Nova coordenação da Cáritas Diocesana de Roraima

Assumem o importante papel na promoção da caridade e da solidariedade em nossa região

Um evento realizado no día 20/05/2023 no Auditório do Claretiano contando com a presença de representantes das comunidades, sociedades e pastorais de Roraima, foi realizada a eleição dando como resultados a:
-Ir. Terezinha Santin, Presidente
-Pe. Lorenzo, Vice-Presidente
-Gisela, Secretaría
-Natanael, Tesourería
-Maria Pereira, Conselho Fiscal
-Pe. Enrico, Conselho Fiscal
-Jacilda, Conselho Fiscal

A Cáritas, inspirada pelos ensinamentos de Cristo, desempenha um papel fundamental na busca pela justiça social e na assistência aos mais necessitados.
A Cáritas é uma organização presente em várias partes do mundo e tem como objetivo principal promover a caridade, a justiça e a paz. Como mencionado no discurso do Papa Francisco aos membros da Cáritas Italiana, a atividade caritativa tem um relevo particular para a Igreja. Através de suas ações e da colaboração de profissionais e voluntários, a Cáritas pode articular suas ações de acordo com as necessidades específicas das comunidades em que atua.
No caminho cristão, a caridade é um elemento central. Jesus Cristo nos ensinou a amar ao próximo como a nós mesmos e a praticar a caridade de forma desinteressada. A caridade não se limita apenas à doação material, mas também envolve a compaixão, o cuidado e a solidariedade para com o próximo. É uma expressão concreta do amor de Deus em nossas vidas.
A Cáritas Diocesana de Roraima desempenha um papel vital ao levar adiante essa missão. Ao assumir a coordenação, vocês têm a responsabilidade de guiar e coordenar os esforços de promoção da caridade em nossa diocese. Que Deus abençoe cada membro da nova coordenação e todos os voluntários envolvidos nessa nobre missão. Que a sabedoria e a compaixão divina estejam presentes em cada ação e decisão tomada.
Lembrem-se sempre de que a caridade não conhece fronteiras, e que cada ato de bondade pode fazer a diferença na vida daqueles que mais necessitam. Ao ajudar o próximo, estamos servindo a Deus e vivendo os princípios do Evangelho. Que vocês sejam instrumentos de paz e esperança, levando consolo e auxílio a todos aqueles que encontrarem em seu caminho.
Nesta nova caminhada, que a Cáritas Diocesana de Roraima seja um farol de amor e solidariedade, inspirando a todos nós a praticarmos a caridade em nossas vidas diárias. Que o exemplo de serviço desinteressado prestado pela Cáritas seja uma fonte de inspiração para toda a comunidade cristã.
Que Deus abençoe abundantemente a nova coordenação da Cáritas Diocesana de Roraima e que, juntos, possamos fazer a diferença na vida das pessoas, promovendo um mundo mais justo e fraterno.

Reportagem e Fotos: Libia López
Referências:
[1] Discurso do Papa Francisco aos membros da Cáritas Italiana –

Encontro Diocesano das CEBs fortalece laços e promove união entre comunidades

Neste domingo (21), foi palco de um importante evento para a comunidade católica: o Encontro Diocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O encontro reuniu membros das comunidades locais e do municipios, além da presença destacada do regional norte 1 e da articuladora nacional das CEBs.

As Comunidades Eclesiais de Base são grupos formados por fiéis que se reúnem para vivenciar sua fé de forma comunitária e engajada, buscando uma atuação transformadora na sociedade. Essas comunidades desempenham um papel fundamental na igreja, fortalecendo os laços de fraternidade, promovendo a solidariedade e contribuindo para o desenvolvimento de ações pastorais e sociais.

O encontro diocesano teve como objetivo principal fortalecer a identidade das CEBs, proporcionar momentos de partilha e reflexão, além de promover a integração entre as comunidades da região. O evento contou com uma programação diversificada, incluindo momentos de oração, palestras, oficinas e debates sobre tema: “Igreja em saída, na busca da vida plena para todos no e todas!” contou com lema: Lema: “Vejam! Eu vou criar Novo Céu e uma Nova Terra” (Is 65,17).

A presença do regional norte 1, que engloba várias dioceses da região, e da articuladora nacional, Patricia Cabral, que “Nos precisamos ir ao encontro das pessoas, e ser esse sujeito trasformador na vida das pessoas que estão a nossa volta”.

A participação dessas autoridades eclesiásticas reforçou o compromisso da Igreja Católica com as CEBs e mostrou o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas comunidades locais.

Durante as palestras e debates, foram abordadas questões como a importância da atuação das CEBs na realidade atual, Dom Evaristo destaca a vivência das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), a identidade amazônica da igreja e a importância da sinodalidade como pilares fundamentais de sua atuação.

os desafios enfrentados pelos grupos, bem como experiências exitosas e projetos futuros. Além disso, as oficinas proporcionaram momentos de formação e capacitação para os participantes, contribuindo para o aprimoramento das ações desenvolvidas nas comunidades.

O encontro foi marcado por um clima fraterno e acolhedor, com a presença de representantes de diversas comunidades da diocese. A troca de experiências e a partilha de vivências fortaleceram os laços entre os participantes, reafirmando a importância da união e da solidariedade entre as comunidades.

Ao final da celebração, Dom Evaristo Spengler nos convida a nos engajar ativamente nas CEBs, a sermos protagonistas de nossa própria fé e a compartilhar o amor de Cristo com os outros. Ele nos encoraja a viver a Ascensão de Cristo não apenas como um evento do passado, mas como uma realidade presente em nossas vidas, impulsionando-nos a ser discípulos missionários autênticos.

O Encontro Diocesano das CEBs foi um momento de enriquecimento espiritual e de fortalecimento da caminhada das comunidades, reforçando o papel ativo e engajado dos fiéis na construção de uma sociedade mais justa e solidária. A partir dessa experiência, as CEBs saem fortalecidas e com um novo ânimo para seguir na missão de evangelização e transformação social.

Reportagem e Fotos: Lucas Rossetti

1º Festival Mariano

I FESTIVAL MARIANO PASTORAL DOS MIGRANTES, EM PREPARAÇÃO À FESTA DOS 300 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO NA DIOCESE DE RORAIMA E ABERTURA DA 38ª SEMANA DO MIGRANTE.
Organização: Pastoral dos Migrantes e Caritas Diocesana.
Apoio: Catedral Cristo Redentor, Radio FM Monte Roraima e parceiros.
Categorias a concorrer:
 MELHOR COMPOSIÇÃO MARIANA INÉDITA.
 MELHOR INTERPRETAÇÃO MUSICA MARIANA.
Dia 17/06/2023 nos espaços externos da Igreja Matriz N. Srª. do Carmo, feira de empreendedores e atividades culturais relacionadas ao tema acima e ao SPM (dança, teatro, música, poesia) com início as 15:00hs.

Confira o edital:

Link de inscrição O Festival Mariano Pastoral dos Migrantes Roraima
https://docs.google.com/forms/u/4/d/e/1FAIpQLSdt2gvCMM7aP6uUQ5LPxFvc7BlXRv2jLaQHfjZ0F2FOy9rRgQ/viewform

Pastoral Familiar de Roraima Participa de um encontro em Manaus

Cerca de dezessete (17) pessoas da Pastoral Familiar da diocese de Roraima estarão no 1º encontro de Dinamização sobre catequese para noivos.

Ronildo Viana é um dos responsáveis pela caravana da pastoral familiar, e fala da importância desse retiro para a pastoral e seus agentes.

“Quem trabalha e tem uma caminhada na preparação matrimonial, eles vão estar subsidiados tendo esse material com esse novo modelo”, disse.

“Isso com certeza dará novos rumos na preparação matrimonial. E a nossa perspectiva é de realmente o crescimento nesse trabalho e o fortalecimento da nossa igreja”, finalizou.

A secretária da Pastoral Carol Amorim, fala que sua expectativa é de comunhão e aprendizado.

“Um bom momento de comunhão pra gente discutir um pouco mais sobre o acompanhamento que a Pastoral fornece aos noivos. E também é um momento de a gente se espiritualizar e compartilhar todas as nossas experiencias com a Pastoral”, disse a secretária.  

Jose Ferreira é uma das17 pessoas da caravana. Ele vai com sua esposa, e diz que quer novos conhecimentos e viver essa comunhão.

“A expectativa é boa com certeza. Vai ser maravilhoso em poder compartilhar e resgatar novos conhecimentos com os demais irmãos de Manaus. Vamos orar por Roraima e Roraima ora por nós!”, completou.

O retiro inicia nesta sexta-feira(19) e segue até Domingo (21).

pontificado

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCOPARA O LVII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

(21 de maio de 2023)

«Falar com o coração. “Testemunhando a verdade no amor” (Ef 4, 15)»

Estimados irmãos e irmãs!

Depois de ter refletido, nos anos anteriores, sobre os verbos «ir e ver» e «escutar» como condição necessária para uma boa comunicação, com esta Mensagem para o LVII Dia Mundial das Comunicações Sociais gostaria de me deter sobre o «falar com o coração». Foi o coração que nos moveu para ir, ver e escutar, e é o coração que nos move para uma comunicação aberta e acolhedora. Após o nosso treino na escuta, que requer saber esperar e paciência, e o treino na renúncia a impor em detrimento dos outros o nosso ponto de vista, podemos entrar na dinâmica do diálogo e da partilha que é, em concreto, comunicar cordialmente. E, se escutarmos o outro com coração puro, conseguiremos também falar testemunhando a verdade no amor (cf. Ef 4, 15). Não devemos ter medo de proclamar a verdade, por vezes incómoda, mas de o fazer sem amor, sem coração. Com efeito «o programa do cristão – como escreveu Bento XVI – é “um coração que vê”» [1]. Trata-se de um coração que revela, com o seu palpitar, o nosso verdadeiro ser e, por essa razão, deve ser ouvido. Isto leva o ouvinte a sintonizar-se no mesmo comprimento de onda, chegando ao ponto de sentir no próprio coração também o pulsar do outro. Então pode ter lugar o milagre do encontro, que nos faz olhar uns para os outros com compaixão, acolhendo as fragilidades recíprocas com respeito, em vez de julgar a partir dos boatos semeando discórdia e divisões.

Jesus chama-nos a atenção de que cada árvore se conhece pelo seu fruto (cf. Lc 6, 44). De igual modo «o homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o que é bom; e o mau, do mau tesouro, tira o que é mau; pois a boca fala da abundância do coração» (6, 45). Por conseguinte, para se poder comunicar testemunhando a verdade no amor, é preciso purificar o próprio coração. Só ouvindo e falando com o coração puro é que podemos ver para além das aparências, superando o rumor confuso que, mesmo no campo da informação, não nos ajuda a fazer o discernimento na complexidade do mundo em que vivemos. O apelo para se falar com o coração interpela radicalmente este nosso tempo, tão propenso à indiferença e à indignação, baseada por vezes até na desinformação que falsifica e instrumentaliza a verdade.

Comunicar cordialmente

Comunicar cordialmente quer dizer que a pessoa que nos lê ou escuta é levada a deduzir a nossa participação nas alegrias e receios, nas esperanças e sofrimentos das mulheres e homens do nosso tempo. Quem assim fala, ama o outro, pois preocupa-se com ele e salvaguarda a sua liberdade, sem a violar. Podemos ver este estilo no misterioso Viandante que dialoga com os discípulos a caminho de Emaús depois da tragédia que se consumou no Gólgota. A eles, Jesus ressuscitado fala com o coração, acompanhando com respeito o caminho da sua amargura, propondo-Se e não Se impondo, abrindo-lhes amorosamente a mente à compreensão do sentido mais profundo do sucedido. De facto, eles podem exclamar com alegria que o coração lhes ardia no peito enquanto Ele conversava pelo caminho e lhes explicava as Escrituras (cf. Lc 24, 32).

Num período da história marcado por polarizações e oposições – de que, infelizmente, nem a comunidade eclesial está imune – o empenho em prol duma comunicação «de coração e braços abertos» não diz respeito exclusivamente aos agentes da informação, mas é responsabilidade de cada um. Todos somos chamados a procurar a verdade e a dizê-la, fazendo-o com amor. De modo particular nós, cristãos, somos exortados a guardar continuamente a língua do mal (cf. Sl 34, 14), pois com ela – como ensina a Escritura – podemos bendizer o Senhor e amaldiçoar os homens feitos à semelhança de Deus (cf. Tg 3, 9). Da nossa boca, não deveriam sair palavras más, «mas apenas a que for boa, que edifique, sempre que necessário, para que seja uma graça para aqueles que a escutam» (Ef 4, 29).

Por vezes, o falar amável abre uma brecha até nos corações mais endurecidos. Encontramos vestígios disto na própria literatura; penso naquela página memorável do cap. XXI do livro Promessi Sposi, onde Luzia fala com o coração ao Inominável até que este, desarmado e atormentado por uma benéfica crise interior, cede à força gentil do amor. Experimentamo-lo na convivência social, onde a gentileza não é questão apenas de «etiqueta», mas um verdadeiro antídoto contra a crueldade, que pode, infelizmente, envenenar os corações e intoxicar as relações. Precisamos daquele falar amável no âmbito dos mass media, para que a comunicação não fomente uma aversão que exaspere, gere ódio e conduza ao confronto, mas ajude as pessoas a refletir calmamente, a decifrar com espírito crítico e sempre respeitoso a realidade onde vivem.

A comunicação de coração a coração: «Basta amar bem para dizer bem»

Um dos exemplos mais luminosos e, ainda hoje, fascinantes deste «falar com o coração» temo-lo em São Francisco de Sales, Doutor da Igreja, a quem dediquei recentemente a Carta Apostólica Totum amoris est, nos 400 anos da sua morte. A par deste aniversário importante e relacionado com a mesma circunstância, apraz-me recordar outro que se celebra neste ano de 2023: o centenário da sua proclamação como padroeiro dos jornalistas católicos, feita por Pio XI com a Encíclica Rerum omnium perturbationem. Mente brilhante, escritor fecundo, teólogo de grande profundidade, Francisco de Sales foi bispo de Genebra no início do século XVII, em anos difíceis marcados por animadas disputas com os calvinistas. A sua mansidão, humanidade e predisposição a dialogar pacientemente com todos, e de modo especial com quem se lhe opunha, fizeram dele uma extraordinária testemunha do amor misericordioso de Deus. Dele se pode dizer que as suas «palavras amáveis multiplicam os amigos, a linguagem afável atrai muitas respostas agradáveis» ( Sir 6, 5). Aliás uma das suas afirmações mais célebres – «o coração fala ao coração» – inspirou gerações de fiéis, entre os quais se conta São John Henry Newman que a escolheu para seu lema: Cor ad cor loquitur. «Basta amar bem para dizer bem»: constituía uma das suas convicções. Isto prova como, para ele, a comunicação nunca deveria reduzir-se a um artifício, a uma estratégia de marketing – diríamos nós hoje –, mas era o reflexo do íntimo, a superfície visível dum núcleo de amor invisível aos olhos. Para São Francisco de Sales, precisamente «no coração e através do coração é que se realiza aquele subtil e intenso processo unitário em virtude do qual o homem reconhece a Deus» [2]. «Amando bem», São Francisco conseguiu comunicar com o surdo-mudo Martinho tornando-se seu amigo, e daí ser recordado também como protetor das pessoas com deficiências comunicativas.

É a partir deste «critério do amor» que o santo bispo de Genebra nos recorda, através dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que «somos aquilo que comunicamos»: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja, não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser. São Francisco de Sales difundiu em grande número cópias dos seus escritos na comunidade de Genebra. Esta intuição «jornalística» valeu-lhe uma fama que superou rapidamente o perímetro da sua diocese e perdura ainda nos nossos dias. Como observou São Paulo VI, os seus escritos suscitam «uma leitura sumamente agradável, instrutiva e estimulante» [3]. Pensando no atual panorama da comunicação, não são estas precisamente as caraterísticas de que se deveriam revestir um artigo, uma reportagem, um serviço radiotelevisivo ou uma mensagem nas redes sociais? Possam os agentes da comunicação sentir-se inspirados por este Santo da ternura, procurando e narrando a verdade com coragem e liberdade, mas rejeitando a tentação de usar expressões sensacionalistas e agressivas.

Falar com o coração no processo sinodal

Como já tive oportunidade de salientar, «também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. É o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros» [4]. Duma escuta sem preconceitos, atenta e disponível, nasce um falar segundo o estilo de Deus, que se sustenta de proximidade, compaixão e ternura. Na Igreja, temos urgente necessidade duma comunicação que inflame os corações, seja bálsamo nas feridas e ilumine o caminho dos irmãos e irmãs. Sonho uma comunicação eclesial que saiba deixar-se guiar pelo Espírito Santo, gentil e ao mesmo tempo profética, capaz de encontrar novas formas e modalidades para o anúncio maravilhoso que é chamada a proclamar no terceiro milénio. Uma comunicação que coloque no centro a relação com Deus e com o próximo, especialmente o mais necessitado, e esteja mais preocupada em acender o fogo da fé do que em preservar as cinzas duma identidade autorreferencial. Uma comunicação, cujas bases sejam a humildade no escutar e o desassombro no falar e que nunca separe a verdade do amor.

Desarmar os ânimos promovendo uma linguagem de paz

«A língua branda pode até quebrarossos»: lê-se no livro dos Provérbios (25, 15). Hoje é tão necessário falar com o coração para promover uma cultura de paz, onde há guerra; para abrir sendas que permitam o diálogo e a reconciliação, onde campeiam o ódio e a inimizade. No dramático contexto de conflito global que estamos a viver, urge assegurar uma comunicação não hostil. É necessário vencer «o hábito de denegrir rapidamente o adversário, aplicando-lhe atributos humilhantes, em vez de se enfrentarem num diálogo aberto e respeitoso» [5]. Precisamos de comunicadores prontos a dialogar, ocupados na promoção dum desarmamento integral e empenhados em desmantelar a psicose bélica que se aninha nos nossos corações, como exortava profeticamente São João XXIII na Encíclica Pacem in terris: «a verdadeira paz entre os povos não se baseia em tal equilíbrio [de armamentos], mas sim e exclusivamente na confiança mútua» (n.º 113). Uma confiança que precisa de comunicadores não postos à defesa, mas ousados e criativos, prontos a arriscar na procura dum terreno comum onde encontrar-se. Também agora, como há 60 anos, a humanidade vive uma hora escura temendo uma escalada bélica, que deve ser travada o mais depressa possível, inclusivamente em termos de comunicação. Fica-se apavorado ao ouvir com quanta facilidade se pronunciam palavras que invocam a destruição de povos e territórios; palavras que, infelizmente, se convertem muitas vezes em ações bélicas de celerada violência. Por isso mesmo há que rejeitar toda a retórica belicista, assim como toda a forma de propaganda que manipula a verdade, deturpando-a com finalidades ideológicas. Em vez disso seja promovida, a todos os níveis, uma comunicação que ajude a criar as condições para se resolverem as controvérsias entre os povos.

Como cristãos, sabemos que é precisamente na conversão do coração que se decide o destino da paz, pois o vírus da guerra provém do íntimo do coração humano [6]. Do coração brotam as palavras certas para dissipar as sombras dum mundo fechado e dividido e construir uma civilização melhor do que aquela que recebemos. É um esforço que é exigido a todos e cada um de nós, mas faz apelo de modo particular ao sentido de responsabilidade dos agentes da comunicação a fim de realizarem a própria profissão como uma missão.

Que o Senhor Jesus, Palavra pura que brota do coração do Pai, nos ajude a tornar a nossa comunicação livre, limpa e cordial.

Que o Senhor Jesus, Palavra que Se fez carne, nos ajude a colocar-nos à escuta do palpitar dos corações, para nos reconhecermos como irmãos e irmãs e desativarmos a hostilidade que divide.

Que o Senhor Jesus, Palavra de verdade e caridade, nos ajude a dizer a verdade no amor, para nos sentirmos guardiões uns dos outros.

Roma – São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2023.

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Carta PENTECOSTES 2023


Nesse tempo pascal descobrimos como o Espírito une e cura, e qualquer unidade verdadeira é fruto da presença divina. Quando recordamos a nossa unidade em Cristo, a nossa unidade no batismo e no discipulado, não estamos recordando o nosso compromisso comum, nem a aceitação partilhada de um sistema de ideias, nem a adesão coletiva a uma estrutura; em vez disso, é a presença do Espírito que nos torna um único sacerdócio real, um povo escolhido e uma nação santa. O dom da unidade é uma adição positiva à nossa humanidade. Na unidade do Espírito Santo, o todo é mais do que a soma das partes. Quando pensamos na presença unificadora e reconciliadora do Espírito, temos dificuldade em encontrar paralelos na experiência humana. Uma Igreja que compartilha o mesmo Espírito é cheia de diversidade e não carece da multiplicidade de talentos, cada um deles expressado de forma distinta, que construirão a comunidade de amor. O Espírito é unificador. O Espírito é diversificador. O Espírito pode ser visto de várias outras maneiras. O Espírito, de fato, é infinito ou, como deveríamos constantemente lembrar a nós mesmos, Deus é sempre maior. E nós queremos celebrar essa esperança e esse sonho de uma igreja toda sinodal celebrando o nosso compromisso em construirmos caminhos de unidade. Precisamos assim resgatar o que de melhor e mais valioso o mesmo Espirito Santo semeou no chão e nos corações de nossa igreja particular ao longo desses 300 anos do caminho da evangelização em Roraima.
Por isso, em comunhão com o nosso bispo dom Evaristo, o Colégio de Consultores de nossa diocese e a Coordenação diocesana de Evangelização (CODE), conclamamos todo o Povo de Deus em Roraima a celebrarmos a Solenidade de Pentecostes todos em comunhão numa única grande festa que acontecerá no domingo dia 28 de Maio, ás 16h, no Ginásio de Esportes “Senador Hélio Campos” – Canarinho, em Boa Vista, para celebrarmos a vida e a caminhada de todas as comunidades da nossa Igreja diocesana.
Às comunidades do interior: pedimos que se organizem para estarem presentes nesse momento; seria muito bom se cada Paroquia conseguisse um ônibus para facilitar a participação de todos os que quiserem participar.
Às comunidades da cidade de Boa Vista: pedimos que no dia de domingo, conforme ficou combinado com os padres de nosso presbitério, não haja nenhuma celebração eucarística para darmos prioridade a esse momento de comunhão e de compromisso com a unidade entre todas as comunidades da nossa diocese.
Agradecendo de coração pela participação e a colaboração de todas e todos vocês, amadas e amados, invocando sobre todos a intercessão de Maria, a Virgem do Carmo, Padroeira de nossa diocese, e a benção de Deus sobre toda a cidade de Boa Vista e nossa diocese de Roraima, em nome do nosso bispo dom Evaristo despeço-me desejando a todos uma fervorosa preparação à solenidade de Pentecoste, de mãos dadas, a caminho, porque juntos somo mais… Igreja!
Aquele abraço!


Pe. Lucio Nicoletto e a Coordenação diocesana de Evangelização – CODE

Reunião das Pastorais Sociais e REPAM RR

Nesta Quarta-feira, dia 10 de maio haverá a reunião das Pastorais Sociais e da REPAM RR.

“Vai ser um momento de formação e integração, um momento em que nós vamos partilhar nossas vidas e nossas lutas”, disse Irmão Danilo, um dos responsáveis pelo encontro.

A programação segue com a partilha da nossa caminhada (desafios, conquistas e perspectivas), cronograma 2023, Seminário da 6a SSB à luz da Laudato Si’ e outros.

Venha e participe conosco!

O encontro será na Prelazia, a partir das 19h:30.

Reunião Pastoral Universitária

Nesta sexta-feira (12), ocorre a reunião da Pastoral Universitária.

Padre Silas, coordenador da pastoral explica como será a reunião.

“Vamos trazer na reunião a articulação dos núcleos da Pastoral Universitária. E que também, no mês passado surgiu um novo núcleo, que é o de estudantes internacionais e migrantes que estudam nas instituição de ensino superior aqui de Roraima”, comentou.

Além disso, será partilhado as conquistas do mês, como a feijoada e voluntários.

“Seja bem vindo e bem vinda! E faça parte e seja Pastoral Universitária de Roraima”, finalizou o coordenador.

A reunião será o dia 12 de maio, às 17h, no bloco de letras e comunicação da Universidade Federal de Roraima.

Festejo de Nossa Senhora de Fátima

Nesta quarta-feira (10), inicia o 8º festejo da comunidade Nossa Senhora de Fátima do bairro Cruviana.

A programação segue com o tríduo. No dia 10, haverá o santo terço, no dia 11, adoração ao Santíssimo Sacramento e no dia 12, santa missa. Toda a programação segue a partir das 19h.

A semana festiva finaliza no sábado dia 13 com a procissão a partir das 18h. E logo após segue o grande arraial.

A rifa é vendida no valor de $5 e tem objetivo de recuperar o telhado da igreja.

Mais informações pelo número: (95) 9 9171 7254

A comunidade está localizada na rua: boreal, 604, Conjunto Cruviana