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Visitação de Nossa Senhora, o encontro de duas promessas

Premissa

Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com uma mensagem de amor: a proposta de fazer dela a Mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. Aceitar Jesus é estar aberto a aceitar, receber e doar-se aos outros.

O Anjo também comunicou a Ela que sua parenta— Isabel — já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem, no Evangelho de São Lucas, no capítulo 1, quando, depois de andar cerca de 100 km, ela se encontrou com Isabel.

Doação e transmissão do Verbo

A Virgem Maria foi às pressas visitar sua prima Isabel, revelando-se uma mulher caridosa e doada, que se colocou à disposição de sua prima, que vivia a graça de uma gestação já em idade avançada. Mas mais do que isso, Maria revelou-se mulher missionária que, desde o anúncio do Anjo, empenhou-se com amor e confiança a cumprir aquilo que eram os desígnios de Deus para Ela: transmitir o mistério santificador da Palavra que se encarnou.

Encontro de duas promessas

O encontro de Maria e Isabel é a união de dois anúncios: daquele que viria para preparar os caminhos do Senhor e do próprio Salvador, o Cristo. Era o próprio Jesus, ainda no ventre de sua Mãe, que encontrava o Seu precursor, o profeta João Batista, também no seio de sua mãe, que, ao reconhecê-lo, logo que ouviu a saudação de Maria, “estremeceu”, exultou de alegria, como aconteceu com Davi, que dançou diante da arca pela presença do Senhor (cf. 2Sm 6,12-16).

Magnificat

Nesta festa, também é possível descobrir a raiz da nossa devoção a Maria.

Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus, exprimindo a sua alegria: “Meu espírito se alegra em Deus”. E, em certa altura, Ela reconheceu sua pequenez, e a razão pela qual devemos venerá-la, que passa de século a século; parece um prelúdio da palavra que seria pronunciada trinta anos mais tarde: “Bem-aventurados os pobres, bem-aventurados os puros de coração”. 

“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lucas 1,48).

A fé que opera obras de amor

A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada Aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A visitação de Maria a Sua prima nos convoca para essa caridade ativa, para a fé que opera por esse amor de que o outro tanto precisa.

Quem será que precisa de nós?

A minha oração

“Virgem Maria, hoje, quero pedir a Senhora, minha Mãe, que me dê um coração sensível à dor e ao sofrimento dos meus irmãos, que a Senhora me ensine a sair do meu próprio comodismo e ir em direção aos que necessitam ser encontrados pelo amor e pela misericórdia de Cristo. Peço ainda, Mãe, que a Senhora me dê a graça de ser uma ardente missionária, qualquer que seja o meu campo de missão, que eu saiba levar a Palavra de Deus e que, acima de tudo, eu me esforce para cumprir as promessas de Deus na minha vida. Amém!”

Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!

Outros santos e santas celebrados em 31 de maio:

  • Em Roma, no cemitério de Domitila, junto à Via Ardeatina, Santa Petronila, virgem e mártir. († data inc.)
  • Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, Santo Hérmias, soldado, mártir. († s. III)
  • Em Aquileia, hoje no Friúli Venézia, região da Itália, os santos CâncioCanciano e Cancianila, mártires, que, presos pelo perseguidor quando saíam da cidade num carro, foram finalmente levados ao suplício. († s. IV)
  • Em Toulouse, na Gália Narbonense, atualmente na França, São Sílvio, bispo, que empreendeu a construção de uma basílica para honrar o túmulo de São Saturnino. († c. 400)
  • Em Forlí, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Tiago Salomóni, presbítero, que, sendo ainda adolescente, distribuiu os seus bens aos pobres e entrou na Ordem dos Pregadores, onde resplandeceu durante quarenta e cinco anos, dotado de insignes dons carismáticos, amigo dos pobres e homem de paz. († 1314)
  • Em Camerino, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santa Baptista de Varano (Camila Baptista de Varano), abadessa do mosteiro das Clarissas fundado por seu pai, onde experimentou grandes tribulações e consolações místicas. († 1524)
  • Em York, na Inglaterra, os beatos mártires Roberto Thorpe, presbítero, e Tomás Watkinson, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte: o primeiro, porque era sacerdote e o segundo, pai de família já ancião, porque muitas vezes prestou auxílio aos sacerdotes; ambos receberam ao mesmo tempo no patíbulo a coroa do martírio. († 1591)
  • Em Paris, na França, o Beato Nicolau Barré, presbítero, que foi docente de teologia e célebre diretor de almas no espírito do Evangelho e instituiu por todas as partes da França as Escolas Cristãs e da Caridade, bem como as Irmãs Mestras do Menino Jesus, destinadas à instrução gratuita da juventude mais carenciada. († 1686)
  • Em Nicósia, na Sicília, região da Itália, São Félix (Tiago Amoroso), religioso, que, depois de ter sido recusado durante dez anos, ingressou finalmente na Ordem dos Menores Capuchinhos, onde exerceu os mais humildes ofícios com grande simplicidade e inocência de coração. († 1787)
  • Em Bellegra, localidade próxima de Roma, o Beato Mariano de Roccacasale (Domingos) Di Nicolantónio, religioso da Ordem dos Frades Menores, que, exercendo o ofício de porteiro, abriu as portas do convento aos pobres e aos peregrinos, a quem socorreu de todos os modos com imensa caridade. († 1866)
  • Em Mityana, localidade do Uganda, São Noé Mawaggali, mártir, que, sendo fâmulo do rei, quando irrompeu a perseguição recusou destemidamente empreender a fuga e espontaneamente apresentou o peito às lanças dos soldados, que, depois de o terem trespassado, o penduraram numa árvore, até chegar à morte por Cristo.

Fontes:

  • Martirológio Romano
  • Livro “Santos de cada dia II” – Maio – Agosto (4ª ed.) – José Leite, S.J. (Org.)
  • Padrepauloricardo
  • Vaticannews
  • Canção Nova
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Núcleo Apostólico Roraima se encontra com Dom Evaristo

“O que sacia e satisfaz a alma não é o muito saber, mas o sentir e saborear as coisas internamente…”

 (Exercícios Espirituais de Santo Inácio, anotação 2).

No dia 26 de maio, na Sala de Reuniões do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), o Núcleo Apostólico Roraima acolheu a Dom Evaristo Spengler, novo bispo da Diocese. O Núcleo Apostólico é uma rede formada pelas diversas obras da Companhia de Jesus, por serviços diocesanos confiados aos jesuítas e congregações parceiras.

Nossa reunião começou com a mística inicial motiva por Maria Correa, da Pastoral Universitária (PU), que nos motivou a rezar desde a o Cântico de Maria, Magnificente, e nos finais cada um foi completando a frase minha alma engrandece ao Senhor porque olhou para sua serva, para os povos indígenas, para os migrantes, para a comunidade universitária, para nossa diocese.

Na sequência houve a apresentação dos participantes, acolhida de Dom Evaristo e uma introdução do que é o Núcleo Apostólico Roraima, suas obras e locais de atuação, enfatizando que a Companhia de Jesus completa 15 anos de atuação em Roraima, chegando no dia 2 de maio na cidade de Bonfim. Em seguida, o padre Silas Silva sj, coordenador do Núcleo Apostólico convidou o padre Pedro Evangelista a apresentar a Área Missionária do Bonfim, com as suas 6 comunidades e diversas pastorais, além da atuação das irmãs Missionárias de Santa Teresinha. 

Contamos também com a presença da senhora Ana Ribeiro, Wapichana, da Missão Indígena Serra da Lua; profa. Antonia Costa, Maria Correa e pe. Silas Silva da Pastoral Universitária; da Flávia Reis e Francisco Silva do SJMR; Jose Romero, Daniele Campos, Fagner Almeida, Suzana Pereira, Marielys Briceno da Fundação Fé e Alegria; irmã Liliane Díaz, da Congregação das Irmãs Missionárias Mãe do Divino Pastor, de carisma franciscano e inaciano; e Silvia Tavares, da Associação Maria Ana Mogas e da Fundação Fé e Alegria.

Ao mesmo tempo que escutava a cada apresentação, Dom Evaristo ia interagindo, buscando conhecer ainda mais o trabalho realizado por cada instituição e pastoral. No final agradeceu o trabalho que a Companhia realiza em favor dos pobres, migrantes, indígenas, das comunidades eclesiais e ficou muito feliz por encontra uma Igreja diocesana viva, atuante e comprometida com os mais pobres e vulneráveis. E motivou as todos a seguir a diante.

Para Fagner, coordenador da Casa Passagem pe. Jose María Vélaz, o encontro com Dom Evaristo foi “um encontro de informações com os parceiros que trabalham com os que mais necessitam, como migrantes e indígenas”.

Para Suzana Pereira, Coordenadora do Serviço de Acompanhamento ao Empreendedor Fé e Alegria – SAEFA, foi um “momento de muito aprendizado e de suma importância poder compartilhar um pouco dos nossos serviços que são disponibilizados a população vulnerável”.

Para Francisco Silva, do SJMR, “Dom Evaristo trouxe consigo uma oportunidade valiosa para compartilharmos e reconhecermos o compromisso das instituições da Igreja em promover a justiça social e o cuidado com os mais vulneráveis em nossas comunidades”.

Para o coordenador do Núcleo Apostólico e assessor da PU Roraima, pe. Silas Silva, foi uma oportunidade de compartilhar com Dom Evaristo Spengler a contribuição que a Companhia de Jesus vem oferecendo aos participantes das nossas obras e serviços, de modo particular aos indígenas, migrantes, jovens, mulheres e aos mais vulneráveis”.

Concluímos nossa reunião agradecendo a presença de Dom Evaristo Spengler e dos colaborares, colaboradores, parceiros e parcerias de missão. As obras também aproveitaram para entrar lembras que representam um pouquinho da atuação de cada uma.

Produção: pe. Silas Silva

Santa Joana d’Arc: camponesa, guerreira e santa

Resumo

Jovem camponesa que foi à frente de um pequeno exército para salvar a sua pátria; foi morta queimada viva e balbuciando os nomes de Jesus e Maria.

Origens

Joana d’Arc, filha de camponeses, nasceu num vilarejo na França no ano de 1412. Não foi ensinada a ler nem a escrever, mas, desde pequena, foi alimentada com amor ao catolicismo e os seus ensinamentos pela sua mãe, considerada uma mulher muito piedosa.

Vozes misteriosas

Tinha 13 anos quando começou a ter experiências místicas. E, ao rezar na igreja de seu povoado, começou a ouvir misteriosas “vozes”. Ouvia as “vozes” do Arcanjo São Miguel, de Santa Catarina de Alexandria e de Santa Margarida de Antioquia. Essas vozes a convidavam a libertar a França, que, na época, estava em grande parte dominada pelos ingleses.

Triunfos militares

Ao falar com aquele que seria o futuro rei: Carlos VII, ela mostrou conhecer coisas que jamais poderiam ter-lhe sido reveladas se não fosse o próprio céu a fazê-lo.

No ano de 1429, Joana partiu para uma expedição com o propósito de salvar a cidade de Orleans, carregando uma bandeira com os nomes de Jesus e de Maria, além de uma imagem do Pai Eterno. Em maio de 1429, ela expulsou os ingleses de Orleans. Após as lutas, a cidade foi recuperada; e Joana cumpriu o que lhe foi confiado, seguindo uma carreira cheia de triunfos militares.

Presença no exército

Alguns soldados e oficiais testemunharam a modéstia de Joana D’arc e como ela influenciou no modo como se comportavam, inclusive um de seus feitos no exército foi a expulsão de prostitutas do acampamento. Ela ainda implementou a participação na Santa Missa e a os sacramentos pelos soldados.

Prisão e morte

Anos mais tarde, ela foi aprisionada pelos ingleses. Esses a fecharam numa jaula de ferro, na cidade de Ruão. Julgada por uma centena de prelados e teólogos que a consideraram mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, invocadora de diabos e herege, eles decidiram queimá-la viva.

Presa em um poste, ela apertava uma cruz sobre o coração, invocando o nome de Jesus Cristo e as suas “vozes”. O poste caiu nas chamas, mas, mesmo assim, a ouviram gritar seis vezes “Jesus”. Os ingleses lançaram as cinzas dela no rio Sena.

Sem derramar uma só gota de sangue, Santa Joana manteve-se sempre em oração. Com um exército de cinco mil soldados, até então sempre abatidos, a santa estabeleceu uma série de vitórias.

Beatificação e canonização

O seu processo de incriminação foi revisado e, em 1909, foi beatificada por São Pio X; no ano de 1920, foi canonizada pelo Papa Bento XV.

A minha oração

“Senhor Deus, peço a Ti que afine os meus ouvidos para também ouvir as inspirações interiores que o Senhor mesmo suscita em mim; e Te peço também a força para cumprir com cada um dos Teus desígnios, a exemplo e pela intercessão de Santa Joana D’arc. E que, em cada luta, eu possa ter gravados em meu coração os nomes de Jesus e Maria. Assim seja!”

Santa Joana d’Arc, rogai por nós!

Outros santos e santas celebrados em 30 de maio:

  • São Gavino, mártir, na Sardenha, região da Itália. († c. s. IV)
  • Os santos Basílio e Emélia ou Emília, que foram os pais dos santos bispos Basílio Magno, Gregório de Nissa e Pedro de Sebaste e de Santa Macrina, virgem. Estes santos esposos, foram desterrados e habitaram nas solidões do Ponto e, terminada a perseguição, morreram em paz, deixando aos filhos a herança das suas virtudes. († 349 e 372)
  • Santo Anastásio, bispo, na Lombardia, região da Itália. († c. 680)
  • Santa Dimpna, virgem e mártir, em Ghéel, atualmente na Bélgica. († s. VII/IX)
  • Santo Huberto, bispo de Tongres e de Maastricht, discípulo e sucessor de São Lamberto, em Tervueren, hoje na Bélgica. († 727)
  • São Fernando III, rei de Castela e de Leão, em Sevilha, na Espanha. († 1252)
  • São Lucas Kirby, presbítero e mártir, em Londres, na Inglaterra, que, depois de muitos tormentos, foi suspenso na tríplice forca de Tyburn. Com ele padeceram no mesmo patíbulo os beatos presbíteros e mártires Guilherme FilbyLourenço Johnson, bem como Tomás Cottam, da Companhia de Jesus. († 1582)
  • Beatos Guilherme Scott, da Ordem de São Bento, e Ricardo Newport, presbíteros e mártires, também em Londres, que, por causa do sacerdócio, o primeiro morreu estrangulado com uma corda, e o segundo esquartejado à espada enquanto estava ainda vivo. († 1612)
  • São Matias Kalemba, chamado «Molumba» ou «Forte», mártir, em Kampala, no Uganda. († 1886)
  • Em Savona, na Itália, São José Marello, bispo, que fundou a Congregação dos Oblatos de São José, dedicada à formação moral e cristã da juventude. († 1895)
  • Beata María Celina da Apresentação da Santíssima Virgem Maria, virgem da Ordem de Santa Clara, em Bordéus, na França. († 1897)
  • Beata Marta Maria Wiecka, virgem da Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Snyatin, na Ucrânia. († 1904)
  • Beato Otão Neururer, presbítero e mártir, no campo de concentração de Buchenwald, na Turíngia, região da Alemanha, que, por ter convencido uma jovem católica a não simular o matrimónio com um homem já casado e membro das forças de segurança do nefasto regime hostil a Deus e aos homens, foi metido no cárcere, onde, apesar de todo o gênero de tribulações, prosseguia clandestinamente o seu ministério, até que, pendurado de uma viga com os pés para cima e a cabeça para baixo, consumou o seu martírio. († 1940)

50 dias após a Páscoa fiéis se reúnem para celebrar a festa de Pentecostes

Fotos: PASCOM RR

A celebração que aconteceu no Ginásio Esportivo Hélio Campos iniciou com a apresentação musical de Indígenas da etnia Macuxi, da comunidade Raposa Serra do Sol e com a apresentação da pastoral do migrante.

E em comunidade a Dona Penha Rocha participou pela primeira vez da missa de pentecostes.

“O Padre disse para todas as comunidades participarem no Ginásio Hélio Campos. Aí, gostei da ideia, meu filho me trouxe e uni o útil ao agradável”, disse.

O filho, é o Raniere Miguel, que depois de um bom tempo voltou a participar da missa de pentecostes. Para ele, a celebração serve para união e renovação da fé.

“É um momento de união e celebração e manter vivo e renovar o Espirito de Deus na gente. E para que nossa fé se renove cada vez mais e mantenha firme”, disse Raniere.

Quem também esteve presente foi a Dona Joelma. Ela saiu do Cantá com mais 50 pessoas para participar da celebração de pentecostes.

“Todos os anos a gente faz essa peregrinação, a gente gosta muito dessa festa. A gente até se emociona, porque é maravilhoso. É a festa das comunidades”, disse Dona Joelma.

Seu Francisco também saiu de sua cidade, Caracaraí, com mais 16 pessoas para participar da festa das comunidades. E nem mesmo o pneu furado tirou a alegria de poder participar.

“ A gente vem animado. Estourou  o pneu, mas com toda a alegria, a alegria do Espirito Santo”. Quem vai pra Deus, vai com alegria, não vai com tristeza”, completou Seu Francisco.

O diferencial desta edição da festa de pentecostes foi que pela primeira vez, houve um intérprete da Língua brasileira de sinais (LIBRAS), para os surdos.

Dom Evaristo seguiu a celebração com sua homilia dizendo que a festa de pentecostes é a festa da inclusão.

“É a festa da inclusão de todos. Ninguém pode ficar de fora dessa festa”, disse Dom Evaristo.

Dom Evaristo diz que a partir da festa de pentecostes se dá a missão. E que para ser missionário é preciso reconhecer a presença de jesus.

“Seremos enviados para a missão. Para ser enviado é preciso reconhecer a presença de Jesus. É preciso fazer a experiencia com Jesus ressuscitado em comunidade e discípulos”, disse o Sacerdote.

“Unidos no mesmo Espirito formaremos essa liga, essa comunidade de discípulos e discipulas missionários. Que o Espirito Santo nos conduza em missão na unidade, no Espírito. Que assim seja. Amém!”, finalizou o Bispo.

Créditos das fotos: PASCOM RR

Santa Úrsula Ledóchowska, virgem e fundadora

Resumo

Virgem que trabalhou com todas as suas forças em favor dos africanos oprimidos pela escravidão e fundou a Congregação de São Pedro Claver e a Ordem das Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração de Jesus em Agonia.

Família nobre

Julia Maria Urszula Ledóchowska nasceu em Loosdorf, Áustria, em 17 de abril de 1865, a segunda de sete filhos, de uma família nobre de origem polonesa. Ela nasceu em uma família, que por parte da mãe (de nacionalidade suíça descendente de uma linhagem cavalheiresca dos Salis) e por parte do pai (descendente de uma antiga família polonesa) deu numerosos estadistas, soldados, eclesiásticos e consagrados, comprometidos com a história da Europa e da Igreja. Cresceu num ambiente familiar cheio de amor, sábio e exigente, entre numerosos irmãos e irmãs. Os três primeiros irmãos escolhem o caminho da consagração.

Experiência vocacional

Chamam a atenção o seu amor ao Senhor, o seu talento educativo e a sua sensibilidade para com as necessidades dos jovens nas mudanças sociais, políticas e morais destes tempos. Quando as mulheres adquirem o direito de estudar na universidade, elas conseguem organizar a primeira pensão para estudantes na Polônia, onde podem encontrar não apenas um lugar seguro para viver e estudar, mas também uma sólida formação religiosa. Aos 24 anos, sendo noviça no convento das Ursulinas em Cracóvia, dizia: “Só sabia amar! Queime, me consuma no amor” – assim escreve Giulia Ledóchowska. No dia de sua profissão, leva o nome de Maria Úrsula de Jesus, e as palavras aqui relatadas tornam-se as diretrizes para toda a sua vida. Viveu no convento de Cracóvia por 21 anos. 

Ambiente hostil

A mesma sensibilidade a impele a trabalhar no coração da Rússia em ambiente hostil, com a bênção do Papa Pio X. Quando, com outra freira, vestida à paisana (a vida religiosa era proibida na Rússia), partem para Petersburgo. Lá, a Madre e a crescente comunidade de freiras (logo erigida como casa autônoma das Ursulinas) vivem escondidas e, mesmo que continuamente monitoradas pela polícia secreta, realizam um intenso trabalho educativo e de formação religiosa, também voltado para aproximação nas relações entre polacos e russos. Quando a guerra de 1914 estourou, Maria teve de deixar a Rússia. Ela parte para Estocolmo. Durante o período da peregrinação escandinava (Suécia, Dinamarca, Noruega), a sua atividade centra-se, além do trabalho educativo, no empenho na vida da Igreja local, no trabalho em favor das vítimas da guerra e no empenho ecumênico. 

Fundação

A casa de suas irmãs torna-se um apoio para pessoas de diferentes orientações políticas e religiosas. O seu amor ardente pela pátria anda de mãos dadas com a abertura à diversidade, aos outros. Questionada uma vez sobre qual é a orientação de sua política, respondeu sem demora: “minha política é o amor”. Em 1920, Maria Úrsula com as freiras e um grande grupo de órfãos de famílias emigrantes voltaram para a Polônia. A Sé Apostólica transforma seu convento autônomo das Ursulinas na congregação das Ursulinas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante.

A espiritualidade

A espiritualidade da Congregação se concentra na contemplação do amor salvífico de Cristo e na participação em sua missão por meio do trabalho educativo e do serviço ao próximo, especialmente àqueles que sofrem, sozinhos, marginalizados, em busca do sentido da vida. Ela educa as irmãs a amar a Deus sobre todas as coisas; e, em Deus, cada pessoa humana e toda a criação. Considera o sorriso, a serenidade de alma, a humildade e a capacidade de viver o cinzento da vida cotidiana como caminho privilegiado de santidade como testemunho particularmente credível do vínculo pessoal com Cristo e instrumento eficaz da influência evangelizadora e educativa. E ela mesma é um exemplo transparente de tal vida. A Congregação se desenvolve rapidamente. As comunidades das monjas Ursulinas nascem na Polônia e nas fronteiras orientais do país, pobres, multinacionais e multiconfessionais. 

Expansão

Em 1928, nasceu a casa geral em Roma e uma pensão para as meninas menos abastadas, para que pudessem conhecer a riqueza espiritual e religiosa do coração da Igreja e da civilização europeia. As irmãs também começam a trabalhar entre os pobres nos subúrbios de Roma. Em 1930, as irmãs, acompanhando as meninas que partiam em busca de trabalho, se estabeleceram na França. Em todos os lugares onde é possível, Maria úrsula funda centros de trabalho educativo e docente, envia as irmãs à catequese e ao trabalho em bairros pobres, organiza edições para crianças e jovens e ela mesma escreve livros e artigos. Procura iniciar e apoiar organizações eclesiásticas para crianças (Movimento Eucarístico), jovens e mulheres. Participa ativamente da vida da Igreja e do país, recebendo altas condecorações e condecorações estatais e eclesiásticas.

Fim da vida

Quando a sua vida laboriosa e difícil chegou ao fim em Roma, em 29 de maio de 1939, as pessoas diziam que uma santa havia morridoO Santo Padre João Paulo II beatificou Maria Úrsula, em 20 de junho de 1983, em Poznań. 

A minha oração

“Que a vossa coragem pastoral nos inspire a buscar os mais necessitados da graça de Deus, os mais excluídos e, com muito ardor para com eles, possamos ser mais santos e divulgadores do verdadeiro amor de Deus.”

Santa Úrsula, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em  de maio:

  • São Paulo VI, papa, que neste dia foi ordenado presbítero, depois foi nomeado arcebispo de Milão e finalmente eleito para a Sé Romana. († 1978)
  • Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, Santo Hesíquio, guarda palaciano, mártir. († c. 303)
  • Em Tréveris, na Gália, Bélgica, atualmente na Alemanha, São Maximino, bispo. († c. 346)
  • Em Val di Non, actualmente no Trentino Alto Ádige, região da Itália, os santos mártires Sisínio, diácono, Martírio, leitor, e Alexandre, ostiário, naturais da Capadócia. († 397)
  • Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, também região da Itália, Santo Exuperâncio, bispo. († 430/476-477)
  • Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, também região da Itália, São Senador, bispo. († c. 480)
  • Em Mâcon, na Borgonha, na atual França, São Gerardo, que foi monge, depois eleito bispo e finalmente levou vida eremítica na floresta. († c. 940)
  • Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Bona, virgem. († 1207)
  • Em Avignonet, perto de Toulouse, na França, os beatos Guilherme Arnaud e dez companheiros mártires. († 1242)
  • Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Geraldina, viúva. († c. 1269)
  • Em York, na Inglaterra, o Beato Ricardo Thirkeld, presbítero e mártir. († 1583)
  • Em Roma, localidade do Lesoto, na África Austral, o Beato José Gerard, presbítero dos Oblatos de Maria Imaculada. († 1914)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]

São Germano de Paris, bispo, homem de oração e escuta

Atentado contra a vida desde a infância

Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que a sua mãe não o desejava, por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão.

Criação Eremítica

Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo e destacando-se por seu ardor espiritual.

Ordenação e monastério

Decorrido esse tempo, em 531, ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que, pela decadência ali reinante, o supervisionava com certa dificuldade. 

Ali recebeu os dons de milagres e profecias por sua intensa vida de oração, chegando a permanecer diversas noites em vigílias. 

Bispado em Paris

Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade. Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.

Contexto expressivo

Germano participou ainda de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concílio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570. Entrementes, não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas havia dado a um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.

Falecimento

Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo, os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

A minha oração

“Querido Bispo, que com ardor missionário e vida de intensa espiritualidade cuidou de Paris com todo o zelo, por isso, pedimos para a Igreja santos pastores. Assim como rezamos pelo nosso bispo local, para que, com a graça de Deus, possa realizar a sua missão em santidade de vida!”

São Germano, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 28 de maio:

  1. Em Corinto, na Acaia, atualmente na Grécia, Santa Helicónides, mártir. († s. III)
  2. Em Chartres, na Gália Lionense, na atual França, São Caraúno, mártir. († s. V)
  3. Em Urgel, na Hispânia Tarraconense, São Justo, bispo. († s. VI)
  4. Em Cho Quan, na Cochinchina, Vietnam,  São Paulo Hahn mártir. († 1859)
  5. No mosteiro de Gellone, na Gália Narbonense, também na atual França, São Guilherme, monge. († 812)
  6. Em Cantuária, na Inglaterra, o Beato Lanfranco, bispo. († 1089)
  7. Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Ubaldina, virgem. († 1206)
  8. Em Castelnuovo di Garfagnana, também na Etrúria, hoje na Toscana, o Beato Herculano de Piégaro, presbítero da Ordem dos Menores. († 1451)
  9. Em Londres, na Inglaterra, a Beata Margarida Pole, mãe de família e mártir. († 1541)
  10. Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Bartolomeia Bagnési, virgem, irmã da Ordem da Penitência de São Domingos. († 1577)
  11. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Tomás FordJoão Shert e Roberto Johnson, presbíteros e mártires. († 1582)
  12. Em Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato Ladislau Demski, mártir. († 1940)
  13. Em Dzialdowo, cidade da Polónia, o Beato António Julião Nowowiejski, bispo de Plock. († 1941)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
  • Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas

Santo Agostinho de Cantuária, monge e missionário

Origens

Não se sabe muito sobre a vida de Agostinho antes de sua ida à Inglaterra em 596. Era um monge beneditino que vivia como prior no mosteiro de Santo André em Roma, fundado por São Gregório Magno.

Pedido do Papa

O Papa São Gregório, vendo a situação das ilhas britânicas, que após a invasão dos Saxões tinha recaído no paganismo, e vendo, no recém-casamento do rei de Kent com uma princesa cristã, uma oportunidade de evangelização, enviou missionários para anunciar a Boa Nova na ilha.

Fama cruel dos Saxões

40 monges estavam sob o comando de Agostinho que, corajosamente, avançou em direção à missão confiada. Durante o percurso, ao ouvirem sobre a crueldade do povo que teriam de enfrentar, perderam todo o entusiasmo e pensaram em desistir. Mais uma vez, o Papa conferiu a Agostinho a dignidade abacial e muitas cartas de recomendação. Finalmente, seguiram para o destino.

Diante do rei

Ao chegar, apresentaram-se ao rei, cantando hinos sagrados. Agostinho expôs ao rei de Kent a sua pregação, pedindo-lhe autorização para pregar com seus irmãos. Santo Agostinho recebeu a concessão e conduziu os seus companheiros para a Cantuária, capital do reino. Instalaram-se numa capela de São Martinho, que tinha resistido às invasões.

Batismo

O trabalho de evangelização foi tão fecundo, que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram e foram batizadas. Também o rei Etelberto e toda a sua corte se converteram. Agostinho, na Grã-Bretanha, exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e, assim, santificar-se.

Arcebispo

Ajudado sempre pelo Papa, Santo Agostinho, na obediência, acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo. Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão, praticamente para todos da ilha.

Páscoa

Entrou na Igreja Triunfante com outros em 604 ou 605.

A minha oração

“Meu Senhor Deus, muito antes de se tornar missionário e conhecido, Santo Agostinho esteve em uma intensa e profunda intimidade com o Senhor; assim que logo iniciou sua missão, obteve os frutos de conversão e santificação. A Ti, Senhor, peço a mesma graça: ter uma vida interior tão íntima a Ti, que transborde em obras de santificação e de salvação a mim e ao povo que o Senhor me confiar. Assim seja!”

Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 27 de maio:

  1. São Júlio, mártir na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, que, tendo manifestado na sua presença a repulsa pelos ídolos, confessou com grande firmeza a sua fé em Cristo e foi castigado com a condenação à morte. († c. 302)
  2. São Restituto, mártir, a poucas milhas de Roma. († c. s. IV)
  3. Santo Eutrópio, bispo, em Orange, atualmente na França. († c. 475)
  4. São Bruno, bispo, hoje na Alemanha, que restaurou a igreja catedral, reformou o clero e explicou ao povo a Sagrada Escritura. († 1045)
  5. São Gausberto, presbítero e eremita, no mosteiro de Montsalvy, hoje na França, que transformou este lugar, antes deserto e intransitável, num hospício para acolher os peregrinos. († 1079)
  6. Beatos Edmundo DukeRicardo HillJoão Hogg e Ricardo Holiday, presbíteros e mártires, em Dryburne, na Inglaterra, que foram condenados à morte e enforcados por causa do sacerdócio. († 1590)
  7. Santas mártires Bárbara Kim, viúva, e Bárbara Yi, virgem de quinze anos de idade, em Seul, na Coreia, que foram presas ao mesmo tempo e morreram de peste no cárcere. († 1839)
  8. Santo Atanásio Bazzekuketta, mártir, no Uganda que ao ser conduzido ao lugar do suplício com os outros companheiros por ter abraçado a fé em Cristo, pediu aos algozes que o matassem imediatamente e, espancado até à morte, consumou o martírio. († 1886)
  9. São Gonzaga Gonza, mártir, também no Uganda, que quando ia preso com cadeias para a fogueira, foi trespassado pelas lanças dos algozes. († 1886)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • arquisp.org.br
  • Livro “Santos de cada dia II” – José Leite, S.J.
  • Canção Nova

Pentecostes 2023 acontece neste domingo (28), em Roraima

O evento este ano ocorrerá no Ginásio Senador Hélio Campos, no bairro Canarinho.

Neste domingo, 28 de maio, a Igreja Católica do Estado de Roraima celebra a solenidade de Pentecostes 2023 – Festa das Comunidades. O evento este ano ocorrerá no Ginásio Senador Hélio Campos.

A programação inicia às 17h com apresentações de grupos, ministérios e pastorais, já a celebração da missa começa às 17h30.

Neste ano o tema da celebração é intitulado, “Na Graça do Espírito, sairemos em missão”. Durante a cerimônia, os fiéis terão a oportunidade realizar um gesto concreto de caridade, doando um 1kg de alimento não perecível.

A celebração é uma das festas mais importantes para a Igreja Católica, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus. A festa de Pentecostes marca a unção do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus e a Virgem Maria. A ocasião é recordada anualmente sempre 50 dias após o Domingo de Páscoa.

Conforme o bispo da Diocese de Roraima, Dom Evaristo Spengler, é uma tradição reunir todo o povo de Deus neste dia, e faz um convite especial para todas as comunidades. “Reúna sua família, seus amigos, vamos em caravana, vamos celebrar a vinda do Espírito Santo,” concluiu.

Evento: Pentecostes 2023 – Festa das Comunidades

Data: 28/05/2023

Horário: 17h

Local: Ginásio Senador Hélio Campos – R. Pres. Juscelino Kubitscheck, 848 – Canarinho.

A missa poderá ser acompanhada pela rádio Diocesana Monte Roraima FM 107,9: https://www.monteroraimafm.com.br/

E também será transmitida pelo YouTube da Diocese de Roraima: https://www.youtube.com/watch?v=mUOdyMwXIGQ

Fazenda da Esperança de Roraima recebe a visita de fundadores da casa

No registro, além dos fundadores, colaboradores estiveram na Fazenda da Esperança nessa terça-feira(23/05)

Criada na cidade de Guaratinguetá (SP) no dia 23 de junho de 1983, a Fazenda da Esperança acolhe aos que querem se libertar do álcool e outras drogas.

Nessa terça-feira, dois dos responsáveis por esse inicio, Frei Hans Stapel e Nelson Giovanelli, estiveram na casa Fazenda da Esperança, no munícipio de Iracema, em Roraima.

A casa fica à aproximadamente 90 km de Boa Vista, no município de Iracema,

Frei Hans fala da alegria dessa visita e do desenvolvimento da fazenda.

“Sempre que possível a gente visita as comunidades para animar e também se alegrar com tanta gente se recuperando. Eu lembro quando estava tudo vazio, e agora está tão bonita essa capela”, disse o Frei Hans.

“E o mais impressionante, Jovens se tornam Homens novos. Cada um depois encontra o seu caminho, mas é importante encontrar o sentido da vida”, completou Frei Hans.  

Nelson Giovanelli conta que já existem duas (2) casas da fazenda da esperança em Roraima e que existe o projeto de também fundar uma casa na Venezuela.

“São praticamente duas unidades, que diante da procura foi aumentando. E já estamos preparando uma outra área na Venezuela. É uma área muito grande e que já poderia começar com o recurso dos voluntários que foram formados aqui”, disse Nelson.

Quase 40 anos depois, pelo mundo já são 164 casas da Fazenda da Esperança em 26 países.

E em Roraima, a primeira surgiu há 13 anos. E há mais de 3 anos quem está responsável por essa casa é o José Vades.

E além da oração e lazer, mais de 60 acolhidos também trabalham.

“Aqui temos a fábrica de sabão e a padaria. E hoje também temos o plantio, que é uma parceria com a Embrapa. E lá eles aprendem a adubar e a passar veneno contra as pragas. Tudo isso para que depois ele possa ingressar no mercado de trabalho”, disse José Vades.

Quem também passa por esse processo é o Aderson Belchimol, mais conhecido como salsicha. Ele está na casa há 3 anos e 10 meses, e conta como foi o seu processo e sua busca pela mudança.

“Meu primeiro ano de internação foi muito difícil, a dependência de eu ter aquela vida fácil era muito forte. Mas, eu disse meu sim. Hoje em dia, eu consigo entender a palavra, e comecei a perceber que existe Deus”, disse Aderson.

“O primeiro passo é querer. Que as pessoas busquem a Deus em seu interior e que busquem uma caminhada nova”, finalizou Aderson.

A Fazenda da Esperança sobrevive das vendas dos produtos dos acolhidos e de doações.

Para quem quiser ajudar é só ligar para o telefone: (95) 99129 5934 e falar com José Vades.

Pentecostes 2023 – Festa das Comunidades

A igreja de Roraima convida a todos a participar da grande Festa de Pentecostes 2023, como o tema: Na graça do Espírito, sairemos em missão!

Esse ano no Ginásio Hélio Campos – bairro Canarinho. Como gesto concreto de caridade: um quilo de alimento não perecível.

A programação: 17h00 – apresentações culturais e as 17h30 início da santa Missa – presidida por Dom Evaristo Pascoal Spengler.

Será transmitida pela rádio Monte Roraima FM 107,9 : https://www.monteroraimafm.com.br/

E pelo YouTube da Diocese pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=mUOdyMwXIGQ