O ECC de Roraima foi representado pelo casal diocesano Alcidésio e Wiusilene
No dia 25 de maio, a cidade de Parintins acolheu com muita alegria a 19ª Reunião do Conselho do Encontro de Casais com Cristo (ECC) do Regional Norte1. Representantes de diversas localidades se reuniram para compartilhar experiências e fortalecer a missão do ECC, destacando a importância do serviço e da família na caminhada cristã.
O ECC de Roraima foi representado pelo casal diocesano Alcidésio e Wiusilene, que participaram ativamente das discussões e atividades propostas. O evento contou ainda com a presença de figuras importantes como Dom José Alburquerque, Bispo de Parintis, o Pe. Graciomar Gama, e Ronaldo e Sina, que atuam como Diretor e casal Regional, respectivamente. Além deles, diversos diretores espirituais e casais que compõem o Regional Norte1 do ECC marcaram presença, enriquecendo o encontro com suas contribuições e testemunhos.
Os momentos de partilha e oração foram intensos, com todos os presentes reafirmando seu compromisso com a missão do ECC e a importância da família como núcleo vital da sociedade. A atmosfera de união e fé foi palpável, e as atividades desenvolvidas fortaleceram ainda mais os laços entre os casais e líderes do movimento.
A reunião também foi uma oportunidade para louvar a Deus pela missão de cada casal e pela dedicação ao serviço no ECC. A fé e o amor foram os pilares que sustentaram cada momento do encontro, evidenciando o lema “Cremos na Vida, Cremos no Amor, Cremos na Família.”
A 19ª Reunião do Conselho do ECC Regional Norte1, realizada em Parintins, foi um marco significativo para todos os participantes, reforçando a importância do trabalho conjunto e da fé na construção de uma sociedade mais justa e amorosa.
O evento, que ocorreu nos dias 25 e 26 de maio, teve como tema “Família e Amizade”, alinhado com a Campanha da Fraternidade 2024.
Nos dias 25 e 26 d maio em Aparecida (SP) foi realizado o14º Simpósio Nacional das Famílias e da Peregrinação Nacional das Famílias, que reuniu milhares de participantes de todas as regiões do Brasile e que teve como tema “Família e Amizade”, alinhado com a Campanha da Fraternidade 2024.
O simpósio ofereceu uma série de atividades voltadas para a reflexão e o fortalecimento dos laços familiares. Entre palestras, dinâmicas e momentos de oração, os participantes foram incentivados a aprofundar o entendimento sobre a importância da amizade dentro da família, inspirados pela passagem bíblica “Já não vos chamo servos, vos chamo amigos” (Jo 15,15).
Representantes da Pastoral Familiar de diversas regiões marcaram presença no evento. Do Amazonas e Roraima, dez agentes da pastoral familiar participaram ativamente. A delegação de Roraima contou com a participação do Padre Enrico Lovatto, assessor eclesiástico da pastoral familiar e Vigário Geral da Diocese de Roraima, acompanhado pelos casais Gilberto e Marcia, responsáveis diocesanos pela Pastoral Familiar, e Josimar e Ângela, do pré-matrimônio da paróquia de São Francisco.
A programação do evento foi diversificada e abrangente. Além das palestras e momentos de oração, o Simpósio Kids ofereceu atividades especiais para as crianças, permitindo que toda a família participasse de forma integrada. Outro destaque foi o Terço Luminoso no Caminho do Rosário, uma experiência espiritual e visual marcante para os peregrinos. O evento culminou com uma missa na Basílica da Padroeira do Brasil, reforçando o espírito de união e fé entre os presentes.
”Foi um simpocio maravilhoso, coroado com a peregrinação das famílias, a reza do terço e a celebração da Santa Missa, no santuário da mãe querida. A presença das crianças, em comunhão com a primeira jornada mundial da criança, querida pelo Papa Francisco. A amizade com Deus, com a nossa senhora e entre nós, cria uma família unida, em comunhão profunda, capaz de dar testemunho da própria fé, e partilhá-la com os outros. Viva a pastorar familiar, viva as famílias, viva amizade com Jesus Cristo, e sua mãe Maria Santissima, amém.” Compartilhou o Padre Enrico.
O Simpósio Nacional das Famílias e a Peregrinação Nacional das Famílias, foi uma oportunidade valiosa para o fortalecimento dos vínculos familiares e a promoção de valores cristãos, deixando uma marca profunda em todos os participantes e reafirmando a importância da amizade e da fraternidade nas famílias brasileiras.
Com o objetivo de promover a formação, participação e a missão das mulheres no território amazônico, tanto na sociedade quanto na Igreja, e ainda contribuir com a prevenção da violência e a garantia de direitos, o Núcleo de Mulheres e Amazônia da REPAM promove a 1º edição do curso para mulheres da Pan-Amazônia.
𝗣𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮çã𝗼:
𝟏𝟖/𝟎𝟕 – Aula introdutória
𝟐𝟐/𝟎𝟕 – Início das aulas
𝗗𝘂𝗿𝗮çã𝗼: De julho de 2024 a janeiro de 2025 (6 meses)
A celebração ocorreu neste domingo,19, e reuniu milhares de fiéis.
Lucas Rosseti e Angélica Alves
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Neste domingo (19), milhares de fiéis se reuniram no Forródromo do Parque Anauá, em Roraima, para celebrar a festa de Pentecostes. O evento, organizado pela Diocese de Roraima, marcou a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, 50 dias após a Páscoa, e foi uma preparação para o tricentenário da evangelização católica no estado, que será comemorado em 2025.
A celebração, cujo tema foi “Guiados pelo Espírito Santo, somos igreja em missão a caminho dos 300 anos de Evangelização”, contou com a presença de diversas comunidades urbanas e rurais, incluindo representantes das comunidades indígenas. O bispo diocesano, Dom Evaristo Splenger, presidiu a missa, acompanhado por diversos padres da Diocese. “Nesse dia nós aguardamos aqui e vamos celebrar com as comunidades da nossa Diocese, são mais de quatrocentas e quarenta comunidades. Todo o povo de Deus vem celebrar a alegria do envio para a missão. A igreja nasce missionária e nós somos continuadores dessa missão até o fim dos tempos”, afirmou Dom Evaristo em sua homilia.
Foto: Lucas Rossetti
Um dos pontos altos do evento foi o gesto concreto de solidariedade, com a coleta de alimentos não perecíveis para ajudar famílias em situação de insegurança alimentar. Terezinha Santin, coordenadora da Pastoral dos Migrantes em Roraima, destacou a importância desse ato: “A celebração de Pentecostes já diz a celebração da comunidade, os apóstolos se reuniam e colocavam tudo em comum para contribuir com a ajuda aos que tinham mais necessidades econômicas. Então a solidariedade ao recolher alimentos está dizendo nosso gesto concreto de solidariedade com as pessoas que necessitam do alimento físico, além do espiritual. É a extensão do amor de Deus de um irmão para com o outro irmão”.
Participação e Fé
A programação do evento começou com apresentações das comunidades, incluindo ensaios de cantos e demonstrações culturais. A missa foi um momento de profunda espiritualidade, com a participação ativa dos fiéis, que trouxeram velas para serem acesas durante a celebração, simbolizando a luz do Espírito Santo.
Entre os participantes, Lúcia, uma administradora de 60 anos, expressou como a celebração fortaleceu sua fé: “Pentecostes é o plano do Espírito Santo descer sobre os apóstolos. Então, a gente busca exatamente esse corpo de Jesus que Ele deu para os apóstolos e para nós também. Todos nós temos um dom, então que Ele possa reforçar esse dom e que a gente se sinta mais fortalecida”.
Transmissão e Inclusão
Para aqueles que não puderam comparecer presencialmente, a Diocese de Roraima garantiu a transmissão ao vivo da celebração pela rádio FM Monte Roraima 107,9, pelo canal da Diocese no YouTube e pelas redes sociais, permitindo que todos os fiéis participassem, mesmo à distância.
Preparação para 2025
A celebração de Pentecostes deste ano foi especialmente significativa, pois também marcou o início da contagem regressiva para os 300 anos de evangelização em Roraima. Dom Evaristo Splenger refletiu sobre a longa história da Igreja na região e os desafios futuros: “Eu sinto um povo muito animado. A nossa igreja tem uma longa história, com muitas congregações, muitas ordens religiosas, padres diocesanos, vindos de vários países e estados do Brasil. Nosso povo hoje é herdeiro dessa grande herança de fé vivenciada e testemunhada aqui. Estamos em preparação para 2025, quando vamos celebrar os 300 anos da evangelização em Roraima, guiados pelo Espírito Santo para a missão”.
Um Futuro de Esperança
A celebração de Pentecostes não só fortaleceu a fé dos participantes, mas também destacou a importância da solidariedade e da preparação contínua para os desafios futuros. “O maior desafio nesse momento certamente é a missão da vida cristã, seja transmitindo a fé às novas gerações, educando para a vida em comunidade. Hoje, somos uma igreja que se aproxima cada vez mais dos jovens, que são o presente e o futuro da nossa igreja”, concluiu Dom Evaristo.
Uma Jornada de Fé e Compromisso com os Direitos Humanos.
Neste 19 de maio de 2024, Dom Evaristo Spengler, atual Bispo da Diocese de Roraima, celebra 40 anos de sacerdócio. Este marco é um testemunho de sua dedicação inabalável à fé, ao serviço pastoral e à defesa dos direitos humanos. Ao longo de quatro décadas, Dom Evaristo tem sido uma voz corajosa e compassiva em favor dos mas necessitados e um guía comprometido com a justiça social e a dignidade humana.
A Jornada de Dom Evaristo Spengler
Dom Evaristo Spengler nasceu em 10 de outubro de 1959, em Gaspar, Santa Catarina. Sua vocação religiosa floresceu desde jovem, levando-o a ingressar no seminário e a ser ordenado sacerdote em 8 de dezembro de 1984. ”Crecí numa família católica religiosa, meus pais eram frequentadores da igreja, toda a família, nós nunca faltávamos a missa, nenhum domingo, a família inteira, pai e a mãe, isso era sagrado. E também todos os dias não deixavamos de rezar em família, todas as noites,a minha mãe dizia agora, é hora de desligar televisão e rezar, todos os dias se ajoelhava em casa e a rezávamos juntos.” Lembra Dom Evaristo de seus inicios cristãos.
Desde então, sua trajetória tem sido marcada por um profundo compromisso com a missão pastoral e a defesa dos direitos dos pobres e oprimidos.
Primeiros Anos e Compromisso com a Missão
Nos primeiros anos de seu sacerdócio, Dom Evaristo se destacou pelo trabalho com comunidades carentes, especialmente nas periferias urbanas e nas zonas rurais. Seu ministério sempre esteve pautado na proximidade com o povo, na escuta atenta das necessidades dos fiéis e na promoção da dignidade humana.
Dom Evaristo relata uma das maiores alegrias em seus 4 décadas de sacerdocio: ”São muitas alegrias. E de modo especial, a gente se alegra quando tem doação ao próximo. Talvez nesse sentido, os momentos mais felizes a minha vida e mais difíceis, foi o tempo que eu fui em missionário por dez anos em Angola. Eu cheguei lá ainda no tempo da guerra civil, muita fome, o povo arrasado, não podia nem ficar sosegado na sua comunidade, porque constantemente eram atacados. Foi muito difícil, porque nós não podíamos chegar até as comunidades mais distantes, mas sempre procuravam-nos esse apoio incluido da Caritas, com alimentação e alimentar a esperança do povo que a guerra iria terminar. Todos os dias se rezava na missa. Graças a Deus, um ano depois que eu estive lá, guerra terminou. E a igreja foi convidada a construir escolas, por meio da UNICEF. Hoje tem lá várias escolas que ajudei construir, onde irmãs estão coordenando, com um ensino diferenciado, humanista e com os valores de cristãos.”
A Missão em Roraima
Em 2023, Dom Evaristo foi nomeado Bispo da Diocese de Roraima, uma região marcada por grandes desafios sociais e humanitários. Roraima tem sido um ponto crucial para a crise migratória venezuelana, com milhares de migrantes buscando refúgio no Brasil. Dom Evaristo é uma figura comprometida no acolhimento e apoio a esses migrantes, trabalhando em parceria com organizações humanitárias.
Sob sua liderança, a Diocese de Roraima intensificou seus esforços na defesa dos direitos dos povos indígenas, frequentemente ameaçados por conflitos de terra e violações de direitos humanos. Dom Evaristo tem sido uma voz forte contra a exploração ilegal e a degradação ambiental nas terras indígenas, defendendo a demarcação e a proteção desses territórios.
Um Bispo Comprometido com os Direitos Humanos
Dom Evaristo Spengler é conhecido por seu compromisso inabalável com os direitos humanos. Em todas as fases de seu ministério, ele tem promovido a justiça social e a dignidade humana, seguindo os ensinamentos do Evangelio.
Parabens Dom Evaristo! Que Deus siga abençoando sua caminhada.
Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é momento para debater as modalidades do tráfico de pessoas
O painel de dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), de 2023, aponta 39.357 denúncias de abuso e exploração sexual, com 42.031 violações existentes. A organização Childhood Brasil que realiza trabalho de proteção, revela que a cada 15 minutos uma criança é vítima de espancamento ou violência sexual no país. A Organização Mundial da Saúde (OMS), indicou que somente 7 em cada 100 casos de exploração sexual são denunciados no Brasil. Os números são alarmantes e têm aumentado em razão das denúncias. A denúncia continua sendo uma das formas de enfrentar essa violência silenciosa que deixa sequelas graves.
Todos os anos 18 de maio é o dia de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes. Debater essa temática com a sociedade e alertar os organismos públicos deve ser uma ação permanente. A Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, pauta a temática para enfrentar esse tipo de modalidade do tráfico que viola de forma grave os direitos humanos.
É importante reforçar que o tráfico de crianças e adolescentes acontece muitas vezes através de adoção ilegal, com finalidades para trabalho análogo a escravidão e exploração sexual comercial. O trabalho escravo é identificado quando o adolescente é forçado ou vive formas de coação, trabalha sem benefícios e em condições desumanas. Já a exploração sexual comercial, o aliciamento acontece presencial ou pela internet para fins da prática de pornografia, turismo com fins sexuais, prostituição convencional e o tráfico para fins sexual.
Em janeiro deste ano uma nova lei foi sancionada tornando crime sequestro, cárcere privado ou tráfico de pessoas quando praticados contra crianças ou adolescentes. Entre os artigos da Lei 14.811/24, prevê a garantia de atendimento especializado em rede para crianças e adolescentes e famílias em situações de exploração sexual; a lei prevê também política nacional de prevenção.
O Artigo 227 da Constituição Federal descreve que: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. O artigo que desenha de forma bonita as linhas do direito, está longe da realidade de crianças e adolescentes que sofrem violências diariamente no Brasil e são vítimas de uma das modalidades do Tráfico de Pessoas.
A lei 14.432/22 institui a campanha Maio Laranja. Uma conquista para o enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, a lei que tem como objetivo promover ações de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, sancionada no ano de 2022, colabora para fomentar ações de políticas públicas.
A Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH), mais uma vez se une à campanha coletiva FAÇA BONITO. O Dia 18 de Maio – “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizou ações de incidência na Câmara dos deputados e nos próximos dias irá reforçar as iniciativas para despertar a sociedade para pauta em defesa da vida das crianças e adolescentes. No 24º ano de mobilização a Campanha Faça Bonito, alcançou praticamente todo país. Em todos esses anos a campanha pautou ações estratégicas através dos eixos da técnica, política e a mobilização social. Este ano o objetivo é expandir o debate sobre os entraves e os desafios que envolvem a linha da Atenção/Atendimento Integral às crianças, adolescentes e suas famílias.
Acesse o site da campanha e saiba mais como fortalecer esta luta. www.facabonito.org
Berço Nasceu em Kong-Tcheu, na China, em uma família pagã. Quando era jovem, casou-se e vários filhos nasceram. Convertido na juventude, por meio de um amigo, ele foi batizado, apesar da oposição da família. Adotou o nome de Pedro. Ele era catequista.
Perseguição e escravidão Por ser cristão, ele foi preso e levado para Pequim, onde a morte o aguardava por anunciar Jesus Cristo, mas alguns amigos conseguiram libertá-lo. Novamente, em 1814, ele foi preso e exilado na Mongólia entre os tártaros; ele foi vendido como escravo a um tártaro que o fez passar dez anos em dura escravidão. Quando adoeceu, seus amigos o libertaram novamente e ele pôde voltar para casa, em 1827, onde viveu normalmente com sua esposa e dois filhos.
Vida familiar, perseguição e morte Pedro Liu Wenyuan, conseguiu viver dez anos normalmente com sua esposa e filhos, mas, em 1834, a hora do julgamento chegou novamente. Um filho dele e sua nora, também cristãos fervorosos, junto com outros fiéis, recusaram-se a permitir que um amigo morto, que havia sido cristão, tivesse um funeral pagão. Como resultado dessa recusa, Kouy-Yang foi enviado para a prisão. Pedro foi lá visitá-los e atendê-los, e quando a sentença de exílio chegou para eles, Pedro pediu permissão para acompanhá-los. Então, ele próprio foi acusado de ser cristão e preso. Levado perante o tribunal, ele confessou sua fé e foi condenado ao estrangulamento, que foi realizado em sua aldeia de Kong-Tcheu em 17 de maio de 1834. Ele foi canonizado com outros 119 mártires chineses em 1º de outubro de 2000 pelo Papa João Paulo II.
A minha oração “Senhor Jesus, tantos são os sofrimentos, no corpo e na alma, de quem se decide pelo caminho da porta estreita. Senhor, esse é o melhor e o único caminho que nos leva à salvação. Dai-nos a graça da perseverança para que as perseguições do tempo presente não sobreponham os males terrenos. Pedimos-te isso por intercessão de Pedro Liu Wenyuan. Amém.”
São Pedro Liu Wenyuan, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 17 de maio:
1. Em Alexandria, no Egito, Santo Adrião, mártir. († c. s. IV)
2. Em Roma, junto à Via Salária Antiga, no cemitério de Basila, São Vítor, mártir. († c. s. IV)
3. Em Novioduno, na Cítia, hoje Isaccea, na Roménia, os santos Heráclio e Paulo, mártires. († c. s. IV)
4. Na África Proconsular, na actual Tunísia, a comemoração de Santa Restituta, virgem e mártir. († c. 304)
5. Em Vercelas, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália, a trasladação de Santo Emiliano, bispo. († s. VI)
6. Em Villarreal, perto de Valência, região da Espanha, São Pascoal Bailão, religioso da Ordem dos Frades Menores, que foi sempre diligente e benévolo para com todos e venerou constantemente com ardente amor o mistério da Santíssima Eucaristia. († 1592)
7. Em Unzen, no Japão, os beatos Joaquim Mine Sukedayu, Paulo Nishida, Kyuhachi e companheiros mártires. († 1627)
8. Em Casória, junto de Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa JúliaSalzano, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração de Jesus para se dedicar ao ensino da doutrina cristã e difundir a devoção à Santíssima Eucaristia. († 1929)
9. Em Orgosolo, na Sardenha, região da Itália, a Beata AntóniaMesina, virgem e mártir, que se dedicou generosamente às obras da Igreja e, com dezessete anos de idade, defendeu a sua castidade até à morte. († 1935)
10. No campo prisional da cidade de Oserlag, perto de Irkutsk, na Rússia, o Beato JoãoZiatyk, presbítero da Congregação do Santíssimo Redentor e mártir, que, em tempo de perseguição contra a fé, mereceu descansar no convívio celeste dos justos. († 1952)
Ucraniano Vladimiro nasceu na Ucrânia, em 14 de fevereiro de 1907, em uma aldeia na província de Ternopol.
Infância e vida religiosa Em 1922, frequentou o ginásio na cidade de Čertkov e, em 4 de setembro de 1924, ingressou na ordem de São Basílio, o Grande, segundo a regra de São Iosafat, tomando o nome monástico de Vitalij. Depois de completar o noviciado em Krechov, estudou teologia nas escolas monásticas de Lavrov, Dobromil e Kristinopol, todas na Ucrânia.
Serviço na abadia Aos 26 anos, fez votos solenes e foi ordenado sacerdote em Žovkva, onde foi nomeado vice-responsável do mosteiro e, ao mesmo tempo, coadjutor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Em julho de 1941, foi nomeado responsável pelo mosteiro em Drogobyč, província de Lviv, substituindo os anteriores presos e mortos, Serafim Baranik e Ioakim Sen’kovskij.
Perseguição O padre Vitalij foi preso por agentes da NKVD, a polícia política soviética, em 17 de setembro de 1945, acusado de ter participado na aldeia de Turinka de um funeral no túmulo dos militantes ucranianos do exército subversivo em 1941, de ter feito propaganda antissoviética durante um sermão. Também foi perseguido por publicar um artigo falso contra o partido bolchevique no calendário antissoviético “Missioner” de 1942.
Condenação Em 13 de novembro de 1945, o padre Vitalij foi condenado pelo tribunal militar a 8 anos de prisão e confisco de ativos.
Ele morreu poucos dias antes da Páscoa de 1946, depois de ter sido brutalmente espancado durante o interrogatório: foi levado de volta para a prisão do NKVD em uma maca e enterrado na própria prisão.
Beatificação O padre Vitalij Bajrak foi beatificado, em 27 de junho de 2001, durante a visita do Papa João Paulo II à Ucrânia, junto com outros 24 greco-católicos vítimas da perseguição soviética.
A minha oração “Senhor Jesus, hoje são outros milhares de ucranianos que sofrem por perseguição, além de religiosa, mas civil e desleal. Que a nossa oração console os ucranianos que sofrem e providencie para cada um o renovar da esperança. Assim seja, por intercessão do Beato Vital Vladimiro Bajrak.”
Beato Vital Vladimiro Bajrak, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 16 de maio:
Santos Félix e Genádio, mártires, na Tunísia. († data inc.)
Santos Florêncio e Diocleciano, mártires, nas Marcas, região da Itália. († data inc.)
Santos mártires Abdas e Edésio, bispos, que foram mortos por ordem do rei Sapor II, juntamente com trinta e oito companheiros, na antiga Pérsia. († 375/376)
São Peregrino, mártir, venerado como primeiro bispo de sua diocese, na França. († s. IV/V)
São Possídio, bispo de Guelma, na Numídia, na atual Argélia, que foi discípulo e amigo de Santo Agostinho, assistiu à sua morte e escreveu a sua memorável biografia. († d. 473)
São Fídolo, presbítero, que, segundo a tradição, foi feito prisioneiro de guerra pelo rei Teodorico, na França. († c. 540)
São Brandão, abade de Clonfert, zeloso propagador da vida monástica, de quem se narra a célebre «navegação de São Brandão», na Irlanda. († 577/583)
Santo Honorato, bispo, na França. († c. 600)
São Carantoco, bispo e abade de Cardigan, na Grã-Bretanha. († s. VII)
Paixão de quarenta e quatro santos monges, que, no tempo do imperador Heráclio, foram massacrados pelos Sarracenos que assaltaram o seu mosteiro de São Sabas, na Palestina. († 614)
São Germério, bispo, que se empenhou em divulgar o culto de São Saturnino e visitar assiduamente o povo que lhe foi confiado, na atual França. († s. VII f.)
Santo Ubaldo, bispo, que trabalhou diligentemente para renovar a vida comunitária dos clérigos, na Úmbria, região da Itália. († 1160)
Santo Adão, abade do mosteiro de São Sabino, nas Marcas, região da Itália. († c.1210)
São Simão Stock, presbítero, que, depois de ter sido eremita na Inglaterra, ingressou na Ordem dos Carmelitas, da qual foi admirável superior, tornando-se célebre pela sua singular devoção à Virgem Maria. († 1265)
Santo André Bobola, presbítero da Companhia de Jesus, que foi zeloso promotor da unidade dos cristãos, até que, arrebatado por soldados, de bom grado deu o supremo testemunho da fé com o derramamento do seu sangue, na Polônia. († 1657)
Beato Miguel Wozniak, presbítero e mártir, que foi deportado da Polônia, ocupada por um regime hostil à dignidade humana e à religião, para o campo de concentração de Dachau e, depois de cruéis torturas, partiu para a glória celeste. († 1942)
Padroeiro Padroeiro dos trabalhadores, camponeses e agricultores de algumas cidades espanholas e italianas.
Resumo Nascido em Madrid, por volta de 1070, Isidoro torna-se santo rezando, trabalhando nos campos e partilhando os seus bens com os mais pobres. Um agricultor que, junto com a sua esposa, a Beata Maria de la Cabeza, esperou com empenho no trabalho dos campos, colhendo pacientemente a recompensa celestial ainda mais do que os frutos terrestres, e foi um verdadeiro modelo de agricultor cristão.
Trabalho e Oração Apesar de trabalhar arduamente no campo, participava todos os dias da Eucaristia e dedicava muito espaço à oração, tanto que alguns colegas invejosos o acusavam, aliás, injustamente, de se afastar horas do trabalho. Inveja não falta, mas ele supera tudo também graças à ajuda de sua esposa Maria. Dessa maneira, revelou a profunda relação e importância entre trabalho santificado e oração.
Matrimônio Com sua esposa, Maria de La Cabeza, viveu um casamento que sempre se caracterizou pela grande atenção aos mais pobres, com quem compartilhavam o pouco que possuíam. Ninguém saiu de Isidoro sem ter recebido algo. Os dois se santificaram mutuamente e Maria também foi reconhecida pela Igreja como Beata.
Morte e canonização Morreu em 15 de maio de 1130. Foi canonizado em 12 de março de 1622 pelo Papa Gregório XV. Seus restos mortais estão preservados na igreja madrilena de Sant’Andrea.
A minha oração “Querido santo, tu nos dá testemunho de que oração e trabalho são pilares de espiritualidade. Mostra-nos que a caridade advém também dessa experiência. Interceda para que tenhamos boas colheitas, interceda para que sejamos trabalhadores exemplares e pessoas generosas por excelência. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
Santo Isidoro lavrador, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 15 de maio:
Em Lâmpsaco, no Helesponto, na atual Turquia, a paixão dos santos Pedro, André, Paulo e Dionísia, mártires. († s. III)
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, os santos Cássio e Vitorino, mártires. († s. III)
Na Sardenha, região da Itália, São Simplício, presbítero. († s. III/IV)
Em Larissa, na Tessália, região da Grécia, Santo Aquileu o Taumaturgo, bispo. († s. IV)
Em Autun, na Gália Lionense, na hodierna França, São Retício, bispo. († s. IV)
Na Etiópia, São CalebouElésban, rei. († c. 535)
Em Septêmpeda, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, São Severino, bispo, cujo nome foi dado à cidade. († data inc.)
Em Bingen, junto ao rio Reno e perto de Mogúncia, atualmente na Alemanha, São Roberto, Duque. († s. VIII)
Em Córdova, na Andaluzia, região da Espanha, São Vitesindo, mártir. († 855)
Em Aix-en-Provence, na França, o Beato AndréAbellon, presbítero da Ordem dos Pregadores. († 1450)
Celebração marca sete décadas e meia de amor e dedicação missionária em terras roraimenses.
No dia 12 de maio, às 9h30, na Igreja Catedral Cristo Redentor em Boa Vista foi realizada uma emocionante missa em ação de graças pelos 75 anos das Irmãs Missionárias da Consolata na Diocese de Roraima. Uma jornada marcada por amor e dedicação missionária desde o seu início, em 12 de maio de 1949.
A celebração reuniu não apenas membros da congregação, mas também fiéis da comunidade local, que se uniram para celebrar essa data tão especial. Entre as presentes, estava Irmã Leda Botta, que compartilhou suas memórias e emoções sobre essa jornada de 75 anos. “A minha alegria hoje é que eu tenho 82 anos. Eu sonhava em ver esse período onde me sinto em casa, como quando era criança. Quem me deu uma vocação foi ver uma missionária partir para as missões. Eu só tinha 4 anos, mas lembro-me que saiu de manhã cedo. O meu sonho era dizer aos outros a grande coisa que procurei a vida inteira. O que sonhava aconteceu, estou no Brasil, nasci na Itália, então, me enche de riqueza por tudo que vivemos.”
Irmã Elisa Pagnani, também presente na celebração, compartilhou suas experiências dos últimos 25 anos de missão em Roraima. “Sou Irma Elisa Pagnani, missionária da Consolata, italiana. Um trabalho muito bonito que tivemos com nossos primeiros venezuelanos, recebendo-os e salvando-os, tentando, do outro lado. É um pouco que, nestas situações, ouvia Jesus Cristo me chamando para servir.”
A missa não apenas celebrou o passado e o presente das Irmãs Missionárias da Consolata, mas também inspirou esperança e renovação para os próximos anos de serviço e dedicação à comunidade de Roraima. Que essas mulheres continuem a ser luzes de amor e compaixão, guiadas pelo chamado de Jesus Cristo para servir aos mais necessitados.