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Nossa Senhora Auxiliadora

Maria Auxiliadora ganhou a invocação de Nossa Senhora Auxiliadora ou Auxílio dos Cristãos  é uma invocação instituída pelo Papa Pio V no ano de 1571, após a grande vitória dos cristãos sobre o exército muçulmano no estreito de Lepanto, que era a porta de entrada para a Europa.

Situação dramática

Nos anos anteriores os turcos muçulmanos, conhecidos e temidos como o Império Otomano, estavam prestes a invadir a Europa através do Estreito de Lepanto. Ali-Pachá, o grande líder otomano, vinha deixando um rastro de destruição do cristianismo por onde passava: igrejas incendiadas, religiosos assassinados, crianças e mulheres violentadas e cidades inteiras destruídas pelo simples fato de serem cristãs.

Igreja Católica, por sua vez, passava por um momento difícil com o início do protestantismo e divisões dentro da Europa. Esse ambiente tornava a Europa cristã frágil diante do poder do exército otomano. Depois de um grande esforço, o Papa Pio V conseguiu unir novamente a Europa em vista do ideal de defender a vida e a fé do povo. Os defensores da Europa formaram uma esquadra com 208 navios e cerca de 80 mil soldados, liderados por D. João da Áustria. Mas os otomanos tinham 286 navios e mais de 120 mil soldados. Dentre estes, mais de 12 mil eram cristãos escravizados que remavam os navios.

A preparação dos soldados

Todos os soldados católicos, sob as ordens de D. João da Áustria, confessaram-se, jejuaram e rezaram o Rosário durante três dias. Depois disso, começou a maior batalha naval de todos os tempos, no dia 7 de outubro de 1571.

Um auxílio do céu: Maria Auxiliadora

Os otomanos começaram vencendo. Após 10 horas de um combate sangrento, os soldados cristãos começaram a temer a derrota, que traria consequências horríveis para a Civilização Cristã. De repente, porém, ficaram surpresos ao verem os otomanos, apavorados, bateram em retirada. Então, a batalha, que parecia perdida, se transformou em vitória.

Vitória documentada

Ao final, os otomanos perderam 224 navios, 130 dos quais capturados e mais de 90 afundados ou incendiados. Além disso, quase 9.000 otomanos foram presos e 25.000 pereceram. As perdas católicas foram bem menores: cerca de 8.000 homens e 17 navios.

Mais tarde alguns otomanos presos confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora tinha aparecido no céu fazendo ameaças e causando tanto pavor a eles, que começaram a fugir. Tudo está documentado nas atas de cada navio.

Vitória pela oração a Maria Auxiliadora.

Um pouco mais de tempo e os soldados ficaram sabendo que enquanto acontecia a batalha em Lepanto, os cristãos em Roma, liderados pelo Papa Pio V, não cessavam de rezar o Rosário de Nossa Senhora. Em todas as Igrejas fizeram procissões, jejuns e orações na intenção de proteger e abençoar os soldados cristãos. Souberam também que, no começo da vitória cristã em Lepanto, o Papa Pio V teve uma visão através da qual ficou sabendo da vitória dos soldados de Cristo. A vitória foi confirmada duas semanas depois pelo correio da época.

Nossa Senhora Auxiliadora, a grande Intercessora

Em agradecimento à maravilhosa intervenção de Maria, o Papa introduziu a invocação Auxílio dos Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora. Daí o título de Nossa Senhora Auxiliadora e também Maria Auxiliadora.

Dom Bosco: grande divulgador de Maria Auxiliadora

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, porém, se popularizou ainda mais no ano de 1862, com as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto para uma criança de cinco anos. Nesse ano, Dom Bosco, tocado pela história das aparições, iniciou em Turim a construção de uma grande Basílica, dedicada a Nossa Senhora Auxiliadora. A partir desse momento, Dom Bosco será o maior devoto e divulgador da devoção a Nossa Senhora Auxiliadora.

Para eternizar seu amor e gratidão para com Nossa Senhora, Dom Bosco, juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora.

Ele dizia: Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de Auxiliadora: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã.

A partir de então, a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora cresceu. O Papa Pio IX fundou uma Arquiconfraria em devoção a ela no Santuário de Turim, em 5 de abril de 1870. O Papa enriqueceu esta confraria de muitas indulgências e favores espirituais. No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.

Devoção à Maria Auxiliadora e o  seu poder

Por tudo isso, a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora torna-se uma grande bênção para todos aqueles que a procuram, principalmente nos momentos mais difíceis, nas batalhas da vida, nas guerras, na luta contra o mal e nos momentos de angústia. A oração do Rosário acompanhada da invocação a Nossa Senhora Auxiliadora tem feito maravilhas na vida de muitos cristãos ao longo de séculos e continuará fazendo a todos aqueles que a invocarem com fé, esperança e amor.

Maria Auxiliadora, Nossa Senhora Auxiliadora e Protetora do lar

Pelas graças alcançadas, Maria Auxiliadora passou ser chamada também de A Protetora do Lar. Milhares de pessoas testemunham graças alcançadas através da sua intercessão, protegendo as casas contra tragédias, catástrofes, guerras e ajudando nos problemas de família, nas dificuldades domésticas, nas batalhas da vida.

Oração a  Maria Auxiliadora, a Auxiliadora dos Cristãos

Santíssima Virgem Maria, a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos. Nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa. Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.  Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis. Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa. Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante, a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado. Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.

Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.

Amém.

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São João Batista de Rossi, presbítero do aconselhamento

Fundador

João Batista de Rossi fundou a “Pia União de Sacerdotes Seculares”, que foi dirigida por ele durante alguns anos. Como desejava obras ainda mais abundantes, também fundou e dirigiu a Casa de Santa Gala, destinada para homens carentes e, depois, a Casa de São Luiz Gonzaga, para mulheres necessitadas.

Origens

Ele nasceu em Voltagio, na província de Gênova, Itália, no dia 22 de fevereiro de 1698. Aos dez anos de idade, foi trabalhar para uma família muito rica, em Gênova, como pajem. Três anos depois, foi chamado para morar em Roma com seu primo Lourenço Rossi, que já era sacerdote.

Estudos 

Estudou Filosofia no Colégio Romano dos jesuítas, prosseguiu com êxito nos estudos e, depois, concluiu o curso de teologia com os Dominicanos de Minerva, onde conquistou muitos conhecimentos teológicos que lhe foram preciosos, para, mais tarde, ser um bom pregador e confessor de almas. Foi ordenado em 1721, aos 23 anos.

Vocação aos necessitados e ao Sacramento da Reconciliação

Seu santo de devoção era São Luiz Gonzaga, por isso buscava seguir seu exemplo de vida em sua missão apostólica. Seu objetivo era acolher os mais necessitados, os doentes, encarcerados, pobres e pecadores. E isto ele fazia, principalmente, na direção de suas almas: “Eu não sabia o caminho mais curto para ir ao paraíso, mas agora já sei: é dirigir os outros na confissão… quanto bem aí se pode fazer!”, ele disse certa vez. Tornou-se famoso confessor e foi, inclusive, o padre confessor das Irmãs da Caridade.

Morte e canonização

Morreu no dia 23 de maio de 1764, com sessenta e seis anos, após ser vencido por uma doença. Tão pobre, não tinha dinheiro para pagar pelo funeral, que foi pago graças aos devotos que o amavam e eram gratos a ele. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII no ano de 1881.

A minha oração

“São João Batista, ao senhor, que suportou as enfermidades sendo suporte e sustento às almas necessitadas, peço que interceda por mim para que eu também receba a graça de sofrer com paciência todas as adversidades que me surgirem pelo meu caminho. E peço ainda que rogue por todo clero à fim de que se dediquem com o mesmo amor, fé e piedade pela salvação e conforto das almas através do Sacramento da Penitência. Amém.”

São João Batista de Rossi, rogai por nós!

Paróquia São Francisco institui sua Pastoral da Comunicação

Falar com o Coração: A Pascom da Paróquia São Francisco assume seu compromisso de comunicar o amor de Deus pelos meios de comunicação!

Neste domingo, dia 21, a Paróquia São Francisco instituiu sua pastoral de comunicação.

Padre Josimar Lobo foi responsável por presidir a celebração. Ele diz que a comunicação tem como modelo a pessoa de jesus.

“A comunicação tem como modelo a pessoa de Jesus, ele é comunicador. Por isso que nesse Domingo da Ascensão, nós celebramos o Dia Mundial da comunicações, nos lembrando que o Espirito Santo, que Jesus enviou sobre nós, vai nos ajudar a comunicar o bem”, finalizou o Sacerdote.

A equipe da Pascom está pronta para estabelecer pontes de fé, esperança e amor, utilizando os meios de comunicação para alcançar corações e almas sedentos de consolo e inspiração. Seu trabalho incansável nos permitirá estar conectados, compartilhando a mensagem de esperança e renovando nossa fé diariamente.

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Santa Rita de Cássia, intercessora das famílias e das causas impossíveis

Uma infância cheia de devoção

A pequena periferia de Roccaporena, na Úmbria, foi berço de Margarida Lotti, provavelmente por volta de 1371, chamada com o diminutivo de “Rita”. Seus pais, humildes camponeses e pacificadores, procuraram dar-lhe uma boa educação escolar e religiosa na vizinha cidade de Cássia, onde a instrução era confiada aos Agostinianos. Naquele contexto, amadurece a devoção a Santo Agostinho, São João Batista e São Nicolau de Tolentino, que Rita escolheu como seus protetores.

Mulher e mãe dedicada

Por volta de 1385, a jovem se uniu em matrimônio com Paulo de Ferdinando de Mancino. A sociedade de então era caracterizada por diversas contendas e rivalidades políticas, nas quais seu marido estava envolvido. Mas a jovem esposa, através da sua oração, serenidade e capacidade de apaziguar, herdadas pelos pais, o ajudou a viver, aos poucos, como cristão de modo mais autêntico. Com amor, compreensão e paciência, a união entre Rita e Paulo tornou-se fecunda, embelezada pelo nascimento de dois filhos: Giangiacomo e Paulo Maria. Porém, a espiral de ódio das facções políticas da época acometeram seu lar doméstico.

Assassinato do esposo e perdão

O esposo de Rita, que se encontrava envolvido também por vínculos de parentela, foi assassinado. Para evitar a vingança dos filhos, escondeu a camisa ensanguentada do pai. Em seu coração, Rita perdoou os assassinos do seu marido, mas a família Mancino não se resignou e fazia pressão, a ponto de desatar rancores e hostilidades. Rita continuava a rezar, para que não fosse derramado mais sangue, fazendo da oração a sua arma e consolação. 

Doença dos filhos

Entretanto, as tribulações não faltaram. Uma doença causou a morte de Giangiacomo e de Paulo Maria; seu único conforto foi pensar que, pelo menos, suas almas foram salvas, sem mais correr o risco de serem envolvidos pelo clima de represálias, provocado pelo assassinato do marido. Tendo ficado sozinha, Rita intensificou sua vida de oração, seja pelos seus queridos defuntos, seja pela família de Mancino, para que perdoasse e encontrasse a paz.  

Pedido recusado

Com a idade de 36 anos, Rita pediu para ser admitida na comunidade das monjas agostinianas do Mosteiro de Santa Maria Madalena de Cássia. Porém, seu pedido foi recusado: as religiosas temiam, talvez, que a entrada da viúva de um homem assassinado pudesse comprometer a segurança do Convento. No entanto, as orações de Rita e as intercessões dos seus Santos protetores levaram à pacificação das famílias envolvidas na morte de Paulo de Mancino e, após tantas dificuldades, ela conseguiu entrar para o Mosteiro.

Monja Agostiniana

Narra-se que, durante o Noviciado, para provar a humildade de Rita, a Abadessa pediu-lhe para regar o tronco seco de uma planta, e sua obediência foi premiada por Deus, pois a videira, até hoje, é vigorosa. Com o passar dos anos, Rita distinguiu-se como religiosa humilde, zelosa na oração e nos trabalhos que lhe eram confiados, capaz de fazer frequentes jejuns e penitências. Suas virtudes tornaram-se famosas até fora dos muros do Mosteiro, também por causa das suas obras de caridade, juntamente com algumas coirmãs; além da sua vida de oração, ela visitava os idosos, cuidava dos enfermos e assistia aos pobres.

A Santa das rosas

Cada vez mais imersa na contemplação de Cristo, Rita pediu-lhe para participar da Sua Paixão. Em 1432, absorvida em oração, recebeu a ferida na fronte de um espinho da coroa do Crucifixo. O estigma permaneceu, por quinze anos, até a sua morte. No inverno, que precedeu a sua morte, enferma e obrigada a ficar acamada, Rita pediu a uma prima, que lhe veio visitar em Roccaporena, dois figos e uma rosa do jardim da casa paterna. Era janeiro, período de inverno na Itália, mas a jovem aceitou seu pedido, pensando que Rita estivesse delirando por causa da doença. Ao voltar para casa, ficou maravilhada por ver a rosa e os figos no jardim e, imediatamente, os levou a Rita. Para ela, estes eram sinais da bondade de Deus, que acolheu no Céu seus dois filhos e seu marido.

Veneração de Rita

Santa Rita expirou na noite entre 21 e 22 de maio de 1447. Devido ao grande culto que brotou logo depois da sua morte, o corpo de Rita nunca foi enterrado, mas mantido em uma urna de vidro. Rita conseguiu reflorescer, apesar dos espinhos que a vida lhe reservou, espalhando o bom perfume de Cristo e aquecendo tantos corações no seu gélido inverno. Por este motivo e em recordação do prodígio de Roccaporena, a rosa é, por excelência, o símbolo de Rita.

A minha oração

“Rita, grande intercessora das famílias, a ti pedidos verdadeiras graças de conversão sobre aqueles que amamos. Tuas rosas são sinais de salvação, por isso te pedidos a paciência e o perdão, a oração e intercessão, ajuda-nos de forma concreta nessa luta. Amém!”

Santa Rita de Cássia , rogai por nós!

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof. Felipe Aqui [Cléofas 2007]

Outros santos e beatos celebrados em 22 de maio:

  1. Na África Setentrional, os santos Casto e Emílio, mártires. († 203)
  2. Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, São Basilisco, bispo e mártir. († s. IV)
  3. Na ilha da Córsega, região da França, a comemoração de Santa Júlia, virgem e mártir. († data inc)
  4. Em Aire-sur-l’Adour, na Aquitânia, hoje na França, Santa Quitéria, virgem. († data inc)
  5. Em Angoulême, também na Aquitânia, Santo Ausónio, considerado o primeiro bispo desta cidade. († s. IV/V)
  6. Em Limoges, na mesma região da Aquitânia, São Lopo, bispo, que aprovou a fundação do mosteiro de Solignac. († 637)
  7. Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, São João, abade. († s. X)
  8. Em Pistóia, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, Santo Atão, bispo. († c. 1153)
  9. Em Florença, também na Etrúria, hoje na Toscana, a Beata Humildade (Rosana), depois de casada, foi abadessa e se associou à Ordem de Valumbrosa. († 1310)
  10. Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Forest, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir. († 1538)
  11. Em Kori, cidade do Japão, os beatos Pedro da Assunção, da Ordem dos Frades Menores, e João Baptista Machado, da Companhia de Jesus, presbíteros e mártires. († 1617)
  12. Em Omura, também no Japão, o Beato Matias de Arima, mártir. († 1620)
  13. No Aname, no atual Vietnam, São Miguel Ho Dinh Hy, mártir. († 1857)
  14. Em An-Xá, cidade do Tonquim, também no actual Vietnam, São Domingos Ngon, mártir, pai de família e agricultor. († 1862)
  15. Em Lucca, na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Domingas Brun Barbantíni, religiosa, que fundou a Congregação das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo. († 1868)

Nova coordenação da Cáritas Diocesana de Roraima

Assumem o importante papel na promoção da caridade e da solidariedade em nossa região

Um evento realizado no día 20/05/2023 no Auditório do Claretiano contando com a presença de representantes das comunidades, sociedades e pastorais de Roraima, foi realizada a eleição dando como resultados a:
-Ir. Terezinha Santin, Presidente
-Pe. Lorenzo, Vice-Presidente
-Gisela, Secretaría
-Natanael, Tesourería
-Maria Pereira, Conselho Fiscal
-Pe. Enrico, Conselho Fiscal
-Jacilda, Conselho Fiscal

A Cáritas, inspirada pelos ensinamentos de Cristo, desempenha um papel fundamental na busca pela justiça social e na assistência aos mais necessitados.
A Cáritas é uma organização presente em várias partes do mundo e tem como objetivo principal promover a caridade, a justiça e a paz. Como mencionado no discurso do Papa Francisco aos membros da Cáritas Italiana, a atividade caritativa tem um relevo particular para a Igreja. Através de suas ações e da colaboração de profissionais e voluntários, a Cáritas pode articular suas ações de acordo com as necessidades específicas das comunidades em que atua.
No caminho cristão, a caridade é um elemento central. Jesus Cristo nos ensinou a amar ao próximo como a nós mesmos e a praticar a caridade de forma desinteressada. A caridade não se limita apenas à doação material, mas também envolve a compaixão, o cuidado e a solidariedade para com o próximo. É uma expressão concreta do amor de Deus em nossas vidas.
A Cáritas Diocesana de Roraima desempenha um papel vital ao levar adiante essa missão. Ao assumir a coordenação, vocês têm a responsabilidade de guiar e coordenar os esforços de promoção da caridade em nossa diocese. Que Deus abençoe cada membro da nova coordenação e todos os voluntários envolvidos nessa nobre missão. Que a sabedoria e a compaixão divina estejam presentes em cada ação e decisão tomada.
Lembrem-se sempre de que a caridade não conhece fronteiras, e que cada ato de bondade pode fazer a diferença na vida daqueles que mais necessitam. Ao ajudar o próximo, estamos servindo a Deus e vivendo os princípios do Evangelho. Que vocês sejam instrumentos de paz e esperança, levando consolo e auxílio a todos aqueles que encontrarem em seu caminho.
Nesta nova caminhada, que a Cáritas Diocesana de Roraima seja um farol de amor e solidariedade, inspirando a todos nós a praticarmos a caridade em nossas vidas diárias. Que o exemplo de serviço desinteressado prestado pela Cáritas seja uma fonte de inspiração para toda a comunidade cristã.
Que Deus abençoe abundantemente a nova coordenação da Cáritas Diocesana de Roraima e que, juntos, possamos fazer a diferença na vida das pessoas, promovendo um mundo mais justo e fraterno.

Reportagem e Fotos: Libia López
Referências:
[1] Discurso do Papa Francisco aos membros da Cáritas Italiana –

Encontro Diocesano das CEBs fortalece laços e promove união entre comunidades

Neste domingo (21), foi palco de um importante evento para a comunidade católica: o Encontro Diocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O encontro reuniu membros das comunidades locais e do municipios, além da presença destacada do regional norte 1 e da articuladora nacional das CEBs.

As Comunidades Eclesiais de Base são grupos formados por fiéis que se reúnem para vivenciar sua fé de forma comunitária e engajada, buscando uma atuação transformadora na sociedade. Essas comunidades desempenham um papel fundamental na igreja, fortalecendo os laços de fraternidade, promovendo a solidariedade e contribuindo para o desenvolvimento de ações pastorais e sociais.

O encontro diocesano teve como objetivo principal fortalecer a identidade das CEBs, proporcionar momentos de partilha e reflexão, além de promover a integração entre as comunidades da região. O evento contou com uma programação diversificada, incluindo momentos de oração, palestras, oficinas e debates sobre tema: “Igreja em saída, na busca da vida plena para todos no e todas!” contou com lema: Lema: “Vejam! Eu vou criar Novo Céu e uma Nova Terra” (Is 65,17).

A presença do regional norte 1, que engloba várias dioceses da região, e da articuladora nacional, Patricia Cabral, que “Nos precisamos ir ao encontro das pessoas, e ser esse sujeito trasformador na vida das pessoas que estão a nossa volta”.

A participação dessas autoridades eclesiásticas reforçou o compromisso da Igreja Católica com as CEBs e mostrou o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelas comunidades locais.

Durante as palestras e debates, foram abordadas questões como a importância da atuação das CEBs na realidade atual, Dom Evaristo destaca a vivência das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), a identidade amazônica da igreja e a importância da sinodalidade como pilares fundamentais de sua atuação.

os desafios enfrentados pelos grupos, bem como experiências exitosas e projetos futuros. Além disso, as oficinas proporcionaram momentos de formação e capacitação para os participantes, contribuindo para o aprimoramento das ações desenvolvidas nas comunidades.

O encontro foi marcado por um clima fraterno e acolhedor, com a presença de representantes de diversas comunidades da diocese. A troca de experiências e a partilha de vivências fortaleceram os laços entre os participantes, reafirmando a importância da união e da solidariedade entre as comunidades.

Ao final da celebração, Dom Evaristo Spengler nos convida a nos engajar ativamente nas CEBs, a sermos protagonistas de nossa própria fé e a compartilhar o amor de Cristo com os outros. Ele nos encoraja a viver a Ascensão de Cristo não apenas como um evento do passado, mas como uma realidade presente em nossas vidas, impulsionando-nos a ser discípulos missionários autênticos.

O Encontro Diocesano das CEBs foi um momento de enriquecimento espiritual e de fortalecimento da caminhada das comunidades, reforçando o papel ativo e engajado dos fiéis na construção de uma sociedade mais justa e solidária. A partir dessa experiência, as CEBs saem fortalecidas e com um novo ânimo para seguir na missão de evangelização e transformação social.

Reportagem e Fotos: Lucas Rossetti

1º Festival Mariano

I FESTIVAL MARIANO PASTORAL DOS MIGRANTES, EM PREPARAÇÃO À FESTA DOS 300 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO NA DIOCESE DE RORAIMA E ABERTURA DA 38ª SEMANA DO MIGRANTE.
Organização: Pastoral dos Migrantes e Caritas Diocesana.
Apoio: Catedral Cristo Redentor, Radio FM Monte Roraima e parceiros.
Categorias a concorrer:
 MELHOR COMPOSIÇÃO MARIANA INÉDITA.
 MELHOR INTERPRETAÇÃO MUSICA MARIANA.
Dia 17/06/2023 nos espaços externos da Igreja Matriz N. Srª. do Carmo, feira de empreendedores e atividades culturais relacionadas ao tema acima e ao SPM (dança, teatro, música, poesia) com início as 15:00hs.

Confira o edital:

Link de inscrição O Festival Mariano Pastoral dos Migrantes Roraima
https://docs.google.com/forms/u/4/d/e/1FAIpQLSdt2gvCMM7aP6uUQ5LPxFvc7BlXRv2jLaQHfjZ0F2FOy9rRgQ/viewform

Pastoral Familiar de Roraima Participa de um encontro em Manaus

Cerca de dezessete (17) pessoas da Pastoral Familiar da diocese de Roraima estarão no 1º encontro de Dinamização sobre catequese para noivos.

Ronildo Viana é um dos responsáveis pela caravana da pastoral familiar, e fala da importância desse retiro para a pastoral e seus agentes.

“Quem trabalha e tem uma caminhada na preparação matrimonial, eles vão estar subsidiados tendo esse material com esse novo modelo”, disse.

“Isso com certeza dará novos rumos na preparação matrimonial. E a nossa perspectiva é de realmente o crescimento nesse trabalho e o fortalecimento da nossa igreja”, finalizou.

A secretária da Pastoral Carol Amorim, fala que sua expectativa é de comunhão e aprendizado.

“Um bom momento de comunhão pra gente discutir um pouco mais sobre o acompanhamento que a Pastoral fornece aos noivos. E também é um momento de a gente se espiritualizar e compartilhar todas as nossas experiencias com a Pastoral”, disse a secretária.  

Jose Ferreira é uma das17 pessoas da caravana. Ele vai com sua esposa, e diz que quer novos conhecimentos e viver essa comunhão.

“A expectativa é boa com certeza. Vai ser maravilhoso em poder compartilhar e resgatar novos conhecimentos com os demais irmãos de Manaus. Vamos orar por Roraima e Roraima ora por nós!”, completou.

O retiro inicia nesta sexta-feira(19) e segue até Domingo (21).

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ANIVERSÁRIO ORDENAÇÃO PRESBITERAL

A FM Monte Roraima e toda Diocese de Roraima parabeniza Dom Evaristo Spengler pelos seus 39 anos de Ordenação Presbiteral.

Pedimos a Deus as bençãos e unção ao ministério e vocação do nosso 10º Bispo de Roraima.
Que Nossa Senhora do Carmo interceda pelo seu ministério e conduza sempre no serviço a vida e da cidadania!

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São Ivo, patrono dos advogados

Infância

Nasceu em 17 de outubro de 1253, perto de Treguier, na baixa Bretanha, França. Seu nome, Yves Hélory, (Helori ou Heloury) era filho do lorde Helory de Kermartin e Azo Du Kenquis.  Era de família da pequena nobreza, com educação apurada e cristã.

Quando termina os primeiros estudos é enviado em 1267 com 14 anos de idade à Universidade de París, onde estudou teologia, tendo a oportunidade de ser aluno do grande e famoso Santo Tomás de Aquino.

Juventude e estudos

Participou com São Boaventura de várias conferências aprendendo o espírito franciscano, depois foi para Orléans em 1277, onde se especializou em Direito Civil e Direito Canônico, voltando posteriormente para a Bretanha.

A profissão de Advogado

Foi conselheiro jurídico e juiz eclesiástico, trabalhando como juiz episcopal em 1280, na arquidiocese de Rennes, cidade capital de Ducado da Bretanha por quatro anos, depois volta para Tréguier. Julgava todo tipo de litígio, contratos, heranças, casos matrimoniais, menos os processos criminais.

Sacerdote e advogado

Em 1824, foi ordenado Sacerdote a convite de seu Bispo, continuando a trabalhar como advogado e juiz, multiplicando suas atividades, pois naquele tempo ainda era permitido varias atividades para o sacerdote, e muitas pessoas se recorriam a ele. Obteve o título de “Advogado dos Pobres” por sua intransigente defesa dos menos favorecidos, construindo até um hospital onde ajudava a cuidar dos doentes pessoalmente, pois era um Frade Franciscano.

Vida de oração

Gostava de passar a noite em vigília alimentando-se apenas de pão e água. Essas noites ele passava em estudo e orações, mas também saía à procura dos mais necessitados para pregar, orientar, ajudar com seu dinheiro os mais pobres. Com isso, Ivo conseguia o respeito e a admiração de todos.

Falecimento

Santo Ivo de Kemartin (como também era conhecido), morreu aos 50 anos de causas naturais em 19 de maio de 1303. Está sepultado na Catedral de Tréguier, onde é objeto de devoção  dos fiéis até os dias de hoje.

Canonização

No ano de 1347 a pedido de Bispos e autoridades civis, após processo de investigação conduzido pelo Vaticano, o Papa Clemente VI, com a solene Bula de 19 de maio, assinada em Avignon, proclama Ivo inscrito no catálogo dos Santos e confessores, sendo venerado como Santo da Igreja Católica. Sua festa é , anualmente no dia 19 de maio.

Representação

A igreja de Sant’Ivo Allá Sapienza em Roma (Itália) é dedicada a Santo Ivo.

Sua imagem é representada com uma bolsa na mão direita por todo o dinheiro que ofertou aos pobres, e um papel enrolado na outra, por causa de seu oficio de advogado e magistrado. Outra representação do Santo é entre um homem rico e um pobre.

Legado para a humanidade

A criação da Instituição dos Advogados dos Pobres, como a Defensoria Pública dos dias atuais, foi inspiração de Santo Ivo, que sempre defendeu as causas dos pobres, viúvas e menos favorecidos. Por isso, em vários países, na data de seu falecimento comemora-se o dia da Defensoria Pública. A Constituição brasileira em seu artigo 134 e parágrafo único foi uma das pioneiras a instituir no mundo a Defensoria Pública, realizando, de certa forma, o sonho de Santo Ivo.

Devoção

No Brasil existe uma relíquia de Santo Ivo, doada pelo Bispo de Saint-Brieuc em Tréguier, para o Bispo de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Ela está na capela em honra ao Santo, na cripta do Santuário da Medianeira de todas as Graças, com o altar inaugurado em 19 de maio de 1986, local de peregrinação de muitos fiéis e de muitos advogados do Brasil.

Ele é o Patrono dos advogados, dedicando toda a sua vida à defesa dos pobres e fracos contra os poderosos, conquistando o respeito de todos. Umas de suas grandes frases era:

“Jura-me que sua causa é justa e eu a defenderei gratuitamente.”

Oração a Santo Ivo:

Glorioso Santo Ivo, lírio da pureza, apóstolo da caridade e defensor intrépido da justiça. Vós que, vendo nas leis humanas um reflexo da lei eterna, soubestes conjugar maravilhosamente os postulados da justiça e o imperativo do amor cristão, assisti, iluminai, fortalecei a classe jurídica, os nossos juízes e advogados, os cultores e intérpretes do direito, para que nos seus ensinamentos e decisões, jamais se afastem da equidade e da retidão. Amem eles a justiça, para que consolidem a paz; exerçam a caridade, para que reine a concórdia; defendam e amparem os fracos e desprotegidos, para que, posposto todo interesse subalterno e toda afeição de pessoas, façam triunfar a sabedoria da lei sobre as  forças da injustiça e do mal. Olhai também para nós, glorioso Santo Ivo, que desejamos copiar os vossos exemplos e imitar as vossas virtudes. Exercei junto ao trono de Deus vossa missão de advogado e protetor nosso, a fim de que nossas preces sejam favoravelmente despachadas e sintamos os efeitos do vosso poderoso patrocínio. Amém.

Fonte

Cruz Santa