São José, o operário de Nazaré, que ensina santificar o trabalho

Inspiração e iniciativa
Em 1955, o Papa Pio XII instituiu a festa de “São José Operário” para dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão à “festa do trabalho”. Uma vez que todas as nações celebram tal festa em 1º de maio, na presença de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, as quais gritavam alegremente: “Viva Cristo trabalhador, vivam os trabalhadores, viva o Papa!”, o Papa deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário de Nazaré.

Cristocêntrico
A figura de São José, o humilde e grande artesão de Nazaré, orienta para Cristo, Salvador do homem, Filho de Deus, que participou em tudo da condição humana. 

A dignidade do trabalho
A Igreja, nesta festa do trabalho, deu um lindo parecer sobre todo esforço humano que gera, dá a luz e faz crescer as obras produzidas pelo homem: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho, a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.”

Homem justo
São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que o Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras é o mais desejoso de trabalhos santificados: “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa… O Senhor é Cristo” (Col 3,23-24).

Sentido do trabalho
É firmado, antes de tudo, que o trabalho dá ao homem o maravilhoso poder de participar na obra criadora de Deus e de aprimorá-la; que ele possui um autêntico valor humano. O homem moderno tomou consciência desse valor, ao reivindicar o respeito aos seus direitos e à sua personalidade.

A Igreja “batiza” a festa do trabalho para proclamar o real valor do trabalho, aprovar e bendizer a ação das classes trabalhadoras na luta que, em alguns países, prosseguem para obter maior justiça e liberdade. Fá-lo também para pedir a todos os fiéis que reflitam sobre os ensinamentos do Magistério eclesiástico nestes últimos anos: Mater et Magistra de João XXIII e Populorum Progressio de Paulo VI, por exemplo.

Centro na Eucaristia
Nesta “festa do trabalho”, sob o patrocínio de São José Operário, reunimo-nos em assembleia eucarística, sinal de salvação, não para pôr a Eucaristia a serviço de um valor natural, mesmo nobilíssimo, mas porque Deus, que trabalhou na criação, na qual colaboram os que se tornaram filhos de Deus, se efetiva principalmente pela Eucaristia. A Eucaristia encontra seu lugar numa festa do trabalho, porque esta revela ao mundo técnico o valor sobrenatural de suas buscas e iniciativas.

Nossa participação na Eucaristia, enquanto nos permite colaborar mais e melhor no trabalho iniciado por Deus para criar o mundo novo, santifica a contribuição que damos ao trabalho humano, ensinando-nos que isso é colaboração com a ação criadora de Deus e que o verdadeiro objetivo de todo trabalho é a construção do novo Reino.

A minha oração
“Ó Deus, criador do universo, que destes aos homens a lei do trabalho, concedei-nos, pelo exemplo e a proteção de São José, cumprir as nossas tarefas e alcançar os prêmios prometidos. Amém”

São José Operário , rogai por nós!


Outros santos e beatos celebrados em 1º de maio

  1. Beato Clemente Steptyckyj, presbítero e mártir, na Rússia. († 1951)
  2. São Jeremias, profeta, que sofreu muitas tribulações.
  3. Santo Andéolo, mártir, na França († data inc.)
  4. Santos Torcato, bispo de Guádix, e outros seis bispos de diversas cidades, a saber: Ctesifonte em Berja, Segundo em Ávila, Indalécio em Almeria, Cecílio em Elvira, Hesíquio em Carcesa e Eufrásio em Andújar. († data inc.)
  5. Santo Amador, bispo, que procurou erradicar da sua cidade as superstições pagãs e instituiu o culto dos santos mártires, na França. († 418)
  6. Santo Orêncio, bispo, que se esforçou por exterminar na sua cidade os costumes dos pagãos e estabelecer a paz entre os Romanos e o rei dos Visigodos em Toulouse, na atual França. († c. 440)
  7. São Brioco, bispo e abade, que fundou um mosteiro no litoral da Armórica, na atual França. († c. 500)
  8. São Segismundo, rei da Borgonha, que, convertido da heresia ariana à fé católica, na Suíça. († 524)
  9. São Marculfo, eremita, depois monge e abade do mosteiro de Nanteuil, na França. († c. 558)
  10. Santo Asafo, abade e bispo da sede posteriormente designada com o seu nome. († s. VI f.)
  11. Santo Arísio, bispo, célebre pela sua paciência nas adversidades, na França. († 604)
  12. São Teodardo, bispo de Narbonne, na França. († 893)
  13. Beato Aldebrando, bispo, ilustre pela sua vida austera e espírito apostólico, nas Marcas, região da Itália. († 1170)
  14. Beato Vivaldo de São Geminiano, eremita da Ordem Terceira de São Francisco, na Toscana, região da Itália. († c. 1320)
  15. Beato Juliano Cesarello, presbítero da Ordem dos Menores, que andava por cidades e aldeias anunciando a palavra de Deus e acalmando as discórdias dos cidadãos, na Croácia. († c. 1349)
  16. São Peregrino Laziósi, religioso da Ordem dos Servos de Maria, na Itália. († 1345)
  17. Beata Petronila, virgem, primeira abadessa do mosteiro das Clarissas deste lugar, na França. († 1355)
  18. Santo Agostinho Schoeffler, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, depois de três anos de ministério apostólico, foi metido no cárcere. († 1851)
  19. São João Luís Bonnard, presbítero da mesma Sociedade e mártir, que, condenado à morte por ter batizado vinte e cinco crianças, foi decapitado e assim alcançou a coroa do martírio. († 1852)
  20. São Ricardo (Hermínio Filipe) Pampúri, que, depois de ter exercido generosamente a medicina na vida secular, ingressou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus e, passados cerca de dois anos, adormeceu piedosamente no Senhor, na Itália. († 1928)

Fontes

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Sagrada Escritura
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São Pio V, Papa devoto de Nossa Senhora, a Rainha das Batalhas

Origens
Miguel Ghisleri, eleito Papa, em 1566, com o nome de Pio V, nasceu em Bosco Marengo, na província de Alexandria em 1504. Aos 14 anos, ingressara nos dominicanos. Após a ordenação sacerdotal, subiu rapidamente todos os degraus de excepcional carreira: professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e em Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi, Papa.

Má fama de Inquisidor
O título de inquisidor pode torná-lo antipático ao homem de hoje, que da inquisição tem conceito frequentemente deformado pelas narrações superficiais. Na verdade, Pio V foi Papa um tanto sacrificado, como sacrificados são todos os reformadores dos costumes. Mas é título de merecimento para ele ter debelado a simonia da Cúria romana e o nepotismo. Aos numerosos parentes que foram a Roma com a esperança de algum privilégio, Pio V disse que um parente do Papa pode considerar-se bastante rico se não estiver na miséria.

Contexto de Guerra
Em um período de guerras e instabilidades, houve a batalha de Lepanto. A frota turco-muçulmana estava pronta para o ataque decisivo no Golfo de Lepanto com trezentos navios que aguardavam a ordem para abater, definitivamente, a Europa Cristã. Às 12 horas, do dia 7 de outubro de 1571, teve início uma das batalhas navais mais determinantes da história cristã. Depois de três horas de ferozes combates, as forças aliadas da Liga Santa derrotaram as otomanas.

São Pio V e a Intercessão de Nossa Senhora

Importância da vitória para o Cristianismo
Essa vitória teve importância central no cristianismo, já que corria o risco de a Europa tornar-se muçulmana após o ataque e tomada das terras. O Papa Pio V convocou o povo a pedir a intercessão de Nossa Senhora rezando o terço pelo combate. Com a notícia da conquista naval,  o Papa mandou tocar todos os sinos da Cidade Eterna em comemoração dos méritos da guerra. E, como sinal de agradecimento à Virgem Maria, instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário em 7 de outubro.

Importância doutrinária
A Batalha de Lepanto foi uma das páginas mais famosas ligadas à figura de Pio V, no civil Antônio Michele Ghislieri. Resolvido e inflexível, a sua figura é recordada, de modo particular, pela Contra Reforma, por ter combatido a heresia, e pela Liga Santa, a coalizão militar, que constituiu com os Estados europeus, para deter o avanço dos turcos na Europa. No entanto, foram importantes e numerosas também as suas decisões em matéria teológica e litúrgica.

Mais textos
Publicou novos textos do Breviário (1568), do Missal (1570) e do Catecismo Romano. Como pessoa inflexível, tomou uma série de medidas, entre as quais a bula In Coena Domini, com a qual tomava providências sobre a custódia da fé e a luta contra as heresias. Reduziu os gastos da corte papal, impôs a obrigação de residência aos Bispos e confirmou a importância do cerimonial; opôs-se a todo tipo de nepotismo e procurou melhorar, de todas as formas, os usos e costumes da população.

Pio V e as monarquias europeias

Concílio de Trento
São Pio V deu prova de grandes capacidades, também em relação às monarquias europeias. Conseguiu fazer prevalecer as decisões do Concílio de Trento, na Itália, Alemanha, Polônia e Portugal. Entre os monarcas católicos, somente o rei da França se opôs juntamente com a  excomunhão da rainha Inglesa Isabel I, pois era anglicana e procurou fortalecer a posição católica perante o protestantismo.

Atenção aos pobres
Durante o seu Pontificado, Pio V dedicou-se à assistência dos pobres e necessitados, criando estruturas assistenciais como o “Monte de Piedade” e os hospitais de São Pedro e de Santo Espírito. Durante a escassez de 1566, suprimiu todo e qualquer gasto supérfluo, distribuiu alimentos e promoveu serviços sanitários.

Morte e Canonização
Debilitado por uma longa enfermidade, Pio V faleceu no dia 1° de maio de 1572. Seus restos mortais descansam, ainda hoje, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Cem anos após a sua morte, São Pio V foi beatificado pelo Papa Clemente X, no dia 27 de abril de 1672, e canonizado em 22 de maio de 1712.

Minha oração
“Ao nosso Papa pedimos a fortaleza contra as heresias, a força contra o demônio e a tentação com uma santa devoção à Virgem Maria, a Senhora e Rainha das Batalhas. Com ele, pedimos por nossos governantes que sejam fiéis a Deus e comprometidos com o povo, comprometidos com a verdade.  Amém.”

São Pio V, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 30 de abril

  • Em Fermo, no Piceno, Itália, Santa Sofia, virgem e mártir. († data inc.)
  • Em Roma, no cemitério de Pretextato, São Quirino, mártir. († c. s. III)
  • Em Saintes,na França, Santo Eutrópio, primeiro bispo desta cidade. († s. III)
  • Na Turquia, os santos Diodoro e Rodopiano, mártires. († s. IV)
  • Em Euria, no Epiro, hoje Paramythia, na Grécia, São Donato, bispo. († s. IV)
  • No Piemonte, região da Itália, São Lourenço, presbítero e mártir. († s. IV)
  • Em Forli, na Emília-Romanha, também região da Itália, São Mercurial, bispo. († s. IV)
  • Em Nápoles, na Campânia, igualmente região da Itália, São Pompónio, bispo. († s. VI)
  • Em Roma, o Beato Pedro Levita, diácono e monge. († 605)
  • Em Viviers-sur-Rhône, na Nêustria, na hodierna França, Santo Augulo, bispo. († s. VII)
  • Na Inglaterra, o passamento de Santo Erconvaldo, bispo, que fundou dois mosteiros. († 693)
  • Na Espanha, os santos mártires Amador, presbítero, Pedro, monge, e Luís. († 855)
  • Em Verona, na Itália, São Gualfardo, monge. († 1127)
  • Em Vernon-sur-Seine, na França, Santo Adjutor. († c. 1131)
  • Em Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato Guilherme Southerne, presbítero e mártir. († 1618)
  • Em Fossombrone, Itália, o Beato Bento de Urbino, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. († 1625)
  • No Canadá, Santa Maria da Encarnação (Maria Guyart Martin), mãe de família, que, depois da morte do esposo, professou a vida religiosa entre as Irmãs Ursulinas, fundou a casa destas Religiosas no Canadá. († 1672)
  • No Piemonte, Itália, São José Bento Cottolengo, presbítero. († 1842)
  • No Vietnam, São José Tuan, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1861)
  • Em Paderborn, na Alemanha, a Beata Paulina von Mallinckrodt, virgem, fundadora das Irmãs da Caridade Cristã. († 1881)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
  • Canção Nova
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Santa Catarina de Sena, voz de Deus e doutora da Igreja

Origens
Catarina nasceu em Siena, Itália, em 25 de março de 1347. Ela foi a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo de Benincasa. Desde pequena, dedicou a sua infância a Deus. Fez parte da Ordem Terceira de São Domingos.

Chamado de Deus
Aos 7 anos, consagrou a Deus a sua virgindade, juntamente a presença espiritual da Virgem Maria. Nessa época, ela já relatava visões nos seus momentos de oração. Por volta dos 15 anos, por meio de um sonho, São Domingos apareceu-lhe, resultando na sua entrada para a Ordem Terceira Dominicana. A partir disso, ela intensificou as suas orações, além da prática de jejuns e mortificações corporais constantes.

Atuando nos caminhos da Igreja
Por ser de uma família simples, Catarina aprendeu a ler e escrever já adulta, ainda assim com dificuldades. Não obstante, seus ensinamentos são encontrados na obra “O diálogo”, no qual é tratado a busca de Deus e do conhecimento da Verdade.

Cartas
Ademais, escreveu mais de 380 cartas destinadas aos anônimos, reis e papas, evangelizando por todo o território romano. Naquele momento, havia o cisma católico e, com isso, a Igreja era influenciada pela política francesa. Graças a essas cartas, ela conseguiu que o verdadeiro Papa, Urbano VI, assumisse o governo da Igreja e regressasse à Roma.

Santa Catarina de Sena é padroeira da Itália e da Europa

Amparo na Peste Negra
Nesse período, a Peste Negra assolou a Europa, fazendo um terço da população desse continente como vítimas. Diante dessa situação, Catarina saiu de sua clausura e se dedicou a cuidar dos doentes, também por meio de orações. Seu exemplo gerou a conversão de várias pessoas.

Páscoa
Ao final de sua vida, ela teve a graça de receber os estigmas de Cristo, ela uniu-se inteiramente a Ele. Seus últimos dias contaram com diversas provações. Instantes antes de sua morte falou: “Partindo do corpo eu, na verdade, consumi e entreguei a minha vida na Igreja e pela Igreja, que é para mim uma graça extremamente singular”. Catarina morreu em 29 de abril de 1380.

Devoção a Santa Catarina de Sena

Oração oficial
“Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que, por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade, fostes aclamada e abençoada por todos, volte teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção pede, com todo o ardor da afeição e suplica a ti, que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo (dizer aqui a graça desejada).

Com a tua imensa caridade, recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós, que oramos a ti e rogamos ao teu coração tu recebestes do Divino Redentor.

Serva e virgem, demonstre de novo o seu poder e da sua caridade; e o seu nome será novamente exaltado e abençoado; e consiga para nós a graça suplicada, com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus, e ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.”

Minha oração
Santa Catarina de Sena, vós que fostes instrumento de Deus para a Igreja e o povo, sendo admirada e um exemplo de vida dedicada a Deus, dai-nos a graça de nos mantermos perseverantes na fé transmitida pela Igreja e a buscar uma maior intimidade diária com nosso Amado; a fim de que um dia possamos contemplar a face Divina. Amém.”

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 29 de abril

  • Santo António Kim Song-u, mártir, que costumava reunir em sua casa muitos fiéis e, degolado no cárcere, morreu por Cristo, na Coreia. († 1841)
  • São Tíquico, discípulo do apóstolo São Paulo, a quem o Apóstolo nas epístolas chama irmão caríssimo, ministro fiel e seu companheiro no serviço do Senhor.
  • São Torpes, mártir, na Toscana, região da Itália. († data inc.)
  • São Severo, bispo, amado por Santo Ambrósio como irmão e pela sua Igreja como pai, na Campânia, região da Itália. († c. 409)
  • Santo Hugo, abade, que durante sessenta e um anos governou santamente o mosteiro deste lugar, sempre dedicado à esmola e à oração, guardião e protector eminente da disciplina monástica, administrador e promotor zeloso da santa Igreja, na atual França. († 1109)
  • Santo Acardo, bispo de Avranches, que escreveu vários tratados sobre a vida espiritual, destinados a conduzir a alma cristã ao mais alto grau de perfeição, na França. († 1172)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • ecclesiae.com.br
  • padrepauloricardo.org
  • arqbrasilia.com.br
  • pt.aleteia.org
  • Canção Nova

São Luís Maria de Montfort e o tratado da verdadeira devoção

Origens
Nascido na França, em 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e, assim, percorreu o caminho dos estudos.

Devoção Mariana
O jovem Luís, ao ser crismado, acrescentou ao seu nome o nome de Maria, devido à devoção dele a Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Homem de oração e evangelizador
Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo por meio de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres.

“Quem encontrar Maria, encontrará a Vida [Jesus Cristo].” (São Luís Maria de Montfort)

Escravo de Nossa Senhora
Como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

Penitente
São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto era assim que foi à Roma. Pediu ao Papa permissão para sair da França, mas esse não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas. Eles estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

O tratado
São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, que influencia, ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou, o saudoso Papa João Paulo II que, por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, Mariae, isto é, “Sou todo teu, ó Maria”.

“O Senhor não considera tanto o sofrimento em si mesmo, mas sim a maneira como se sofre.” (São Luís Maria de Montfort)

Minha oração
“Senhor, hoje são milhares os cristãos que se consagraram a Virgem Maria pelo ‘tratado’. Que meu coração se desperte, cada vez mais, para ser um escravo da Virgem Maria. Amém.”

São Luís Maria de Montfort, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 28 de abril

  • Santo Afrodísio, venerado como o primeiro bispo da França. († data inc.)
  • Santos EusébioCaralampo e companheiros, mártires, na Turquia. († data inc.)
  • Santos MáximoDada e Quintiliano, mártires durante a perseguição de Diocleciano, na Bulgária. († s. IV in.)
  • São Prudêncio, bispo, na Hispânia Tarraconense. († s. V/VI)
  • São Pânfilo, bispo de Corfínio, nos Abruzos, região da Itália. († c. 700)
  • Beato Luquésio, que, depois de ter sido dominado pela avidez do lucro, se converteu e tomou o hábito da Ordem Terceira dos Penitentes de São Francisco, vendeu os seus bens e deu tudo aos pobres, na Itália. († 1260)
  • Beata Maria Luísa de Jesus (Maria Luísa Trichet), virgem, a primeira religiosa a vestir o hábito da Congregação das Filhas da Sabedoria, na França. († 1759)
  • Santos mártires Paulo Pham Khac Khoan, presbítero, João Baptista Dinh Van Thanh e Pedro Nguyen Van Hieu, catequistas, no Vietnam. († 1840)
  • Beato José Cebula, presbítero da Congregação dos Missionários Oblatos da Virgem Imaculada e mártir, natural da Polônia, que, deportado da pátria para o cárcere em ódio à fé, sofreu cruéis suplícios até à morte. († 1941)

Fontes:

Canção Nova

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Santa Zita, virgem e padroeira das empregadas domésticas

Origens
Nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, perto da cidade de Lucca (Itália). Era de uma família pobre, numerosa e camponesa, mas recebeu a riqueza da vida em Deus em seus ensinamentos.

Serva desde a infância
Aos 12 anos, Zita foi trabalhar em uma casa de família para não se tornar um peso, visto que era de uma família pobre e numerosa. Ela não teria um salário, mas, em troca de seu trabalho, receberia comida, roupas e o necessário para seu sustento. Ela foi servir a uma família que não costumava tratar bem os seus criados. Sofreu muito, mas aguentou tudo seguindo uma vida de oração e humildade, rezando e praticando a caridade. O Papa Pio XII a proclamou padroeira das empregadas domésticas.

Intensa na caridade cristã
Costumava dividir tudo o que recebia e tinha (dinheiro, comida e roupa) com o próximo. Era uma criada de um coração tão bom que, aos poucos, foi conquistando a confiança e admiração dos seus patrões. Em contrapartida, os funcionários que conviviam com ela tinham inveja e ainda zombavam muito de suas atitudes, a ponto de acusa-la.

Santa Zita e a dedicação total aos pobres, doentes e necessitados

Chuva de rosas
Certa vez, foi surpreendida pela patroa, após ser acusada de estar tirando os alimentos da despensa e dando aos pobres. Na ocasião, a patroa perguntou o que ela estava escondendo no avental, e ela respondeu que eram flores. E, ao levantar o avental, uma chuva de flores caiu e cobriu seus pés.

Manto do anjo
Em outra situação, na véspera de Natal, ela encontrou um homem na rua com frio, na entrada da Igreja de São Frediano. Para aquecê-lo, pegou um manto caro emprestado do seu patrão. No dia seguinte, foi recriminada por tal ato, mas, nesse mesmo dia, um idoso desconhecido chegou no povoado e devolveu o manto. Todos os cidadãos acharam que essa atitude foi tomada por um anjo. A partir daí, a porta da famosa igreja ficou conhecida como “Porta do Anjo”.

Vida de doação
A sua vida sempre foi marcada por sua obra de dedicação total aos pobres, doentes e necessitados. Até hoje, a santa intercede em favor do próximo. O local de seu túmulo se tornou um local de graças e de muitos milagres comprovados.

Santa Zita: dedicada ao trabalho e oração

Espiritualidade
Ela se dedicou com toda sua força ao trabalho e se mantinha firme na vida de oração, participando das missas pela manhã na comunidade e se consagrando a Deus. Ela sempre buscava questionar a Deus se a sua atitude estava correta ou não.

Morte e canonização
Santa Zita faleceu no dia 27 de abril de 1278 e, rapidamente, a sua fama de santidade se espalhou por toda a Itália, chegando até a Inglaterra. Seus restos mortais repousam na capela de Santa Zita da Igreja de São Frediano, em Lucca (Itália). Em 1652, foi feita exumação do corpo e constatado que repousa intacto. Esse acontecimento serviu para confirmar sua canonização em 1696, pelo Papa Inocêncio XII.

Devoção a Santa Zita

Oração a Santa Zita
“Ó Santa Zita, que, no humilde trabalho doméstico, soube ser solícita como foi Marta, quando servia Jesus, ajudai-me a suportar com ânimo e paciência todos os sacrifícios que me impõe os meus trabalhos domésticos. Peço ainda, que os suporte com amor, zelo e fidelidade a família que sirvo.”

Minha oração
“Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e as minhas tribulações e, pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, Santa Zita, ajudai-me. Amém.”

Santa Zita, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 27 de abril

  • São Simeão, bispo e mártir, ordenado bispo de Jerusalém como sucessor de Tiago, em Jerusalém. († 107)
  • São Polião, leitor e mártir, que, preso na perseguição, foi lançado às chamas e queimado fora dos muros da cidade, na Croácia. († c. 303)
  • São Teodoro, abade, que foi discípulo de São Pacômio e pai da «Congregação» de mosteiros nesta região, no Egito. († s. IV)
  • São Liberal, eremita, na Itália. († c. 400)
  • São Magão ou Magaldo, bispo, aureolado com a fama de grande santidade. († s. VI)
  • São João, hegúmeno, que, no tempo do imperador Leão o Arménio, combateu tenazmente a favor do culto das sagradas imagens, na Turquia. († s. IX)
  • São Pedro Ermengol, da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, na Espanha. († 1304)
  • Beato Tiago de Ládere Varinger, religioso da Ordem dos Menores, na Itália. († c. 1485)
  •   Beata Catarina, virgem, que, batizada na Igreja Ortodoxa, ingressou na Ordem da Penitência de São Domingos, tomando o nome de Hossana, e viveu em clausura cinquenta e um anos, dedicada à contemplação divina e à piedosa súplica pelo povo cristão durante a invasão dos Turcos. (1565)
  • Beato Nicolau Roland, presbítero, que, solícito pela formação cristã das crianças, construiu escolas para as meninas pobres, e fundou a Congregação das Irmãs do Menino Jesus, na França. (1678)
  • São Lourenço Nguyen Van Huong, presbítero e mártir, que foi preso numa noite em que visitava um moribundo e, porque recusou calcar a cruz, foi flagelado e depois degolado no tempo do imperador Tu Duc, no Vietnam. (1856)
  • Beata Maria Antónia Bandrés y Elósegui, virgem da Congregação das Filhas de Jesus, que seguiu com paciente serenidade, mesmo na desolação, a sua vida consagrada a Deus, que em breve tempo foi consumada, na Espanha. († 1919)

Fontes:

  • Canção Nova

São Rafael Arnaiz Barón: um jovem santo, alegre e monge trapista

Origens
Filho de Rafael Arnaiz e de Mercedes Báron, primeiro de quatro filhos de uma família católica, artista, pintor, poeta e violinista. Seus pais reconheceram suas habilidades artísticas e aos 15 anos deram-lhe de presente aulas de desenho. Isso o motivou a cursar arquitetura. 

Caminhos a trilhar
Sendo um bom aluno, ganhou de seus pais a possibilidade de passar alguns dias em Ávila com seus tios, que eram muito religiosos, pessoas devotas e inclinadas a uma vida piedosa, que viriam a ser verdadeiros amigos espirituais e os grandes influenciadores do caminho seguido pelo santo.

Anseio pela oração
Em suas obras completas, escrevendo ao seu tio Leopoldo confidencia: “Eu não sei rezar”. Aos 19 anos de idade, essa maravilhosa e terrível descoberta faz com que se decida pela vida monástica junto aos Trapistas, caminho que ainda levou três anos.

São Rafael Arnaiz Barón: exemplo de alegria e determinação

Alegre e divertido
São Rafael Arnaiz Barón era um jovem muito alegre e divertido e dominava a atenção nos ambientes em que entrava. Era um jovem fumante e, ao ingressar na ordem trapista, em 1934, escreve com sinceridade à sua mãe sobre a saudade do vício do fumo e da dificuldade com os horários. (Na monastério trapista, acorda-se muito cedo). Vivendo com muita alegria e determinação, venceu o vício e as provas. 

O diabetes
Após quatro meses, já diagnosticado com diabetes, precisou deixar a Trapa (como é chamado o monastério trapista) para cuidar de sua frágil saúde, e esta seria a via crucis de sua santificação, abraçada com sincera e redentora alegria.  Ao retornar para o monastério trapista, em 1936, é readmitido como oblato e já não pode professar os votos religiosos. 

Maturidade Espiritual 
Neste momento de sua vida, já percebe-se nele um grande crescimento e maturidade espiritual a ponto de declarar em seus escritos o que se faz na trapa: 

“Amar a Deus e deixar-se amar por Ele, e nada além disso.” (Apologia do Trapista, Obras Completas)

Páscoa
Entre idas, vindas e guerras, deixou a Trapa, em 1937, pela última vez novamente por motivos de saúde. Naquele mesmo ano, decidiu abrir mão da comodidade de sua família e regressou para o monastério, onde faleceu em 1938 aos 27 anos de idade. 

Devoção a São Rafael Arnaiz Barón

“Só Deus”
Apesar de sua pouca idade, a transformação operada em sua vida por Deus foi fantasticamente realizada em pouco tempo. Sua pouca idade não foi obstáculo para o projeto de Deus. Sua alegria e inteireza foram o combustível para uma rápida conversão. Seu espírito profundamente católico é refletido em seus escritos ricos de espiritualidade e da presença de Deus, num contínuo esvaziamento de si mesmo, para que, no fim, “só Deus” permanecesse, como tantas vezes declarou.

Altares
Foi beatificado por São João Paulo II, em 1992, e canonizado pelo Papa Bento XVI em 2009. O fato que o levou à canonização foi a milagrosa cura de uma mulher após um gravíssimo quadro de eclampsia em 2001, após a súplica de uma amiga e de monges trapistas ao beato Irmão Rafael. Sua festa litúrgica é no dia 26 de abril, data de sua páscoa!

Minha oração
“Senhor Jesus, que ensinais, por meio de São Rafael Arnaiz, que a única coisa importante é amar a Deus. Ajuda-nos, por sua intercessão, a buscá-Lo e amá-Lo sobre todas as coisas, confiantes que nisso consiste a única e verdadeira felicidade!”

São Rafael Arnaiz Barón, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 26 de abril

  • São Cleto, Papa, que foi o segundo sucessor do apóstolo São Pedro a presidir à Igreja Romana. († 88)
  • São Primitivo, mártir, em Roma. († data inc.)
  • São Basileu, bispo e mártir na Turquia. († c. 322)
  • São Ricário, presbítero, que, movido pela pregação dos monges escoceses, se converteu a uma vida de penitência, na França. († 645)
  • São Pascásio Radberto, abade, que expôs com lucidez e clareza a doutrina do verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor no mistério da Eucaristia, na França. († 865)
  • Santos Guilherme e Peregrino, eremitas, na Itália. († s. XII)
  • Beatos Domingos e Gregório, presbíteros da Ordem dos Pregadores, na Espanha. († s. XIII)
  • Santo Estêvão, bispo de Perm, que para evangelizar os Zirianis, inventou um alfabeto para redigir as suas formas literárias, na Rússia. († 1396)
  • Beato Júlio Junyer Padern, presbítero da Sociedade Salesiana e mártir, que, durante a perseguição contra a fé cristã, mereceu alcançar mediante o martírio a glória da vida eterna, na Espanha. († 1938)
  • Beato Estanislau Kubista, presbítero da Sociedade do Verbo Divino e mártir. Com ele é comemorado o Beato Ladislau Goral, bispo auxiliar de Lublin, na Alemanha. († 1942)

Fontes:

  • abadiasanisidro.es/biografia/
  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • padrepauloricardo.org
  • FOTO: abadiasanisidro.es/galeria-hermano-rafael
  • Canção Nova

São Marcos, o primeiro a escrever os ensinamentos de Jesus

Evangelista [morte aproximadamente em 67 d.C]

Origem
Marcos era de família judaica, também conhecido no livro dos Atos do Apóstolos com o nome de João Marcos (cf. At 12, 12). Era filho de Maria, que, segundo a tradição, seria uma viúva de boas condições financeiras naquela época. Sua mãe, possivelmente, foi quem colaborou com os primeiros cristãos, abrigando-os em sua casa no início do cristianismo. 

Interessante
Alguns biblistas cogitam a possibilidade de ter sido a casa da família de Marcos usada por Jesus e pelos Apóstolos durante a última ceia.

Vida
Mesmo Marcos não sendo um dos doze Apóstolos, é provável que ele tenha conhecido Jesus. Muitos estudiosos da área bíblica acreditam que Marcos foi o rapaz que largou o lençol, única roupa em que estava coberto, fugindo nu no momento em que Jesus era preso no Getsêmani (Mc 14, 51-52).

São Marcos: descreveu e transmitiu as principais pregações de São Pedro sobre Jesus

Primeiras famílias cristãs
O que se sabe com precisão é que São Marcos era primo de Barnabé, figura importante na difusão do cristianismo.  Marcos foi grande companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária, além de permanecer ao seu lado hora de sua morte.

Discípulo de Pedro
Marcos foi fiel discípulo de São Pedro, em Roma. Pedro demonstrou tal afeição por Marcos que o chamou carinhosamente de “meu filho” (cf. 1Pd 5, 13). Foi sob a inspiração do Espírito Santo que Marcos escreveu em seu evangelho os ensinamentos do grande Apóstolo Pedro, tornando-se assim o seu intérprete, registrando as pregações do grande Apóstolo. 

Os registros do primeiro evangelho
A principal missão do evangelista Marcos foi descrever e transmitir as principais pregações de Pedro sobre Jesus. São Marcos tornou-se um grande modelo, pois seguiu com fidelidade a ordem de ir pelo mundo inteiro pregando o evangelho a toda criatura. Seu evangelho é o menor entre os quatro evangelistas, porém é considerado o primeiro a ser escrito, servido de base para os evangelistas Mateus e Lucas. Seu conteúdo é um urgente convite para conhecermos com profundidade quem é Jesus.

São Marcos: Padroeiro de Veneza

Páscoa
Após os martírios de São Pedro e São Paulo, Marcos dirigiu-se para Alexandria, sendo reconhecido como evangelizador e primeiro Bispo desta parcela da Igreja. Marcos morreu entre os anos 68 e 72, acredita-se que foi martirizado em Alexandria, no Egito. No ano de 825, suas relíquias foram transportadas para a cidade de Veneza, onde até hoje é venerado como Padroeiro.

Minha oração
“Que a exemplo de São Marcos, sejamos fiéis, amigos e companheiros uns dos outros no serviço da evangelização, levando com coragem a Palavra de Deus ao mundo inteiro, despertando nos corações o desejo de conhecer quem é Jesus Cristo.”

São Marcos Evangelista, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 25 de abril

  • Beatos mártires André Solá y Molist, presbítero Claretiano, José Trindade Rangel Montano, presbítero, e Leonardo Pérez Lários, no México. († 1927)
  • Santo Aniano, bispo de Alexandria, no Egito, foi o primeiro bispo desta cidade depois de São Marcos. († c. 67)
  • Santos Pasícrates e Valenciano, mártires, que, pela confissão da fé em Cristo como único Deus. († c. 302)
  • São Febádio, bispo, que escreveu um livro contra os arianos e protegeu o seu povo da heresia, na França. († c. 393)
  • Santo Estêvão, bispo e mártir, que sofreu muitos ataques dos hereges que se opunham ao Concílio de Calcedónia. († 479)
  • São Clarêncio, bispo, na França. († s. VII)
  • Santo Ermino, abade e bispo, intensamente aplicado à oração e dotado do espírito de profecia, que sucedeu a Santo Usmaro, na atual Bélgica. († 737)
  • Santa Franca, abadessa, que decidiu entrar na Ordem Cisterciense e passava frequentemente toda a noite em oração na presença de Deus, na Itália. († 1218)
  • Beato Bonifácio Valperga, bispo, insigne pela sua caridade e humildade, na Itália. († 1243)
  • Beatos Roberto Anderton e Guilherme Marsden, presbíteros e mártires, que foram condenados à morte por terem entrado como sacerdotes na Inglaterra. († 1586)
  • São Pedro de São José Betancur, irmão da Ordem Terceira de São Francisco. († 1667)
  • São João Piamarta, presbítero, que, fundou em Bréscia (Itália) o Instituto dos Pequenos Artesãos e, nas proximidades de uma colónia agrícola, e fundou também a Congregação da Sagrada Família de Nazaré. († 1913)

Fontes:

  • Liturgia das horas – Volume II
  • Missal Cotidiano da Assembleia Cristã – Paulus Editora
  • Livro “Falar com Deus” – Volume VI. Autor: Francisco Fernández-Carvajal – Editora Quadrante Editora.
  • Bíblia TEB
  • Bíblia CNBB
  • vaticannews.va
  • Canção Nova

Santa Maria Isabel Hesselblad e seu retorno à fé católica

Origem
Maria Isabel Hesselblad nasceu em Faglavik, Suécia, em 1870, em uma família de fé luterana, vivida de modo diário e concreto. Desde a escola primária, pelo seu sensível grau de observação, notava que seus colegas de classe professavam as crenças cristãs mais diversas, mas achava que não devia ser assim. Por isso, começou a pôr-se em busca da única Verdade.

Enfermeira em Nova Iorque
Aos 18 anos, Maria Isabel Hesselblad decidiu emigrar para Nova Iorque para ajudar, financeiramente, a sua família. Lá, começou a trabalhar como enfermeira no Hospital Roosevelt. Seu contato direto com o mundo do sofrimento e da enfermidade a deixou profundamente impressionada. Naquele período, ocorreu um episódio, narrado em sua biografia, que demonstra quanto a futura Santa era agraciada por Deus.

O Episódio
Certa noite, por descuido, ficou fechada no necrotério do hospital; por isso, decidiu passar o tempo rezando ao lado de cada um dos cadáveres. Ajoelhada ao lado do corpo de um homem, teve a impressão de sentir uma espécie de respiro, mesmo se fraco. Em seu certificado médico dizia que ele tinha falecido por ataque cardíaco. Mas, Isabel sentia aquele respiro sempre mais forte e claro. Como boa enfermeira, sabia que aquele cadáver, no estado entre a vida e a morte, precisava de calor para voltar à vida. Então, cobriu-o com sua roupa. No dia seguinte, ela foi encontrada assim, rezando ao lado daquele jovem, que reviveu.

Santa Maria Isabel Hesselblad e a Reforma da Ordem de Santa Brígida

Retorno à Europa como católica
Nos Estados Unidos, Isabel tinha como diretor espiritual o jesuíta Padre Johann Hagen. Graças a ele, abraçou definitivamente a fé católica e foi batizada no dia da Assunção de Nossa Senhora, em 1902. Logo, voltou à Europa como católica: primeiro visitou sua família na Suécia e, depois, foi para Roma, onde ficou hospedada na casa que era de Santa Brígida, mas depois utilizada pelas Carmelitas.

Permissão de Papa Pio X
Ali, com uma permissão especial do Papa Pio X, recebeu o hábito religioso das Brigidinas e aprofundou a espiritualidade deste Instituto, originário da sua terra natal. Assim, entendeu qual era a sua vocação: refundar a Ordem, segundo as exigências daquele tempo, mas também fiel à tradição do carisma contemplativo e à solene celebração litúrgica. Transcorria o ano 1911.

Autobiografia – “O rebanho”
Em seus escritos autobiográficos, emergiu que Isabel ficou fascinada, em tenra idade, por uma frase do Novo Testamento, que se referia a um único rebanho, para o qual o Senhor, Bom Pastor, reconduziria todos. Passeando pela natureza extensa e sem confins do seu país, começou a se interrogar qual seria aquele rebanho único. Porém, ao invés de desanimar, diante de todas aquelas perguntas sem resposta, recebeu, como dom de Deus, um grande conforto e uma força incrível. Ouviu até uma voz, que lhe fez uma promessa: iria descobrir, um dia, qual seria este único rebanho. Ao sentir a presença do Senhor, tão perto de si, Isabel se tranquilizou.

Refundação da Ordem
Desde então, Isabel, que acrescentou ao seu nome o de Nossa Senhora, se esforçou para levar, novamente, a Ordem de Santa Brígida à Suécia, que conseguiu em Djursholm, em 1923, e, enfim, em Vadstena, em 1935. Dedicou toda a sua vida à caridade concreta com todos, sobretudo com os necessitados e mais frágeis. Durante a II Guerra Mundial, junto com suas coirmãs, acolheu muitos judeus perseguidos, transformando sua casa em centro de distribuição de alimentos e roupas para quem não tinha nada.

O Falecimento e a Orações a Santa Maria Isabel Hesselblad

Páscoa
Cansada, fisicamente, mas não de espírito, Maria Isabel faleceu em Roma, em 1957, onde foi beatificada, durante o Grande Jubileu do 2000, e canonizada pelo Papa Francisco, em 2016.

Oração
Maria Isabel escreveu de próprio punho e o deu à sua avó, antes de retornar aos Estados Unidos, em 1903: “Eu vos adoro, grande prodígio do céu, por dar-me alimento espiritual em vestes terrenas! Vós me consolais nos momentos obscuros, quando se dissipam, em mim, todas as esperanças! Ao coração de Jesus, junto ao balaústre do altar, estarei unida, eternamente, por amor”.

Minha oração
“Ao seu tempo, haverá um só pastor e um só rebanho. Dai-nos, querida santa, o amor e o trabalho pela unidade das nossas comunidades e da Igreja, a fim de que Cristo Reine sobre tudo e sobre todos.”

Santa Maria Isabel Hesselblad, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 24 de abril

  • São Fiel de Sigmaringa, presbítero e mártir em Seewis, na Suíça, foi massacrado pelos hereges, morrendo pela fé católica. († 1622)
  • Maria Cléofas e Salomé, que, juntamente com Maria Madalena, ao amanhecer o dia da Páscoa se dirigiram ao sepulcro do Senhor para ungir o seu corpo e foram as primeiras a ouvir o anúncio da ressurreição em Jerusalém.
  •  Santo Alexandre, mártir em Lião, cidade da Gália, na atual França. († 178)
  • Santo Antimo, bispo, e companheiros, mártires em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia. († 303)
  • São Gregório, bispo em Elvira, na Hispânia Bética. († s. IV)
  • São Deusdado, diácono e abade em Blois, na Gália Lionense, na atual França. († s. VI)
  • São Melito, bispo em Cantuária, na Inglaterra.(† 624)
  • São Vilfredo, bispo em York, no território de Nortúmbria, na Inglaterra. († 709)
  • Santo Egberto, presbítero e monge em Iona, ilha da Escócia. († 729)
  • São Guilherme Firmato, eremita em Mortain, na Normandia, região da França. († 1103)
  • Santa Maria de Santa Eufrásia (Rosa Virgínia Pelletier), virgem em Angers, na França. († 1868)
  • São Bento (Ângelo) Ménni, presbítero da Ordem de São João de Deus, que fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Em Dinant, na França. († 1914)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]

– Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

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São Jorge, o santo comparado a “São Miguel” no Oriente

Origens
São Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado.

As lendas do Santo
São inúmeras as narrações fantasiosas, que nasceram em torno da figura de São Jorge. Um dos seus episódios mais conhecidos é o do dragão e a jovem, salva pelo santo, que remonta ao período das Cruzadas. Narra-se que na cidade de Selém, Líbia, havia um grande pântano, onde vivia um terrível dragão. Para aplacá-lo, os habitantes ofereceram-lhe dois cabritos, por dia e, vez por outra, um cabrito e um jovem tirado à sorte. Certa vez, a sorte coube à filha do rei. Enquanto a princesa se dirigia ao pântano, Jorge passou por ali e matou o dragão com a sua espada. Este seu gesto tornou-se símbolo da fé que triunfa sobre o mal.

Validação Histórica
No lugar da sua sepultura, em Lida, – um tempo capital da Palestina, agora cidade israelense, situada perto de Telavive, – foi construída uma Basílica, cujas ruínas ainda são visíveis. Até aqui, a Passio Georgii classificada, pelo Decreto Gelasianum, no ano 496, entre as obras hagiográficas é definida Passio lendária. Entre os documentos mais antigos, que atestam a existência de São Jorge, uma epígrafe grega, do ano 368, – descoberta em Eraclea de Betânia, – fala da “casa ou igreja dos santos e triunfantes mártires, Jorge e companheiros”. Foram muitas, ao longo dos anos, as narrações posteriores à Passio.

São Jorge: Padreoiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros

Padroeiro
São Jorge é considerado Padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas. O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta”.

Curiosidade
Entre os cristão do oriente, sejam católicos latinos ou de outros ritos, assim como os ortodoxos, a devoção a São Jorge é bem expressiva. Comparando com os cristãos do ocidente, é invocado na mesma proporção que São Miguel Arcanjo.

De mártir a Santo guerreiro
Os cruzados contribuíram muito para a transformação da figura de São Jorge de mártir em Santo guerreiro, comparando a morte do dragão com a derrota do Islamismo. Com os Normandos, seu culto arraigou-se profundamente na Inglaterra, onde, em 1348, o rei Eduardo III instituiu a “Ordem dos Cavaleiros de São Jorge”. Durante toda a Idade Média, a sua figura tornou-se objeto de uma literatura épica, que concorria com os ciclos bretão e carolíngio.

Devoção a São Jorge

Memória Facultativa
Na falta de notícias sobre a sua vida, em 1969, a Igreja mudou a sua celebração: de festa litúrgica passou a ser memória facultativa, sem alterar seu culto. As relíquias de São Jorge encontram-se em diversos lugares do mundo. Em Roma, na igreja de São Jorge em Velabro é conservado seu crânio, por desejo do Papa Zacarias. Como acontece com outros santos, envolvidos por lendas, poder-se-ia concluir que também a função histórica de São Jorge é recordar ao mundo uma única ideia fundamental: que o bem, com o passar do tempo, vence sempre o mal. A luta contra o mal é uma dimensão sempre presente na história humana, mas esta batalha não se vence sozinhos: São Jorge matou o dragão porque Deus agiu por meio dele. Com Cristo, o mal jamais terá a última palavra!

Oração
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (fazer o seu pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Amém.

Minha oração
“Poderoso guerreiro, defendei-nos do mal e da tentação, assim como ensinai-nos a defender a nossa fé e os mais necessitados, tudo por amor a Cristo. Amém.”

São Jorge, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 23 de abril

  • Santo Adalberto (Vojtech), bispo de Praga e mártir. († 997)
  • Santo Eulógio, bispo em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia. († 387)
  • São Marolo, bispo em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália. († s. V)
  • São Gerardo, bispo em Toul, na Lotaríngia, atualmente na França.(† 994)
  • São Jorge, bispo em Suélli, na Sardenha. († 1117)
  • Beato Gil de Assis, religioso da Ordem dos Menores em Perúgia na Úmbria, região da Itália. († 1262)
  • Beata Helena Valentíni, viúva, que, decidida a viver só para Deus, teve grande actividade na Ordem secular de Santo Agostinho em Údine, na Venécia, hoje em Friuli-Venezia Giúlia, região da Itália.(† 1458)
  • Beata Teresa Maria da Cruz (Teresa Manétti), virgem, fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa.
  • Beata Maria Gabriela Saghéddu, virgem no mosteiro cisterciense de Grottaferrata, no território de Frascáti, próximo de Roma. († 1939)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
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Santa Senhorinha, modelo de oração, contemplação e trabalho

Origens
Santa Senhorinha foi uma abadessa beneditina portuguesa, canonizada santa pela Igreja Católica em 1130. Seu nome original era Domitilla Ufes. Senhorinha de Basto, era filha da condessa D. Teresa Soares e do conde D. Ufo Ufes. Senhorinha fazia parte de uma família de nobres. Logo após a morte prematura de sua mãe, D. Ufo Ufes, seu pai passou a chamá-la de Senhorinha, que significa “pequena senhora”.

A vida monástica
Aos quinze anos de idade, recusou-se a casar com um nobre pretendente, ingressando pouco tempo depois na vida monástica, sob a guarda de sua tia materna D. Godinha, que também era abadessa no Mosteiro de São João de Vieira do Minho, da ordem de São Bento. Quando professou seu noviciado, fez os votos e adotou o nome de Irmã Senhorinha.

Abadessa
Anos mais tarde, quando estava com seus 36 anos, após a morte da sua tia, que também se tornou santa, Santa Senhorinha tornou-se abadessa do Mosteiro de São João de Vieira do Minho, transferindo-se pouco depois, com as suas religiosas, para um mosteiro em São Jorge de Basto, no município de Cabeceiras de Basto, passando a localidade a figurar no nome da santa portuguesa.

Santa Senhorinha e a Espiritualidade de São Bento

Fidelidade e simplicidade
Muitos identificavam nela a espiritualidade de São Bento, pois a sua vida foi marcada pela dedicação à oração, ao trabalho e a sempre estar disposta a ouvir aqueles que se aproximavam dela.

Páscoa
Santa Senhorinha faleceu no dia 22 de abril do ano de 982, aos 58 anos. Foi sepultada na igreja do mosteiro, próximo aos túmulos dos santos, Santa Godinha e São Gervásio, respectivamente tia e irmão.

Devoção a Santa Senhorinha

Cidade de Basto (Portugal)
O padroeiro seria São Jorge, mas com os vários milagres que aconteceram, devido à devoção à santa, como quando o Bispo da cidade quis fazer o levantamento do seu túmulo e o povo ali reunido pôde presenciar um grande milagre: um cego começou a ver. E, entre outros milagres, estão o transformar a água em vinho, acalmar tempestades e multiplicar farinha.

Fonte
A fonte de Senhorinha, que fica na igreja dela, é muito conhecida como fonte de milagres, até hoje existe uma grande devoção a Santa Senhorinha, como pelo fato de, naquela região, ainda hoje, muitos aderirem ao nome de Santa Senhorinha.

Igreja
A Igreja é uma das mais antigas da arquidiocese de Braga, e essa devoção milenar sempre é celebrada com uma grande festa, mostrando também muito da fé que o povo tem na intercessão da Senhorinha de Basto.

Minha oração
“Santa Senhorinha, tu que se fizestes pequena e fiel às obrigações próprias da ordem religiosa, faz-me ser fiel, pequena e obediente aos ensinamentos de Jesus para a vida que Ele me vocaciona. Que meu coração nunca deixe de crer nos pequenos milagres que acontecem na vida cotidiana. Faz-me ter um coração orante e mãos trabalhadoras. Amém!”

Santa Senhorinha de Basto, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 22 de abril

  • São Soter, papa, caridoso com os irmãos, os peregrinos necessitados, os aflitos pela miséria e os condenados a trabalhos forçados. († 175)
  • Santo Epipódio, que, depois de quarenta e oito gloriosos mártires desta cidade, foi preso juntamente com o seu amigo Alexandre e consumou o martírio sendo decapitado, na atual França. († 178)
  • São Leónidas, mártir, que foi morto ao fio da espada pela sua fé em Cristo, deixando ainda criança o seu filho, no Egito. († 204)
  • São Caio, papa, que, livrando-se da perseguição do imperador Diocleciano, morreu como confessor da fé. († 296)
  • São Mariab, quer dizer «o Senhor anuncia», corepíscopo e mártir na Pérsia. († 342)
  • Santo Agapito I, papa, que se empenhou com firmeza para que o bispo de Roma fosse livremente escolhido pelo clero da Urbe. († 536)
  • São Leão, bispo, na França. († s. VI)
  • São Teodoro, bispo e hegúmeno, que, movido pelo amor à solidão desde a infância, optou por vida austera, na atual Turquia. († 613)
  • Santa Oportuna, abadessa, célebre pela sua rigorosa abstinência e austeridade, na atual França. († c. 770)
  • Beato Francisco Venimbéni, presbítero da Ordem dos Menores, que foi exímio pregador da palavra de Deus, nas Marcas, região da Itália. († 1322)

Fontes:

  • Livro “Terras portuguesas” – Camões, Baptista de Lima
  • Padre João Carlos – Pároco da Igreja Santa Senhorinha
  • Vídeo de entrevista Canção Nova Portugal – youtube.com/watch?v=HX6aIYQwTVg
  • Martirológio Romano
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]