PASCOM RR – Fará 1º Encontro de Formação

Nos dias 13 e 14 de Abril de 2023.
A Pastoral da Comunicação – PASCOM fará o 1º encontro de Formação Diocesana, com a presença da Irmã Helena Corazza.
Público alvo: Padres, Religiosos e Religiosas, Leigos e leigas, Catequistas, Agentes de Pastorais, Movimentos, Ministros da palavra.

Material formativo incluso, com investimento de R$ 20,00 reais.
Após preenchimento do formulário de inscrição entraremos em contato para confirmar a inscrição. Comprovante de pagamento ou dúvidas através do número (95) 991161603.
Link de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScwkq167kk-zXGCah6P7O4JgNRBehLjgd25bz8KIUSN1IeGLw/viewform

Entre os dias 10 e 12 de Fevereiro foi realizado encontro de animação vocacional – Comidi Roraima – Tema: “A igreja é missão”.

Entre os dias 10 e 12 de feverirero de 2023, foi realizada na Prelazia de Roraima o encontro de animação missionária com o tema “A Igreja é missão”.

Estiveram presentes cerca de 25 pessoas, entre leigos, padres e religiosas, que sob a assessoria dos Pe. Joseph Mampia – IMC, Pe. Pedro Evangelista, jesuíta e Helen Prestes, representante do COMIRE RN1, trabalharam o tema de forma participativa e dinâmica. O objetivo do encontro é de animar, fomentar e implantar um Conselho Missionário Diocesano, que nesta diocese, que é muito missionária, ainda não tem.
Desse modo, caminhamos com alegria a fim de alcançarmos essa graça e continuarmos firmes na missão.

Fonte: Comidi Roraima

Dom Evaristo Spengler inicia sua missão na Igreja de Roraima

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Dom Evaristo reafirma o compromisso da Igreja de Roraima com os indígenas e migrantes.

Padre Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Ser acolhido pelos que não contam é um sinal de Deus, que faz opção por aqueles que a sociedade descarta. Os povos indígenas e os migrantes venezuelanos, vítimas de preconceito na sociedade roraimense, foram os protagonistas da acolhida ao novo Bispo da Diocese de Roraima na frente da Catedral Cristo Redentor.

Com a presença dos bispos do Regional Norte1 e de outros prelados provenientes de diferentes cantos do Brasil e da Venezuela, dentre eles seus dois predecessores, dom Mário Antônio da Silva e dom Roque Paloschi, presbíteros, Vida Religiosa e representantes da paróquias e comunidades, dom Evaristo Spengler tomou posse, pelas mãos do cardeal Leonardo Steiner, arcebispo Metropolita de Manaus, da Igreja que o Papa Francisco lhe confiou, mostrando em suas palavras e seu sorriso no rosto a alegria deste momento.

Os povos indígenas e os migrantes são protagonistas na Igreja de Roraima, algo que mais uma vez se fez presente na liturgia, com a proclamação das leituras em espanhol e na língua indígena macuxi, assim como alguns dos cantos e momentos marcantes da celebração. Uma liturgia cheia de símbolos, com rosto amazônico, na Solenidade da Anunciação do Senhor e no dia em que a Igreja de Roraima inicia a preparação para os 300 anos de evangelização em 2025.

o Dom Evaristo Spengler inicia sua missão na Igreja de Roraima

Desde o Mistério da Anunciação, dom Evaristo destacou como Deus enviou seu anjo a uma região desprezada, para assim encarnar a um Messias que quis ser parte do povo pobre e que revelou que “o Reino de Deus está presente especialmente lá onde todas as pessoas podem circular”. Isso pela figura de Maria, que supera seus medos para assumir o plano de Deus, pois acima de tudo “ela carrega no coração a certeza de que Deus caminha com ela e com o povo pobre”, insistindo dom Evaristo em superar os medos, pois “o excesso de medo nos paralisa”, lembrando alguns medos “que nos fazem muito mal”, e junto com isso “nos impede caminhar e construir um futuro coerente e mais autêntico com o Evangelho”.

Daí, o novo bispo da diocese de Roraima fez ver a urgência de “construir uma Igreja da esperança e da confiança em Deus”, lembrando do 3º Ano Vocacional que a Igreja do Brasil está celebrando, insistindo em que “todos somos chamados a ser Povo de Deus a caminho e a fortalecer nossas Comunidades Eclesiais de Base”, e fazendo um chamado a todos a assumir a sua vocação na Comunhão e na Missão, “sem medo de caminhar juntos e de construir comunidades servidoras, a exemplo de Maria”.

É a exemplo de Maria, que “esta Igreja particular ouve o chamado de Deus pelo clamor do povo”, algo que foi assumido pelos missionários que ao longo de 300 anos “chegavam com muito sacrifício de deslocamentos, de comunicação, de recursos e aqui deixaram-se consumir no testemunho do evangelho vivo”, insistiu Dom Evaristo Spengler. Uma Igreja que “nunca deixou-se pautar por aplausos os críticas, mas pela fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo”, inclusive até dar a vida como aconteceu com o Padre Caleri. “Uma Igreja, sem medo, como Maria”.

No momento atual, “a Igreja não pode silenciar diante da tragédia dos Yanomami, diante de suas terras invadidas pelo garimpo, que lhes rouba o território, a saúde, a paz, os meios de produção de alimentos, enfim a vida”, denunciou dom Evaristo. Daí ele insistiu que “a Igreja de Roraima reafirma mais uma vez o seu compromisso com os povos indígenas na defesa de sua vida e de seus territórios”. Um compromisso que também se faz extensivo aos migrantes, destacou o Bispo, que “deseja acolhê-los e inseri-los nesta terra”, muitos deles participantes da vida das comunidades da Diocese.

Refletindo sobre o Ministério do Bispo e o tríplice ministério, dom Evaristo Spengler insistiu em que “mais importante do que o Bispo é a Igreja”, e fez uma profissão de fé, mostrando a Igreja em que ele crê: Uma Igreja fiel ao Evangelho; uma Igreja servidora do mundo e promotora da Vida, principalmente lá onde ela se encontra mais ameaçada; uma Igreja aliada e parceira dos pobres, povos indígenas, migrantes, mulheres, jovens e famintos; numa Igreja de Comunidades, da Palavra, que faz a experiência da partilha e é ensaio do Reino; uma Igreja que buscar testemunhar a sinodalidade, corresponsável desde o Batismo; uma Igreja toda ministerial; uma Igreja profética; uma Igreja responsável pela Casa Comum, que ama, cuida e defende nossa “Irmã Mãe Terra”.

Numa Igreja três vezes centenária, dom Evaristo disse se sentir “tranquilo e bastante seguro, não por causa das minhas forças, mas por causa da Igreja”, que ele definiu marcada pelo “testemunho, fidelidade e profetismo”. Um caminho que disse querer percorrer desde seu “compromisso com o Regional Norte1 em busca do fortalecimento dos laços de comunhão”, algo que também faz com a CNBB, em sua missão no Enfrentamento ao Tráfico humano e com a REPAM.

No final da celebração foi momento de agradecimento ao novo bispo, também ao administrador diocesano durante a sede vacante, o padre Lúcio Nicoletto. Uma Igreja que com a chegada de dom Evaristo se sente “beijada pelo Espírito de Deus”, destacando no novo Bispo seu despojamento, e sendo acolhido por todos e todas os que caminham nesta Igreja de Roraima, profética e missionária, que unidos com seu novo Bispo querem caminhar para águas mais profundas, dizendo como Maria: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em nós segundo a vossa palavra”.

Uma acolhida do clero, que lhe fizeram ver que o novo Bispo não está sozinho e pode contar com os padres em seu novo ministério, também da Vida Religiosa, que disse para ele que Deus lhe conferira muitas forças de se colocar ao serviço dos mais pobres junto com os consagrados e consagradas. O novo bispo também foi acolhido pelo prefeito da cidade lhe mostrando que é muito bem-vindo à cidade de Boa Vista, sede da Diocese de Roraima, a quem o administrador diocesano agradeceu pela ajuda nos mais de 10 meses em que desempenhou essa missão, pedindo ao novo Bispo que ajude sua nova Igreja a não ter medo de avançar para águas mais profundas e a caminhar juntos como Igreja sinodal.

Encontro com a Pastoral Indigenista dá início ao trabalho de Dom Evaristo Spengler na Diocese de Roraima

Um dia depois do início de sua missão como Bispo de Roraima, Dom Evaristo Spengler, junto com alguns bispos do Regional Norte1 e outras pessoas que participaram da celebração de acolhida ao novo bispo, se encontraram com a Pastoral Indigenista de Roraima, o que pode ser entendido como o desejo de Dom Evaristo de continuar incentivando uma das prioridades diocesanas nas últimas décadas, uma dinâmica assumida com grande determinação pelos últimos bispos.

A Pastoral Indigenista na Diocese de Roraima sempre teve que remar contra uma sociedade local anti indígena, um apoio aos povos indígenas que levou a Diocese a pagar um alto preço, até o ponto de episódios em que a Diocese, pelo seu apoio aos povos indígenas foi definida como nociva à sociedade de Roraima.

A Pastoral Indigenista apresentou as linhas prioritárias que está desenvolvendo, insistindo na defesa do território como prioridade. A Pastoral busca não ser protagonistas e sim acompanhantes, acompanhando o Movimento Indígena que nasceu a partir da Igreja católica. Desde a Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima é destacada a importância das mulheres no movimento indígena, pois elas permanecem na luta até o final. Outras prioridades assumidas é o resgate cultural, vivenciar a espiritualidade, enfrentar o desmonte dos direitos, a invasão de garimpeiros ou o agronegócio.

Para a Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima é importante o tema da representatividade indígena e o diálogo inter-religioso e intercultural. Do mesmo modo, se busca combater o racismo estrutural, buscando o fortalecimento da língua indígena, e abordar a questão da saúde mental nas comunidades.

Na Pastoral Indigenistas da Diocese de Roraima existem testemunhos de vida que mostram o grande compromisso de muitos missionários e missionárias com as causas indígenas. Um desse testemunhos foi dado pela Ir. Mary Agnes Njeri Mwangi, religiosa da Consolata, que vive na Missão Catrimani desde o ano 2000, pudendo ser considerada um exemplo do que significa a missão no meio aos povos indígenas, numa experiência missionária que é determinada pela presença em meio do povo, gratuitamente, sem esperar resultados. Escutar suas vivências ao longo de mais de duas décadas é uma verdadeira aula de missionariedade em meio ao povo Yanomami, historicamente perseguidos no Estado de Roraima, como foi mostrado mais uma vez diante da grave crise que estão vivendo nos últimos anos.

Do trabalho da Pastoral Indigenista e da Igreja de Roraima, os próprios indígenas destacam que o grande passo dado é ter feito com que os indígenas em Roraima, depois de séculos de atitudes contrárias, sejam considerados hoje como sujeitos da sociedade de Roraima, conseguir que eles fossem vistos como gente.

A reflexão feita durante o encontro com a Pastoral Indigenista da Diocese de Roraima ajudou a entender que essa problemática não se resolve de um dia para outro, destacando que a paciência, sabedoria e coragem dos missionários e das lideranças ao longo de tantos anos deram os frutos que estão sendo recolhidos hoje. Um trabalho pelo qual Dom Evaristo Spengler agradeceu a todos os missionários e missionárias que dedicam sua vida ao trabalho missionário com os povos indígenas e àqueles que tem realizado essa missão ao longo da caminhada da Diocese de Roraima. 

Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

Início do Ministério Pastoral e Apostólico de Dom Evaristo – Ritos Iniciais

Com prazer, aqui estão algumas atualizações sobre a posse canônica:

No início da posse canônica de um novo bispo, é comum haver uma cerimônia solene na catedral da diocese. Durante essa cerimônia, o bispo eleito é recebido pela comunidade diocesana e por representantes do clero e da sociedade civil.

Após a entrada solene, é lida a carta apostólica do Papa que nomeia o Bispo para a diocese. Esta carta é um documento oficial que estabelece as responsabilidades e deveres do bispo na sua nova função. Depois, o bispo faz a profissão de fé e faz um juramento de fidelidade ao Papa e à Igreja.

Em seguida, é feita a leitura da Carta Apostólica “Quo mandato”, que estabelece as normas gerais para a posse canônica de um bispo. Essa carta enfatiza a importância do bispo em manter a unidade da Igreja, promover a santidade e defender a verdade da fé católica.

Outra Carta Apostólica importante que é lida durante a cerimônia de posse é a “Pastores Gregis”. Essa carta estabelece as orientações e responsabilidades específicas dos bispos na administração da diocese, incluindo a pastoral, a administração dos sacramentos e a promoção da justiça social.

Após a leitura dessas cartas apostólicas, o bispo recebe o báculo, o símbolo do seu ministério pastoral. Em seguida, ele é conduzido até a cátedra, o assento do bispo na catedral, onde se senta como o novo pastor da diocese. Seguidamente e diante do povo é anunciado e abençoado. Felices de ter novo Bispo, ele nos regala um momento de felicidade saludando ao povo presente.

Os indigenas do Estado de Roraima com canticos e oferendas parabenizam em um ato de compromisso, a Pastoral dos migrantes faz entrega da Cruz de Tão com fotos da realidade migrante do Estado de Roraima.

A posse canônica é um momento importante na vida de uma diocese e da Igreja como um todo, pois marca o início de um novo capítulo na história da comunidade católica local e a continuação da missão de Cristo na terra.

Foto e Texto: Líbia Lopez

Pe. Lúcio Nicoletto e Dom Evaristo e Dom Leonardo
Acolhida e memória dos primeiros Bispos
Equipe de Cantos

Dom Evaristo disse chegar em Roraima como oportunidade para abrir-se a novas realidades

Coletiva de imprensa

A chegada de Dom Evaristo Spengler como 10º Bispo da Diocese de Roraima é um momento intenso para esta Igreja local “uma nova página, cada novo bispo vem para renovar, para dar um alento na caminhada da Igreja”, segundo o Padre Lúcio Nicoletto, Administrador Diocesano.

Dom Evaristo está sendo acolhido nem só pela Diocese de Roraima como também pelo Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1). A Ir. Rose Bertoldo mostrou a grande alegria diante da chegada do novo Bispo de Roraima com sua chegada num Regional que “tem uma comunhão muito grande entre as igrejas e caminha na sinodalidade”. A Secretária Executiva do Regional destacou a chegada do Presidente da Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano, somando assim com uma das causas prioritárias do Regional, o enfrentamento do tráfico de pessoas e da exploração sexual  de crianças e adolescentes. Um agradecimento que também mostrou a Ir. Irene Lopes, Secretária Executiva da REPAM-Brasil, que tem Dom Evaristo como seu presidente.

O Cardeal Leonardo Steiner, que ordenou Bispo a Dom Evaristo Spengler, lembrou seu lema episcopal, “avance para águas mais profundas”, dizendo que “Roraima será uma oportunidade de fazer realidade seu lema”. O Metropolita mostrou a gratidão dos Bispos do Regional por ter aceitado ser Bispo de Roraima, destacando a comunhão que é vivida no regional Norte1 entre bispos, padres, vida religiosa e o laicato.

Dom Leonardo e Irmã Rose

O Cardeal mostrou a proximidade do Papa com a Amazônia e com a Igreja da Amazônia, da qual faz parte Diocese de Roraima, que sempre tem caminhado com as outras igrejas. Dom Leonardo lembrou que enviou ao Papa Francisco o relatório da visita que realizou no mês de fevereiro diante da crise do Povo Yanomami, mostrando seu agradecimento ao Santo Padre pela nomeação de Dom Evaristo, insistindo em que “a Amazônia está no coração do Papa e ele olha para nossas igrejas de forma muito carinhosa”. O Papa Francisco “estima nossa Igreja e nos estimula a caminhar com as pessoas mais necessitadas e com as realidades que fazem parte da nossa evangelização”, destacou o Arcebispo de Manaus.

O novo Bispo agradeceu a acolhida do Regional Norte1 e da Diocese de Roraima, que conheceu numa rápida visita no mês de fevereiro. Dom Evaristo Spengler vê sua chegada em Roraima como consequência dos planos de Deus, que “planeja nossa vida”, algo que disse ter vivenciado ao longo de sua missão como frade franciscano e Bispo. Chegar em sua nova Diocese é visto por Dom Evaristo como oportunidade que Deus está lhe dando para “abrir-se a novas realidades”, numa Diocese que ele definiu como profética, fiel ao Evangelho, na defesa dos mais pobres e vulneráveis, relatando a crise humanitária sem precedente do Povo Yanomami.

O novo Bispo destacou a relação histórica da Diocese de Roraima em defesa dos povos indígenas, uma defesa histórica na linha do Evangelho de Jesus. Ele disse querer somar com os caminhos que vem realizando a Diocese, que vive um processo de escuta sinodal para contemplar todas as realidades. No extenso território da Diocese, Dom Evaristo disse querer conhecer todas as realidades e as vulnerabilidades que existem no Estado de Roraima.

Dom Evaristo lembrou também da visita da Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano em 2018, que ajudou na organização de muitas ações aceitas pela CNBB, com recursos para assistir aos migrantes, que hoje se centra no trabalho de documentação e de assessoria jurídica. Dom Evaristo anunciou uma nova vista da comissão ao longo deste ano.

Dom Evaristo Spengler insistiu em que o Bispo não atua sozinho, ele atua no conjunto da Igreja, cada realidade é uma experiência diferente, chamando a aprofundar numa Igreja sinodal, numa Igreja que fortaleça as comunidades, uma Igreja que anuncia, que celebra e testemunha, uma Igreja em saída missionária e uma Igreja que acolhe.

A chegada de um novo Bispo não é colocar uma pedra por cima, insistiu o Padre Lúcio Nicoletto, e sim lembrar a história da Igreja de Roraima, que acolhe Dom Evaristo sentindo que é Deus que confirma a fé, a caminhada de um povo. O administrador diocesano disse que a Igreja é uma comunhão de pessoas e quem chega vem para confirmar uma história e avivar a caminhada numa Igreja que procura avançar para águas mais profundas.

Dom Leonardo e Dom Evaristo

Fonte: Luis Miguel Modino, assessor de comunicação CNBB Norte1

EM COLETIVA DE IMPRENSA, DOM EVARISTO FALA SOBRE SEU TRABALHO EM CONJUNTO COM OS PADRES, PASTORAIS E COMUNIDADES

A coletiva aconteceu na igreja Catedral de Boa Vista Paróquia Cristo Redentor.

Em coletiva de imprensa, Dom Evaristo fala sobreAntes da posse canônica, Dom Evaristo Pascoal Spengler participou de uma coletiva de imprensa, junto com Dom Leonardo Steiner, Pe. Lúcio Nicolleto e das irmãs secretária da Repam -Brasil Irene Lopes, e secretária da Repam Norte/01 Rose Bertoldo.

Para o bispo o sentimento é de recomeço. “O Bispo ele não trabalha sozinho, ele trabalha no conjunto da igreja, com os padres, pastorais as comunidades. Então cada realidade é uma nova etapa da nossa vida, nos temos uma experiência, mas, com certeza a igreja que tem um caminho que vem percorrendo, antes de tudo estamos para somar”, comentou.

“Eu penso que cada vez mais podemos aprofundar aquilo que o papa pede sinodal, aquilo que a igreja do Brasil nos pede, uma igreja que fortaleça as nossas comunidades através dos ministérios, pastorais e através de ações sociais. Uma igreja que anuncia que celebra e que testemunha a palavra de Deus”, Completou.

Dom Leonardo Steiner – Cardeal da Amazônia e representante do Papa Francisco – diz que é um momento é de celebração pela vida do bispo de Roraima.

“É com alegria que Dom Evaristo foi ordenado bispo. Essa é a oportunidade de expressar o seu lema. Um novo início, momento de avançar para águas mais profundas no seu episcopado”, destacou o Cardeal.

Na oportunidade Pe. Lúcio Nicolleto falou sobre o trabalho de quase 1 ano como administrador diocesano.

“Esse momento é de agradecer e receber Dom Evaristo na nossa igreja. O momento de reafirmar o compromisso de caminhar de mãos dadas, de estreitar os laços para a verdadeira sinodalidade”.

A irmã Irene Lopes disse que a Amazônia tem problemas que necessitam de atenção, e é bom ter Dom Evaristo no estado de Roraima.

“Nesse momento quero desejar que Dom Evaristo seja bem vindo, é bom recebe-lo nessa nova realidade amazonida”.

Um dos temas abordados na coletiva foi sobre trabalhar pela vida dos mais vulneráveis no extremo norte, dentre eles os indígenas, migrantes e mulheres. Roraima é um dos estados com altos índices de violência contra as mulheres.

Irmã Rose Bertoldo, secretária do Regional Norte1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispo do Brasil) fala sobre o trabalho a ser desenvolvido.

“Atuamos no enfretamento a violências, tráfico de pessoas, e combate as violências. Quero desejar as boas vindas ao regional, nesse trabalho que deve ser feito aqui no Estado”.

 FONTE/CRÉDITOS: ThamyDinelli – Rádio Monte Roraima FM