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Foi realizado no municipio de Bonfim o Retiro Espiritual na Comunidade Indígena do Manoá

Feito na igreja “Nossa Senhora da Consolata” da Comunidade Indígena do Manoá.

A comunidade @igr.ejasaofrancisco organizou esta incrível experiência do Retiro Espiritual que viveram na acolhedora igreja “Nossa Senhora da Consolata” na Comunidade Indígena do Manoá.

Com os ensinamentos do Padre Pedro Evangelista este Retiro Espiritual é uma oportunidade valiosa para renovar nossa conexão com Deus, tornando-nos mais disponíveis e atentos à Sua vontade para nossa jornada. É um momento de paz e reflexão, um recuo saudável para rezar e enxergar a vida com clareza e fé renovada.

Durante esse tempo especial, os participantes perceberam o trabalho contínuo de Deus em nossas vidas, como Sua presença rejuvenesce tudo o que é antigo. Sua amorosa presença nos levou a uma profunda revisão de vida, nos tornando mais gratos e generosos em nossa resposta ao Seu amor.

Ao final do retiro, todos renovados pelo amor de Deus, com corações cheios de entusiasmo e esperança, prontos para servi-Lo com paixão em nossa missão e comprometidos em construir uma vida mais fraterna e amorosa.

Parabens pela organização destas ações, a todos que participaram deste retiro e aos líderes espirituais que guiaram nessa jornada espiritual. Continuaremos a nossa busca pela presença de Deus em nossas vidas, repletos de gratidão e prontos para enfrentar os desafios com fé.
Reportagem: Libia López

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A Pastoral da Familia realizou o Segundo Encontro de Catequese para os Noivos da Diocese de Roraima!

16 Casais se preparam para este importante sacramento, das paróquias de paróquias da Catedral, São Francisco e Consolata.

No dia 16 de setembro, na Prelazia foi feito um momento especial de preparação para o sacramento do matrimônio, com 16 casais incríveis que estão sendo preparados para o sacramento do matrimônio nas paróquias da Catedral, São Francisco e Consolata. Este encontro é uma oportunidade única de aprofundar o amor, a espiritualidade e a compreensão mútua enquanto se preparam para essa etapa importante de suas vidas.

Juntos, exploram os valores e os princípios que sustentam um casamento sólido e abençoado. São momentos de aprendizados, partilhas e, acima de tudo, amor.

Parabens as equipes das Pastorais da Família por brindar essos ensinamentos.
Fique ligado para mais atualizações sobre o evento e continue nos apoiando com suas orações.

Reportagem: Libia López
Foto: PASFAM

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Encontro JCOR e JPIC em Brasília: Reflexões sobre Sinodalidade e Intercongregacionalidade na Missão

A Irmã Valmí Bohn, como assessora do Setor Missão, expressou sua satisfação pelo sucesso do encontro.

Brasília-DF – O Setor Missão, sob a assessoria da Irmã Valmí Bohn, abriu as portas da Casa de Retiros Assunção, na capital federal, para um encontro de grande relevância. Desde a última sexta-feira, 15 de setembro, até este domingo, 17 de setembro, 25 pessoas dedicadas à promoção da justiça e da paz se reuniram em um evento que promete deixar marcas profundas na missão religiosa. Destacando-se entre os participantes, representantes da Conferência Dos Religiosos do Brasil CRB da diocese de Roraima trouxeram suas experiências e perspectivas únicas para enriquecer as discussões.

Com o tema central “Sinodalidade e Intercongregacionalidade na Missão”, o evento conduziu os participantes a uma profunda reflexão sobre a realidade contemporânea, direcionando o foco para os âmbitos social, eclesial e da vida religiosa consagrada. O compromisso de promover justiça e paz tornou-se o elo que uniu todas as vozes presentes na busca por soluções eficazes.

No segundo dia do encontro, foi o momento de compartilhar projetos desenvolvidos pela Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC), onde a iniciativa “Rede Um Grito pela Vida” ocupou lugar de destaque. Essa rede, assim como as comunidades Intercongregacionais de São Felix do Araguaia, o assentamento de Baliza-GO e a comunidade Itaituba-PA, demonstraram ações concretas e inspiradoras que têm impactado positivamente as comunidades locais.

A oportunidade também permitiu que os participantes compartilhassem informações sobre os projetos regionais organizados no encontro da Justice Coalition of Religious (JCOR), proporcionando uma visão panorâmica das diversas frentes de atuação em prol da justiça e paz. Mais do que isso, houve uma discussão empolgante sobre a possibilidade de integrar os projetos da JCOR com as ações da JPIC das congregações, vislumbrando uma colaboração mais abrangente e eficaz em futuros empreendimentos missionários.

O evento se revelou uma oportunidade única para todos os envolvidos. Além de promover discussões pertinentes e construtivas, ele também fortaleceu os laços entre os participantes, gerando uma sensação de comunhão e solidariedade que são pilares essenciais na busca pela justiça e paz.

A Irmã Valmí Bohn, como assessora do Setor Missão, expressou sua satisfação pelo sucesso do encontro e pelo comprometimento dos participantes em impulsionar a missão religiosa rumo a um futuro mais promissor. Ao encerrar o evento, ela enfatizou a importância de continuar trabalhando unidos em prol da justiça e paz, levando consigo as valiosas lições e inspirações obtidas durante esses três dias de intensas reflexões e partilhas.

Assim, o Encontro JCOR e JPIC em Brasília não apenas cumpriu seu propósito, mas também deixou uma marca indelével no caminho da missão religiosa, abrindo as portas para um futuro mais promissor e solidário.

Reportagem: Libia López

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A JORNADA DO INDÍGENA SORINO YANOMAMI E A CANONIZAÇÃO DO PADRE JOSÉ ALLAMANO

O milagre em Roraima é atribuído ao Bem Aventurado José Allamano, sua canonização será divulgada em breve pelo vaticano.

Trinta e três anos após a beatificação do fundador dos Missionários e das Missionárias da Consolata, Padre José Allamano, emerge um emocionante relato de fé e superação,  esta semana a Diocese de Roraima recebeu a notícia que o beato finalmente será considerado santo, a canonização será divulgada em breve pelo Vaticano. 

Em 7 de outubro de 1990, o então Papa João Paulo II proclamou a beatificação do Padre José Allamano, um marco significativo na história da Igreja Católica. Desde então, as missões e missionárias dedicaram suas preces e esforços à esperança de que ele fosse oficialmente reconhecido como santo.

“Agradecemos a Deus e a Nossa Senhora da Consolata. Na verdade, isso nos enobrece e nos alegra, porque pensamos na proteção deste grande santo fundador da Família da Consolata, dos irmãos, padres religiosos e das irmãs religiosas consagradas que caminharam conosco aqui em Roraima desde 1947. Gratidão ao Beato José Allamano pela intercessão, pelo carinho com que nos acompanha e, sobretudo, gratidão a todos vocês. Sabendo que este é o dia que o Senhor fez para nós, doado à nossa igreja de Roraima e à igreja católica como um todo, mais um santo, mais um irmão que foi reconhecido. Gratidão.” Agradeceu o padre Lúcio Nicoletto, Vigário Geral da Diocese de Roraima e Delegado do Bispo.

Entre as histórias de fé atribuídas à intercessão de José Allamano, destaca-se o notável caso de Sobrevivência de Sorino Yanomami. Em 1996, Sorino, com 40 anos de idade, foi atacado por uma onça, resultando em danos graves e a exposição de grande parte de seu cérebro. Sorino foi socorrido pelas enfermeiras Felicita, Maria Silva, e Rosáuria, que faziam parte da congregação de missionários da Consolata, onde eram conhecidas como Irmãs Missionárias da Consolata.

A Enfermeira Felicita, notou que Sorino chegou já com uma parte do cérebro para fora da cabeça, a enfermeira lavou a parte que estava para fora e empurrou para dentro da cabeça novamente e enrolou com a camisa que estava vestida.

Após fazer os primeiros socorros a enfermeira correu para ligar pedindo um avião para levar o Yanomami ao hospital. No entanto a ajuda só chegou pela tarde.

Sorino foi rapidamente transferido para Boa Vista, onde uma equipe médica de emergência se esforçou ao máximo para salvar sua vida.

Os médicos avaliaram inicialmente suas chances de sobrevivência como extremamente baixas. Nesse momento crítico, os missionários e as missionárias que acompanhavam o caso pediram a intercessão do Bem-aventurado José Allamano, acreditando que apenas um milagre poderia proporcionar esperança.

Contra todas as expectativas, um milagre genuíno aconteceu. Sorino Yanomami, após uma luta incansável, recuperou-se completamente de suas graves feridas e pôde retornar à sua comunidade em Catrimani, na Terra Indígena Yanomami em Roraima, para levar uma vida normal.

Este milagre é apenas um dos muitos casos extraordinários atribuídos à intercessão do Bem-aventurado José Allamano, e finalmente a Igreja reconheceu oficialmente a sua santidade. As missionárias e missionários da Consolata continuam a espalhar sua mensagem de amor, solidariedade e fé, inspiradas pelo exemplo de seu fundador e pelos milagres que começam a acontecer, tocando vidas em todo o mundo.

RELEMBRE – TRIBUNAL DA CAUSA PARA OS SANTOS

Em 2021, a Diocese de Roraima realizou o Tribunal da Causa para os Santos, que examinou a possível cura do indígena Sorino Yanomami, supostamente conseguida por meio da intercessão do padre José Allamano. Esse processo ocorreu em Roraima e envolveu a coleta de provas, depoimentos de testemunhas e um depoimento de Sorino, juntamente com uma avaliação médica.

Na época, o tribunal que durou nove dias, foi composto por oito membros, incluindo Dom Mário Antônio da Silva, antigo bispo diocesano de Roraima; Padre Lúcio Nicoletto, vigário geral da Diocese de Roraima; Padre Raimundo Vantuir Neto, chanceler da Cúria da Diocese de Roraima; Padre Michelangelo Piovano, missão da Consolata e notário; Elizabete Sales de Lucena Vida, secretária da Cúria diocesana; e o Dr. Augusto Affonso Botelho Neto, médico. Além da comissão, também estiveram presentes o padre Giácomo Mazzotti, missionário da Consolata, o diácono Augusto Monteiro e as irmãs missionárias da Consolata Renata Conti e Maria José.

Após a conclusão das investigações, os documentos relativos ao processo de canonização foram cuidadosamente acondicionados, lacrados e entregues à irmã Renata Conti, encarregada de encaminhá-los ao Vaticano para a revisão e assinatura pelo Papa.

Esta semana, o padre Lúcio Nicoletto recebeu uma resposta que tanto aguardava e concluiria a boa notícia com a comunidade. “Tenho uma grande alegria de comunicar a todos vocês da querida Diocese de Roraima que a consulta médica daquela manhã intensamente a cura e a recuperação da saúde de nosso irmão Sorino, como milagrosa. Agradecemos a Deus e a Nossa Senhora da Consolata por esse feito”.

O padre finalizou sua mensagem com gratidão, destacando o exemplo de vida de Sorino como um presente para a Igreja de Roraima. Ele também pediu a intercessão do Beato José Allamano, a quem considera amigo de Deus, para que continue a acompanhar e interceder por todos na diocese. A mensagem concluiu com a prece: “Beato José Allamano.

JOSÉ ALLAMANO

José Allamano, nascido em 21 de janeiro de 1851 em Castelnuovo D’Asti, Itália, foi um notável sacerdote católico que dedicou sua vida ao serviço religioso e à expansão do trabalho missionário. Órfão de pai desde os três anos de idade, declarado grande interesse acadêmico durante seus estudos e foi um aluno exemplar. Iniciou sua educação no Oratório de Dom Bosco, mas optou por seguir o sacerdócio e ingressou no Seminário Diocesano de Turim, onde foi ordenado sacerdote em 1873, aos 22 anos.

Ao longo de sua vida sacerdotal, José Allamano desempenhou importantes funções, incluindo o de professor de Teologia e reitor do Santuário de Nossa Senhora Consolata em Turim, onde serviu por incríveis 46 anos. Apesar de sua saúde frágil, ele tinha uma visão global para o trabalho missionário e fundou o Instituto Missões Consolata dos padres e irmãos em 1900, seguido pelo Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata em 1910. Essas iniciativas expandiram o trabalho para várias regiões africanas e outros países ao redor do mundo.

José Allamano acreditava que suas missões eram transportadas de esperança e via sua obra como uma missão divina. Atualmente, os missionários e missionários da Consolata estão presentes em 27 países, continuando o legado de serviço e amor iniciado por eles. Em 7 de outubro de 1990, a Igreja Católica conheceu suas virtudes, declarando-o Bem-Aventurado José Allamano. Sua devoção a Nossa Senhora Consolata e seu compromisso com a expansão do cristianismo pelo mundo tornam-se uma figura inspirada e venerada na história da Igreja Católica.

Reportagem: Dennefer Costa 

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Seminário de Ecoteologia na Amazônia

Marcou o lançamento de livros sobre a Amazônia, com destaque dentre os autores, a Prof. Rosenilda Azevedo Ferreira

No dia 13 de setembro, o Centro de Treinamento de Lideranças da Arquidiocese de Manaus, conhecido como Maromba, foi palco da abertura do tão esperado Seminário de Ecoteologia. Este evento significativo foi organizado pela Faculdade Católica do Amazonas, em parceria com a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), a Arquidiocese de Manaus, a Comissão Episcopal para a Amazônia e o Regional Norte1. Este importante seminário também marcou o lançamento de livros sobre a Amazônia, com destaque dentre dos autores fica a Prof. Rosenilda Azevedo Ferreira que em companhia da Ir. Uezineire Ribeiro da Silva, representaram a Diocese de Roraima.

O propósito central deste seminário foi aprofundar a conexão entre ecologia e evangelização, conforme ressaltou dom Leonardo Steiner, um dos líderes religiosos presentes. Ele enfatizou a importância de reconhecer a presença do Verbo de Deus em toda a Criação e ver nas criaturas a mesma pertinência que os seres humanos têm nesse contexto.

O arcebispo de Manaus, por sua vez, destacou que abraçar a questão ecológica é uma responsabilidade exigente, pois implica em reconhecer a presença do divino não apenas nos objetos, mas nas criaturas em si. Ele exortou os presentes a incorporar a ecologia como um elemento transversal na evangelização, não como ações isoladas, mas como parte intrínseca de seu trabalho.

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, bispo da Prelazia de Itacoatiara e secretário da REPAM-Brasil, expressou sua alegria por sediar esse importante seminário na Amazônia. Ele enfatizou que a ecoteologia é um assunto do cotidiano na Amazônia e deve ser integrada em todas as dimensões da Igreja local. O bispo também chamou a atenção para a necessidade de levar a ecoteologia para a base da igreja, incluindo liturgia, catequese, pastorais e movimentos, e enfatizou a importância de preservar a Amazônia, que desempenha um papel crucial na sobrevivência da humanidade.

O diretor da Faculdade Católica do Amazonas, padre Hudson Ribeiro, sublinhou a importância desse encontro para a produção de ecoteologia e ecoespiritualidade a partir de valores como sororidade, bem viver, diálogo e escuta. Ele denunciou os atos de violência, destruição e morte contra o bioma amazônico e seus habitantes, instando à esperança no Ressuscitado como um sinal de resiliência e resistência. Ele também enfatizou a valorização dos saberes e da espiritualidade dos povos amazônicos e a fé na defesa e promoção da vida em todas as circunstâncias.

O seminário foi encerrado com uma citação do Papa Paulo VI: “Cristo aponta para a Amazônia”. A Ir. Maria Irene Lopes destacou que este evento nos convida a olhar para a Teologia com uma perspectiva diferente, uma reflexão teológica a partir da vida, dos elementos naturais e da população local. Assim, o Seminário de Ecoteologia representou um importante passo para uma abordagem mais abrangente e integrada da fé e da preservação ambiental na região amazônica.

Reportagem: Libia López

Fotos: Rosenilda Azevedo Ferreira e Ir. Uezineire Ribeiro da Silva

Nossa Senhora das Dores, o sofrimento de Maria

Origens 

A devoção à “Mater Dolorosa”, muito difundida, sobretudo nos países do Mediterrâneo, desenvolveu-se a partir do final do século XI. Em 1814, o Papa Pio VII a incluiu no calendário litúrgico romano, fixando-a em 15 de setembro, no dia seguinte à festa da Exaltação da Santa Cruz. 

Esta devoção foi comprovada pelo “Stabat Mater”, atribuído ao Frei Jacopone de Todi (1230-1306), no qual compôs as “Laudes”. No século XV, encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre Nossa Senhora das Dores, “em pé” junto à Cruz de Jesus. 

Ordem dos Servos de Maria

Recordamos que, em 1233, nasceu a “Ordem dos Servos de Maria”, que muito contribuiu para a difusão do culto a Nossa Senhora das Dores, tanto que, em 1668, seus membros receberam a autorização para celebrar a Missa votiva das Sete Dores de Maria.

A Data

Em 1692, o Papa Inocêncio XII permitiu a sua celebração oficial no terceiro domingo de setembro. Mas foi só por um período, pois, em 18 de agosto de 1714, a celebração foi transferida para a sexta-feira, que precedia o Domingo de Ramos. 

No dia 18 de setembro de 1814, Pio VII estendeu esta festa litúrgica a toda a Igreja, voltando a ser celebrada no terceiro domingo de setembro. 

Pio X (†1914) determinou que a celebração fosse celebrada em 15 de setembro, um dia após a festa da Exaltação da Santa Cruz, mas não com o título de “Sete Dores de Maria”, mas como “Nossa Senhora das Dores”.

Memória 

A memória de Nossa Senhora das Dores chama-nos a reviver o momento decisivo na história da salvação e a venerar a Mãe associada à Paixão do seu filho e, próxima d’Ele, levantada na cruz. A sua maternidade assume dimensões universais no Calvário. 

As sete dores de Nossa Senhora

As dores correspondem ao mesmo número de episódios narrados no Evangelho:

  1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2,34-35);
  2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2,13-21);
  3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas 2,41-51);
  4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas 23,27-31);
  5. O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João 19,25-27);
  6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus 27, 55-61);
  7. O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

Imagem de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores é representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo seu imaculado coração. Às vezes, uma só espada transpassa seu coração, simbolizando todas as dores que ela sofreu. Ela é também representada com uma expressão sofrida diante da Cruz, contemplando o filho morto. Foi daí que se originou o hino medieval chamado Stabat Mater Dolorosa (Estava a Mãe Dolorosa). Ela ainda é representada segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ser descido da Cruz, dando, assim, origem à famosa escultura chamada Pietà.

Minha oração

“Ó Mãe das dores, recolhei as nossas lágrimas e sofrimentos, acolhei os nossos pedidos para que sejamos consolados e cresçamos em nossa fé. Lembrai de nós vossos filhos tão necessitados. Amém!”

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 15 de setembro 

  • Em Roma, São Nicomedes, mártir, cujo corpo, guardado no cemitério junto à Via Nomentana, foi honrado pelo papa Bonifácio V com uma basílica sepulcral. († data inc.)
  • Em Tirnutium, junto ao rio Saône, na Gália Lionense, hoje Tournus, na França, São Valeriano, mártir. († data inc.)
  • Em Tómis, na Cítia, hoje Constança, na Romênia, os santos EstratãoValérioMacróbio e Gordiano, mártires. († s. IV)
  • Nas margens do Danúbio, em território da atual Romênia, São Nicetas o Godo, mártir. († c. 370)
  • Em Lião, na Gália, atualmente na França, Santo Alpino, bispo, que sucedeu a São Justo. († s. IV)
  • Em Toul, próximo de Nancy, na Gália Lionense, também na atual França, Santo Apro, bispo. († s. VI)
  • No mosteiro de Jumièges, na Nêustria, atualmente também na França, Santo Aicardo, abade, discípulo de São Filiberto, que o nomeou prelado desse mosteiro. († s. VII)
  • Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, os santos mártires Émila, diácono, e Jeremias. († 852)
  • Em Busseto, no território de Fidenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Rolando de Médicis, anacoreta, que viveu em lugares inóspitos e solitários dos Alpes. († 1386)
  • Em Gênova, na Ligúria, também região da Itália, Santa Catarina Fiéschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundo, frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os indigentes e os enfermos. († 1510)
  • Em Hirado, cidade do Japão, o Beato Camilo Costanzo, presbítero da Companhia de Jesus e mártir. († 1622)
  • Em Santo Domingo Xagácia, no México, os beatos João Baptista e Jacinto dos Anjos, mártires. († 1700)
  • Em Viena, na Áustria, o Beato António Maria Schwartz, presbítero, que instituiu a Congregação de São José de Calasanz para os Operários Cristãos. († 1929)
  • Em Palermo, na Sicília, região da Itália, o Beato José Puglísi, presbítero diocesano e mártir, mais conhecido por Pino Puglisi. († 1933)
  • Em Llosa de Ranes, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Pascoal Penadés Jornet, presbítero e mártir. († 1936)
  • Próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Ladislau Miegon, presbítero e mártir. († 1942)
  • Em Nápoles, na Itália, o Beato Paulo Manna, presbítero do Instituto Pontifício para as Missões Estrangeiras.(† 1952)

São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja

Origens 

São João Crisóstomo nasceu por volta do ano 349, em Antioquia, na Síria, Ásia Menor, procedente de uma família muito rica, assim considerada pela sociedade e pelo Estado. Seu pai era comandante de tropas imperiais no Oriente, um cargo que cedo causou sua morte. Sua mãe, Antusa, piedosa e caridosa, agora santa, providenciou para o filho ser educado pelos maiores mestres do seu tempo, tanto científicos quanto religiosos, não prejudicando sua formação.

Bom Orador 

Desde criança, João Crisóstomo foi um campeão da palavra. O famoso reitor Libônio, seu professor, que via no jovem seu sucessor natural. No entanto, ficou desapontado quando aquele estudante promissor preferiu o fascínio da fé ao da retórica, “se os cristãos não me o tivessem roubado”, exclamou!

Na verdade, João foi “roubado” pela atração que nutria pelas palavras sagradas, que estudava com atenção no círculo de amizades de Diodoro, futuro bispo de Tarso. Precisamente, São Paulo foi um dos seus favoritos, ao qual dedicou inúmeros pensamentos e escritos.

Vocação 

O bispo Fabiano o ordenou sacerdote, mas, desde o período de diaconato, João demonstrava claramente que a sua capacidade de falar das Escrituras ao povo era fora do comum.

Antes desta fase de vida, o jovem também fez a experiência eremítica: seis anos no deserto, dos quais, os dois últimos, em uma caverna. Essa experiência consolidou nele um caráter de sobriedade que reforçou ainda mais as suas palavras, que abalavam por sua franqueza.

Amor aos pobres

São João Crisóstomo pregava o amor concreto aos irmãos mais pobres; chamava a atenção dos monges para as obras de caridade e a se desapegarem do dinheiro; exortava os leigos a evitar a teia de aranha da devassidão. Enfim, dava mais espaço ao espírito e menos à carne.

João foi um moralista, no sentido positivo do termo, em uma época em que, extrair dos provérbios bíblicos normas de comportamento coerentes com a vida de um batizado era bastante normal.

A Mudança

Em 397, quando tinha 50 anos, deu-se a grande mudança. São João Crisóstomo estava em Constantinopla para suceder o Patriarca Nectário. Mudou sua função, teve maior visibilidade e proximidade da corte, mas quem não mudou nada foi João. Aquele que combatia a corrupção — que lotava os palácios do poder bizantino —, continuou fiel ao seu estilo. As pessoas o amavam por isso, diziam seus contemporâneos.

Inimigos

Quem começou a detestá-lo, cada vez mais abertamente, era a nobreza e o clero, apegados aos privilégios, mas também por culpa daquele homem que, ao invés de se alinhar com os companheiros do grupo, do qual fazia parte, lançava flechadas com sua língua impetuosa. A indolência e os vícios, sobretudo dos que usavam batina, eram seus alvos favoritos.

Às palavras, seguiram os fatos: muitos padres foram removidos por indignidade, inclusive o bispo de Éfeso. Para muitos, era exagerado demais e, contra um homem, que, no fundo, era mais ingênuo que astuto, começa a série de intrigas.

Condenação 

O partido contra João foi liderado pelo Patriarca de Alexandria, Teófilo, e pela Imperatriz Eudóxia. Em sua ausência, convocaram um sínodo, que obrigou João ao exílio, era o ano 403.

Mas a sua remoção não durou muito. Por furor popular, João Crisóstomo voltou para Constantinopla, porém, seus adversários relançaram o desafio.

Em 9 de junho de 404, uma nova condenação o afastou do centro do Império. O antigo eremita deparou-se com uma solidão forçada.

Páscoa

São João Crisóstomo foi condenado ao exílio, mas essa expulsão da cidade provocou revolta tão intensa na população, a ponto de o bispo ser trazido de volta para reassumir seu cargo. Entretanto, dois meses depois, foi exilado pela segunda vez. Agora, já com a saúde muito debilitada, ele não resistiu. João “boca de ouro”, como foi apelidado mais tarde, faleceu em 407, em Comana, no Ponto.

Minha oração

“Ó Santo, protetor da fé, ajuda-nos a não cair nas ciladas do demônio nem nas diversas ideologias mundanas da atualidade. Fazei que a nossa fé cresça cada dia mais e, com ela, possamos encontrar Jesus verdadeiramente. Pedimos também pelos pregadores da atualidade, a fim de que anunciem o Evangelho com ousadia. Amém!”

São João Crisóstomo, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 13 de setembro

  • Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, também na Turquia, São Juliano, presbítero e mártir no tempo do imperador Licínio. († s. IV)
  • Em Jerusalém, a dedicação das basílicas que o imperador Constantino quis piedosamente edificar sobre o monte Calvário e sobre o sepulcro do Senhor. († 355)
  • Em Tours, na Gália Lionense, hoje na França, São Litório, bispo, que foi o primeiro a construir uma igreja dentro dos muros da cidade. († 371)
  • Em Valence, na Gália Lionense, na atual França, Santo Emiliano, venerado como o primeiro bispo desta cidade. († d. 374)
  • Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Marcelino, mártir, que, sendo tribuno e muito amigo de Santo Agostinho e de São Jerónimo. († 413)
  • Em Angers, na Gália Lionense, atualmente na França, São Maurílio, bispo, que, nascido em Milão, foi ao encontro de São Martinho de Tours. († 453)
  • Nos montes Vosgos, na Nêustria, na atual França, Santo Amado, presbítero e abade. († c. 629)
  • Na ilha de Tino, no golfo de La Spézia, na Ligúria, região da Itália, São Venério, eremita. († s. VII)
  • Em Breuil, na Gália Ambianense, hoje na França, o passamento de Santo Amado, bispo de Sion, na Suíça. († c. 690)
  • Em Toledo, na Espanha, a Beata Maria de Jesus (Maria López de Rivas), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. († 1640)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cláudio Dumonet, presbítero e mártir. († 1794)
  • Em Almeria, na Andaluzia, região da Espanha, o Beato Aurélio Maria (Benvindo Villalon Acebron), irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, assassinado em ódio à Igreja.(† 1936)
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Començou a 2º Jornada de Predocumentação de Migrantes em parceria com SPM, Rede Caritas, OIM e ACNUR.

Municipios de Iracema e Caracarai a rumo à Regularização Migratoria

Desde 12 a 15 de setembro, está em andamento a 2º Jornada de Predocumentação de Migrantes no interior de Roraima, um evento crucial para aqueles que desejam regularizar seu status migracional, seja por meio de refúgio ou residência. A jornada está sendo realizada nos municípios de Iracema e Caracaraí, e é uma iniciativa conjunta da Pastoral de Migrantes em parceria com a Rede Caritas, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Esse esforço colaborativo visa fornecer apoio e orientação a migrantes que frequentemente enfrentam desafios complexos ao buscar regularizar sua situação no Brasil. A predocumentação desempenha um papel fundamental na busca pela regularização. Durante a jornada, os migrantes têm a oportunidade de receber informações detalhadas sobre os procedimentos, requisitos e documentos necessários para dar início ao processo de regularização, na segunda etapa eles serão trazidos o Postro de Triagem de Boa Vista (PTRIG) para terminar o processo.

A parceria com organizações como a Rede Caritas, a OIM e o ACNUR é fundamental para garantir que a jornada atenda às necessidades específicas dos migrantes e forneça o suporte necessário. Essas organizações têm expertise em questões migratórias e podem oferecer assistência jurídica, psicossocial e humanitária aos participantes.

O programa desta Jornada está organizada desta forma: 12 e 13 de setembro no municipio de Iracema no local: Rua Getúlio Vargas, no centro, ao lado da secretaria de assistência social de Iracema. No dia 14 e 15 de setembro no municipio de Caracaraí no local: Igreja Católica Apostólica romana Diocese de Roraima Paróquia São José Operário, praça Pe Calleri 1084 de Caracaraí.

Esta Jornada de Predocumentação de Migrantes representa um passo importante na promoção dos direitos e da dignidade dos migrantes no Brasil. Ao facilitar o acesso à regularização, ela contribui para a integração e a inclusão dessas pessoas na sociedade brasileira, fortalecendo a diversidade e enriquecendo o tecido social do país. É um exemplo inspirador de solidariedade e cooperação em um mundo cada vez mais interconectado e diversificado.

Reportagem: Libia López

Fotos: Comunidade Local

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Comunidade São Francisco do Bonfim Celebra Mês da Bíblia com Reflexões sobre Comunhão e Solidariedade

Sob a luz da mensagem bíblica, Dom Evaristo destacou a relevância de nutrir a espiritualidade.

No domingo, dia 10 de setembro, a Comunidade São Francisco, situada na área missionária do Bonfim, foi celebrada uma Missa Eucarística presidida por Dom Evaristo, Bispo de Roraima. O evento teve como foco a reflexão sobre o Mês da Bíblia e a importância de viver a comunidade acolhedora, reconciliada com Deus e com os irmãos.

A celebração reuniu fiéis de diversas partes da região, ansiosos por compartilhar momentos de fé e confraternização. Sob a luz da mensagem bíblica, Dom Evaristo destacou a relevância de nutrir a espiritualidade por meio da leitura e meditação das Escrituras, destacando que a Palavra de Deus é uma fonte inesgotável de inspiração e orientação para os desafios da vida cotidiana.

Um dos pontos altos da celebração foi a reflexão sobre a importância da comunidade acolhedora e reconciliada. A mensagem era clara: é necessário viver em comunhão, promovendo a solidariedade e o amor entre os membros da igreja e na sociedade em geral. Afinal, a verdadeira vivência cristã está intrinsecamente ligada à prática desses valores.

As lideranças da Comunidade São Francisco, visivelmente radiantes, compartilharam palavras de incentivo e gratidão pela presença de todos os presentes e pelo apoio constante à vida eclesial. Eles enfatizaram o papel fundamental das lideranças na animação da comunidade, inspirando os fiéis a se envolverem ativamente na missão da igreja.

Orilene, secretária executiva da Caritas, também teve a oportunidade de discutir um tópico importante durante a celebração: a criação de Caritas paroquiais. Ela destacou a relevância desses processos de criação, que visam fortalecer a ação social e solidária da igreja, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

O evento na Comunidade São Francisco do Bonfim não apenas celebrou o Mês da Bíblia, mas também reafirmou a importância da comunhão, da reconciliação e do serviço à comunidade como pilares fundamentais da fé cristã. Foi um momento de reflexão profunda e inspiração para todos os presentes, deixando um legado duradouro de amor e solidariedade.

Reportagem: Libia López

Fotos: SPM

virgen coromoto

Migrantes Venezuelanos se Unem à Celebração da Virgem de Coromoto, Padroeira da Venezuela

Celebração que cativa a comunidade católica na Venezuela e vai além das fronteiras.

No coração da América do Sul, um evento religioso transcende fronteiras, unindo pessoas de diferentes nacionalidades em uma demonstração de fé e devoção. O Dia da Virgem de Coromoto, padroeira da Venezuela, é uma celebração que cativa a comunidade católica na Venezuela e vai além das fronteiras, envolvendo também os migrantes venezuelanos no Brasil, que encontram consolo e esperança em meio às dificuldades que enfrentam em terras estrangeiras.

A Virgem de Coromoto é uma figura sagrada profundamente venerada pelos venezuelanos. Todos os anos, em 11 de setembro, milhares de fiéis se reúnem em sua homenagem, buscando conforto espiritual e proteção. Este ano, a celebração ganhou um toque especial, à medida que migrantes venezuelanos, que buscaram refúgio no Brasil, se uniram à festividade.

No dia 10 de setembro, uma emocionante missa foi realizada nas comunidades indígenas Warao, localizadas em Roraima, Brasil. Essas comunidades, formadas principalmente por venezuelanos que fugiram da crise em seu país natal, incorporaram as tradições religiosas venezuelanas em sua nova vida no Brasil. A missa foi marcada por uma procissão desde o abrigo Rondon 1 até o Waraotuma a Tuaranoko, com cânticos, danças e orações em honra à Virgem de Coromoto, servindo como um elo entre o passado e o presente desses migrantes.

No dia 11 de setembro, a celebração culminou com outra missa, desta vez na Igreja São José Operário, em Roraima. Fiéis venezuelanos, brasileiros e pessoas de diversas nacionalidades se reuniram para prestar homenagem à Virgem de Coromoto.

A participação dos migrantes venezuelanos nesta celebração religiosa não apenas fortalece seus laços com suas raízes culturais, mas também oferece um senso de comunidade e esperança em meio aos desafios da migração. É um lembrete de que a fé pode servir como um farol de esperança em tempos difíceis.

O Dia da Virgem de Coromoto é mais do que uma celebração religiosa; é uma demonstração de resiliência, solidariedade e fé que transcende fronteiras geográficas e culturais. Enquanto os migrantes venezuelanos continuam a enfrentar desafios em suas vidas cotidianas, eventos como esse os lembram de que não estão sozinhos e que a fé pode ser uma fonte de força inabalável.

Reportagem: Libia López

Fotos: Comunidade e SPM