Cardeal Dom Leonardo Steiner toma posse de sua Igreja titular em Roma

Arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner toma posse de sua Igreja titular em Roma neste domingo (04). Como sinal de unidade com o Papa e a Igreja de Roma, todos os cardeais, quando nomeados, recebem um título de uma igreja na cidade eterna. No caso de Dom Steiner, trata-se da igreja paroquial de São Leonardo de Porto Maurício, na periferia de Roma, perto da saída para o mar.

Como sinal de unidade com o Papa e a Igreja de Roma, todos os cardeais recebem um título de uma igreja na cidade eterna. (Foto: Vatican Media)

Dom Leonardo Steiner presidiu a celebração e, em sua breve homilia, agradeceu o carinho do povo que o recebeu. Ele, que é o primeiro cardeal da Amazônia brasileira, pediu aos fiéis que continuassem rezando por sua missão na arquidiocese de Manaus – além das belezas culturais e naturais, ele mencionou a enorme extensão do território da arquidiocese e as dificuldades logísticas.

Refletindo sobre a Carta de São Paulo aos Romanos (15, 4-9), que fala sobre a necessidade de “manter viva a esperança”, e sobre o Evangelho segundo São Mateus (3, 1-12), no qual João Batista anuncia a vinda de Jesus, ele recomendou aos fiéis que aproveitem o período do Advento para fortalecer a virtude da esperança. Essa virtude é recebida por todos no Batismo, recordou.

Ele pediu aos presentes que repetissem por diversas vezes a frase “Vem, Senhor Jesus”, e disse que “ele virá”, enquanto se prepara a chegada do Natal. Segundo ele, é importante que todos tenham um presépio em casa – sobre isso, contou a história de uma família na Amazônia que, sem ter recursos para comprar um presépio, fez com que as crianças pintassem um no papel, que foi colocado na parede, junto a uma vela.

Como Dom Leonardo, membro da Ordem dos Frades Menores (OFM), o santo que dá nome à sua igreja titular também era um frade menor. São Leonardo de Porto Maurício foi um santo que viveu entre os séculos 17 e 18, conhecido por suas pregações e pela difusão da devoção à Via-Sacra em sua época.

 CRÉDITOS: Filipe Domigues – especial Vatican News