No dia do pai os migrantes indigenas venezuelanos celebraram o amor paterno.
No dia domingo, 13 de agosto, a Diocese de Roraima celebrou duas missas especiais, marcando um momento significativo de inclusão e espiritualidade na região. Neste importante dia para celebrar, foram resalizadas duas celebrações que aconteceram em: Igreja São José Operario de Pintolandia pelo Padre Roberto e o refugio do bairro 13 de Setembro com o Padre Juan Carlos, ambos acolhendo migrantes venezuelanos e indígenas.
As missas, conduzidas tanto em espanhol quanto na língua Warao, destacaram a importância da diversidade cultural e linguística na vivência da fé. Através desse gesto de inclusão linguística, no dia do Padre, reforçou a mensagem de que a espiritualidade não conhece fronteiras e que a igreja está comprometida em acolher a todos, independentemente de sua origem.
Roraima, sendo um estado fronteiriço, é um microcosmo da rica tapeçaria cultural e étnica da América Latina. Nesse cenário, a missão da Igreja Católica ganha ainda mais importância. Eles se tornam pontes que conectam diferentes mundos, facilitando a compreensão, o respeito e a fraternidade entre as pessoas.
A celebração das missas em duas línguas distintas reflete o compromisso da Igreja em alcançar aqueles que muitas vezes se encontram à margem, proporcionando um espaço onde todos possam se sentir acolhidos e compreendidos. Esses momentos religiosos se tornam um farol de esperança para os migrantes, lembrando-lhes que não estão sozinhos em sua jornada e que a fé transcende as barreiras culturais.
As palavras do Padre Juan Carlos Greco ressoaram nas mentes e corações dos presentes, ecoando a mensagem de que, na igreja, não há estrangeiros, mas sim irmãos e irmãs na fé. Através dessas missas inclusivas, a igreja de Roraima reafirma seu papel vital como um refúgio espiritual para todos que buscam conforto, comunhão e amor, independentemente de sua origem ou língua.
Esses momentos de celebração transcendem o religioso; eles refletem a essência mais profunda da humanidade – a capacidade de se unir em torno de algo maior do que nós mesmos. A Diocese de Roraima continua a trilhar esse caminho de inclusão e compreensão, construindo um legado de fraternidade e amor.
Reportagem: Libia López
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