenação presbiteral do amado e respeitado padre Nilvo Floriano Pase. Uma vida dedicada ao serviço da Igreja, o Padre Nilvo tem sido um exemplo de amor, devoção e ensinamentos ao longo de sua trajetória.

A Radio Monte Roraima 107,9FM conversou com o padre na Prelazia, sobre os 60 anos de serviço sacerdotal, o padre Nilvo ainda transmite uma energia contagiante. Sua vontade de servir a Deus e aos fiéis continua inabalável. Ele recebeu sua ordenação na Basílica Santuário de Nuestra Señora Mediadora de Todas las Gracias (Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças) no Río Grande do Sul, em um memorável 13 de julho de 1963. Desde então, ele tem sido uma presença marcante na vida da Igreja e da comunidade.

Ele serviu em diversas paróquias ao longo de sua jornada, mas é em Roraima que ele encontrou seu lar espiritual. Ele desempenhou o papel de pároco nos municípios de São Luiz de Anauá e São João da Baliza, levando a palavra de Deus, conforto e auxílio espiritual aos fiéis. Sua dedicação e compromisso foram fundamentais para o crescimento e fortalecimento da fé na região. Ele lembra com brilho nos olhos as missões feitas durante tantos anos e algo significativo para ele, aconteceu no Município de São Luiz de Anauá e Baliza, que por tantos anos ele acompanhou ao povo migrante que chegavam do interior como Pará, Maranhão e outros mais.

Além disso, padre Nilvo também desempenhou importantes funções dentro da Igreja, como membro do Conselho Diocesano de Presbíteros e coordenador da área pastoral Sul II. Seu envolvimento ativo nas atividades da comunidade demonstra seu amor e dedicação à missão de propagar os valores cristãos e ajudar aqueles que mais necessitam.

A Diocese de Roraima tem um grande sentimento de gratidão, um sentimento que transborda nos corações dos fiéis ao recordar a vida doada do pe. Nilvo, como carinhosamente é chamado. Neste momento de celebração, a comunidade católica de Roraima se une em oração para agradecer a Deus pela vida do padre Nilvo Floriano Pase e por todos os anos de dedicação ao sacerdócio. Que seu exemplo inspire as futuras gerações a seguir o caminho do amor, da fé e do serviço à Igreja e à sociedade.

Parabéns, padre Nilvo Floriano Pase, pelos 60 anos de ordenação presbiteral! Que Deus continue abençoando sua vida e que sua luz continue iluminando o caminho de todos nós.

Reportagem: Libia López

Fotos: Lucas Rosetti

São Henrique II, imperador Romano

Origens

Henrique era filho de duque Baviera, e nasceu num castelo na Alemanha em 973. Pertencia a uma família santa, e por isso foi educado pelos cânones de Hildesheim; depois, pelo bispo Saint Wolfgang, em Regensburg.

Seus outros irmãos também tiveram uma vida de santidade. Bruno foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja, e Gisela foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.

“Entre seis”

Quando jovem, sonhou com o seu falecido diretor espiritual, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: “Entre seis”. Ele interpretou primeiramente que teria seis dias antes de morrer, mas, como não aconteceu, preparou-se em vista de seis meses. Porém, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha em 1002, quando seu pai morreu.

Dois anos depois, também foi rei da Itália.

Em 1014, o Papa Bento VIII consagrou Henrique imperador do Sacro Império Romano.

Santa Cunegundes 

Casou-se com a filha de um conde, Cunegundes de Luxemburgo, também santa. Junto da esposa, Henrique concedeu a população benefícios sociais e assistenciais.  O casal não conseguiu ter filhos.

Páscoa 

Henrique II morreu em 13 de julho de 1024, e foi sepultado em Bamberg.

Foi canonizado, em 1152, pelo Papa Eugênio III.

Com a morte do marido, Cunegundes foi morar em um mosteiro, abdicando do trono e da fortuna.

Ela morreu em 3 de março de 1039, e foi sepultada ao lado do marido.

Foi canonizada em 1200 pelo Papa Inocêncio III.

Minha oração

“São Henrique, que amou a Deus acima do trono, vos pedimos a fortaleza de seguir uma vida santa, abandonando os caminhos fácies e luxuosos. Amém.”

São Henrique II, imperador Romano, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 13 de julho:

  • Santo Esdras, sacerdote e escriba, que, no tempo de Artaxerxes, rei dos Persas, congregou o povo disperso e se empenhou para que a lei do Senhor fosse investigada, posta em prática e ensinada em Israel.
  • Comemoração de São Silas, que, destinado pelos Apóstolos à Igreja dos gentios, exerceu incansavelmente o ministério da pregação do Evangelho.
  • Em Alexandria, no Egito, São Serapião, mártir, que, no tempo do imperador Severo e do prefeito Áquila, foi queimado vivo e assim alcançou a coroa do martírio. († c. 212)
  • Em Quios, ilha da Grécia, no Mar Egeu, Santa Mirope, mártir. († s. III/IV)
  • Em Filomélio, na Frígia, na hodierna Turquia, os santos mártires Alexandre e trintasoldados, que, segundo a tradição, sofreram o martírio no tempo de Magno, prefeito de Antioquia da Pisídia. († s. IV)
  • Em Albi, na Aquitânia, atualmente na França, o passamento de Santo Eugénio, bispo de Cartago que sofreu o exílio durante a perseguição dos Vândalos. († 501)
  • Na Bretanha Menor, também na atual França, São Turiavo, abade do mosteiro de Dol e bispo. († s. VII/VIII)
  • Em Génova, na Ligúria, região da Itália, o Beato Jaime de Vorágine, bispo, da Ordem dos Pregadores, que propôs nos seus escritos muitos exemplos de virtude. († 1298)
  • Em Norwich, na Inglaterra, o Beato TomásTunstal, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, foi condenado à morte e suspenso no patíbulo. († 1616)
  • Num sórdido barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos Luís Armando José Adam, da Ordem dos Frades Menores Conventuais, e Bartolomeu Jarrige de la Morélie de Biars, presbíteros e mártires, que foram condenados na perseguição desencadeada contra a Igreja. († 1794)
  • Em Orange, na Provença, região da França, as beatas Madalena da Mãe de Deus (Isabel Verchière) e cinco companheiras, virgens e mártires na mesma revolução. († 1794)
  • Em Chau Doc, cidade da Cochinchina, atualmente no Vietnam, São Manuel Lê Van Phung, mártir, pai de família que, embora detido no cárcere, não cessou de exortar os filhos e familiares à caridade para com os perseguidores. († 1859)
  • Na Emília-Romanha, região da Itália, Santa Clélia Barbiéri, virgem, que fundou a Congregação das Mínimas de Nossa Senhora das Dores, para à formação humana e cristã das meninas pobres e indigentes. († 1870)
  • Em Galeazza Pépoli, perto de Bolonha, também na Itália, o Beato Fernando Maria Bacciliéri, presbítero, que fundou a Congregação das Servas de Maria, para ajudar as famílias pobres e especialmente para a formação da juventude feminina. († 1893)
  • Em Langziqiao, no Hebei, província da China, São Paulo Liu Jinde, mártir, que morreu durante a  perseguição desencadeada pelos “Yihetuan”. Ele foi ao encontro dos perseguidores com o rosário e o livro de orações na mão e os saudou de modo cristão, pelo que foi imediatamente assassinado. († 1900)
  • Em Nangong, cidade do Hebei, também província da China, São José Wang Guiji, mártir, que morreu durante a mesma perseguição dos “Yihetuan”. († 1900)
  • Em Niemowicze, perto de Grodno, na Polónia, hoje na Bielorrúsia, a Beata Mariana Biernacka, viúva e mártir. († 1943)
  • Em São João de Porto Rico, o Beato Carlos Manuel Rodríguez Santiago, que se dedicou intensamente à reforma da sagrada liturgia e à difusão da fé entre os jovens. († 1963)Fontes:
    • Arquisp.org.br
    • Martirológio Romano – liturgia.pt
    • www.vaticannews.va
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Institucionalizada a Primeira Caritas Paroquial no município de Pacaraima

No compromisso da Caritas com a expansão de suas atividades e alcançar ainda mais pessoas que necessitam de apoio e solidariedade

A Caritas em Roraima vem desempenhando um papel fundamental na ampliação de suas ações por meio das Caritas nas paróquias e áreas missionárias do estado. Com o objetivo de fortalecer a missão e diretrizes da Rede Caritas, foi realizada no dia 10 de julho a Assembleia para a institucionalização da Primeira Caritas Paroquial no município de Pacaraima.

A criação das Caritas Paroquiais representa um avanço significativo para a organização, pois permite a promoção da prática de rede nas ações locais, fortalecendo o trabalho conjunto em prol da acolhida, defesa e promoção da vida. Essa iniciativa busca estabelecer uma colaboração sólida e sustentável na construção de um projeto de sociedade democrática e baseada em direitos.

Orilene Marques, secretária-executiva da Caritas Diocesana de Roraima, explicou a importância desse novo passo: “Através das Caritas Paroquiais, iremos fortalecer a missão e diretrizes da Rede Caritas, promovendo a prática de rede nas ações locais. Além disso, trabalharemos em conjunto na construção solidária, sustentável e territorial de um projeto de sociedade democrática e de direitos.”

A institucionalização da Primeira Caritas Paroquial em Pacaraima representa uma nova etapa no compromisso da Caritas em expandir suas atividades e alcançar ainda mais pessoas que necessitam de apoio e solidariedade. Essa iniciativa proporcionará uma maior capilaridade e efetividade na implementação de projetos e ações sociais em nível local, visando atender às demandas específicas das comunidades e promover uma transformação social significativa.

A Caritas é reconhecida internacionalmente por seu trabalho em favor dos mais vulneráveis e desfavorecidos, e essa iniciativa em Roraima reforça seu compromisso em promover a dignidade humana, a justiça social e a solidariedade. Através da colaboração entre a Caritas Diocesana de Roraima e as novas Caritas Paroquiais, espera-se um impacto positivo na vida das pessoas atendidas, bem como uma maior conscientização e engajamento da sociedade para enfrentar os desafios sociais existentes.

A criação da Primeira Caritas Paroquial em Pacaraima é um passo significativo para a Caritas em Roraima, representando o compromisso contínuo em construir um futuro melhor para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Essa conquista só foi possível graças ao esforço conjunto de colaboradores, voluntários e parceiros, que compartilham a visão de um mundo mais justo e solidário.

Que esse exemplo inspire outras regiões e comunidades a fortalecerem suas ações sociais, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva, equitativa e fraterna. A Caritas em Roraima está trilhando um caminho de sucesso, demonstrando que, juntos, podemos fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam.

Reportagem: Libia López

Fotos: Caritas

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Nomeação de importantes órgãos na Prelazia

Ação Pastoral e Evangelizadora da Diocese de Roraima

No dia 12 de julho, tivemos a nomeação de órgãos fundamentais para a Ação Pastoral e Evangelizadora de nossa Diocese, que foi presidida por Dom Evaristo Pascoal Spengler, Bispo da Diocese de Roraima. Nesse evento foram confirmados os seguintes órgãos: Colegio dos Consultores, Conselho Prebiteral, Conselho Administrativo e para Assuntos Econômicos, Cúria Diocesana e o Conselho de Evangelização. Essa confirmação representa um momento significativo em nossa caminhada como comunidade religiosa, pois fortalece a estrutura e organização necessárias para o bom desenvolvimento de nossas atividades pastorais e evangelizadoras.

O Colégio dos Consultores, sua experiência e sabedoria contribuirão para a definição de diretrizes e estratégias que impulsionarão nossa missão de levar a palavra de Deus às pessoas.

O Conselho Prebiteral, sua formação diversificada e compromisso com a Igreja proporcionarão uma visão abrangente dos desafios enfrentados pelos nossos sacerdotes e fiéis, garantindo uma atuação adequada para atender às suas necessidades.

Para as questões administrativas e financeiras, temos agora o Conselho Administrativo e para Assuntos Econômicos. Esse grupo de especialistas trabalhará em conjunto para garantir a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos da Diocese, promovendo uma administração eficiente e ética.

A Cúria Diocesana, com essa confirmação, teremos uma estrutura sólida para apoiar e orientar as comunidades locais, promovendo a união e a disseminação dos ensinamentos cristãos.

E o Conselho de Evangelização assume um papel de destaque na Diocese de Roraima. Com sua participação ativa, seremos capazes de planejar e implementar ações evangelizadoras inovadoras, alcançando um público cada vez maior e transmitindo a mensagem de amor e esperança a todos.

Essa confirmação dos órgãos fundamentais confirmada por nosso Bispo Dom Evaristo é motivo de celebração para todos nós. É uma prova de que estamos comprometidos com o crescimento espiritual de nossa comunidade e com a expansão dos valores cristãos em nossa região.

Caminhar juntos, jamais distantes e separados, no amor fraterno, eis o dom e a missão que Nosso Senhor comunicou aos seus discí­pulos na ceia derradeira: ” amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei ” Jo 13, 34.

Que essa nova estrutura fortaleça nossa Ação Pastoral e Evangelizadora, capacitando-nos a alcançar mais pessoas com a mensagem de amor, fé e esperança.

Juntos, continuaremos a construir uma comunidade cristã vibrante e engajada, transformando vidas e espalhando a luz de Deus em nosso caminho.

Que Deus abençoe a todos nós!

Reportagem: Libia López

Fotos Lucas Rosetti e Angelica

São João Gualberto, herói do perdão

Origens 

Segundo filho dos Visdonini, João Gualberto nasceu no ano de 995 em Florença.

Assassinato do irmão 

Seu irmão foi assassinato e, assim como o pai,  João Gualberto foi tomado pelo sentimento de vingança e jurou matar o assassino.

Certo dia, em uma estreita estrada, Gualberto o encontrou desarmado e solitário. Imediatamente, arrancou sua espada, porém o adversário caiu de joelhos e suplicou: “Por amor de Jesus, que neste dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!”.

Era uma Sexta-feira Santa de 1028, e assim tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto o perdoou. Em seguida, foi até uma igreja e, diante a Cruz, pediu a graça do perdão e a vida nova.

Monge e abade

Nos anos seguintes, João Gualberto tornou-se um humilde monge. Foi exemplo em disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade.

Além disso, adquiriu o dom da profecia e dos milagres.

Em 1035, com a morte do abade, ele foi eleito por unanimidade como sucessor, mas renunciou de imediato quando soube que o monge tesoureiro havia subornado o bispo de Florença para escolhê-lo como o novo abade.

Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa

Quando saiu do mosteiro, foi morar em uma floresta nos montes Apeninos, na montanha Vallombrosa, sobre o verde Vale do Arno.

O local começou a receber inúmeros jovens em busca de orientação espiritual, graças à fama de sua santidade. Foi assim que surgiu um novo mosteiro e uma nova congregação religiosa. João Gualberto quis manter as Regras dos monges beneditinos.

Logo, a Ordem dos Monges Beneditinos de Vallombrosa obteve aprovação canônica.

Foi fundados de outros mosteiros, como o de Passignano, na Umbria.

Páscoa

João Gualberto morreu no dia 12 de julho de 1073, e é considerado o herói do perdão.

Foi canonizado, em 1193, e foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo Papa Pio XII, em 1951.

Minha oração

“São João Gualberto, que tivestes o coração tocado pela misericórdia de Deus e concedestes o perdão ao assassino de vosso irmão, peço que nos dê a graça de perdoar o próximo em todas as circunstâncias. Amém.”

São João Gualberto, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 12 de Julho:

  • Na Turquia, a comemoração dos santos Proclo e Hilarião, mártires, no tempo do imperador Trajano e do prefeito Máximo. († s. II)
  • Em Aquileia, na Venécia, hoje no Friúli, região da Itália, os santos Fortunato e Hermágoras, mártires. († s. III)
  • Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, também região da Itália, os santos Nabor e Félix, mártires, que sofreram o martírio em Lódi durante a perseguição de Maximiano e foram sepultados em Milão. († c.304)
  • Em Fano, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, São Paterniano, bispo. († s. IV)
  • Em Lião, na Gália, atualmente na França, São Vivencíolo, bispo, incitou a presença de clérigos e leigos no Concílio de Epaone, para que o povo conhecesse melhor as normas pontificais. († c.523)
  • No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, também região da Itália, São Leão I, abade, que socorreu os pobres com o trabalho das suas próprias mãos e os protegeu dos poderosos. († 1079)
  • Em Londres, na Inglaterra, o Beato David Gunston, mártir, foi enforcado no patíbulo em Southwark porque negou a autoridade do rei Henrique VIII nos assuntos espirituais. († 1541)
  • Também em Londres, São João Jones, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir. Foi condenado à morte por ter entrado da Inglaterra como sacerdote. († 1598)
  • Em Nagasáki, no Japão, os beatos Matias Araki e sete companheiros, mártires, que sofreram o martírio por Cristo. († 1626)
  • Em Orange, na Provença, região da França, as beatas Rosa de São Francisco Xavier (Madalena Teresa Tallien), Marta do Bom Anjo (Maria Cluse), Maria de Santo Henrique (Margarida Eleonor de Justamond) e São Bernardo (Joana Maria de Romillon), virgens e mártires. († 1794)
  • Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, atualmente no Vietnam, São Clemente Inácio Delgado Cebrian, bispo e mártir, que foi preso por ordem do imperador Minh Mang por causa da sua fé em Cristo. († 1838)
  • Na província de Nihn Binh, também no Tonquim, Santa Inês Lê Thi Thành (De), mártir, mãe de família, que morreu por ter escondido em casa um sacerdote.  († 1841)
  • Na província de Nghê An, também no atual Vietnam, São Pedro Khanh, presbítero e mártir. Ele foi encarcerado durante seis meses por ser cristão e depois foi morto por ordem do imperador Thieu Tri. († 1842)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • arquisp.org.br
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Començou o Retiro Anual dos Missionários da Consolata

De 10 a 14 de julho, esta sendo realizado na Casa dos Missionários da Consolata de Calunga, em Boa Vista

O Retiro Anual dos Missionários da Consolata dos Padres e Irmãos está prestes a começar e promete ser um período de profunda espiritualidade e renovação. De 10 a 14 de julho, na Casa dos Missionários da Consolata de Calunga, em Boa Vista, reunirão-se padres e irmãos que trabalham na Diocese de Roraima e Amazonas, incluindo aqueles que estão no interior.

Este retiro é uma tradição anual em que os participantes se dedicam à oração, ao silêncio e à meditação da palavra de Deus. É um momento de encontro com a graça divina, fortalecendo a espiritualidade e renovando as forças para a missão evangelizadora.

A Casa dos Missionários da Consolata de Calunga, em Boa Vista, será o local propício para essa imersão espiritual. Com seu ambiente tranquilo e acolhedor, proporcionará o espaço necessário para a reflexão e o encontro pessoal com Deus.

Durante esses dias, os participantes contarão com momentos de retiro interior, acompanhados de reflexões e partilhas fraternas. É um tempo de recolhimento e escuta atenta à voz de Deus, buscando orientação e força para continuar a missão de levar a mensagem do evangelho aos corações.

Neste momento especial, gostaríamos de pedir a todos que nos acompanhem com suas orações. Que a luz divina ilumine cada passo dado durante este retiro, trazendo consolação, paz e inspiração. Sabemos que, quando unimos nossas intenções e orações, somos fortalecidos e impulsionados a seguir em frente, mesmo diante dos desafios.

Que a Consolata, mãe e padroeira dos missionários, nos acompanhe e nos inspire durante todo esse período.

Reportagem: Libia Lopez

bento

Hoje é Dia de São Bento

Farol de esperança e inspiração

Hoje 11 e julho celebramos o Dia de São Bento, um santo cuja vida e ensinamentos continuam a nos inspirar até hoje. São Bento foi um exemplo de humildade, sabedoria e busca constante pela santidade.

Neste dia especial, recordamos sua importância como padroeiro dos monges, da Europa e de diversas profissões. São Bento nos ensina a viver em equilíbrio, buscando a paz interior e o amor ao próximo.

Que possamos seguir os passos de São Bento, mantendo-nos firmes em nossa fé e buscando a santidade em cada momento de nossas vidas. Que sua intercessão nos proteja e guie ao longo de nossas jornadas.

Que São Bento seja um farol de esperança e inspiração, iluminando nosso caminho e nos fortalecendo em momentos de desafio. Que seu exemplo nos motive a buscar a paz interior e a construir um mundo melhor.

Feliz Dia de São Bento! Que sua presença seja sentida em nossos corações e que sua sabedoria nos guie em nossas escolhas.

Reportagem: Libia Lopez

São Bento, vida de oração e meditação

Origens

São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna.

Por conta das invasões dos bárbaros e indignados, São Bento optou por se retirar e manter-se isolado em uma gruta, nas montanhas da Úmbria.

Vida de meditação e oração

No local, ele dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade.

Era alimentado por um outro monge que, através de um cesto erguido até o penhasco, mantinha-o munido de pão para completar a alimentação quase escassa.

Depois de três anos, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou, nas Regras de São Pacômio e de São Basílio, uma maneira ocidental e romana de vida monástica.

Mosteiro de Monte Cassino

Aos 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9centro da vida beneditina de todos os tempos, o Mosteiro de Monte Cassino, berço da Ordem dos Beneditinos.

Ao todo, foram mais de 12 mosteiros fundados por ele ao longo da história.

Regra de São Bento

A Regra Beneditina dominou a Europa devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos.

O lema principal era a máxima “Ora et labora” (Oração e trabalho), onde a oração era transformada em trabalho e o trabalho em oração, através da fé e da obediência.

Além disso, a Regra de São Bento deixava todos bem à vontade, e era aplicada e moldada de acordo com a capacidade e as limitações de cada um.

Expansão e consagração

Os mosteiros beneditinos tornaram-se centros de referência e deles saíram vários nomes e ícones da Igreja Católica. Ao todo, foram 23 papas, 5 mil bispos e cerca de 3 mil santos canonizados.

Medalha de São Bento

A medalha de São Bento é um dos maiores símbolos e heranças deixadas por esse santo.

As primeiras medalhas foram confeccionadas dentro do Mosteiro Cassino, e como símbolo principal carregam a cruz, muito usada por Bento em diversas situações de sua vida.

Para Bento, o sinal da cruz era como um sinal de coisas boas sendo feitas, um sinal de vitória contra o mal e a morte.

Em 1742, o Papa Bento XIV aprovou o uso da medalha oficializando-a assim como um instrumento de devoção de fé, ao contrário do que muitos pensavam ser apenas um amuleto de superstição.

Páscoa

Tradicionalmente, tinha-se o falecimento de São Bento como ocorrido em 543 d.C., mas estudos cronológicos mais recentes fixam o ano de 547 d.C. para a sua passagem para a glória.

São Bento tem o título de “padroeiro da Europa”.

Foi canonizado, em 1220, pelo Papa Honório III.

Oração de entrega a São Bento:

“Ó Padre São Bento, ajuda dos que a ti recorrem, aceitai-me sob a Tua Proteção,
defendei-me dos perigos que assaltam a minha vida,
obtém-me a graça do arrependimento sincero e de uma conversão verdadeira,
para que possa reparar os pecados cometidos
e glorificar a Deus todos os dias da minha vida.

Tu que conformaste o teu coração à vontade do Senhor,
recorda-te de mim junto do Altíssimo, para que,
dando-me o perdão de todas as minhas faltas,
Ele me faça forte na prática do bem,
não permita que jamais d’Ele me separe,
receba-me nos coros dos eleitos e, juntamente contigo,
associe-me às fileiras dos santos que, atrás de ti, entraram na Beatitude Celeste.

Deus Onipotente e Eterno,
pelos méritos e exemplo de São Bento,
de Sua Irmã Santa Escolástica e de todos os Santos Monges que estão no Céu
renovai em mim o Vosso Espírito Santo,
dai-me força no combate contra as seduções do maligno,
paciência nas tribulações da vida,
prudência nos perigos.

Aumentai em mim o amor à caridade,
o ardor na obediência
e uma fidelidade humana na prática da vida cristã.
Confrontado pelo Vosso auxílio e pela caridade de todos,
possa eu vos servir com alegria e chegar vitorioso à Pátria Celeste, morada de todos os Santos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

São Bento, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 11 de julho:

Em Roma, São Pio I, papa, que, sendo irmão do famoso Hermas, autor da obra intitulada “O Pastor”, governou, como um bom pastor, a Igreja durante quinze anos. († 155)
Em Icónio, na Licaónia, hoje Kónya, na Turquia, São Marciano, mártir, que, no tempo do governador Perénio, suportando muitos tormentos alcançou a palma do martírio. († s. III/IV)
Em Cesareia da Mauritânia, hoje Cherchell, na Argélia, Santa Marciana, virgem, que, condenada às feras, consumou o seu martírio. († c. 303)Em Bordéus, na Aquitânia, na atual França, São Leôncio, bispo, celebrado como honra do povo e da cidade e dedicado construtor de templos, restaurador do Baptistério e silencioso benfeitor dos pobres. († c. 570)
Em Deer, junto ao estuário de Moray, na Escócia, São Drostano, abade, que presidiu a vários mosteiros e finalmente escolheu a vida eremítica. († s. VI f.)
Em Disentis, na Récia Superior, atualmente na Suíça, os santos Plácido, mártir, e Sigisberto, abade; este último foi companheiro de São Columbano e fundou neste lugar o mosteiro de São Martinho, no qual foi o primeiro que coroou a vida monástica com o martírio. († s. VII)
No mosteiro de Moyenmoutier, nos montes Vosgos, actualmente na França, Santo Hidulfo, bispo de Tréveris, que se retirou para a solidão, mas, com a afluência dos discípulos, construiu e governou um cenóbio. († 707)
Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, Santo Abúndio, presbítero, que, durante a perseguição desencadeada pelos Mouros, interrogado pelo juiz, confessou intrepidamente a razão da sua fé, o que irritou imediatamente o mouro, que mandou dar-lhe a morte e expor o seu cadáver para ser devorado pelos cães e pelas feras. († 854)
Em Kiev, na Rússia, Santa Olga, avó de São Vladimiro, que foi a primeira do povo rurik a receber o Baptismo, no qual tomou o nome de Helena, e abriu ao povo da Rússia o caminho para Cristo. († 969)
No mosteiro de Grand-Selve, próximo de Toulouse, na França, o Beato Beltrão, abade, que, desejando estabelecer uma disciplina regular, agregou o seu mosteiro à Ordem Cisterciense. († 1149)
Em Viborg, na Dinamarca, São Quetilo, presbítero e cónego regular, que dirigiu com suma diligência a escola capitular e foi insigne exemplo de vida monástica. († c. 1150)
Em Lincoln, na Inglaterra, a comemoração dos beatos Tomás Benstead e Tomás Sprott, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, num dia incerto deste mês, foram condenados à morte por causa do seu sacerdócio. († 1600)
Em Orange, na Provença, região da França, as beatas Santa Pelágia de São João Baptista (Rosália Clotilde Bès), Teotista Maria (Maria Isabel Pélissier), São Martinho (Maria Clara Blanc) e Santa Sofia (Maria Margarida de Barbegie d’Albarède), virgens e mártires por Cristo durante a Revolução Francesa. († 1794)
Em Liugongyn, localidade próxima de Anping, no Hebei, província da China, as santas Ana An Xinzhi, Maria An Guozhi, Ana An Jiaozhi e Maria An Lihua, virgens e mártires, que, por recusarem terminantemente passar ao paganismo, foram degoladas durante a perseguição desencadeada pelos sectários “Yihetuan”. († 1900)Fontes:
Catedralgo.org.br
Martirológio Romano – liturgia.pt
www.vaticannews.va