Iniciação à Vida Cristã com Inspiração Catecumenal: O caminho de fé para crianças, jovens e adultos

Confira como funciona o processo de batismo,e idades para crianças jovens e adultos.
A Iniciação à Vida Cristã (IVC) com Inspiração Catecumenal é um processo essencial na vida da Igreja, com o objetivo de conduzir cada pessoa a um encontro pessoal com Jesus Cristo e incorporá-lo ao mistério de Cristo na vida comunitária e em sintonia com os sacramentos.  A Diocese de Roraima, à luz do Diretório Sacramental da Diocese de Roraima (2012), tem se dedicado a oferecer um caminho de iniciação que abrange todas as idades, com atenção especial para crianças, jovens e adultos.
De acordo com Vagna Gomes, coordenadora diocesana de animação bíblico-catequética, a Iniciação à Vida Cristã apresenta a essência da Santíssima Trindade no tocante à unidade dos três sacramentos da Iniciação à Vida Cristã (Batismo,  Crisma e Eucaristia). Nesse sentido, a Iniciação à Vida Cristã com Inspiração Catecumenal almeja recuperar a unidade e integralidade sacramental e trinitária.
O caminho inicia com o Batismo, o primeiro dos sacramentos. Tradicionalmente, o batismo de crianças ocorre até os sete anos de idade, sendo o momento em que os pais e padrinhos assumem o compromisso de educar seu filho/afilhado na fé e dentro de sua comunidade de fé. A preparação inclui formações específicas para os responsáveis, que participam ativamente no processo catequético batismal.
Vagna Gomes, afirma que as inscrições para a catequese são realizadas diretamente nas paróquias, que possuem autonomia para organizar seus próprios dados e períodos de inscrição.
“É importante que os pais ou responsáveis ​​fiquem atentos às orientações e aos prazos estabelecidos para suas comunidades. Cada paróquia tem uma dinâmica específica, e essa organização busca atender da melhor forma às necessidades locais”, explica.
Após o Batismo, segue-se para a catequese eucarística que conduz à Primeira Comunhão. Este sacramento é um marco no crescimento espiritual, quando a criança recebe pela primeira vez o Corpo e Sangue de Cristo na Eucaristia. A catequese envolve não apenas o aprendizado teórico, mas também a vivência celebrativo-litúrgica em comunidade e na comunidade.
Batismo de Adolescentes e Adultos: Compromisso e Participação
A Igreja também oferece um caminho especial para o Batismo de adolescentes e adultos, que exige uma preparação diferenciada. Para batizandos com oito anos de idade ou mais, o Diretório Sacramental estabelece algumas exigências, como:
Vontade de ser batizado: O desejo sincero de receber o sacramento é fundamental; Instrução suficiente: O batizando deve ter conhecimento das verdades da fé e dos compromissos cristãos, adquiridos através de uma catequese estruturada.
A catequese batismal de adolescentes e adultos geralmente é feita em conjunto com a catequese eucarística e crismal. Esse processo prioriza a participação ativa na vida comunitária, permitindo ao catequizando vivenciar a fé na prática e compreender o sentido de ser Igreja.
O Crisma: A Crisma, ou Confirmação, é o sacramento que fortalece o batizado com a graça do Espírito Santo. Jovens entre 14 e 18 anos, ou mesmo adultos, são preparados para confirmar sua fé e assumir publicamente sua missão como cristãos. A catequese para a Crisma aprofunda os ensinamentos da Igreja, buscando levar os crismandos a uma adesão mais consciente e madura à vida cristã.
Catequese de Adultos: Para adultos que ainda não receberam os sacramentos da Iniciação à Vida Cristã, como o Batismo, a Igreja oferece um caminho especial de preparação. Esse processo é intensivo, envolvendo aspectos catequéticos e espirituais, além de um compromisso com a comunidade. A vivência mistagógica – ou seja, a experiência dos mistérios da fé – é central nesse percurso, permitindo que os adultos descubram ou redescubram sua espiritualidade e aprofundem sua relação com Cristo.
 Infância Missionária : Além da catequese sacramental, a Diocese promove iniciativas como a Infância Missionária, que tem o objetivo de evangelizar crianças antes da catequese formal. Por meio de ações querigmáticas, o anúncio do evangelho é realizado de forma simples e envolvente, preparando as crianças para futuros encontros sacramentais.
A Comunidade e a Mistagogia: Em todas as etapas da Iniciação à Vida Cristã, a comunidade desempenha um papel essencial. Os sacramentos não são apenas ritos isolados, mas parte de um processo contínuo de inserção na vida comunitária. Desde o Batismo até a Crisma, cada catequizando é convidado a participar das celebrações e das atividades da Igreja, vivendo concretamente a fé no dia a dia.
A Diocese de Roraima está na fase de construção do projeto de Iniciação à Vida Cristã   estruturado para atender diferentes fases da vida, com base nas idades e nos desafios específicos de cada faixa etária. Confira a proposta de acordo com as idades:
Catequese Batismal (0 a 6 anos, 11 meses e 29 dias) O processo inicia-se com a Catequese Batismal, destinada às crianças menores de sete anos. Nessa etapa, o foco é no Batismo, com a participação ativa dos pais e padrinhos, que são orientados sobre a importância de educar a criança na fé cristã. A formação para os responsáveis é essencial, pois eles assumem o compromisso de guiar espiritualmente os pequenos.
Catequese para Crianças (Infância: 7 a 9 anos, 11 meses e 29 dias) Nessa fase, a Catequese para Crianças introduz os pequenos ao conhecimento mais profundo da fé e das práticas cristãs. A comunidade também oferece a oportunidade de participação na Obra da Infância Missionária, incentivando desde cedo o espírito evangelizador e comunitário. No futuro, a Diocese planeja estruturar uma catequese específica para essa faixa etária.
Catequese Crismal para Crianças e Pré-Adolescentes (10 a 13 anos, 11 meses e 29 dias) A faixa etária de 10 a 13 anos é marcada pela Catequese Crismal, que busca recuperar a ordem dos sacramentos, enfatizando o significado do Batismo e da Confirmação na vida cristã. Essa etapa prepara os catequizandos para receber o sacramento do Crisma, aprofundando sua identidade como discípulos de Cristo e membros da Igreja.
Catequese para Adolescentes e Jovens (14 a 17 anos, 11 meses e 29 dias) Para adolescentes e jovens, o projeto propõe uma catequese voltada para o fortalecimento da vida eucarística. É um período de preparação para a vida cristã alimentada pela Eucaristia, mas não especificamente para o Sacramento da Eucaristia. Nessa fase, o catequizando é incentivado a vivenciar uma fé mais madura e a compreender seu papel na comunidade.
Catequese para Adultos (18 anos ou mais) A Catequese para Adultos oferece um espaço para reflexões sobre o projeto e o sentido da vida à luz da fé cristã. Essa etapa ajuda os catequizandos a fortalecerem sua caminhada espiritual, com base na liberdade, participação ativa e comprometimento com a comunidade.
Catequese Matrimonial
Seguindo a orientação da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, a Catequese Matrimonial prepara os noivos para o Sacramento do Matrimônio. Essa formação é apresentada como uma verdadeira “iniciação” ao sacramento, ajudando os casais a entenderem a riqueza do matrimônio cristão e a iniciarem sua vida familiar com bases sólidas.
Catequese Permanente: Um Plano de Formação Contínuo
Além das etapas anteriores, a Diocese enfatiza a importância da Catequese Permanente, que abrange desde os Círculos Bíblicos e as Escolas de Formação até a participação em Pastorais e Serviços. Essa formação contínua visa proporcionar um crescimento espiritual ao longo de toda a vida, com base nos instrumentos de evangelização disponíveis.

 FONTE/CRÉDITOS: Dennefer Honorato

REPAM Brasil aponta diretrizes para os próximos cinco anos

A reunião contou com a participação de representantes da Presidência, Secretaria Executiva, Jurídico, organizações estatutárias e convidados. Foi conduzida de forma presencial e orientada por um consultor especializado, que facilitou processos de escuta e análise para a construção de um plano estratégico abrangente.

Vatican News 

A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) realizou, em Brasília, a primeira reunião da Presidência e Instituições Estatutárias de 2025. O encontro foi um marco de avaliação e planejamento estratégico para os próximos cinco anos (2025-2030), reforçando o compromisso da REPAM com a preservação da Amazônia e a promoção dos direitos dos povos da floresta.

A reunião contou com a participação de representantes da Presidência, Secretaria Executiva, Jurídico, organizações estatutárias e convidados. Foi conduzida de forma presencial e orientada por um consultor especializado, que facilitou processos de escuta e análise para a construção de um plano estratégico abrangente.

Planejamento Estratégico e Sinodalidade

A sinodalidade, como forma de caminhar juntos, esteve no centro das reflexões. Dom Pedro Brito Guimarães, em suas palavras, destacou que “a sinodalidade é o coração, é o caminhar junto”. Esse espírito coletivo foi evidenciado em todas as deliberações, especialmente na elaboração do plano estratégico. Irmã Maria Irene Lopes, ao encerrar o encontro, ressaltou a importância do formato presencial: “É momento de proximidade e encontros para refletirmos juntos e pensarmos juntos.” Já Irmã Sônia Matos, representando a CRB, celebrou a construção coletiva: “Juntos vamos tecendo sonhos na Amazônia e a partir da Amazônia.”

Diretrizes e Ações para 2025-2030

O planejamento estratégico, sistematizado pelo coordenador Marcelo Cordeiro, delineou metas gerais e específicas, abordando ações voltadas para a justiça socioambiental e a valorização dos povos amazônicos. Durante a apresentação, Marcelo destacou os trabalhos realizados até agora e reforçou a importância de um planejamento robusto para os próximos anos. Entre as prioridades estão:

·         Fortalecimento da incidência política e pastoral;

·         Promoção da sinodalidade entre os organismos da Rede;

·         Preparação para a COP30, com foco na coordenação de atividades paralelas ao evento.

Keila Giffoni, representante da Cáritas Brasileira, sublinhou a necessidade de trabalhar em conjunto com as pastorais: “Trabalhar a sinodalidade, junto aos organismos e pastorais.” Complementando essa visão, Ronilson Costa, da CPT, reforçou a importância da articulação: “Ação articulada e metodológica entre os organismos.”

Incidência e Compromissos na COP30

Durante a reunião, o advogado Melillo Dinis apresentou um panorama sobre as incidências da REPAM nos âmbitos governamental, legislativo, judiciário e da sociedade civil, destacando o papel da Rede na COP30. Dom José Ionilton enfatizou: “A COP30 representa uma oportunidade crucial para reafirmarmos nosso compromisso com a preservação da Amazônia e o futuro das próximas gerações.”

Participação da CNBB e Avanços na Escuta Ativa

O encontro também contou com a participação online do advogado Eduardo Xavier e de Dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB. Eduardo apresentou a Política de Escuta Ativa. Ao final Dom Ricardo parabenizou o trabalho realizado pela REPAM: “Esse trabalho esclarecido e fundamentado. A REPAM deu um passo à frente.”

Compromisso com o Futuro

A reunião reafirmou a missão da REPAM de atuar como uma ponte entre os povos da Amazônia e os tomadores de decisão, promovendo ações concretas e transformadoras. O encontro também serviu para fortalecer os laços entre as organizações estatutárias e a Rede, celebrando a sinodalidade como eixo central das ações futuras.Este compromisso com a ação transformadora, como bem expressou Dom Evaristo Pascoal Spengler, demonstra que “a partir das formações, surgem muitas ações”, evidenciando o papel fundamental da REPAM na promoção de iniciativas concretas em defesa da Amazônia. Acompanhe as iniciativas da REPAM e seja parte dessa missão em defesa da Amazônia e da vida em todas as suas formas.

Fonte: Repam

Santa Inês, a jovem virgem e mártir

Origens
Santa Inês ou Agnes, seu nome vem do grego, que significa pura e casta. Ela pertenceu a uma família romana e, segundo os costumes do seu tempo, foi cuidada por uma aia (uma babá), que só a deixaria após o casamento.

A Principal Beleza
Santa Inês tinha cerca de 12 anos quando um pretendente se aproximou dela. Segundo a tradição, ele era filho do prefeito de Roma e estava encantado pela beleza física de Inês. Mas sua beleza principal é aquela que não passa: a comunhão com Deus.

Compromisso com a Vocação
De maneira secreta, ela tinha feito uma descoberta vocacional, era chamada a ser uma das virgens consagradas do Senhor, e ela fez este compromisso. O jovem não sabia [do compromisso de Inês] e, diante de tantas propostas, ela sempre dizia ‘não’. Até que ele denunciou Inês para as autoridades, porque, sob o império de Diocleciano, ser cristã era correr risco de vida. 

Santa Inês teve uma curta vida, mas doada somente a Deus

Páscoa
Quem renunciasse a Jesus ficava com a própria vida; caso contrário, tornava-se mártir. Foi o que aconteceu com esta jovem de cerca de 12 ou 13 anos.

Modelos de Pureza
Tão conhecida e citada pelos santos padres, Santa Inês é modelo de uma pureza à prova de fogo, pois, diante das autoridades e do imperador, ela se dizia cristã. Eles começaram pelo diálogo, depois as diversas ameaças com fogo e tortura, mas em nada ela renunciava o seu Divino Esposo. Até que a pegaram e levaram para um lugar em Roma próprio da prostituição, mas ela deixou claro que Jesus Cristo, seu Divino Esposo, não abandona os seus. De fato, ela não foi manchada pelo pecado.

Fidelidade com Cristo
Auxiliada pelo Espírito Santo, com muita sabedoria, ela permaneceu fiel ao seu voto e ao seu compromisso; até que as autoridades, vendo que não podiam vencê-la pela ignorância, mandaram então degolar a jovem cristã. Ela perdeu a cabeça, mas não o coração, que ficou para sempre em Cristo.

Santa Inês é representada com um cordeiro

A Iconografia
Sua iconografia é representada com um cordeiro sempre ao seu lado, pois seu destino foi semelhante a esses ovinos. Todos os anos, no dia 21 de janeiro, festividade de Santa Inês, dois cordeirinhos são abençoados. Com a lã deles, as Irmãs da Sagrada Família confeccionam os sagrados Pálios (espécie de estolas) que o Santo Padre envia aos novos Arcebispos metropolitanos.

A Basília
Constância, filha de Constantino, sofria com uma lepra quando foi ao túmulo de Santa Inês clamar por sua intercessão. Após ter rezado e adormecido, Constância viu Santa Inês que lhe disse: “Age com constância. Logo que você acreditar em Cristo, será curada”. Após essas palavras, Constância acordou e estava curada de sua lepra. Por esse motivo, Constância mandou que erguessem sobre o túmulo de Santa Inês uma Basílica, onde seus restos mortais foram colocados em uma urna de prata.

Minha oração

“Por teu exemplo e pureza, rogamos pelos nossos jovens e crianças, por essa sociedade tão sensualizada, para que o Senhor nos conduza e nos faça passar ilesos em meio ao caos atual. Preservai e concedei o dom da castidade. Amém.”

Santa Inês, rogai por nós!

São Sebastião, o soldado martirizado

Origens
São Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Soldado
Ao entrar para o serviço no Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

O Consolo
Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião: Soldado da Igreja 

Defensor da Igreja
São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. 

Um desejo
O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

Defensor da Verdade
São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. 

Páscoa
Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288, foi duramente martirizado.

Minha oração

“ São Sebastião que foste flechado pelo povo, mas também pelo amor divino, colocai em nós essa ferida de amor que não sara e não se cansa de procurar o amado de nossas vidas até às últimas consequências. Amém.”

São Sebastião, rogai por nós!

Casa da Caridade Papa Francisco Retoma Atividades em 2025 com Apoio aos Migrantes

Casa da Caridade Papa Francisco Retoma Atividades em 2025 com Apoio aos Migrantes

Os atendimentos serão realizados às terças, quartas e quintas-feiras, das 8h às 11h.

Casa da Caridade Papa Francisco Retoma Atividades em 2025 com Apoio aos Migrantes

                                                                                       

Nesta terça-feira, 14 de janeiro de 2025, a Casa da Caridade Papa Francisco retomou suas atividades. Os atendimentos serão realizados às terças, quartas e quintas-feiras, das 8h às 11h, oferecendo auxílio humanitário, orientações práticas e encaminhamentos especializados.

A principal iniciativa da Casa da Caridade é o oferecimento de serviços de pré-documentação em parceria com a Polícia Federal e outras instituições. Além disso, os migrantes contam com suporte sociojurídico gratuito, realizado por uma equipe de advogados voluntários que auxiliam em questões legais como termos de guarda e boletins de ocorrência.

Outro destaque é o atendimento às gestantes, com foco especial naquelas que vivem fora dos abrigos. O suporte inclui orientação e acompanhamento realizado por médicos voluntários.

Compromisso com a Acolhida e a Integração

A coordenadora diocesana da Pastoral dos Migrantes, Irmã Scalabrinianas Terezinha Santin, enfatizou os dois eixos fundamentais do trabalho realizado: o cuidado e atenção aos migrantes e a busca por formas de incidência social, política e econômica. “Buscamos acolhê-los, orientar e fomentar um compromisso eclesial. Também trabalhamos para que os migrantes possam se integrar no mercado de trabalho, na educação e nas comunidades onde vivem”, explicou Terezinha.

Segundo a coordenadora, a atuação conjunta com agentes pastorais, congregações religiosas e profissionais voluntários tem sido essencial para o fortalecimento dessa rede de solidariedade. “Além da responsabilidade eclesial, temos também um papel social importante, com o apoio de assistentes sociais, educadores e advogados que doam seu tempo para orientar os migrantes”, completou.

Iniciativas Complementares

A Casa da Caridade também promove atividades como cursos de português, encontros de jovens, formações para mães com bebês e círculos bíblicos em comunidades. Esses encontros proporcionam não apenas reflexão espiritual, mas também um espaço para compartilhar experiências e fortalecer os laços comunitários.

Parcerias Estratégicas

A parceria com a Polícia Federal, por meio do Posto de Atendimento para Registro de Imigrantes, garante que os atendimentos sejam previamente organizados, facilitando o processo de documentação para os migrantes.

Documentação Necessária

Os migrantes que buscam atualizar seus documentos devem levar o Registro Nacional Migratório (RNM) antigo, comprovante de residência, CPF e estar presentes pessoalmente no atendimento.

Contato e Participação

Quem deseja participar das atividades ou organizar grupos pode entrar em contato com a Pastoral dos Migrantes pelo telefone (95) 98420-7375.

A Casa da Caridade Papa Francisco segue como um ponto de referência em Roraima, renovando seu compromisso com a missão de acolher e servir, contribuindo para a dignidade e integração dos migrantes na sociedade.

 FONTE/CRÉDITOS: Filipe Gustavo

Imagem do Batismo do Senhor

Batismo do Senhor, a alegria de vencer o mal

Imagem do Batismo do Senhor

Origens
No Oriente já celebrava a Epifania e o Batismo de Jesus, no ano 300, em 6 de janeiro, enquanto a Igreja do Ocidente comemorava esta festa apenas na Liturgia das Horas. Somente em 1969, com a Reforma Litúrgica, esta festa foi marcada no Domingo após a Epifania. 

Após a Epifania
A Festa do Batismo ocorre na segunda-feira após a Epifania. Com essa festa, termina o ciclo de Natal, embora permaneça a possibilidade de se celebrar, em 2 de fevereiro, a Apresentação do Senhor ao Templo, “Luz dos povos” (também conhecida como festa das “Candeias”).

A Importância
Festa do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo, na qual é admiravelmente declarado Filho amado de Deus, as águas são santificadas, o homem é purificado e toda a criação se alegra.

Batismo do Senhor: as águas são santificadas, o homem é purificado e toda a criação se alegra

O Batismo
O batismo para os cristãos pode ser considerado como uma “porta” que conduz à santidade porque faz deles participantes da vida de Deus. A imersão de Jesus nas águas do Jordão é a imagem da entrada no coração de Deus. O Deus que compartilha o caminho da humanidade. 

O Sacramento
Assim, no sacramento do Batismo, se evidencia a possibilidade dada ao homem de vencer o mal e de escolher o caminho do bem, o caminho que conduz à vida plena. Um caminho que se realizou plenamente em cada um dos santos e beatos recordados pela Igreja. E abrindo espaço a Deus, tornaram-se pontes de reconciliação entre o Senhor e o mundo. Portanto, a festa de hoje pode ser vista como mais uma das muitas “lições” de santidade que o ano litúrgico oferece aos crentes.

Minha oração

“ Pelo Batismo, vós revelastes a grande graça da filiação divina por adoção, criai em nós um entendimento permanente dessa graça, que nunca nos esqueçamos que somos filhos de Deus e participantes de sua herança divina em Jesus Cristo. Amém.”

Batismo do Senhor, rogai por nós!

Diocese de Roraima se prepara para o Jubileu de 2025 com o lema '300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal'

Diocese de Roraima se prepara para o Jubileu de 2025 com o lema ‘300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal’

Solenidade de abertura ocorrerá no dia 12 de janeiro, e a concentração inicia às 16h na Comunidade Menino Jesus, no bairro Mecejana.

Diocese de Roraima se prepara para o Jubileu de 2025 com o lema '300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal'
Diocese de Roraima

A Diocese de Roraima anunciou oficialmente as celebrações para o Jubileu Diocesano de 2025, que acontecerá em sintonia com o Ano Santo proclamado pelo Papa Francisco. Com o lema “300 anos de fidelidade e novos desafios numa Igreja Sinodal”.

Solenidade de abertura ocorrerá no dia 12 de janeiro de 2025, durante a Festa do Batismo do Senhor.  A concentração inicia às 16h na Comunidade Menino Jesus, no bairro Mecejana, em Boa Vista. De lá, os fiéis seguirão em peregrinação até a Igreja Matriz para a Celebração Eucarística, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Evaristo Spengler e concelebrada pelos presbíteros da Diocese.

Durante a celebração, uma Placa Comemorativa e uma Vela Jubilar serão entregues a cada paróquia, área missionária e missão indígena, simbolizando a união e a missão da Igreja.

 Dom Evaristo, bispo de Roraima, destacou: “Vamos celebrar a padroeira da nossa diocese. A bem-aventurada Virgem do Carmo. No decorrer do ano de 2025, teremos outras peregrinações, como a dos catequistas, dos jovens, dos povos indígenas, dos migrantes, dos avós, religiosos, dos padres, dos vocacionados e também da casa comum. Quero desejar que o Ano Jubilar de 2025 seja um tempo de esperança, de comunhão e de renovação espiritual para toda nossa diocese.”

O Ano Santo, celebrado pela Igreja Católica a cada 25 anos, foi oficialmente aberto pelo Papa Francisco no dia 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, em Roma. Este tempo é considerado um período especial de graça, reconciliação e renovação espiritual para os fiéis.

Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida

De fevereiro a outubro de 2025, a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, vinda do Santuário Nacional, visitará todas as comunidades da Diocese. Essa peregrinação reforça o compromisso com a construção de um santuário dedicado à Padroeira do Brasil em Boa Vista.

Igrejas Jubilares e Indulgências

Os fiéis poderão obter indulgências plenárias ao peregrinar para as três Igrejas Jubilares designadas: a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, a Catedral Cristo Redentor e o Santuário Nossa Senhora Aparecida. Para isso, deverão cumprir as condições habituais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Papa.

Jubileus Específicos e Programação Estão confirmados dois jubileus temáticos:

Jubileu Diocesano da Vida Religiosa: 2 de fevereiro de 2025, na Festa da Apresentação do Senhor.

Jubileu Diocesano dos Povos Indígenas: 26 de abril de 2025, na Missão Surumu.

Outros jubileus serão definidos ao longo do ano pelo Conselho Diocesano de Evangelização.

Compromisso com a Evangelização e Formação

A Diocese planeja ações catequéticas, retiros espirituais e formações ao longo do Ano Santo, incentivando a participação ativa dos leigos, religiosas e religiosos. O objetivo é fortalecer a vocação batismal, promover a cultura vocacional entre os jovens e aprofundar a espiritualidade comunitária.

Encerramento do Ano Jubilar

As celebrações de encerramento ocorrerão no dia 28 de dezembro de 2025, durante a Festa da Sagrada Família. Em Roma, o Papa Francisco encerrará o Ano Santo no dia 6 de janeiro de 2026, com o fechamento da Porta Santa na Basílica de São Pedro.

 FONTE/CRÉDITOS: Dennefer Honorato

São Severino

Origem

Severino viveu em pleno século V, quando o ocidente era acometido por uma sequência de invasões dos povos bárbaros. Sua vida é muito importante, pois foi neste ambiente de conflitos que Severino soube espalhar as sementes do Evangelho de Jesus.

Severino nasceu no ano 410, na cidade de Roma, e pertencia a uma família nobre e rica. Era um homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde, pobre e caridoso.

Conversão

Em 454, encontramos Severino às margens do Rio Danúbio, fronteira com o então mundo pagão, acolhendo a população ameaçada pela destruição bárbara. Ao mesmo tempo, o jovem cristão fazia penitência e tentava atrair os pagãos para a vida cristã.

Ministério e Páscoa

Esse seu ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros mosteiros. Segundo a tradição, Severino era dotado do dom das profecias e conseguia avisar populações inteiras sobre ataques bárbaros. Com isso, evitava muitas mortes, pois as pessoas podiam refugiar-se em outros locais.

Morreu no dia 08 de janeiro de 482, pronunciando a última frase do salmo 150: “Todo ser que tem vida a deve ao Senhor”.

Minha Oração

“Ó Deus, nosso Pai, nós Te pedimos que, mediante teu Espírito Santo, nos concedeis o dom do discernimento, para percebermos os sinais de teu amor e de tua ação na história humana. E que, a exemplo de São Severino, sejamos capazes de exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar em consideração raça, cultura e religião. Por Cristo nosso Senhor. Amém!”

São Severino, rogai por nós!

Irmã Simona Brambilla é a primeira mulher prefeita no Vaticano

O Papa Francisco escolheu a religiosa das Missionárias da Consolata para conduzir o dicastério junto com o cardeal Ángel Fernández Artime, que foi nomeado pró-prefeito. Assim, aumenta o número de mulheres em posições de destaque no Vaticano.

A irmã Simona Brambilla, ex-superiora geral das Missionárias da Consolata, completará 60 anos no próximo dia 27 de março. Esta segunda-feira, 6 de janeiro, o Papa a nomeou prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, do qual foi secretária a partir de 7 de outubro de 2023; foi a segunda mulher a ocupar esse cargo na Cúria Romana, após a nomeação em 2021 da irmã Alessandra Smerilli para o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Francisco escolheu como pró-prefeito do dicastério Ángel Fernández Artime, 65 anos, criado cardeal no Consistório de 30 de setembro de 2023.

Irmã Simona Brambilla, a primeira mulher prefeita no Vaticano, traz em seu currículo uma experiência missionária em Moçambique depois de se formar como enfermeira profissional e ingressar nas Irmãs Missionárias do Instituto da Consolata, que guiou de 2011 a 2023. Em 8 de julho de 2019, o Papa nomeou sete mulheres membros do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica pela primeira vez. Em seguida, a irmã Brambilla foi escolhida primeiro como secretária do Dicastério e agora como prefeita.

Desde o início do magistério do Papa Francisco, a presença de mulheres aumentou significativamente. De acordo com os dados gerais referentes tanto à Santa Sé quanto ao Estado da Cidade do Vaticano e que vão de 2013 a 2023, a porcentagem de mulheres aumentou de quase 19,2% para 23,4%. Em um caminho traçado com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium de 2022, Francisco tornou possível que, no futuro, também os leigos e, portanto, inclusive as mulheres, pudessem chefiar um dicastério e se tornar prefeitos, uma posição anteriormente reservada a cardeais e arcebispos.

No Estado da Cidade do Vaticano, o Papa Francisco nomeou duas mulheres para cargos importantes nos dez anos de seu pontificado: em 2016, Barbara Jatta, diretora dos Museus Vaticanos, que sempre foram dirigidos por leigos. Em 2022, a nomeação da irmã Raffaella Petrini, secretária-geral do Governatorato, uma função normalmente atribuída a um bispo.

Há várias subsecretárias, como Gabriella Gambino e Lina Ghisoni no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, enquanto no Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, a irmã Carmen Ros Nortes, das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação, é subsecretária. Emilce Cuda é secretária da Pontifícia Comissão para a América Latina; Nataša Govekar conduz a direção teológico-pastoral do Dicastério para a Comunicação; Cristiane Murray é vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé, e Charlotte Kreuter-Kirchof é vice-coordenadora do Conselho para a Economia. A Secretaria Geral do Sínodo também tem uma subsecretária, a religiosa francesa Nathalie Becquart.

Com informações VaticanNews
Papa Francisco

Papa Francisco: Deus não se nega a ninguém nem se esquece de ninguém

Na sua homilia em São Pedro, na Solenidade da Epifania, Francisco destacou que a estrela nos fala do sonho de Deus: “que toda a humanidade, na riqueza das suas diferenças, chegue a formar uma só família e viva unida na prosperidade e na paz”.

Silvonei José – Vatican News

“‘Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’: é este o testemunho que os Magos dão aos habitantes de Jerusalém, anunciando-lhes que nasceu o rei dos Judeus”: assim iniciou a sua homilia o Papa Francisco na Santa Missa na Solenidade da Epifania do Senhor celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, neste dia 6 de janeiro. Em muitas Igrejas locais – como no Brasil – a Solenidade foi celebrada neste domingo (05/01).

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Francisco destacou nas suas palavras que os Magos testemunham que se puseram a caminho e realizaram uma mudança nas suas vidas, porque viram uma nova luz no céu. Enquanto celebramos a Epifania do Senhor no Jubileu da Esperança – disse o Santo Padre -, podemos deter-nos a refletir sobre esta imagem. Então destacou três caraterísticas da estrela de que nos fala o evangelista Mateus: é brilhantevisível para todos e indica um caminho.

Papa Francisco

Papa Francisco

Antes de mais, a estrela é brilhante. No tempo de Jesus, muitos governantes faziam-se chamar “estrelas” porque se sentiam importantes, poderosos e famosos. Não foi, porém, a sua luz – a de nenhum deles! – que revelou aos Magos o milagre do Natal.

Fê-lo um outro tipo de luz, simbolizada pela estrela, que ilumina e aquece, queimando e deixando-se consumir. A estrela fala-nos da única luz que pode indicar a todos o caminho da salvação e da felicidade: a do amor.

“Antes de mais, o amor de Deus, que se fez homem e se entregou a nós, sacrificando a sua vida. Depois, por repercussão, aquele [amor] com que também nós somos chamados a gastar-nos uns pelos outros, tornando-nos, com a sua ajuda, um sinal recíproco de esperança, mesmo nas noites escuras da vida”.

Como a estrela guiou, com o seu brilho, os Magos até Belém, assim também nós, com o nosso amor – enfatizou o Papa – podemos levar a Jesus as pessoas que encontramos, fazendo-as conhecer, no Filho de Deus feito homem, a beleza do rosto do Pai e o seu modo de amar, feito de proximidade, compaixão e ternura.

Solenidade da Epifania

Solenidade da Epifania

A caraterística da estrela: ela é visível para todos. Os Magos não seguem as indicações de um código secreto, mas uma estrela que veem resplandecer no firmamento. Eles reparam nela; outros, como Herodes e os escribas, nem sequer se apercebem da sua presença. Porém, a estrela está sempre lá, acessível a quem levante o olhar para o céu, em busca de um sinal de esperança.

“Também esta é uma mensagem importante: Deus não Se revela em círculos restritos ou a uns poucos privilegiados, mas oferece a sua companhia e orientação a quem O procure de coração sincero. Aliás, muitas vezes Ele antecipa as nossas demandas, vindo procurar-nos ainda antes de nós Lhe pedirmos”.

O Santo Padre então sublinhou que a estrela, que a todos no céu oferece a sua luz, recorda-nos que Deus, fazendo-se homem, vem ao mundo para encontrar todo o homem e mulher da terra, independentemente da etnia, língua ou povo a que pertença, e que nos confia a mesma missão universal.

“Isto é, chama-nos a banir todas as formas de discriminação, marginalização e descarte das pessoas, e a promover, em nós mesmos e nos ambientes em que vivemos, uma forte cultura do acolhimento, na qual às fechaduras do medo e da rejeição se prefiram espaços abertos de encontro, integração e partilha; lugares seguros onde todos possam encontrar aconchego e abrigo”.

É por isso que a estrela está no céu: não para permanecer distante e inacessível, antes pelo contrário, para que a sua luz seja visível a todos, para que chegue a todas as casas e ultrapasse qualquer barreira, levando a esperança aos cantos mais remotos e esquecidos do planeta.

Está no Céu para dizer a todos, com a sua luz generosa, que Deus não se nega a ninguém nem se esquece de ninguém.

Papa Francisco

Papa Francisco

Francisco destacou em seguida que a estrela nos fala do sonho de Deus: “que toda a humanidade, na riqueza das suas diferenças, chegue a formar uma só família e viva unida na prosperidade e na paz”.

E isto leva-nos à última caraterística da estrela: a de indicar um caminho. Também esta é uma importante pista de reflexão, especialmente no contexto do Ano Santo que estamos a celebrar, no qual um dos gestos distintivos é a peregrinação.

“A luz da estrela convida-nos a realizar um caminho interior que, como escreveu São João Paulo II para o Grande Jubileu do Ano 2000, liberta o nosso coração de tudo o que não é caridade, para “termos a possibilidade de nos encontrarmos plenamente com Cristo, confessando a nossa fé n’Ele e recebendo a abundância da sua misericórdia”.

Só assim, convertidos e perdoados, poderemos anunciar a todos, com entusiasmo missionário, “a proximidade do Reino de Deus”.