DOM EVARISTO PASCOAL SPENGLER É O NOVO BISPO DA DIOCESE DE RORAIMA

Natural de Gaspar (SC) ele assume o cargo deixado por Dom Mário.

O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 25 de janeiro, dom Evaristo Pascoal Spengler, atual bispo da prelazia de Marajó (PA), como bispo de Roraima (RR). A Igreja Particular de Roraima encontrava-se vacante desde a transferência de dom Mário Antônio da Silva para a arquidiocese de Cuiabá (MT), em 23 de fevereiro de 2022. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação ao novo bispo de Roraima.

Biografia e trajetória eclesial

Dom Evaristo Pascoal Spengler nasceu em 29 de março de 1959. Ingressou no Seminário Santo Antônio, em Agudos, aos 15 anos. Cursou Filosofia e Teologia no Instituto Franciscano de Petrópolis (RJ). Possui especialização em Bíblia e pós-graduação em Teologia Bíblica pelo Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém.

Realizou a profissão solene na Ordem dos Frades Menores de 2 de agosto de 1982, na diocese de Petrópolis. Foi ordenado diácono em 21 de novembro de 1982 e presbítero, no dia 19 de maio de 1984.

Na trajetória sacerdotal, atuou como vigário nas paróquias Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis, de 1984 a 1985; Nossa Senhora do Pilar, em Duque de Caxias, de 1985 a 1991; Nossa Senhora da Conceição, na diocese de Nova Iguaçu, de 1995 a 1996. No período de 2001 a 2010, esteve em missão em Angola, na África.

Foi presidente da Fundação Imaculada Mãe de Deus de Angola, de  2003 a 2006. Exerceu a função de vice-mestre de estudantes de Teologia em Imbariê, Duque de Caxias, de 2013 a 2015, e definidor da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil da Ordem dos Frades Menores de 2012 a 2015. Em 2016, foi eleito vigário provincial da mesma Província.

Em 1º de junho de 2016, o papa Francisco o nomeou bispo prelado da prelazia de Marajó (PA), sucedendo a dom José Luis Azcona Hermoso. Em 9 de junho de 2022, foi eleito presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil). Dom Evaristo também preside a Comissão Especial Pastoral para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB.

Saudação da CNBB a dom Evaristo Pascoal Spengler

Prezado Dom Evaristo Pascoal,

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu com alegria a notícia da sua nomeação como bispo da diocese de Roraima (RR).

Desejamos um profícuo ministério e, ao saudá-lo, neste dia em que celebramos a solenidade da conversão de São Paulo Apóstolo, recordamos um trecho da homilia do Papa Francisco, na celebração das vésperas, de 25 de janeiro de 2016: “A vocação para ser Apóstolo funda-se não nos méritos humanos de Paulo, que se considera ‘último’ e ‘indigno’, mas na bondade infinita de Deus, que o escolheu e lhe confiou o ministério”.

Assim como São Paulo outrora, Deus lhe envia agora com a missão de ser mensageiro do Evangelho na Igreja Particular de Roraima. E como disse o Santo Padre em sua segunda catequese sobre o apóstolo, proferida na Audiência Geral de 30 de junho de 2021: “A chamada envolve sempre uma missão à qual estamos destinados; por isso é-nos pedido que nos preparemos seriamente, sabendo que é o próprio Deus que nos envia e nos apoia com a sua graça”.

Que o testemunho e a coragem do Apóstolo Paulo sejam inspiração nesta nova etapa de seu ministério.

Em Cristo,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Fonte: Thamy Dinelli

NOTA DE ESCLARECIMENTO

NOTA DE ESCLARECIMENTO,“1º Encontro da Família”, com a presença do pe. Chrystian Shankar, da diocese de Divinópolis – MG, anunciado amplamente nas redes sociais do referido padre, não está sendo organizado pela igreja católica de Roraima.

NOTA DE ESCLARECIMENTO,“1º Encontro da Família”, com a presença do pe. Chrystian Shankar, da diocese de Divinópolis – MG, anunciado amplamente nas redes sociais do referido padre, não está sendo organizado pela igreja católica de Roraima.

O Papa: comunicar com o coração para promover uma cultura de paz

Vaticannews

“O apelo a falar com o coração interpela radicalmente o nosso tempo “tão propenso à indiferença e à indignação”, escreve o Papa Francisco em sua Mensagem para o 57º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que este ano tem como tema “Falar com o coração. Testemunhando a verdade no amor”. O Papa convida a ir contracorrente para apoiar as aspirações de paz a exemplo de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, que a Igreja celebra hoje.

atican News

Foi divulgada, nesta terça-feira (24/01), a mensagem do Papa Francisco para o 57° Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado em 21 de maio próximo sobre o tema “Falar com o coração. Testemunhando a verdade no amor”.

Jesus fala com o coração aos discípulos de Emaús

O Papa explica que “comunicar cordialmente quer dizer que a pessoa que nos lê ou escuta é levada a deduzir a nossa participação nas alegrias e receios, nas esperanças e sofrimentos das mulheres e homens do nosso tempo. Quem assim fala, ama o outro, pois preocupa-se com ele e salvaguarda a sua liberdade, sem a violar. Podemos ver este estilo no misterioso Viandante que dialoga com os discípulos a caminho de Emaús depois da tragédia que se consumou no Gólgota. A eles, Jesus ressuscitado fala com o coração, acompanhando com respeito o caminho da sua amargura, propondo-Se e não Se impondo, abrindo-lhes amorosamente a mente à compreensão do sentido mais profundo do sucedido. De facto, eles podem exclamar com alegria que o coração lhes ardia no peito enquanto Ele conversava pelo caminho e lhes explicava as Escrituras”. A seguir, Francisco recorda que:

Num período da história marcado por polarizações e oposições – de que, infelizmente, nem a comunidade eclesial está imune – o empenho em prol duma comunicação «de coração e braços abertos» não diz respeito exclusivamente aos agentes da informação, mas é responsabilidade de cada um. Todos somos chamados a procurar a verdade e a dizê-la, fazendo-o com amor.

Francisco de Sales, exemplo luminoso do falar com o coração

“Um dos exemplos mais luminosos e, ainda hoje, fascinantes deste «falar com o coração» temo-lo em São Francisco de Sales, Doutor da Igreja, a quem dediquei recentemente a Carta Apostólica Totum amoris est, nos 400 anos da sua morte”, ressalta o Papa. “A par deste aniversário importante e relacionado com a mesma circunstância”, recorda ele, “apraz-me recordar outro que se celebra neste ano de 2023: o centenário da sua proclamação como padroeiro dos jornalistas católicos, feita por Pio XI com a Encíclica Rerum omnium perturbationem. Mente brilhante, escritor fecundo, teólogo de grande profundidade, Francisco de Sales foi bispo de Genebra no início do século XVII, em anos difíceis marcados por animadas disputas com os calvinistas. A sua mansidão, humanidade e predisposição a dialogar pacientemente com todos, e de modo especial com quem se lhe opunha, fizeram dele uma extraordinária testemunha do amor misericordioso de Deus”.

“O santo bispo de Genebra nos recorda, através dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que «somos aquilo que comunicamos»: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja, não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser. Possam os agentes da comunicação sentir-se inspirados por este Santo da ternura, procurando e narrando a verdade com coragem e liberdade, mas rejeitando a tentação de usar expressões sensacionalistas e agressivas”, sublinha ainda o Pontífice.

Jesus fala com o coração aos discípulos de Emaús

O Papa explica que “comunicar cordialmente quer dizer que a pessoa que nos lê ou escuta é levada a deduzir a nossa participação nas alegrias e receios, nas esperanças e sofrimentos das mulheres e homens do nosso tempo. Quem assim fala, ama o outro, pois preocupa-se com ele e salvaguarda a sua liberdade, sem a violar. Podemos ver este estilo no misterioso Viandante que dialoga com os discípulos a caminho de Emaús depois da tragédia que se consumou no Gólgota. A eles, Jesus ressuscitado fala com o coração, acompanhando com respeito o caminho da sua amargura, propondo-Se e não Se impondo, abrindo-lhes amorosamente a mente à compreensão do sentido mais profundo do sucedido. De facto, eles podem exclamar com alegria que o coração lhes ardia no peito enquanto Ele conversava pelo caminho e lhes explicava as Escrituras”. A seguir, Francisco recorda que:

Num período da história marcado por polarizações e oposições – de que, infelizmente, nem a comunidade eclesial está imune – o empenho em prol duma comunicação «de coração e braços abertos» não diz respeito exclusivamente aos agentes da informação, mas é responsabilidade de cada um. Todos somos chamados a procurar a verdade e a dizê-la, fazendo-o com amor.

Francisco de Sales, exemplo luminoso do falar com o coração

“Um dos exemplos mais luminosos e, ainda hoje, fascinantes deste «falar com o coração» temo-lo em São Francisco de Sales, Doutor da Igreja, a quem dediquei recentemente a Carta Apostólica Totum amoris est, nos 400 anos da sua morte”, ressalta o Papa. “A par deste aniversário importante e relacionado com a mesma circunstância”, recorda ele, “apraz-me recordar outro que se celebra neste ano de 2023: o centenário da sua proclamação como padroeiro dos jornalistas católicos, feita por Pio XI com a Encíclica Rerum omnium perturbationem. Mente brilhante, escritor fecundo, teólogo de grande profundidade, Francisco de Sales foi bispo de Genebra no início do século XVII, em anos difíceis marcados por animadas disputas com os calvinistas. A sua mansidão, humanidade e predisposição a dialogar pacientemente com todos, e de modo especial com quem se lhe opunha, fizeram dele uma extraordinária testemunha do amor misericordioso de Deus”.

“O santo bispo de Genebra nos recorda, através dos seus escritos e do próprio testemunho de vida, que «somos aquilo que comunicamos»: uma lição contracorrente hoje, num tempo em que, como experimentamos particularmente nas redes sociais, a comunicação é muitas vezes instrumentalizada para que o mundo nos veja, não por aquilo que somos, mas como desejaríamos ser. Possam os agentes da comunicação sentir-se inspirados por este Santo da ternura, procurando e narrando a verdade com coragem e liberdade, mas rejeitando a tentação de usar expressões sensacionalistas e agressivas”, sublinha ainda o Pontífice.

Diocese de Roraima, sempre companheira e defensora do Povo Yanomami.

A dor do Povo Yanomami vem dilacerando a vida de um dos povos mais numerosos e sofridos da Amazônia brasileira.

Dom Edson Tasquetto Damian em visita a Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, com indígenas Yanomami_rio Marauiá – 2020 

As cenas reveladas nos últimos dias são um episódio a mais de uma série de fatos que mostram as consequências dos abusos cometidos nos últimos séculos contra os povos originários no Brasil.

Na história do Povo Yanomami, uma de suas grandes defensoras nas últimas décadas tem sido a Igreja católica, especialmente através dos missionários e missionárias da Consolata, que desde 1965 assumiram a missão Catrimani, um exemplo daquilo que hoje, especialmente depois do Sínodo para a Amazônia é conhecido como evangelização intercultural. Do mesmo modo, os Yanomami que vivem na diocese de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas, têm contado com o apoio e defesa dos salesianos e salesianas.

Na missão Catrimani, um bem e um dom para a Igreja de Roraima, se fez realidade um modelo de missão fundado sobre o respeito e o diálogo resultando em ações concretas em defesa da vida, da cultura, do território e da floresta, a Casa Comum. Uma missão fundamentada no silêncio e no diálogo gerando laços de amizade e alianças na ótica do bem viver. Uma missão que ao completar 20 anos levou o então bispo, dom Aldo Mongiano, a dizer que “É privilégio ter os Yanomami”.

A defesa do Povo Yanomami tem sido uma prioridade para os últimos Bispos da Diocese de Roraima, levando essa Igreja local a se posicionar. Dom Roque Paloschi, Bispo da Diocese de Roraima de 2005 a 2015, afirmou na introdução ao Livro “O Encontro”, que relata memórias da Missão Catrimani, que “encontrar e conhecer os Yanomami têm sido um caminho extraordinário, um bem e privilégio para a Igreja de Roraima”.

Uma missão que “é o antídoto contra as violências que os Yanomami sofriam na época e ainda sofrem”. Um modo de anunciar o Evangelho que tinha como fundamento “a ideia de que os índios não precisam ser modificados”, segundo dom Roque, que insistia em que “as sociedades ameríndias, assim como qualquer outra sociedade, devem ser compreendidas e respeitadas nas suas diferenças”. De fato, dom Servilio Conti, bispo na época, buscou com a missão Catrimani, “conhecer aquele povo, amá-lo e com ele viver”.

Quadro presenteado ao Papa Francisco

O convívio com os yanomami ajudou a Igreja de Roraima a descobrir que é “necessário entender, aprender a ver o mundo com os olhos do outro”, afirmou o Presidente do Conselho Indigenista Missionário. Segundo ele, “os missionários fundiram e, de certa forma, subordinaram os destinos da missão ao destino dos Yanomami, colocaram-se ao lado dos Yanomami e a serviço de um projeto de vida voltado à dignidade e autodeterminação desse povo”, um caminho nem sempre fácil, que os levou a serem expulsos em 1987 por 18 meses.

Já em 2017, quando foi publicado o livro, dom Roque Paloschi denunciava a ameaça do garimpo na Terra Yanomami: “atualmente, as invasões e depredações das suas terras continuam, com a constante presença de garimpeiros e a pesca predatória. Os indígenas denunciam, mas permanece a impunidade”. Ele fazia um apelo para as parcerias e as redes para “a luta contra os ‘dragões mortíferos’ da vida”.

Na mesma linha se manifestou o último bispo da diocese de Roraima, atual arcebispo de Cuiabá, dom Mário Antônio da Silva, em 23 de abril de 2022, destacando que na história da Igreja de Roraima, “a causa da vida dos povos indígenas foi assumida como anúncio da dignidade humana e, por vezes, com denúncia daquilo que negava o Evangelho e os direitos humanos”.

O 2º Vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil denunciava que “nos últimos 3 anos, o dragão devorador da mineração tomou força novamente e avança com toda ferocidade e poder das organizações criminosas sobre a Terra Yanomami”, lembrando os constantes ataques, crimes e mortes provocadas pelo garimpo. Algo que denunciava como “uma vergonha para nosso país e fazem o nosso coração sentir o sofrimento e a morte que os Yanomami e a natureza estão vivendo”.

Dom Mário Antônio denunciou “a omissão e a responsabilidade do Governo Federal, que ao invés de cumprir seu papel constitucional na defesa dos povos indígenas e de suas terras, patrimônio da União, incentiva as invasões e coloca na pauta do Congresso Nacional o projeto de lei, que legaliza a mineração em terras indígenas”, enumerando as graves consequências disso.  Diante dessa realidade, ele convidou a se unir na defesa e na garantia da vida e do território do povo Yanomami, a não compactuar com a mineração nas terras indígenas, a defender e cuidar da casa comum.

O atual administrador diocesano, padre Lúcio Nicoletto, denunciou essa realidade na Visita ad Limina do Regional Norte1 da CNBB ao Papa Francisco em junho de 2022, lhe entregando uma tela de um artista local onde aparecia o garimpo avançando e destruindo o Corpo do Yanomami, querendo assim denunciar as consequências do avanço do garimpo na Terra Yanomami. Essa foi mais uma denúncia de tantas realizadas nas últimas décadas, especialmente nos últimos anos, pela Igreja de Roraima, levando ao Santo Padre uma expressão do drama dos yanomami em relação à destruição da sua vida.

Uma Igreja que no dia 21 de janeiro de 2023 expressou “a nossa solidariedade ao Povo Yanomami e o nosso repúdio ao genocídio, envolvendo pelo menos 570 crianças, devido ao caos instalado nos últimos anos quanto à desassistência na saúde indígena, alto índice de malária, desnutrição e contaminação por mercúrio, provocados pelo garimpo ilegal na Terra Indígena no período do (des)governo anterior e sua necropolítica”. Dizendo apoiar as medidas do governo federal, esperam “medidas que venham solucionar esta situação, como a retirada do garimpo daquelas terras, sempre na defesa e promoção da vida”. Mais um exemplo de uma profecia iniciada muito tempos atrás e que a Igreja de Roraima não quer deixar morrer.

Fonte: Vatican News

Caminhada e Missa da Paz: a festa da Mãe de Deus

Neste domingo, 1º de janeiro de 2023, a Diocese de Roraima realizou mais uma caminhada e missa da paz em Boa Vista. A procissão reúne fiéis para a celebração da solenidade de Maria, Mãe de Deus, e o dia Mundial da Paz.

Povo de Deus em caminhada pela avenida Parimé Brasil. (Foto: Lucas Rossetti/Monte Roraima FM)

A porção do povo de Deus se encontrou de branco na comunidade São João Batista, da área missionária São João Batista, no bairro Caranã, por volta das 17h. Após isso, todos os fiéis foram em caminhada à comunidade Mãe Peregrina, da área missionária Sagrado Coração de Jesus, bairro Cidade Satélite, onde houve a Santa Missa.

Com toda a Igreja reunida na missa campal junto a recém comunidade, padre Lúcio Nicoletto, administrador Diocesano, presidiu a celebração mariana. O padre desejou, logo de início, votos de um ano “verdadeiramente marcado pela paz, junto com Maria, peregrina da fé”.

Em sua homilia, padre Lúcio falou sobre o pressuposto da paz: a fecundidade da vida. A mensagem do administrador se voltou para o exemplo de Maria, que tornou-se mãe na peregrinação e doação pelo seu amor ao Filho.

“Interessante como a vida religiosa consagrada, sobretudo, eu acredito, pelas mulheres, isso tudo tem um significado primordial. Não adianta dar a luz a um filho, se o primeiro compromisso não for amá-lo, cuidar dele, doar a própria vida por ele“, disse o religioso.

A missa foi transmitida pelo Facebook da rádio diocesana, Monte Roraima FM, além de estar ao vivo na sintonia 107,9 MHz e no aplicativo.

Pastoral da Juventude esteve presente. (Foto: Lucas Rossetti)
Coroinhas das comunidades de Boa Vista. (Foto: Lucas Rossetti)
(Foto: Lucas Rossetti)
(Foto: Lucas Rossetti)
(Foto: Lucas Rossetti)

Dia Mundial da Paz: convite para estarmos juntos

O Papa Francisco lançou a mensagem temática para Dia Mundial da Paz de 2023 , nesta sexta-feira (16). Na mensagem, o pontífice faz um convite a refletir sobre as lições deixadas pela pandemia e pela guerra na Ucrânia e indica o caminho para a paz: “É juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos.”

O tema escolhido pelo Pontífice é “Ninguém pode salvar-se sozinho. Juntos, recomecemos a partir da Covid-19 para traçar sendas de paz”. O Santo Padre acredita que é hora de interrogar, aprender, crescer e se deixar transformar por tudo o que a população mundial passou durante os primeiros anos da pandemia.

“A Covid-19 precipitou-nos no coração da noite, desestabilizando a nossa vida quotidiana, transtornando os nossos planos e hábitos, subvertendo a aparente tranquilidade mesmo das sociedades mais privilegiadas, gerando desorientação e sofrimento, causando a morte de tantos irmãos e irmãs”, disse Francisco.

Então vem a pergunta: O que é que aprendemos com esta situação de pandemia? Francisco não tem dúvidas: “A maior lição que Covid-19 nos deixa em herança é a consciência de que todos precisamos uns dos outros, que o nosso maior tesouro, ainda que o mais frágil, é a fraternidade humana, fundada na filiação divina comum, e que ninguém pode salvar-se sozinho”.

Por conseguinte, é urgente buscar e promover, juntos, os valores universais que traçam o caminho desta fraternidade humana. Conforme o Papa, é preciso deixar que Deus transforme nossos corações para pensarmos em termos comunitários, pois não existe mais o espaço dos nossos interesses pessoais ou nacionais. “É hora de nos comprometermos todos em prol da cura de nossa sociedade e do nosso planeta”.

JUNTOS NO BRASIL

Campanha da Fraternidade 2023
Cartaz CF 2023. (Foto: CNBB)

No Brasil, pensa-se em comunidade na Campanha da Fraternidade 2023. A CF do próximo ano busca trabalhar a luta contra a fome, que tem crescido novamente no país. Com o tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e todas as comunidades visam abordar as causas e os números da fome no Brasil bem como apresenta iniciativas em curso no país para sua superação. A ideia é trabalhar textos bíblicos com a realidade flagelada da fome no Brasil e procurar caminhos de combate a fome no plano pessoal, comunitário-eclesial e de ação sociopolítica.

EM RORAIMA

Na ocasião, convidamos todos da Diocese de Roraima para a caminhada e missa da paz, realizada no dia 1º de janeiro de 2023, às 17h. A concentração da caminhada entrelaçada no tema: “Maria, Mãe e Rainha da Paz, ensinai-nos a partilhar o pão de cada dia!”; será na comunidade São João Batista. Mais informações em eventos ou nas redes socias da Diocese.

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS À PADRE SERGIO É REALIZADA HOJE

A área missionária São João Batista realiza nesta terça-feira (13) uma missa em ação de graças pelo serviço missionário do padre Sérgio Santino à Diocese de Roraima. O momento acontecerá em comunhão com o Instituto Missionário da Consolata (IMC) já que o sacerdote também se aposentará.

Padre Sérgio Santino Weber é missionário da Consolata, natural do Rio Grande do Sul. Sacerdote desde 11 de dezembro de 1976, padre Sérgio assumiu a paróquia Santa Luzia, em Manaus (AM) em 1991. Em 1994, veio para a missão em Roraima.

Pela dedicação do padre no estado e à Congregação da Missão da Consolata, uma missa em ação de graças será realizada dia 13, às 19h, na Comunidade São João Batista. A celebração também marca a despedida do sacerdote à missão em Roraima.

Para o padre Cláudio Cobalchini, também missionário da Consolata, esse é um momento de gratidão por toda uma vida entregue à missão sacerdotal. “Momento de partilhar alegria pela uma vida doada por mais de 40 anos também presente e atuando aqui na nossa diocese”, pontou Cobalchini.

Após 46 anos de sacerdócio, comemorados no último domingo (11), Padre Sérgio será transferido para a casa da congregação em São Paulo. Padre Eugênio Bento, responsável pela área missionária São João Batista, e companheiro na missão convida todos para participar da celebração em ação de graças ao padre que se despede de Roraima.

“A casa de São Paulo está esperando padre Sérgio para outra pra outras compromissos da congregação. Por isso, eu vos convido para que venha e participe desta desta missa de ação de graças homenageando também este homem que está dedicando toda a vida ao serviço do Evangelho e muito mais nesta nossa querida diocese”, disse o padre missionário da Consolata.

COMUNICADO – Paróquia São Francisco

A todos os fiéis das Paróquias da Catedral Cristo Redentor, da Matriz de Nossa Senhora do Carmo e da Paróquia de São Francisco, minha saudação na paz de Cristo. Tendo o pároco de S. Francisco, Pe. Francisco Mário Ribeiro Castro, sido nomeado Administrador da Diaconia Missionária, depois de consultar o Colégio de Consultores, que comigo tem governado a Diocese, ora Sé Vacante, pedi ao Pe. JOSIMAR LOBO, pároco da Catedral Cristo Redentor e da Matriz de N. Sra. do Carmo de assumir este serviço de acompanhar e zelar do povo de Deus da Paróquia de S. Francisco.

Leia o comunicado na íntegra: