Diocese de Roraima, sempre companheira e defensora do Povo Yanomami.

A dor do Povo Yanomami vem dilacerando a vida de um dos povos mais numerosos e sofridos da Amazônia brasileira.

Dom Edson Tasquetto Damian em visita a Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas, com indígenas Yanomami_rio Marauiá – 2020 

As cenas reveladas nos últimos dias são um episódio a mais de uma série de fatos que mostram as consequências dos abusos cometidos nos últimos séculos contra os povos originários no Brasil.

Na história do Povo Yanomami, uma de suas grandes defensoras nas últimas décadas tem sido a Igreja católica, especialmente através dos missionários e missionárias da Consolata, que desde 1965 assumiram a missão Catrimani, um exemplo daquilo que hoje, especialmente depois do Sínodo para a Amazônia é conhecido como evangelização intercultural. Do mesmo modo, os Yanomami que vivem na diocese de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas, têm contado com o apoio e defesa dos salesianos e salesianas.

Na missão Catrimani, um bem e um dom para a Igreja de Roraima, se fez realidade um modelo de missão fundado sobre o respeito e o diálogo resultando em ações concretas em defesa da vida, da cultura, do território e da floresta, a Casa Comum. Uma missão fundamentada no silêncio e no diálogo gerando laços de amizade e alianças na ótica do bem viver. Uma missão que ao completar 20 anos levou o então bispo, dom Aldo Mongiano, a dizer que “É privilégio ter os Yanomami”.

A defesa do Povo Yanomami tem sido uma prioridade para os últimos Bispos da Diocese de Roraima, levando essa Igreja local a se posicionar. Dom Roque Paloschi, Bispo da Diocese de Roraima de 2005 a 2015, afirmou na introdução ao Livro “O Encontro”, que relata memórias da Missão Catrimani, que “encontrar e conhecer os Yanomami têm sido um caminho extraordinário, um bem e privilégio para a Igreja de Roraima”.

Uma missão que “é o antídoto contra as violências que os Yanomami sofriam na época e ainda sofrem”. Um modo de anunciar o Evangelho que tinha como fundamento “a ideia de que os índios não precisam ser modificados”, segundo dom Roque, que insistia em que “as sociedades ameríndias, assim como qualquer outra sociedade, devem ser compreendidas e respeitadas nas suas diferenças”. De fato, dom Servilio Conti, bispo na época, buscou com a missão Catrimani, “conhecer aquele povo, amá-lo e com ele viver”.

Quadro presenteado ao Papa Francisco

O convívio com os yanomami ajudou a Igreja de Roraima a descobrir que é “necessário entender, aprender a ver o mundo com os olhos do outro”, afirmou o Presidente do Conselho Indigenista Missionário. Segundo ele, “os missionários fundiram e, de certa forma, subordinaram os destinos da missão ao destino dos Yanomami, colocaram-se ao lado dos Yanomami e a serviço de um projeto de vida voltado à dignidade e autodeterminação desse povo”, um caminho nem sempre fácil, que os levou a serem expulsos em 1987 por 18 meses.

Já em 2017, quando foi publicado o livro, dom Roque Paloschi denunciava a ameaça do garimpo na Terra Yanomami: “atualmente, as invasões e depredações das suas terras continuam, com a constante presença de garimpeiros e a pesca predatória. Os indígenas denunciam, mas permanece a impunidade”. Ele fazia um apelo para as parcerias e as redes para “a luta contra os ‘dragões mortíferos’ da vida”.

Na mesma linha se manifestou o último bispo da diocese de Roraima, atual arcebispo de Cuiabá, dom Mário Antônio da Silva, em 23 de abril de 2022, destacando que na história da Igreja de Roraima, “a causa da vida dos povos indígenas foi assumida como anúncio da dignidade humana e, por vezes, com denúncia daquilo que negava o Evangelho e os direitos humanos”.

O 2º Vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil denunciava que “nos últimos 3 anos, o dragão devorador da mineração tomou força novamente e avança com toda ferocidade e poder das organizações criminosas sobre a Terra Yanomami”, lembrando os constantes ataques, crimes e mortes provocadas pelo garimpo. Algo que denunciava como “uma vergonha para nosso país e fazem o nosso coração sentir o sofrimento e a morte que os Yanomami e a natureza estão vivendo”.

Dom Mário Antônio denunciou “a omissão e a responsabilidade do Governo Federal, que ao invés de cumprir seu papel constitucional na defesa dos povos indígenas e de suas terras, patrimônio da União, incentiva as invasões e coloca na pauta do Congresso Nacional o projeto de lei, que legaliza a mineração em terras indígenas”, enumerando as graves consequências disso.  Diante dessa realidade, ele convidou a se unir na defesa e na garantia da vida e do território do povo Yanomami, a não compactuar com a mineração nas terras indígenas, a defender e cuidar da casa comum.

O atual administrador diocesano, padre Lúcio Nicoletto, denunciou essa realidade na Visita ad Limina do Regional Norte1 da CNBB ao Papa Francisco em junho de 2022, lhe entregando uma tela de um artista local onde aparecia o garimpo avançando e destruindo o Corpo do Yanomami, querendo assim denunciar as consequências do avanço do garimpo na Terra Yanomami. Essa foi mais uma denúncia de tantas realizadas nas últimas décadas, especialmente nos últimos anos, pela Igreja de Roraima, levando ao Santo Padre uma expressão do drama dos yanomami em relação à destruição da sua vida.

Uma Igreja que no dia 21 de janeiro de 2023 expressou “a nossa solidariedade ao Povo Yanomami e o nosso repúdio ao genocídio, envolvendo pelo menos 570 crianças, devido ao caos instalado nos últimos anos quanto à desassistência na saúde indígena, alto índice de malária, desnutrição e contaminação por mercúrio, provocados pelo garimpo ilegal na Terra Indígena no período do (des)governo anterior e sua necropolítica”. Dizendo apoiar as medidas do governo federal, esperam “medidas que venham solucionar esta situação, como a retirada do garimpo daquelas terras, sempre na defesa e promoção da vida”. Mais um exemplo de uma profecia iniciada muito tempos atrás e que a Igreja de Roraima não quer deixar morrer.

Fonte: Vatican News

Nota da CNBB: reprovação à iniciativa do Governo Federal de flexibilização do aborto

   
 
Vatican News

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na manhã desta quarta-feira, 18 de janeiro, uma nota na qual manifesta reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto a exemplo das últimas medidas do Ministério da Saúde, constantes da Portaria GM/MS de nº 13, publicada no último dia 13. 

A portaria permitiu a revogação de outra portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais. A Nota da CNBB pede esclarecimento do Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha e também sobre a desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra.

 

No documento, a CNBB reitera que “a hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz e reforça que é preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social”. Confira, abaixo, a íntegra do documento e aqui a nota em PDF.

                                                                                                           A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR

                                                                                                                          Nota da CNBB

“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto. Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.

 

A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social.

 

A Igreja, sem vínculo com partido ou ideologia, fiel ao seu Mestre, clama para que todos se unam na defesa e na proteção da vida em todas as suas etapas – missão que exige compromisso com os pobres, com as gestantes e suas famílias, especialmente com a vida indefesa em gestação.

 

Não, contundente, ao aborto!

 

Possamos estar unidos na promoção da dignidade de todo ser humano.

 

Brasília-DF, 18 de janeiro de 2023

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

 

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

 

Fonte: CNBB

 

DIOCESE DE RORAIMA RECEBE ENCONTRO DE MISSIONÁRIOS ITALIANOS NO BRASIL

“Comunhão participação e missão: Diaconia por uma ecologia integral”, este é o tema do retiro que segue até sexta feira, 20 de janeiro, na Prelazia.

O encontro de Missionários Italianos no Brasil  recebe aproximadamente 35 Missionários, 15 estrangeiros  e 20 missionários aqui do estado. O objetivo do encontro na Diocese de Roraima é falar sobre a atual situação da igreja na região Amazônica.

Nosso encontro é mais uma reflexão, é analisar como está caminhando a igreja na Amazônia e tentar encontrar pistas novas para serem atuadas no futuro”,disse o Pe. Giuseppe Spiga, um dos organizadores do retiro.

De acordo com o grupo, Roraima é o estado em relação a parte Amazônica, que mais recebe missionários italianos. Pe Giuseppe destaca ainda outros fatores que levaram o estado no extremo norte a ser escolhido para sediar o encontro.

 “Aqui é considerada a Amazônia legal. É um território que é contemplado no Sínodo da Amazônia, e como missionários Italianos, nós temos esse carinho pela Amazônia toda”, finalizou o Pe. Giuseppe Spiga.

Sínodo para a Amazônia

 O Sínodo para Amazônia foi uma resposta do Papa Francisco à realidade da Pan-Amazônia. De acordo com Francisco, o objetivo principal do Sínodo é identificar novos caminhos para a evangelização especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, e também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta.

SACERDOTES RETORNAM À PERNAMBUCO APÓS 3 ANOS DE SERVIÇO NA COMUNIDADE DE MUCAJAÍ.

No último domingo,15 de janeiro, a Comunidade Nossa Senhora de Fátima, no município de Mucajaí, realizou a missa de envio do Pároco Padre Elton Wilson e do vigário Padre Adenildo Santos, para a Diocese de Afogados da Ingazeira, em Pernambuco.

A Diocese de Afogados da Ingazeira, encravada no Sertão do Pajeú, foi criada pelo Decreto do Papa Pio XII, no dia 02 de julho de 1956, com a Bula Pontifícia “Qui volente Deo”, tendo como padroeira diocesana Santa Maria Madalena, celebrada em 22 de julho. 

Os sacerdotes retornam à Pernambuco após 3 anos de missão na diocese de Roraima.

“Nossa trajetória foi marcada pela pandemia. Mas, graças a Deus fomos vitoriosos porque estamos aqui dando nosso testemunho de que fazer missão faz bem”, disse Padre Elton Wilson.

Ele agradeceu ainda aos moradores do município pela acolhida nesse tempo que passaram servindo a Deus e à comunidade.

“A paroquia de Mucajaí é uma paroquia acolhedora onde a gente encontra pessoas disponíveis para a causa do Reino, ressaltou o Padre.

O pároco ainda deixou uma mensagem de fé para a diocese de Roraima.

 “Desejamos para a Diocese de Roraima, e de forma muito especial para Mucajaí, força, coragem, bençãos e graças de Deus. Missão à diante!”.

Finalizou o Sacerdote.

DIOCESE DE RORAIMA RECEBE VISITA DO BISPO MONS. MICHELE TOMASI, DA DIOCESE DE TREVISO, NA ITÁLIA. 

Foto: Angélica Alves/ Colaboração: Filipe Gustavo

Nesta sexta-feira, 13 de janeiro, a Rádio Monte Roraima FM recebeu a visita ilustre do Bispo Mons. Michele Tomasi, da Diocese de Treviso, Itália.

Acompanhado do padre Lúcio Nicoletto, administrador diocesano de Roraima, Mons. Michele, falou sobre sua visita ao extremo norte. O Bispo disse que se sente muito bem, e já sentia boas energias antes de chegar no Brasil. 

“Eu já sentia isso antes de chegar aqui, mas, realmente quando eu cheguei aqui, me senti muito acolhido. É muito, muito lindo e agradeço porque tudo aquilo que estou experimentando, me faz ter certeza que realmente aquilo que eu já estava sentindo, é real. Estou bastante entusiasmado, isso me faz muito bem”, disse.

O padre Lúcio explicou sobre novos projetos de parceria entre as Dioceses. E complementa dizendo que a presença do Mons. Michele Tomasi estará ajudando no acompanhamento pastoral de algumas comunidades.

“Uma equipe começará a trabalhar aqui na nossa Diocese de Roraima assumindo a área missionária de Pacaraima, Amajari e ajudando também o acompanhamento pastoral de algumas comunidades que a gente conhece melhor com Santa Helena. Então, nós acolhemos esse projeto que já faz três anos que estava em gestação. E agora com a presença de Mons. Michele isso já nos dá a possibilidade de que esse projeto, que é um sonho, vá se realizar” explicou.

Entrevista ao programa Manhã Viva com Rejane Silva

Mons. Michele Tomasi,  conta ainda que estava com vontade de vir para o Brasil há três anos, mas, por conta da pandemia teve que adiar.

“Eu sou bispo há três anos em Treviso, eu estava com vontade de vir desde antes da pandemia. Agora retomando eu estou indo aqui dar uma passadinha rápida porque eu pretendo visitar também os demais locais das nossas Dioceses, e daqui estou indo para o Paraguai” finalizou.

Roraima está representado na Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude 2023

Foto: Riciere Castro/ Colaboração: Kayo Granbel

 “ANPJ: 50 anos de Resistência e Missão, com o grupo de jovens fazendo florescer vida nesse chão”, esse é o tema da Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude, que celebra os 50 anos do movimento.

A ANPJ teve início no último domingo (8), na Catedral São Francisco Xavier, com a Santa Missa presidida pelo Bispo de Joinville Dom Francisco Bach. A celebração foi concelebrada pelo Bispo referencial para as juventudes Dom Amilton da Silva, Bispo da Diocese de Guarapuava-PR, e demais sacerdotes presentes na delegação da ANPJ de Joinville.

O Evento reúne jovens de todo o Brasil para orar, celebrar e decidir os próximos passos que a Pastoral deve seguir. O encontro é sediado na cidade de Joinville, em Santa Catarina, e tem representantes de Roraima.

A Coordenadora Estadual da PJ, Geslane Dourado, fala da alegria de representar a PJ de Roraima:

 “É uma coisa muito gratificante estar representando o estado de Roraima nas terras de Santa Catarina. E deixo aqui um abraço a todos vocês”.

No encontro, a coordenadora também fez memória à Irmã Telma Lage, que ajudou muito a Pastoral local e que faleceu em Junho de 2021, vitima da Covid-19.

 “Aqui em uma mesa de memórias, a gente lembra de pessoas que caminharam com a gente e de pessoas que fizeram a diferença, eu faço a memória da Irmã Telma Lage, uma pessoa muito querida por todos da Diocese de Roraima”, finalizou

A Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude segue até o próximo domingo, 15 de Janeiro.

Novenário de São Sebastião inicia nesta quarta-feira (11)

Inicia nesta quarta-feira (11), às 18h30, o novenário de São Sebastião. Até o dia 20 de janeiro, dia do santo, a comunidade preparou uma programação especial que inclui batizados, procissão, missa campal e bingo.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. 

O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

Oração

“ São Sebastião que foste flechado pelo povo, mas também pelo amor divino, colocai em nós essa ferida de amor que não sara e não se cansa de procurar o amado de nossas vidas até às últimas consequências. amém”

São Sebastião, rogai por nós!

Confira a programação dos festejos de São Sebastião

Novenário:

11 a 19 de janeiro: 18h30

Batizados:

15 de janeiro 08h

Dia de São Sebastião –20 de janeiro

Procissão : 17h

Missa Campal 18h

Quermesse após a missa

Informações: 98405-4703 / 99132-3015

Carta da Catequese Diocesana

Estimados Padres, Irmãs e coordenadores da Pastoral da Catequese, Paz e Bem

A Coordenação Diocesana de Catequese vem por meio desta informar que j

estão abertas as inscrições para a Escola de Formação de Catequistas 2023 O objetivo da Escola de Formação é trabalhar a Metodologia do Projeto Diocesa no de Iniciação à Vida Cristi 1 Etapa do Projeto. A escola de formação é destinada a todos es Catequistas da Diocese e realizar

se-á sempre num final de semana sexta-feira à noite, sábado o dia todo, encerrando-se

domingo às 12h ou a critério da Unidade Pastoral

Para organizar o calendário de formação, pedimos aos coordenadores das

Unidades Pastorais, juntamente com os Padres e Irmãs responsáveis das Paróquias/Areas e Diaconia e os coordenadores da Catequese o agendamento da Escola

de Formação para que nenhum Catequista perca essa oportunidade Também estendemos esse convite às Áreas Indigenas da Diocese que poderão

se organizar em nivel de Região Como coordenação diocesana, sugerimos as seguintes datas

Abril: 01,02 e 03

Maio: 05, 06 e 07

Junho: 02.03 e 04

Julho: 01,02 e 03

Agosto: 04, 05 e 05

Setembro: 01,02 e 03 ou 08, 09 e 10

Para agendamento e esclarecimento de dúvidas, poderão entrar em contato com a senhora Vagna através do WhatsApp (95) 9142-1013 ou com a irmã Monica (28)

99945-0123

Fraternalmente,

Vagna Gomes

Pela Coordenação Diocesana da Pastoral da Catequese

50 anos Conselho Indígena de Roraima

cir – conselho indígena de Roraima

É com muita alegria que convidamos para participar da Celebração dos

‘‘50 ANOS DO CONSELHO INDÍGENA DE RORAIMA’’, de 15 a 20 de Janeiro de 2023,

no Lago do Caracaranã, localizado no  Centro Regional Lago Caracaranã –  Raposa Serra do Sol, município de Normandia.

 É meio século de atuação incansável em defesa dos direitos da

dignidade, justiça e da vida dos povos indígenas. É momento de

celebrar, renovar e fortalecer as nossas forças e continuar essa

caminhada.

O Conselho Indígena de Roraima – CIR irá realizar de 15 a 20 de janeiro, a Celebração de seus 50 anos, no Centro Regional Lago Caracaranã, Terra Indígena Raposa Serra do Sol. A solenidade trará aos convidados o histórico da organização e suas Lideranças, apresentações culturais e feira de produção orgânica das comunidades indígenas.
São esperadas mais de 1000 pessoas entre lideranças indígenas locais e nacionais, entidades civis, apoiadores e organizações.
A área de atuação do CIR abrange as mais de 35 terras indígenas de Roraima, com uma extensão de mais de 10 milhões de hectares, e uma população de 58.000 indígenas em 465 comunidades em todo o estado de Roraima, constituída pelos povos: Macuxi, Wapichana, Ingarikó, Patamona, Sapará, Taurepang, Wai-Wai, povos Yanomami, Yekuana e Pirititi. A atuação direta do CIR se desenvolve através de 10 conselhos regionais que formam sua base, envolvendo as etnorregiões: Serras, Surumú, Baixo Cotingo, Raposa, Amajarí, Wai-Wai, Tabaio, Serra da Lua, Murupú e Alto Cauamé.
A idade da instituição vem do início da união das lideranças tradicionais dos povos indígenas de Roraima, que em meados das décadas de 1970 reivindicavam principalmente a demarcação das terras e a autonomia ante a violência, exploração e produção predatória em seu território, que vinham prioritariamente da ocupação ilegal de fazendeiros e garimpeiros.

Nota de Repudio e Pesar

NOTA DE REPUDIO E PESAR

A Comunidade católica diocesana de Roraima por meio do Colégio de Consultores lamenta.com profundo pesar os atos vandálicos e a barbárie com que foi ultrajada a dignidade do povo brasileiro nos acontecimentos de hoje em Brasília. A lesão ao estado de direito e à democracia, perpetrada por grupos de criminosos, ofende a liberdade de um povo que constrói sua sociedade a partir da justiça e do dialogo entre as partes. A verdadeira politica sempre põe no centro o respeito do ser humano e o compromisso de todos para a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Por isso, em plena comunhão com os bispos do Brasil, representados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, condenamos e repudiamos veementemente tudo o que aconteceu na tarde desse domingo da Epifania do Senhor, pedindo o imediato cessar dos ataques criminosos ao Estado democrático e de Direito, a responsabilização dos participantes com os rigores da Lei, para que sejam protegidos todos os cidadão e cidadãs e a democracia do nosso País. Se quisermos a justiça, construamos a Paz! Em espirito de sincera fraternidade.

O COLÉGIO DE CONSULTORES E PE. LÚCIO NICOLETTO ADMINISTRADOR DIOCESANO DE RORAIMA