Santa Inês, a jovem virgem e mártir

Origens
Santa Inês ou Agnes, seu nome vem do grego, que significa pura e casta. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá), que só a deixaria após o casamento.

A Principal Beleza
Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela. Segundo a tradição, ele era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus.

Compromisso com a Vocação
De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor, e ela fez este compromisso. O jovem não sabia [do compromisso de Inês] e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque, sob o império de Diocleciano, ser cristã era correr risco de vida. 

Santa Inês teve uma curta vida, mas doada somente a Deus

Páscoa
Quem renunciasse a Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, tornava-se mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.

Modelos de Pureza
Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois, diante das autoridades e do imperador, ela se dizia cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que a pegaram e levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.

Fidelidade com Cristo
Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram então degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.

Santa Inês é representada com um cordeiro

A Iconografia
Sua iconografia é representada com um cordeiro sempre ao seu lado, pois seu destino foi semelhante a esses ovinos. Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festividade de Santa Inês, dois cordeirinhos são abençoados. Com a lã deles, as Irmãs da Sagrada Família confeccionam os sagrados Pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos novos Arcebispos metropolitanos.

A Basília
Constância, filha de Constantino, sofria com uma lepra quando foi ao túmulo de Santa Inês clamar por sua intercessão. Após ter rezado e adormecido, Constância viu Santa Inês que lhe disse: “Age com constância. Logo que você acreditar em Cristo, será curada”. Após essas palavras, Constância acordou e estava curada de sua lepra. Por esse motivo, Constância mandou que erguessem sobre o túmulo de Santa Inês uma Basílica, onde seus restos mortais foram colocados em uma urna de prata.

Minha oração

“Por teu exemplo e pureza, rogamos pelos nossos jovens e crianças, por essa sociedade tão sensualizada, para que o Senhor nos conduza e nos faça passar ilesos em meio ao caos atual. Preservai e concedei o dom da castidade. Amém.”

Santa Inês, rogai por nós!

São Sebastião, o soldado martirizado

Origens
São Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Soldado
Ao entrar para o serviço no Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

O Consolo
Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião: Soldado da Igreja 

Defensor da Igreja
São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. 

Um desejo
O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

Defensor da Verdade
São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. 

Páscoa
Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288, foi duramente martirizado.

Minha oração

“ São Sebastião que foste flechado pelo povo, mas também pelo amor divino, colocai em nós essa ferida de amor que não sara e não se cansa de procurar o amado de nossas vidas até às últimas consequências. Amém.”

São Sebastião, rogai por nós!

Casa da Caridade Papa Francisco Retoma Atividades em 2025 com Apoio aos Migrantes

Casa da Caridade Papa Francisco Retoma Atividades em 2025 com Apoio aos Migrantes

Os atendimentos serão realizados às terças, quartas e quintas-feiras, das 8h às 11h.

Casa da Caridade Papa Francisco Retoma Atividades em 2025 com Apoio aos Migrantes

                                                                                       

Nesta terça-feira, 14 de janeiro de 2025, a Casa da Caridade Papa Francisco retomou suas atividades. Os atendimentos serão realizados às terças, quartas e quintas-feiras, das 8h às 11h, oferecendo auxílio humanitário, orientações práticas e encaminhamentos especializados.

A principal iniciativa da Casa da Caridade é o oferecimento de serviços de pré-documentação em parceria com a Polícia Federal e outras instituições. Além disso, os migrantes contam com suporte sociojurídico gratuito, realizado por uma equipe de advogados voluntários que auxiliam em questões legais como termos de guarda e boletins de ocorrência.

Outro destaque é o atendimento às gestantes, com foco especial naquelas que vivem fora dos abrigos. O suporte inclui orientação e acompanhamento realizado por médicos voluntários.

Compromisso com a Acolhida e a Integração

A coordenadora diocesana da Pastoral dos Migrantes, Irmã Scalabrinianas Terezinha Santin, enfatizou os dois eixos fundamentais do trabalho realizado: o cuidado e atenção aos migrantes e a busca por formas de incidência social, política e econômica. “Buscamos acolhê-los, orientar e fomentar um compromisso eclesial. Também trabalhamos para que os migrantes possam se integrar no mercado de trabalho, na educação e nas comunidades onde vivem”, explicou Terezinha.

Segundo a coordenadora, a atuação conjunta com agentes pastorais, congregações religiosas e profissionais voluntários tem sido essencial para o fortalecimento dessa rede de solidariedade. “Além da responsabilidade eclesial, temos também um papel social importante, com o apoio de assistentes sociais, educadores e advogados que doam seu tempo para orientar os migrantes”, completou.

Iniciativas Complementares

A Casa da Caridade também promove atividades como cursos de português, encontros de jovens, formações para mães com bebês e círculos bíblicos em comunidades. Esses encontros proporcionam não apenas reflexão espiritual, mas também um espaço para compartilhar experiências e fortalecer os laços comunitários.

Parcerias Estratégicas

A parceria com a Polícia Federal, por meio do Posto de Atendimento para Registro de Imigrantes, garante que os atendimentos sejam previamente organizados, facilitando o processo de documentação para os migrantes.

Documentação Necessária

Os migrantes que buscam atualizar seus documentos devem levar o Registro Nacional Migratório (RNM) antigo, comprovante de residência, CPF e estar presentes pessoalmente no atendimento.

Contato e Participação

Quem deseja participar das atividades ou organizar grupos pode entrar em contato com a Pastoral dos Migrantes pelo telefone (95) 98420-7375.

A Casa da Caridade Papa Francisco segue como um ponto de referência em Roraima, renovando seu compromisso com a missão de acolher e servir, contribuindo para a dignidade e integração dos migrantes na sociedade.

 FONTE/CRÉDITOS: Filipe Gustavo

Imagem do Batismo do Senhor

Batismo do Senhor, a alegria de vencer o mal

Imagem do Batismo do Senhor

Origens
No Oriente já celebrava a Epifania e o Batismo de Jesus, no ano 300, em 6 de janeiro, enquanto a Igreja do Ocidente comemorava esta festa apenas na Liturgia das Horas. Somente em 1969, com a Reforma Litúrgica, esta festa foi marcada no Domingo após a Epifania. 

Após a Epifania
A Festa do Batismo ocorre na segunda-feira após a Epifania. Com essa festa, termina o ciclo de Natal, embora permaneça a possibilidade de se celebrar, em 2 de fevereiro, a Apresentação do Senhor ao Templo, “Luz dos povos” (também conhecida como festa das “Candeias”).

A Importância
Festa do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo, na qual é admiravelmente declarado Filho amado de Deus, as águas são santificadas, o homem é purificado e toda a criação se alegra.

Batismo do Senhor: as águas são santificadas, o homem é purificado e toda a criação se alegra

O Batismo
O batismo para os cristãos pode ser considerado como uma “porta” que conduz à santidade porque faz deles participantes da vida de Deus. A imersão de Jesus nas águas do Jordão é a imagem da entrada no coração de Deus. O Deus que compartilha o caminho da humanidade. 

O Sacramento
Assim, no sacramento do Batismo, se evidencia a possibilidade dada ao homem de vencer o mal e de escolher o caminho do bem, o caminho que conduz à vida plena. Um caminho que se realizou plenamente em cada um dos santos e beatos recordados pela Igreja. E abrindo espaço a Deus, tornaram-se pontes de reconciliação entre o Senhor e o mundo. Portanto, a festa de hoje pode ser vista como mais uma das muitas “lições” de santidade que o ano litúrgico oferece aos crentes.

Minha oração

“ Pelo Batismo, vós revelastes a grande graça da filiação divina por adoção, criai em nós um entendimento permanente dessa graça, que nunca nos esqueçamos que somos filhos de Deus e participantes de sua herança divina em Jesus Cristo. Amém.”

Batismo do Senhor, rogai por nós!

Diocese de Roraima se prepara para o Jubileu de 2025 com o lema '300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal'

Diocese de Roraima se prepara para o Jubileu de 2025 com o lema ‘300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal’

Solenidade de abertura ocorrerá no dia 12 de janeiro, e a concentração inicia às 16h na Comunidade Menino Jesus, no bairro Mecejana.

Diocese de Roraima se prepara para o Jubileu de 2025 com o lema '300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal'
Diocese de Roraima

A Diocese de Roraima anunciou oficialmente as celebrações para o Jubileu Diocesano de 2025, que acontecerá em sintonia com o Ano Santo proclamado pelo Papa Francisco. Com o lema “300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal”.

Solenidade de abertura ocorrerá no dia 12 de janeiro de 2025, durante a Festa do Batismo do Senhor.  A concentração inicia às 16h na Comunidade Menino Jesus, no bairro Mecejana, em Boa Vista. De lá, os fiéis seguirão em peregrinação até a Igreja Matriz para a Celebração Eucarística, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Evaristo Spengler e concelebrada pelos presbíteros da Diocese.

Durante a celebração, uma Placa Comemorativa e uma Vela Jubilar serão entregues a cada paróquia, área missionária e missão indígena, simbolizando a união e a missão da Igreja.

 Dom Evaristo, bispo de Roraima, destacou: “Vamos celebrar a padroeira da nossa diocese. A bem-aventurada Virgem do Carmo. No decorrer do ano de 2025, teremos outras peregrinações, como a dos catequistas, dos jovens, dos povos indígenas, dos migrantes, dos avós, religiosos, dos padres, dos vocacionados e também da casa comum. Quero desejar que o Ano Jubilar de 2025 seja um tempo de esperança, de comunhão e de renovação espiritual para toda nossa diocese.”

O Ano Santo, celebrado pela Igreja Católica a cada 25 anos, foi oficialmente aberto pelo Papa Francisco no dia 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, em Roma. Este tempo é considerado um período especial de graça, reconciliação e renovação espiritual para os fiéis.

Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida

De fevereiro a outubro de 2025, a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, vinda do Santuário Nacional, visitará todas as comunidades da Diocese. Essa peregrinação reforça o compromisso com a construção de um santuário dedicado à Padroeira do Brasil em Boa Vista.

Igrejas Jubilares e Indulgências

Os fiéis poderão obter indulgências plenárias ao peregrinar para as três Igrejas Jubilares designadas: a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, a Catedral Cristo Redentor e o Santuário Nossa Senhora Aparecida. Para isso, deverão cumprir as condições habituais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Papa.

Jubileus Específicos e Programação Estão confirmados dois jubileus temáticos:

Jubileu Diocesano da Vida Religiosa: 2 de fevereiro de 2025, na Festa da Apresentação do Senhor.

Jubileu Diocesano dos Povos Indígenas: 26 de abril de 2025, na Missão Surumu.

Outros jubileus serão definidos ao longo do ano pelo Conselho Diocesano de Evangelização.

Compromisso com a Evangelização e Formação

A Diocese planeja ações catequéticas, retiros espirituais e formações ao longo do Ano Santo, incentivando a participação ativa dos leigos, religiosas e religiosos. O objetivo é fortalecer a vocação batismal, promover a cultura vocacional entre os jovens e aprofundar a espiritualidade comunitária.

Encerramento do Ano Jubilar

As celebrações de encerramento ocorrerão no dia 28 de dezembro de 2025, durante a Festa da Sagrada Família. Em Roma, o Papa Francisco encerrará o Ano Santo no dia 6 de janeiro de 2026, com o fechamento da Porta Santa na Basílica de São Pedro.

 FONTE/CRÉDITOS: Dennefer Honorato

São Severino

Origem

Severino viveu em pleno século V, quando o ocidente era acometido por uma sequência de invasões dos povos bárbaros. Sua vida é muito importante, pois foi neste ambiente de conflitos que Severino soube espalhar as sementes do Evangelho de Jesus.

Severino nasceu no ano 410, na cidade de Roma, e pertencia a uma família nobre e rica. Era um homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde, pobre e caridoso.

Conversão

Em 454, encontramos Severino às margens do Rio Danúbio, fronteira com o então mundo pagão, acolhendo a população ameaçada pela destruição bárbara. Ao mesmo tempo, o jovem cristão fazia penitência e tentava atrair os pagãos para a vida cristã.

Ministério e Páscoa

Esse seu ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros mosteiros. Segundo a tradição, Severino era dotado do dom das profecias e conseguia avisar populações inteiras sobre ataques bárbaros. Com isso, evitava muitas mortes, pois as pessoas podiam refugiar-se em outros locais.

Morreu no dia 08 de janeiro de 482, pronunciando a última frase do salmo 150: “Todo ser que tem vida a deve ao Senhor”.

Minha Oração

“Ó Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que, mediante teu Espírito Santo, nos concedeis o dom do discernimento, para percebermos os sinais de teu amor e de tua ação na história humana. E que, a exemplo de São Severino, sejamos capazes de exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar em consideração raça, cultura e religião. Por Cristo nosso Senhor. Amém!”

São Severino, rogai por nós!

Irmã Simona Brambilla é a primeira mulher prefeita no Vaticano

O Papa Francisco escolheu a religiosa das Missionárias da Consolata para conduzir o dicastério junto com o cardeal Ángel Fernández Artime, que foi nomeado pró-prefeito. Assim, aumenta o número de mulheres em posições de destaque no Vaticano.

A irmã Simona Brambilla, ex-superiora geral das Missionárias da Consolata, completará 60 anos no próximo dia 27 de março. Esta segunda-feira, 6 de janeiro, o Papa a nomeou prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, do qual foi secretária a partir de 7 de outubro de 2023; foi a segunda mulher a ocupar esse cargo na Cúria Romana, após a nomeação em 2021 da irmã Alessandra Smerilli para o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Francisco escolheu como pró-prefeito do dicastério Ángel Fernández Artime, 65 anos, criado cardeal no Consistório de 30 de setembro de 2023.

Irmã Simona Brambilla, a primeira mulher prefeita no Vaticano, traz em seu currículo uma experiência missionária em Moçambique depois de se formar como enfermeira profissional e ingressar nas Irmãs Missionárias do Instituto da Consolata, que guiou de 2011 a 2023. Em 8 de julho de 2019, o Papa nomeou sete mulheres membros do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica pela primeira vez. Em seguida, a irmã Brambilla foi escolhida primeiro como secretária do Dicastério e agora como prefeita.

Desde o início do magistério do Papa Francisco, a presença de mulheres aumentou significativamente. De acordo com os dados gerais referentes tanto à Santa Sé quanto ao Estado da Cidade do Vaticano e que vão de 2013 a 2023, a porcentagem de mulheres aumentou de quase 19,2% para 23,4%. Em um caminho traçado com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium de 2022, Francisco tornou possível que, no futuro, também os leigos e, portanto, inclusive as mulheres, pudessem chefiar um dicastério e se tornar prefeitos, uma posição anteriormente reservada a cardeais e arcebispos.

No Estado da Cidade do Vaticano, o Papa Francisco nomeou duas mulheres para cargos importantes nos dez anos de seu pontificado: em 2016, Barbara Jatta, diretora dos Museus Vaticanos, que sempre foram dirigidos por leigos. Em 2022, a nomeação da irmã Raffaella Petrini, secretária-geral do Governatorato, uma função normalmente atribuída a um bispo.

Há várias subsecretárias, como Gabriella Gambino e Lina Ghisoni no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, enquanto no Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, a irmã Carmen Ros Nortes, das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação, é subsecretária. Emilce Cuda é secretária da Pontifícia Comissão para a América Latina; Nataša Govekar conduz a direção teológico-pastoral do Dicastério para a Comunicação; Cristiane Murray é vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé, e Charlotte Kreuter-Kirchof é vice-coordenadora do Conselho para a Economia. A Secretaria Geral do Sínodo também tem uma subsecretária, a religiosa francesa Nathalie Becquart.

Com informações VaticanNews
Papa Francisco

Papa Francisco: Deus não se nega a ninguém nem se esquece de ninguém

Na sua homilia em São Pedro, na Solenidade da Epifania, Francisco destacou que a estrela nos fala do sonho de Deus: “que toda a humanidade, na riqueza das suas diferenças, chegue a formar uma só família e viva unida na prosperidade e na paz”.

Silvonei José – Vatican News

“‘Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’: é este o testemunho que os Magos dão aos habitantes de Jerusalém, anunciando-lhes que nasceu o rei dos Judeus”: assim iniciou a sua homilia o Papa Francisco na Santa Missa na Solenidade da Epifania do Senhor celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, neste dia 6 de janeiro. Em muitas Igrejas locais – como no Brasil – a Solenidade foi celebrada neste domingo (05/01).

Ouça e compartilhe

Francisco destacou nas suas palavras que os Magos testemunham que se puseram a caminho e realizaram uma mudança nas suas vidas, porque viram uma nova luz no céu. Enquanto celebramos a Epifania do Senhor no Jubileu da Esperança – disse o Santo Padre -, podemos deter-nos a refletir sobre esta imagem. Então destacou três caraterísticas da estrela de que nos fala o evangelista Mateus: é brilhantevisível para todos e indica um caminho.

Papa Francisco

Papa Francisco

Antes de mais, a estrela é brilhante. No tempo de Jesus, muitos governantes faziam-se chamar “estrelas” porque se sentiam importantes, poderosos e famosos. Não foi, porém, a sua luz – a de nenhum deles! – que revelou aos Magos o milagre do Natal.

Fê-lo um outro tipo de luz, simbolizada pela estrela, que ilumina e aquece, queimando e deixando-se consumir. A estrela fala-nos da única luz que pode indicar a todos o caminho da salvação e da felicidade: a do amor.

“Antes de mais, o amor de Deus, que se fez homem e se entregou a nós, sacrificando a sua vida. Depois, por repercussão, aquele [amor] com que também nós somos chamados a gastar-nos uns pelos outros, tornando-nos, com a sua ajuda, um sinal recíproco de esperança, mesmo nas noites escuras da vida”.

Como a estrela guiou, com o seu brilho, os Magos até Belém, assim também nós, com o nosso amor – enfatizou o Papa – podemos levar a Jesus as pessoas que encontramos, fazendo-as conhecer, no Filho de Deus feito homem, a beleza do rosto do Pai e o seu modo de amar, feito de proximidade, compaixão e ternura.

Solenidade da Epifania

Solenidade da Epifania

A caraterística da estrela: ela é visível para todos. Os Magos não seguem as indicações de um código secreto, mas uma estrela que veem resplandecer no firmamento. Eles reparam nela; outros, como Herodes e os escribas, nem sequer se apercebem da sua presença. Porém, a estrela está sempre lá, acessível a quem levante o olhar para o céu, em busca de um sinal de esperança.

“Também esta é uma mensagem importante: Deus não Se revela em círculos restritos ou a uns poucos privilegiados, mas oferece a sua companhia e orientação a quem O procure de coração sincero. Aliás, muitas vezes Ele antecipa as nossas demandas, vindo procurar-nos ainda antes de nós Lhe pedirmos”.

O Santo Padre então sublinhou que a estrela, que a todos no céu oferece a sua luz, recorda-nos que Deus, fazendo-se homem, vem ao mundo para encontrar todo o homem e mulher da terra, independentemente da etnia, língua ou povo a que pertença, e que nos confia a mesma missão universal.

“Isto é, chama-nos a banir todas as formas de discriminação, marginalização e descarte das pessoas, e a promover, em nós mesmos e nos ambientes em que vivemos, uma forte cultura do acolhimento, na qual às fechaduras do medo e da rejeição se prefiram espaços abertos de encontro, integração e partilha; lugares seguros onde todos possam encontrar aconchego e abrigo”.

É por isso que a estrela está no céu: não para permanecer distante e inacessível, antes pelo contrário, para que a sua luz seja visível a todos, para que chegue a todas as casas e ultrapasse qualquer barreira, levando a esperança aos cantos mais remotos e esquecidos do planeta.

Está no Céu para dizer a todos, com a sua luz generosa, que Deus não se nega a ninguém nem se esquece de ninguém.

Papa Francisco

Papa Francisco

Francisco destacou em seguida que a estrela nos fala do sonho de Deus: “que toda a humanidade, na riqueza das suas diferenças, chegue a formar uma só família e viva unida na prosperidade e na paz”.

E isto leva-nos à última caraterística da estrela: a de indicar um caminho. Também esta é uma importante pista de reflexão, especialmente no contexto do Ano Santo que estamos a celebrar, no qual um dos gestos distintivos é a peregrinação.

“A luz da estrela convida-nos a realizar um caminho interior que, como escreveu São João Paulo II para o Grande Jubileu do Ano 2000, liberta o nosso coração de tudo o que não é caridade, para “termos a possibilidade de nos encontrarmos plenamente com Cristo, confessando a nossa fé n’Ele e recebendo a abundância da sua misericórdia”.

Só assim, convertidos e perdoados, poderemos anunciar a todos, com entusiasmo missionário, “a proximidade do Reino de Deus”.

Epifania do Senhor, dia que lembramos de Santos Reis

No dia 6 de janeiro, a Igreja celebra o dia de Santos Reis, também conhecida como celebração da Epifania do Senhor. Nessa festa, celebramos a visita dos Magos provenientes do Oriente, que viajaram muito para prestar homenagens e adorar o Menino Jesus recém-nascido. Ofereceram presentes cheios de significados ao menino Deus: ouro, incenso e mirra. Este fato é narrado pelo evangelista Mateus, no Capítulo 2, versículos 1-12. Trata-se de uma história impressionante, com vários símbolos importantes para a nossa vida.

Eram reis?

São Mateus chama-os apenas de “Magos”. Porém, essa palavra tinha vários significados. Designava a origem geográfica de pessoas da Pérsia. Por isso deduzimos que os magos eram daquele país. Designava também pessoas da realeza. Por isso acredita-se que eles eram reis. Por fim, “mago” significava também o que chamaríamos hoje de “cientistas”, pois eles conheciam profundamente a matemática, a medicina, a astronomia – tanto que detectaram o aparecimento de uma nova estrela – a química e outras ciências já conhecidas na época. Tudo isso concorda com a tradição científica dos persas.

Seguindo uma estrela

O aparecimento de uma nova estrela no céu mudou a vida daqueles homens. O conhecimento científico permitiu que eles descobrissem o novo astro. Daí se deduz que eles eram conhecedores dos mapas celestes e bons viajantes. Naquele tempo, os viajantes do deserto viajavam à noite e guiavam-se pela posição das estrelas. Por isso, eles detectaram o aparecimento da nova estrela. Porém, não apenas detectaram. Eles conheciam as profecias messiânicas e compreenderam que tal estrela anunciava o nascimento do Rei dos reis, o soberano das nações, o Salvador. Por isso se uniram para preparar e empreender uma viagem em busca do Rei Salvador.

Surpresa em Israel

Seguindo a estrela, aqueles sábios viajantes chegaram a Israel. Como procuravam por um rei, soberano das nações recém-nascido, dirigiram-se à capital Jerusalém, pensando que o menino Deus seria descendente do então rei de Israel. A chegada desses homens na capital foi motivo de alarde e espanto, segundo o relato de São Mateus, pois o povo não sabia do nascimento do Messias, embora desejasse ardentemente este acontecimento. Mateus diz que Jerusalém entrou em polvorosa com a chegada dos magos.

O encontro com Herodes

Tal foi a importância da visita dos magos a Jerusalém, que foram recebidos pelo rei Herodes. Este, provavelmente, recebeu-os como chefes de Estado, com todas as honras. Ao saber, porém, o real motivo da visita, Herodes sente-se ameaçado. O Rei Salvador recém-nascido poderia roubar seu trono, pensou. Por isso, fingindo interesse, procurou saber sobre as profecias ouvindo os escribas e enviou os magos a Belém. E disse a eles que, depois de encontrarem o menino, voltassem para indicar o local onde ele estava, para que também Herodes pudesse ir adorá-lo. Herodes, na verdade, sanguinário que era, queria matar o menino. Herodes, com efeito, já tinha cometido vários assassinatos, inclusive de dois filhos seus, por causa de seu medo de perder o poder. Embora tenha construído grandes obras em Jerusalém, Herodes, que não era judeu, mas sim nabateu e odiado pelos judeus, era um homem doente pelo poder, capaz de qualquer coisa para se manter na realeza.

O encontro com o Menino Jesus

São Mateus diz que, tão logo os magos saíram de Jerusalém, avistaram novamente a estrela e encheram-se de alegria. Seguiram-na, e ela os levou ao local onde Jesus estava. Chegando, depararam-se com a maior das surpresas: o Rei, soberano das nações, o Filho de Deus, nascera numa família pobre, simples. Não nasceu em berço de ouro, mas numa manjedoura! Sua mãe, uma jovem simples e seu pai, adotivo, um carpinteiro. Mesmo assim, os reis reconheceram naquele menino o soberano das nações, o Príncipe da Paz, e ofereceram presentes a ele.

Presentes com significados profundos

Os magos, reconhecendo naquele Menino o Rei dos reis, ofereceram-lhe presentes. Por causa do número desses presentes, deduz-se que os magos eram três. Eles ofereceram ouro, incenso e mirra. O ouro significa a realeza daquele menino. O incenso simboliza sua divindade e a mirra simboliza sua humanidade e o sofrimento através do qual ele salvaria a humanidade. Depois de entregar os presentes, os magos adoraram o Menino Deus.

Fugindo de Herodes

Depois da visita, os magos foram avisados em sonhos para não voltarem a Herodes. Reconhecendo nisso uma mensagem divina, eles obedeceram e voltaram por outro caminho. Ao descobrir que tinha sido enganado, Herodes, furioso, manda matar todos os meninos com menos de dois anos nascidos em Belém. Ele queria ter a certeza de que o Messias, visto por ele como rival, fosse morto.

Fuga para o Egito

José foi avisado também em sonho e partiu para o Egito, fugindo com a Sagrada Família da ira de Herodes. Assim, os meninos de Belém com menos de dois anos deram suas vidas para que Jesus sobrevivesse. Eles passaram a ser conhecidos como Santos Inocentes, o que, de fato, são.

A Sagrada Família permaneceu no Egito até a morte de Herodes. Então, voltaram para Israel e foram viver em Nazaré, longe da capital Jerusalém.

Veneração

A tradição cristã conservou a veneração aos três os reis magos. Segundo a tradição, confirmada por São Beda, seus nomes eram Melquior, Gaspar e Baltazar. Até 474, os cristãos guardavam seus restos mortais em Constantinopla. Depois, foram levados para a grande catedral de Milão, Itália. Mais tarde, em 1164, foram trasladados para a bela cidade de Colônia, Alemanha. Lá, foi construída a esplendorosa Catedral dos Reis Magos, que guarda os restos mortais dos três reis santos até os dias de hoje.

Minha Oração

“Ó amabilíssimos Santos Reis, Baltazar, Melquior e Gaspar! Fostes vós avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu. Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra. Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade. E descobrindo o Menino Jesus para adorá-lo. Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes. Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica. Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja. Esperamos alcançar de vós a intercessão para receber de Deus a graça de que tanto necessitamos. (Em silêncio fazer o pedido). Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos. Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos! Derramai vossas bênçãos sobre nossas humildes famílias, colocando-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, a Senhora da Glória, e São José. Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!”

Santos Reis Magos, rogai por nós!

Jubileu 2025: concessão da indulgência, tornar-se peregrinos de esperança

Jubileu, as normas para obter indulgências

A Penitenciaria Apostólica divulgou o documento que indica as modalidades, as práticas e os lugares sagrados, em Roma e no mundo inteiro, onde será possível obter esse dom de misericórdia durante os meses do Ano Santo, particularmente em peregrinações e com obras de caridade

Jubileu 2025: concessão da indulgência, tornar-se peregrinos de esperança

Jubileu 2025: concessão da indulgência, tornar-se peregrinos de esperança

“A indulgência é uma graça jubilar”, que “permite descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus”. A Penitenciaria Apostólica cita a Spes non confundit – a Bula com a qual o Papa proclamou o Jubileu de 2025 no dia 9 de maio – para explicar em um documento detalhado os lugares e as possibilidades que permitirão aos fiéis obter esse dom concedido pelo na ultima terça-feira dia 24 de dezembro, quando começa o Ano Santo, deu inicio

Indulgência e peregrinações

As “Normas sobre a concessão de Indulgências”, que levam a assinatura do cardeal penitencieiro-mor Angelo De Donatis e do regente dom Krzysztof Nykiel, esclarecem, em primeiro lugar, que “durante o Jubileu Ordinário de 2025 todas as outras concessões de Indulgência permanecem em vigor” e que, portanto, nas condições habituais, também será possível obtê-la e aplicá-la “às almas do Purgatório sob forma de sufrágio”. Mas certamente são as peregrinações que são particularmente enfatizadas pela Penitenciaria, tanto aquelas a Roma, em “pelo menos uma” das Basílicas Papais Maiores, quanto à Terra Santa, em pelo menos uma das Basílicas do Santo Sepulcro em Jerusalém, da Natividade em Belém e da Anunciação em Nazaré.

A indulgência também pode ser obtida, especifica o documento, participando da Missa, do Terço, da Via-Sacra e de outras celebrações em uma peregrinação “a qualquer local sagrado do Jubileu” ou “em outras circunscrições eclesiásticas”, catedrais e igrejas, de acordo com as disposições dos bispos locais. O documento também indica como destino outros lugares sagrados em Roma e no mundo inteiro – incluindo os grandes santuários e basílicas como Assis, Loreto, Pompéia e Pádua – e também destaca as modalidades para aqueles que “por motivos graves” (irmãs de clausura, doentes, prisioneiros, etc.) ainda poderão obter uma indulgência sem participar de peregrinações e celebrações.

Indulgência, obras de misericórdia e penitência

Na linha de Spes non confundit, onde Francisco afirma que, “no Ano Jubilar, seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade”, as Normas da Penitenciaria esclarecem que a indulgência está “também ligada às obras de misericórdia e penitência”. O convite aos fiéis é para redescobrir as obras de misericórdia corporais e espirituais, portanto, ao escolher visitar os doentes, os presos, os idosos em solidão, pessoas com alguma deficiência, será possível obter uma indulgência em cada visita, mesmo uma vez por dia.

A mesma possibilidade está ligada, continua o documento, a iniciativas “que implementem de forma concreta e generosa o espírito penitencial, que é como que a alma do Jubileu”, em particular redescobrindo “o valor penitencial das sextas-feiras” com a abstenção “ao menos por um dia” de distrações fúteis “reais, mas também virtuais”, como as induzidas pela mídia e pelas redes sociais), de “consumos supérfluos”, praticar o jejum conforme indicado pela Igreja, por exemplo, “devolvendo uma soma proporcional em dinheiro aos pobres” ou “apoiando obras de caráter religioso ou social”, em favor da defesa e da proteção da vida, das crianças abandonadas, dos jovens em dificuldade, dos idosos necessitados ou sós, dos migrantes, ou ainda “dedicando uma parte proporcional do tempo livre a atividades de voluntariado”.

Sacramento da Reconciliação

O Ano Santo, afirma a Penitenciaria na introdução das Normas, é um período especial para experimentar o perdão divino. Por isso, na parte conclusiva, é dado espaço a tudo o que facilita o acesso à Confissão, com uma série de faculdades concedidas aos bispos a esse respeito e com um convite a todos os sacerdotes para que ofereçam, “com generosa disponibilidade e dedicação a mais ampla possibilidade de os fiéis usufruírem dos meios da salvação”. Também são sugeridas indicações práticas, como a publicação de “horários para as confissões”, a exortação para que estejam “presentes no confessionário, programando celebrações penitenciais de forma fixa e frequente”, pedindo também a ajuda de sacerdotes idosos que não tenham tarefas pastorais definidas. Uma recomendação final aos bispos é que tenham “o cuidado de explicar claramente as disposições e os princípios” subjacentes à concessão de indulgências, “tendo em conta de modo particular as circunstâncias de lugar, cultura e tradições” de cada povo.